Tecnologia para a Internet I – Aula 02 Prof. Me. Ronnison Reges Vidal CONTEÚDO Unidade 1 – Html 5 Uma breve história do HTML5 A filosofia por trás do HTML5 TAG 2 Uma breve história do HTML5 3 Em 1998 a W3C decidiu que não continuaria a evoluir o HTML. O futuro como eles acreditavam ( assim como seus ator autores ) era o XML. Então o HTML foi congelado na versão 4.01 e uma especificação foi lançada com nome de XHTML, que era uma versão do XML do HTML exigindo regras XML de sintaxe como atributos com aspas, algumas tags com fechamento enquanto outras eram autocontidas. Um pequeno grupo no Ópera, entretanto, não estava convencido que o XML era o futuro para todos os autores web. Estes indivíduos começaram um trabalho extra curricular em uma especificação prova de conceito que estender os formulários HTML sem quebrar a retrocompatibilidade. Aquela especificação eventualmente se tornou Web Forms 2.0, subsequentemente foi incorporado na especificação HTML5. Uma breve história do HTML5 4 Em 2006 a W3C decidiu que talvez tivesse sido otimista demais na esperança de que o mundo se mudasse para o XML. Boas ideias geram implementadas e as mais rejeitadas independentemente de quem fosse a fonte e quem ela representasse, ou até mesmo onde elas foram inicialmente debatida. Boas ideias serão adotadas no Twitter, blogs e IRC. Devido a especificação HTML 5 está sendo desenvolvida tanto pela W3c quanto a WHATWG, há diferentes versões da especificação. Conforme abaixo: – www.w3.org/TR/html5 é o snapshot oficial da W3C; – http://dev.w3.org/html5/spec é o último rascunho do editor e passível de alteração. Uma breve história do HTML5 5 Em 2009 a W3C parou de trabalhar no XHTML 2.0 e desviou recursos para HTML5 ficando claro que o HTML5 havia vencido a batalha de filosofias. O fato de os grupos de trabalho HTML5 consistir em representantes de todas as fabricantes de navegadores, também era importante. Se os fabricantes estivesse dispostos a implementar parte da especificação ( como a indisposição da Microsoft para implementar <dialog>, ou a oposição da Mozilla ao <bb>) ela era removida; Hickson (Ian ?Hixie? Hickson, líder da Mozilla que ajudou na especificação do HTML 5) disse ?A realidade é que os fabricantes de navegadores têm o veto definitivo em tudo na especificação, já que se eles não a implementarem , a especificação não é nada além do trabalho de ficção? Uma breve história do HTML5 (http://www.webstandarts.org/2009/05/13/interview-withian-hickson-editor-of-the-html5-especification/). Muitos participantes acharam isto altamente desagradável: Os fabricantes de navegadores tomaram de assalto ?nossa web? reclamaram com alguma justificativa. 6 A filosofia por trás do HTML5 Por trás do HTML5 está uma série de princípios declarados de design (http://www.w3.org/TR/html-design- principles). Há três objetivos principais para o HTML5: Especificar comportamentos atuais de navegadores que sejam interoperáveis; – Definir a manipulação de erro pela primeira vez; – Evoluir a linguagem para autoria mais simples de aplicações web; 7 A filosofia por trás do HTML5 8 Aplicações Web – Um número cada vez maior de sites na Web são o que chamamos de aplicações web, isto é, eles imitam aplicações de desktop ao invés dos documentos tradicionais estático de links de textos e imagens que compõem a maioria da Web. Como por exemplo temos os processadores online de texto ferramentas de edição de foto, sites de mapeamento e etc. Altamente movidos com Javascript eles levaram o HTML4 a beira do limite de suas capacidades. O HTML5 especifica novas APIs para DOM para arrastar e soltar, eventos enviados pelo servidor, desenho, vídeos e similares. A filosofia por trás do HTML5 9 Aplicações Web – Estas novas interfaces que as páginas HTML expõe ao Javascript via objetos na DOM tornam mais fácil escrever as aplicações utilizando padrões altamente especificados ao invés de apenas artimanhas mal documentadas. – Ainda mais importante é a necessidade de um padrão aberto livre (para utilizar e livre para implementar) que possa competir com padrões proprietários como Adobe Flash ou Microsoft Silverlight. Independente do que você acha destas tecnologias ou empresas acreditamos que a Web seja uma plataforma muito vital à sociedade, comércio e comunicações para estar nas mãos de um fabricante. O quão diferente teria progredido a Renascença se Caxton tivesse mantido patente e monopólio da fabricação de prensas de impressão ? A filosofia por trás do HTML5 10 Não quebre a Web – Há exatamente milhões de páginas Web já em uso por aí, e é interativo que elas continuem a ser reproduzidas. Então o HTML5 é em sua maioria é um derivativo do HTML4 que continua definir como os navegadores devem lidar com marcações antigas como <font>, <center> e outras tags presentacionais (de apresentação), pois milhões de páginas web as utilizam. Mas os autores não devem utilizá-las pois estão obsoletas. Para autores web as marcações semânticas ainda comando um dia, embora cada leitor formar a sua própria conclusão sobre HTML5 incluir semânticas suficientes ou elementos demais. A filosofia por trás do HTML5 11 Estrutura Principal – Primeiro o DOCTYPE: – <!doctype html> Note que se quer há um número de versão, isto é tudo. Não é uma instrução para encantamento: ela é exigida pelos navegadores que precisam da presença do de um doctype para ativar o modo de padrões, e esta string é a string mais curta que o faz de maneira confiável. Então precisamos definir a codificação de caracteres do documento não fazê lo pode resultar em um risco de segurança obscuro porém real (veja em: http://code.google.com/p/doctype/wiki/ArticleUtf7). Isto deve estar nos primeiros 512 bytes do documento a não ser que você possa pensar em um esplêndido motivo para não utilizálo, recomendamos UTF8 como a codificação de caracteres. A filosofia por trás do HTML5 12 Estrutura Principal – <!doctype html> – <meta charset=utf-8> Observe a tag <meta> muito cuidadosamente. Aqueles acostumados a escrever XHTML perceberam três estranhezas. A primeira é que a tag <meta> está muito mais curta do que costumava ser até então - estávamos acostumados a utilizar <meta http-equiv=?Content-Type? content=?text/html;charset=UTF-8?>. Isto ainda é possível mas a versão mais curta é preferível já que é mais fácil de digitar e funciona em todo lugar. Você também perceberá que eu não coloquei aspas no atributo charset=utf-8 nem utilizei o autoencerramento na tag <meta charset=utf-8 />. O HTML5 não é uma linguagem XML então você não precisa dessas coisas. A filosofia por trás do HTML5 13 Estrutura Principal – Porque a sintaxe é tão terrivelmente relaxada ? A resposta é simples: os navegadores nunca se importaram com a sintaxe XHTML se ela fosse enviada como text/html apenas um validador XHTML se importava. Assim sendo, favorecer uma forma em detrimento a outra no HTML5 seria totalmente arbitrário e tornaria inválidas as páginas que não seguissem o formato, apesar delas funcionarem perfeitamente em qualquer navegador. Sendo assim o HTML5 é agnóstico quanto a qual você utiliza. O que é uma TAG HTML? 14 É o elemento que compõem a estrutura do documento HTML5, este elemento é iniciado com o símbolo menor ( < ) e terminado com o símbolo maior ( > ), como por exemplo: <doctype>, <html>, <div>, etc. As são divididas conforme categorias abaixo: – O elemento root – metadados – Script – seções – agrupamento de conteúdo – Semânticas de nível de texto – Edições – Conteúdo incorporado – Tabelas – Formulários – Interativo Atributos de uma TAG Uma TAG pode conter atributos, que são informações que alteram o comportamento da TAG. Os atributos podem ser divididos em atributos específicos para cada TAG e atributos globais que são comuns a todas as tags. Além das TAGs, existem outros elementos que ajudam na construção de documentos HTML5, que são: o CSS, o Javascript. 15 Uma breve definição de CSS 16 É uma abreviação do termo Cascading Style Sheet (Folhas de Estilo em Cascata). O CSS permite, de uma forma simples, a a utilização de estilos (cor do texto, tamanho e tipo da fonte) ao documento HTML. Tem como finalidade fornecer ao navegador a forma como os elementos são apresentados. Uma breve definição da linguagem Javascript 17 É uma linguagem de programação que está localizado do lado cliente, isto é, no navegador e tem como objetivo controlar o HTML e o CSS manipulando-os no documento HTML. Esta linguagem é muito parecida com as linguagens C++ e Java, permitindo inclusive a orientação a objetos. É mantida pela European Computer Manufacturer's Association (http://www.ecmascript.org/) e atualmente encontra-se na versão 5. O que é DOM (Document Object Model) ou Modelo de Objetos do Documento ? 18 É a interface entre a linguagem Javascript e os objetos do HTML. Basicamente quando o documento HTML é carregado pelo navegador, o mesmo fica armazenado em uma estrutura hierárquica em forma de árvore que pode ser facilmente manipulável através de comandos Javascript. Exemplos de Códigos 19 <!DOCTYPE html> <html> <body> <h1>What Can JavaScript Do?</h1> <p id="demo">JavaScript can change the style of an HTML element.</p> <button type="button" onclick="myFunction()">Click Me!</button> <script> function myFunction() { var x = document.getElementById("demo"); x.style.fontSize = "25px"; x.style.color = "red"; } </script> </body> </html>