Mãe No Asilo Meu querido filho! O quanto terei que esperar por este teu chegar? E como me vai ser difícil, Quanto me vai ser dura esta espera; ...Esta tua demora. Conto os dias Conto as horas; nada.... Eu te chamo, Te espero, me desespero. Olho e torno a olhar; nada... Tu não chegas. Jamais pensei, ou antes, não queria acreditar que um dia eu ficasse aqui, a tua espera, neste depósito, Neste asilo, E nunca mais, te visse chegar. O meu coração está de luto; Te Chamo! Te procuro! Acendo à luz, E não te vejo, ...Continuas no escuro. Dias destes filho, eu lavava e trocava tuas fraldas. Com todo o carinho do mundo, embalava-te entre meus braços, Encantava-me com teus sorrisos e graças. Ficaste tão grande filho!!! Já não mais cabias; Como não cabe esta dor dentro de mim; Estes meus prantos. Meu querido filho: Se Falhei ...Não te compreendi; Não te fui uma mãe boa; Perdoa-me... Fiquei no passado Fui ultrapassada pelos dias modernos. Agora, já tenho as minhas pernas combalidas; Estou enfraquecida por esta longa espera. Possivelmente filho Quando tardio chegares, em meu leito derradeiro, Notarás uma outra mãe em meu lugar; Desculpa-me filho! Tive que partir Sem despedir-me de você Pois chegou a minha vez; A minha hora. Cumpri a missão delegada pelo Criador; Adeus filho !!! Valeu toda a alegria e felicidade que proporcionaste-me. Filho ! Filho ! Quando o tempo lhe permitir Olha para o infinito do luzeiro noturno Notarás uma nova estrela, brilhante e cintilante É o meu coração, pulsando por você, que ficou na terra. Adeus filho!!! Adeus !!!. Tens a minha bênção.! Autor: Douglas Skaramouch Mísica: Brahms - Lullaby Montagem: [email protected] www.pranos.com.br