Caríssimos, Neste Tempo da Quaresma, estamos em oração contínua que é o que nos aquece o coração, nesta espera da gloriosa manhã Pascal. O texto que vamos meditar hoje foi retirado da “Pequena Filocalia” – o livro clássico da Igreja Oriental. Filocalia – significa “amor à beleza”, essa beleza que se confunde com o bem. E quem é o bem maior senão o nosso Deus?! Meditemos e oremos com o coração. Carinhosamente, Graziela. “Sede vigilante (“sóbrio”) como o citarista; quero dizer, no fundo do coração, e possuireis sem dificuldade o que procurais. Pois a alma, tomada até o fundo de si mesma pelo amor divino, não pode mais voltar para trás.” Diz o profeta Davi: “Minha alma está unida a Ti.” (Sl 63,9) “Por cítara entendei o coração. As cordas são os sentidos, o citarista é a inteligência que, pela razão movimenta incessantemente o arco; isto é, a lembrança de Deus, que faz nascer na alma indescritível felicidade e faz cintilar, no intelecto purificado, os raios divinos.” “A água que jorra da fonte enche a tina; a que jorra do coração e que o Espírito, por assim dizer, agita sem cessar, enche totalmente o homem interior com o orvalho divino e com o espírito, enquanto inflama o homem exterior.” “Se quiserdes aprender a orar, considerai o fim da atenção e da oração e não vos desvieis. O seu fim, meu bemamado, é a compunção constante, um coração contrito, o amor ao próximo.” “O princípio de toda atividade agradável a Deus é a invocação, cheia de fé, do Nome salvador de Nosso Senhor Jesus Cristo. É ele quem nos diz: “Sem mim, nada podeis fazer”(Jo 15,5). Depois, a paz e a caridade que nascem da oração.” Oremos : “Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim.”