Profº Alonso Goes Guimarães Resulta da presença de microrganismos patogênicos , especialmente na água potável. Pode ser infectada por organismos patogênicos existentes nos esgotos. Assim, ela pode conter: * Bactérias - Provocam infecções intestinais epidêmicas e endêmicas (febre tifóide, cólera, salmonelose, leptospirose etc.). * Vírus - provocam hepatites, infecções nos olhos etc. * Protozoários - Responsáveis pelas amebíases e giardíases, etc. * Vermes - Esquistossomose e outras infestações. Muitas pessoas preferem, por exemplo, beber a água cristalina de nascentes ou de poços artesianos em lugar de água de torneira que foi convenientemente tratada e distribuída. ◦ A água dos poços e nascentes são contaminadas pela proximidade com fossas e lançamento de esgotos. A contaminação se dá por infiltração através do solo: As partículas em suspensão (causadoras da turbidez) ficam retidas no solo, enquanto que as bactérias e vírus, por serem muito menores, atravessam o solo atingindo a água do poço ou da nascente, que embora "cristalina" passará a transmitir doenças. Descarte, nos rios, de grandes volumes de água aquecida usada no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas. O aumento da temperatura causa vários efeitos: Para os seres vivos, resulta em aceleração do metabolismo, ou seja, das atividades químicas que ocorrem nas células. A aceleração do metabolismo provoca aumento da necessidade de oxigênio e, por conseguinte, na aceleração do ritmo respiratório; Tais necessidades respiratórias ficam comprometidas, porque a hemoglobina tem pouca afinidade com o oxigênio aquecido. Combinada e reforçada com outras formas de poluição ela pode empobrecer o ambiente de forma imprevisível. Diminuição da solubilidade dos gases em água, havendo assim um decréscimo na quantidade de oxigênio dissolvido na água, prejudicando a respiração dos peixes e de outros animais aquáticos; Há uma diminuição do tempo de vida de algumas espécies aquáticas, afetando os ciclos de reprodução; Potencializa-se a ação dos poluentes já presentes na água, pelo aumento na velocidade das reações e solubilidade de alguns poluentes. Resulta do acúmulo de partículas em suspensão (partículas de solo e de produtos químicos insolúveis orgânicos ou inorgânicos). Por exemplo, sedimentos contaminados com defensivos agrícolas que são transportados para os rios, pelas enxurradas. Esses sedimentos poluem de várias maneiras: - Bloqueiam a entrada dos raios solares na lâmina d'água, interferindo na fotossíntese das plantas aquáticas. - Carreiam poluentes químicos e biológicos neles adsorvidos. Os sedimentos constituem a maior massa de poluentes e geram a maior quantidade de poluição nas águas. Causada pela presença de produtos químicos nocivos ou indesejáveis, seus efeitos nocivos podem ser sutis e levarem muito tempo para serem sentidos. Os poluentes químicos são divididos em: a) Biodegradáveis - São produtos químicos que ao final de um tempo, são decompostos pela ação de bactérias. São exemplos de poluentes biodegradáveis o detergente, inseticidas, fertilizantes; b) Persistentes - São produtos químicos que se mantém por longo tempo no meio ambiente e nos organismos vivos. Estes poluentes podem causar graves problemas como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos. São exemplos de poluentes persistentes o DDT (dicloro-difeniltricloroetano), o mercúrio, BHC, etc. Desde o início da era atômica, as centenas de experiências com material nuclear têm jogado quantidades enormes de resíduos radioativos na atmosfera. As correntes de ar, por sua vez, encarregam-se de distribuir este material para todas as regiões da Terra. Com o tempo, a suspensão é trazida para o solo e para os oceanos, onde será absorvida e incorporada pelos seres vivos. Além da liberação direta de material radioativo, existe o grave problema do lixo atômico, produzido pelas usinas nucleares, que apresenta uma série de dificuldades em seu armazenamento. Os principais elementos radioativos são: CÉSIO 137, IODO 131, PLUTÔNIO 239, ESTRÔNCIO 90, URÂNIO, COBALTO e CÁLCIO. É uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), criada em 1956. É responsável por regular e fiscalizar o uso da energia nuclear no Brasil. Investe também em pesquisa e desenvolvimento, buscando um uso cada vez mais amplo e seguro das técnicas do setor. Suas 14 unidades estão distribuídas por nove estados brasileiros e a sede localiza-se no Rio de Janeiro. O foco da CNEN é levar os benefícios da energia nuclear a um número cada vez maior de brasileiros, sempre com total segurança na operação dos materiais e equipamentos radioativos.