PROFESSOR : EVERTON RODRIGUES Sócrates e o nascimento da Filosofia - Sócrates foi um ateniense que viveu no século V a.C durante a “Idade de Ouro” e não deixou escritos. - Desapegado dos bens materiais tinha o hábito de caminhar pela cidade promovendo diálogos como: - O que é isso em que você acredita? - O que é isso que você está dizendo? - O que é isso que você está fazendo? - Sócrates era considerado o “pai da filosofia” porque jamais se contentou com as opiniões estabelecidas, com os preconceitos de sua sociedade, etc. O que é ? - Era o questionamento sobre a realidade essencial e profunda de uma coisa para além das aparências e contra as aparências. Sócrates mostrava a diferença entre o parecer e ser, entre mera crença ou opinião e verdade. A função do Filósofo é como de uma parteira (luz das idéias) Maiêutica = método socrático de obtenção da verdade através do reconhecimento da própria ignorância – “Só sei que nada sei” O princípio ético é a base do pensamento de Sócrates, pois o homem é um ser racional e com capacidade de conhecer a verdade. Conhece-te a ti mesmo - - Com o conhecimento o homem ganha autonomia, isto é, capacidade de determinar sua própria conduta e suas regras. A mais importante contribuição de Sócrates para a nascente Filosofia foi a identificação do homem com sua psyche, ou “alma”, caracterizada ao mesmo tempo como centro da racionalidade, da personalidade e da consciência ética. - A Filosofia é pautada sempre pela reflexão, ou seja, a capacidade de voltar-se contra si mesmo. - A crítica e examinar com critério e rigor, sem extremismos e considerando a diversidade de opiniões. Conceito de Alma e virtude - Sócrates Ele acreditava na imortalidade da alma e colocava o homem e seus problemas como o centro de interesse da filosofia. - O homem é sua alma (razão – consciência); ela que transmite a personalidade intelectual e moral. - “Conhecer a si mesmo é conhecer sua própria alma” - Busca compreender a realidade do homem e a sua alma. - O homem deve ser virtuoso, assim é preciso promover o desenvolvimento da sua razão e do seu conhecimento. - Não precisando renunciar aos prazeres, a virtude deve levar o homem a uma vida perfeita, não a negação dessa vida.