Como o Linux é utilizado nas empresas

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Como o Linux é utilizado nas empresas
O objetivo deste artigo é mostrar como e o porquê do Linux ser utilizado por um
número crescente de empresas. Vale lembrar que as empresas sempre buscam uma
relação custo/benefício, o que significa que elas não utilizam o Linux só pelo fato dele ser
gratuito e proporcionar grande economia em relação a compra de softwares. O Linux
também é usado por sua extrema capacidade de operação. Isso é mais uma prova da
qualidade deste sistema operacional.
Hoje em dia, o Linux é usado principalmente com um sistema operacional
avançado de servidor. Mas ele pode ser usado de inúmeras formas, inclusive como
estação de trabalho (workstation), visto a quantidade de aplicativos que aparecem todos
dias para o Linux. Veja abaixo, alguns motivos que fazem do Linux, um servidor tão
poderoso:
Alta performance: a performance do Linux é tão boa quanto (se não for melhor)
a de qualquer outro sistema operacional rodando em uma mesma máquina;
Segurança: alertas para qualquer possível problema de segurança ou lacunas no
programas são distribuídos imediatamente em busca de soluções. Não é preciso esperar
meses até que um fabricante/desenvolvedor crie uma solução;
Investimento: enquanto o Linux pode até ser baixado gratuitamente pela
internet, produtos comerciais, como os pacotes da Conectiva, Debian, SuSE,
MandrakeSoft, Red Hat, etc, incluem documentação e suporte através de algumas
entidades comerciais estáveis, e são por isso, um excelente investimento se comparado
com outros sistemas operacionais, como Windows XP, por exemplo.
Mas, especificando, a lista abaixo mostra as formas de utilização do Linux mais comuns:
Servidor de páginas na internet;
Servidor FTP;
Servidor de e-mail;
Servidor Samba/Servidor "Windows";
Servidor DNS (Domain Name Server);
Gateway (roteador) entre uma LAN (rede local, como num prédio, por exemplo) e
a internet.
Além desses usos especializados como servidor, cada vez mais o Linux também
passa a ser utilizado como servidor de banco de dados. A maioria dos mais conhecidos
bancos de dados possuem versões para o Linux, como os das empresas Oracle, Informix,
Sybase, IBM, etc.
Mas além disso, o Linux também vem sendo usado tanto pelas empresas, como
por usuários comuns, como estações de trabalho, como já foi dito. Empresas de
publicidade podem usá-lo para o desenvolvimento de imagens gráficas por exemplo.
Uma prova, foi o fato do filme Titanic, ter tido algumas cenas editadas com o Linux,
visto que os sistemas Windows e Mac, não obtiveram resultados convincentes.
Tendo tanta qualidade, o Linux não poderia deixar de fazer o sucesso que faz. As
vantagens são inúmeras, tanto que a cada dia, mais empresas e mais usuários comuns,
aderem ao Linux. E a tendência, é que ele melhore cada vez mais.
Custo Zero A Fama do Linux
Linux nas Empresas
Linux nas Empresas um dos maiores problemas que se enfrenta no mercado de
pequenas e médias empresas para vender soluções em Linux é sua fama de CUSTO
ZERO. Os argumentos sobre o valor e preços dos serviços em Linux normalmente estão
referenciados aos custos de licenciamento de outros sistemas operacionais, já que os
custos são os principais motivadores por possíveis substituições de sistemas como
Windows ou Novell.
No entanto, se observarmos os preços que se cobram pelos serviços em Linux,
normalmente desenvolvidos por profissionais de maior valor no mercado, é fácil verificar
que são altos o suficiente para fazer o cliente pensar se é melhor pagar licenças ou migrar
para Linux, onde não há custo de licenciamento, mas há custo de mudança de cultura,
muito embora as soluções em Linux apresentem novas possibilidades jamais
vislumbradas em outros sistemas, mas que se tornam mais evidentes somente no médio
prazo.
Considerando que cerca de 58% dos PC em empresas possui Windows pirata (em 2001,
segundo a ABES), o custo da migração para Linux poderia ser considerado um custo de
legalização, representando um custo NOVO, e não uma economia de licenças, como
normalmente se argumenta. Daí a expectativa de que se troque o custo ZERO ILEGAL
(pirata) pelo custo ZERO LEGAL (Linux).
Se este fosse o único argumento para convencer o cliente, as vendas não ocorreriam para
cerca de 58% das empresas, que já trabalham com software gratuito (piratas) sem terem
pago nada para ninguém, mesmo que em situação ilegal. Estes estão apostando na chance
muito pequena, ainda, da ABES bater em suas portas!
No entanto, como hoje a grande maioria das empresas trabalham em rede e em aplicações
via Internet, a linha de raciocínio que deve ser analisada é o custo operacional de se
utilizar um sistema que não funciona bem em redes e em aplicações via Internet, como o
Windows, por não ter sido projetado para isto, com diversas vulnerabilidades a ataques e
vírus, e a redução que pode ser obtida trabalhando com um sistema estável, projetado
especialmente para este tipo de aplicação, como é o caso do Linux.
Neste sentido, é preciso conhecer melhor os custos operacionais envolvidos, tais como:
- Quantidade de profissionais e tempo dedicado no suporte para cada sistema;
- Média de indisponibilidades por falhas, infecções por vírus ou reinstalações freqüentes
por instabilidade ou erros de projeto em cada sistema;
- Tempo dedicado em rotinas de atualização e instalação de anti-virus;
- Tempo dedicado em pesquisa, download e instalação de correções de falhas;
- Queda de produtividade nas atividades dependentes da rede ou da Internet, devido ao
baixo desempenho de redes com protocolos diferentes de TCP/IP, não otimizados para
redes ou Internet;
- Tempo investido em medidas para contornar a insegurança do sistema (backups mais
freqüentes, duplicidade de arquivos, etc). A estes custos devem ser somados os custos de
hardware, muito mais exigentes em outros sistemas, incluindo não somente o custo mais
elevado na implantação como também as atualizações muito mais freqüentes,
normalmente anuais, totalmente dispensáveis em Linux.
Mas como obter estas informações? É facil, basta conversar com qualquer empresa
que migrou ou está migrando para Linux. Hoje já são muitas. O Linux já domina cerca de
30% dos servidores no mundo, segundo o IDC. Somente no Brasil, cerca de 9% dos
servidores em empresas de todos os portes já migraram para Linux. Você conhece
alguma? Uma, em especial, OMS TELECOM!!
Porque isso? Bem, as qualidades do Linux, não preciso citar aqui, mas como posso
fazer com que um dono de pequena e média empresa que geralmente não sabe nada de
informática saiba isso também? Existem muitas coisas que tornam esta tarefa difícil, vou
citar alguma delas:
1. Pequenas e médias empresas quase nunca tem um profissional responsável pela área de
informática, sendo assim quase sempre fazemos negócios com os donos delas, que nem
sempre possuem conhecimento de informática.
2. A desculpa de que o Linux é gratuito também não funciona muito, pois essas empresas
usam muitos softwares piratas e a fiscalização em cima disso em empresas deste
potencial é quase nula.
3. Quando essas empresas possuem sistemas de gerência instalados, geralmente os
sistemas são feitos em linguagem Visual Basic com banco de dados Access, por serem
mais baratos e simples. Mais um obstáculo para o Linux.
4. Colocar Linux como firewall também não convence muito, já que dados dessas
empresas não valem muito, a ponto de não se justificar tal investimento.
5. O pensamento de donos de empresa geralmente são do tipo: está funcionando? Por que
trocar? Pra que investir em informática? Etc...
Essas e outras barreiras prejudicam a entrada do Linux . Após terem lido o texto
acima, devem estar me perguntando, então como posso ganhar dinheiro com Linux
nessas empresas? Agora é que entra a parte comercial do Linux a qual pretendo detalhar.
Existem diversas situações em que podemos incluir o Linux nessas empresas,
rodando com o Windows e os substituindo aos poucos claro, exemplo:
1. Hoje em dia quase todas as pequenas e médias empresas informatizadas possuem mais
de dois computadores, sendo que quase sempre não estão ligados em rede. Opa, aí está
uma chance, ligar os computadores em rede. Bom, até agora nada de Linux. Posso ganhar
dinheiro interligando computadores e compartilhando arquivos e impressoras, solução
péssima para quem é programador, mas já é uma entrada no mercado, ainda sem Linux
na solução é verdade, mas tudo começa daqui, veja só o próximo passo.
2. Agora a empresa já compartilha dados, impressoras, internet, porém não compartilha o
seu sistema, ele é feito em Visual Basic e Access, portanto não é um sistema de rede. E
agora? Agora é a alma da proposta, um sistema semelhante feito em PHP com MySQL,
Apache e Linux é a solução. Com esse sistema você terá mil motivos para convencer o
dono da empresa a implementá-lo, como:
* Sistema multiplataforma, eficiente e barato e que ainda pode ser compartilhado na
rede e com a vantagem de não usar programas clientes e sim apenas um browser.
* Agora já se pode falar em não se ter softwares piratas na empresa, pois já foi
corrigido o grande problema, que era o sistema antigo da loja.
* As atualizações e correções do sistema também são mais rápidas, já que não preciso
compilar e nem instalar todos os programas clientes de novo.
Entre outras coisas mais que podemos falar, vai variar de empresa para empresa.
3. Se a empresa não possui um acesso direto à internet, é hora de tentarmos convencê-los
a ter uma conexão ADSL, pois atualmente é a maneira mais rápida e barata de acesso.
Quem sabe aí não entra um firewall em iptables? Se falar que o firewall pode ser um 486
jogado no canto do depósito, as chances são grandes não acham?
Com uma solução simples como essa, conseguimos serviços para profissionais de
redes, programadores, administradores de sistemas, profissional de segurança, além de
desenvolver nosso lado consultor e comercial, já que temos um excelente produto que é o
Linux, porém ainda não sabemos vender nosso peixe como Bill Gates faz com Windows
e seus produtos.
Essa solução, também é uma excelente proposta para empresas que ainda estão
começando a se informatizar.
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A propagação do uso do sistema operacional de código aberto Linux, criado há 12
anos, é uma realidade nas empresas brasileiras e tende a crescer. De acordo com dados da
E-Consulting, por exemplo, 78% das empresas pesquisadas utilizam Linux no servidor
em pelo menos uma aplicação. Esse sistema operacional mostra ter cada vez mais
competitividade e bom desempenho quando o assunto é Internet.
Empresas de comunicação como Grupo Estado, InfoGlobo e Gazeta Mercantil já
apostam nessa ferramenta que, além de tudo, ajuda a reduzir os custos com licenças de
software.
O grupo Estado usa Linux da Red Hat desde 1995 em seus servidores que
suportam o portal do Estadão e os sites dos produtos da casa, como a Agência Estado. "O
Linux tem mais estabilidade e mostrou-se mais eficiente e seguro para esse tipo de
aplicação de web, especialmente nas máquinas que geram informação", conta o diretor de
tecnologia Demi Guetschko, acrescentando que o aspecto segurança também é um dos
fatores que justifica a aposta da companhia.
Ele faz a analogia do software livre com uma salsicha a granel e do software
proprietário com a salsicha em lata. "A salsicha a granel, que fica exposta é naturalmente
mais resistente ao ambiente. Já a da lata, quando aberta, fica muito mais vulnerável", diz
ele, acrescentando que, quando há um problema no sistema, a resposta da comunidade do
Linux é muito rápida do que em sistemas proprietários.
De acordo com o executivo, a estratégia da empresa é utilizar software livre
sempre que possível e a companhia utiliza outros softwares gratuitos internamente, como
o MySQL, usado no banco de dados, onde também roda solução da Oracle. A
infra-estrutura de tecnologia conta com 180 servidores com diferentes configurações,
com processadores AMD K62 a Atlon e que suportam toda a interface web. Os
computadores são montados pela própria equipe de tecnologia, que conta com 21
pessoas, das quais 16 trabalham no desenvolvimento de aplicativos e soluções.
"A infraestrutura é capaz de suportar até oito vezes a média diária de tráfego nas
páginas do portal", diz o gerente de redes e desenvolvimento web do grupo Estado,
Eduardo Luca Pinto. Mensalmente, o portal do Estadão registra perto de 200 milhões de
pageviews. O pico foi atingido no acidente do avião da TAM, em outubro de 1996. A
interface dos desktops dos cerca de dois mil funcionários do grupo ainda é Windows por
uma questão cultural, pois o objetivo é também usar Linux e a suíte de produtividade
gratuita OpenOffice nos desktops. "Nosso objetivo é fazer uma migração aos poucos",
diz acrescentando que a meta é, pelo menos, dobrar a economia anual de US$ 2 milhões
com licenças.
A Gazeta Mercantil utiliza Linux nos servidores do firewall da rede há três anos.
O InfoGlobo - empresa das organizações Globo responsável pelas marcas dos jornais O
Globo, O Dia, Extra e o Diário de São Paulo, recentemente integrado ao sistema - iniciou
em julho de 2003 a implantação do projeto de consolidação de servidores Intel da Dell
com sistema operacional Linux da Red Hat nos quais rodavam o ERP (sistema de gestão
integrada) da SAP. "O custo foi infinitamente menor do que seria se fosse implementado
com um sistema operacional proprietário com servidores Risc", diz o coordenador de TI
do InfoGlobo, José Alves Machado Jr., acrescentando que o tempo de resposta do ERP
aumentou de 20% a 50% em alguns casos. O investimento na migração foi de cerca de
US$ 200 mil.
CONCLUSÃO
"O LINUX já é uma realidade que, muita das vezes, algumas pessoas não querem
enxergar ou têm medo de fazê-lo. As empresas de mídia brasileiras estão aderindo ao
Linux. O mais interessante é que isso já vem ocorrendo desde 1995. Acho que já é mais
realidade do que nunca! A propagação do uso do sistema operacional de código aberto
Linux, criado há 12 anos, é uma realidade nas empresas brasileiras e tende a crescer. De
acordo com dados da E-Consulting, por exemplo, 78% das empresas pesquisadas
utilizam Linux no servidor em pelo menos uma aplicação. Esse sistema operacional
mostra ter cada vez mais competitividade e bom desempenho quando o assunto é
Internet. Empresas de comunicação como Grupo Estado, InfoGlobo e Gazeta Mercantil já
apostam nessa ferramenta que, além de tudo, ajuda a reduzir os custos com licenças de
software.
Porém um ponto forte na não mudança pode se dizer que completa das empresas
para o Linux seria a questão de custos, apesar de o Linux tenha como ponto forte a
econômia que oferece por não ter custos com licenças de softwar, ainda existe o
problema com os custos de mão-de-obra e do treinamento de funcionarios tem um custo
auto, bem como a politíca de muitas empresas não se preocupa ou não tem interesse em
oferecer cursos e melhoramento a seus funcionarios.
Uma análise independente das implantações Linux de longo prazo concluiu que as
despesas operacionais de algumas empresas podem ultrapassar a economia inicial feita na
aquisição. Isso torna o TCO (custo total de propriedade) do Linux superior ao do
Windows.
Especificamente:
• Os custos de planejamento do Linux foram de 5 a 25% maiores.
• Os custos de treinamento do Linux foram 15% maiores em média.
E é se baseando nesses dados que se forma uma bareira para o Linux estar em
todas as empresas. Porém se formos considerar a questão de segurança o Linux tem
grandes vantagens por poder ser totalmente dedicado a servir, principalmente se utilizado
somente em modo testo e nos casos sitados no decorrer desse trabalho.
Seria interessante digirirmos nossas atenções para a idéia de que o mercado mais
uma vez está se manifestando de forma possitiva para os consumidores que estão fugindo
de um monopolio e podendo se fazer util da concorrência criada, além da evolução das
nossas tecnologias que não para de grecer e nos surpreender."
Cleverson J. Rizinesk. 1º Ano
ADM e Analise de Sistemas
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