PARASITOLOGIA VETERINÁRIA HELMINTOLOGIA MODULO III 1 -Família Fasciolidae .............................................................................................. 1.1 – Fasciola............................................................................................................. 1.1.1 -Fascíola hepática....................................................................... 2 - Família Dicrocoelidae ......................................................................................... 2.1 - Dicrocoelium dendriticum ................................................................... 2.2 – Eurytrema .............................................................................................. 3 - Família Schistosomatidae................................................................................... 3.1 – Schistosoma ......................................................................................... 4 - Família Paramphistomatidae.............................................................................. 4.1 - Paramphistomum ................................................................................. 5 - Família Taeniidae................................................................................................. 5.1 - Taenia saginata ...................................................................................... 5.2 - Taenia solium ......................................................................................... 5.3 - Taenia Hydatigena ................................................................................. 5.4 - Taenia taeniaeformis ............................................................................. 5.5 - Echinococcus granulosus .................................................................... 6 - Família Davaineidae ............................................................................................ 6.1 - Davainea proglottina ............................................................................. 6.2 – Raillietina ............................................................................................... 7 - Família Anoplocephalidae .................................................................................. 7.1 - Gênero Anoplocephala .......................................................................... 7.2 - Gênero Paranoplocephala ..................................................................... 8 - Família Dilepididae .............................................................................................. 8.1 - Dipylidium caninum ............................................................................... 8.2 – Strongylóides ........................................................................................ 9 - Família ascarididae .............................................................................................. 9.1 - Ascaris suum........................................................................................... 9.2 - Toxocara canis........................................................................................ 9.3 - Toxocara Cati.......................................................................................... 9.4 - Toxocara vitulorum................................................................................. 9.5 - Toxascaris leonina.................................................................................. 9.6 - Parascaris equorum................................................................................ 9.7 - Ascaridia Galli......................................................................................... 02 02 02 02 02 03 03 03 03 03 03 04 04 05 05 05 05 05 05 05 05 06 06 06 06 07 07 07 08 08 08 08 08 Pág. 1 MODULO III HELMINTOLOGIA Nematelmintos são vermes cilíndricos, platelmintos são vermes achatados, acantocéfalos são vermes de cabeça espinhosa. 1 - Família Fasciolidae Trematóides grandes em forma de folha. 1.1 - Fasciola São responsáveis por morbidade e mortalidade em bovinos e ovinos, provocam perda de peso, anemia e hipoproteinemia. Espécies importantes: Fascíola hepática e F.gigantica. 1.1.1 - Fascíola hepática Hospedeiros: ovinos e bovinos. Hospedeiros intermediários: Caramujos do gênero Lymnaea (aguáticos). Localização: adultos nos ductos biliares, os jovens são encontrados no parênquima hepático. Ciclo: Os ovos eliminados nas fezes do hospedeiro desenvolvem-se e eclodem e libera miracídios ciliados móveis, os miracídios têm que encontrar um caramujo no período máximo de três horas, caso contrário morrem. Após penetrar no caramujo passa pelo estágio de rédia e cercaria. As cercárias deixam o caramujo e se fixam a folhas ou capim, se encistam e formam as metacercárias infectantes. O hospedeiro definitivo ingere o capim contendo metacercárias, estas desencistam-se no intestino delgado, migram através da parede intestinal e penetram na cápsula hepática. Os trematóides jovens fazem túneis no parênquima e entram nos ductos biliares. O período pré-patente é de 10 a 12 semanas. O ciclo completo é de 17 a 18 semanas. Patogenia: hemorragia hepática em função da migração dos trematóides jovens e lesão da mucosa biliar pelos espinhos cuticulares da fascíola adulta. Tratamento: tetracloreto de carbono, hexacloretano e o hexaclorofeno. Controle: reduzir as populações de hospedeiros intermediários, uso de anti-helmínticos. A fascíola gigântica possui hospedeiros ruminantes, os intermediários são semelhantes aos da F.hepática, o ciclo diverge apenas no tempo. 2 - Família Dicrocoelidae 2.1 - Dicrocoelium dendriticum Hospedeiros:ovinos, bovinos. Hospedeiros intermediários: caramujos terrestres e formigas (Gênero formica). Localização: ductos biliares e vesícula biliar. Morfologia: trematóide pequeno, 1 cm, lanceolado e semi-transparente, intestino simples, atrás das ventosas ficam os testículos, o ovário posteriormente, ovo castanho escuro e operculado, contém um miracídio quando eliminado. Ciclo: O ovo só eclode após a ingestão pelo primeiro hospedeiro. No caramujo ocorre duas gerações de esporocisto produzindo cercárias, estas são expelidas. As formigas então ingerem a substância viscosa contendo cercárias que se transformam em metacercárias no cérebro da formiga. A lesão cerebral faz com que as formigas subam no capim de maneira desorientada, lá permanecem até serem ingeridas pelo hospedeiro definitivo. No hospedeiro definitivo as metacercárias se transformam em trematóides jovens e migram para o ducto biliar e também para os ductos do fígado. Período pré-patente – 10 a 12 semanas. Pág. 2 Epidemiologia : os hospedeiros intermediários não dependem de água, os ovos podem sobreviver meses em pastos secos. Tratamento: Netobimin na dose de 20 mg/Kg, benzimidazol albendazol, praziquantel. Controle: tratamento anti-helmíntico. 2.2 - Eurytrema Hospedeiros: ruminantes Hospedeiros intermediários: um caramujo terrestre e em seguida um gafanhoto ou grilo. Localização: ductos pancreáticos. Ciclo: Semelhante ao anterior, o hospedeiro definitivo se infecta por ingestão do gafanhoto, os trematóides migram do intestino delgado para os ductos pancreáticos. Tratamento: Não existe um tratamento eficaz. 3 - Família Schistosomatidae 3.1 - Schistosoma Hospedeiros: ovinos e bovinos, mamíferos domésticos. Hospedeiros intermediários: caramujos aguáticos (bulinus e physopsis) Localização: veias mesentéricas. Morfologia: os sexos são separados, o macho transporta a fêmea, ovos fusiformes e possuem um espinho lateral ou terminal, não existe opérculo. Ciclo: As fêmeas adultas ficam nas veias mesentéricas, a fêmea insere a cauda numa vênula e põe seus ovos, os espinhos e enzimas proteolíticas ajudam os ovos a chegarem a mucosa intestinal, são então eliminados nas fezes. Os ovos eclodem na água, os miracídios procuram caramujos. No caramujo os miracídios se transformam em cercarias, estas abandonam o caramujo e são ingeridas na água ou penetram no hospedeiro definitivo. Após estarem no hospedeiro definitivo passam a se chamar esquistossômulos, seguem via circulação sanguínea para o coração, pulmão, vão ao fígado e depois migram para as veias mesentéricas. Período pré-patente: seis a sete semanas. Patogenia: Infecção grave em ovinos, diarréia, anorexia, lesões hemorrágicas no intestino, fibrose portal, anemia, hipoalbuminemia, sede. Tratamento: -Preparações antimoniais, tártaro emético, antimosam e estibofen, niridazol e triclorfon, praziquantel. Controle: evitar a exposição do animais aos caramujos. 4 - Família Paramphistomatidae 4.1 - Paramphistomum Hospedeiros: ruminantes. Hospedeiros intermediários: caramujos aguáticos (planorbis e bulinus ) Localização: adultos no rumem e retículo, jovens no duodeno. Morfologia: adultos pequenos, cônicos, 1 cm, coloração rósea, ovo grande e operculado, cor clara. Ciclo: Os ovos eliminados nas fezes do hospedeiro desenvolvem-se e eclodem e libera miracídios, os miracídios encontram um caramujo. Após penetrar no caramujo passa pelo estágio de rédia e cercária. A cercária deixa o caramujo e se fixam ao capim, se encistam e formam as metacercárias infectantes. O hospedeiro definitivo ingere o capim contendo metacercárias, estas desencistam-se no trato digestivo, migram para o duodeno, nutrem-se e migram para o pré-estômago. O período pré-patente é entre 7 a 10 semanas. Pág. 3 Tratamento: anti-helminticos : resorantel e a oxiclozanida. Controle: fazer bebedouros artificiais e aplicar molusquicidas para eliminar os caramujos. 5 - Família Taeniidae Estágio intermediário é cisticerco, estrobilocerco, cenuro ou cisto hidático, ocorre em mamíferos. 5.1 - Taenia saginata Hospedeiros: o adulto é encontrado no homem (hospedeiro definitivo) , a larva cysticercus bovis é encontrada na musculatura estriada de bovinos (coração, língua, músculos masseter e intercostais). Ciclo: O homem elimina ovos nas fezes, estes infectam o meio ambiente. Bovinos se alimentam e ingerem os ovos, a oncosfera segue através do sangue para os músculos, formam-se cistos envoltos por líquido , é visível com cerca de 1 cm. O homem se infecta ao ingerir carne crua ou mal cozida contendo cisticercos infectantes. Pré patência : dois a três meses. Epidemiologia: associada a condições precárias de higiene, o manejo inadequado contamina bezerros, em 30 a 60% das carcaças são encontrados cisticercos. Tratamento e controle: praziquantel, controle depende da higiene no manejo, prática de cozimento completo da carne, inspeção rigorosa. 5.2 - Taenia solium Hospedeiros: o adulto é encontrado no homem (hospedeiro definitivo) , a larva cysticercus cellulosae é encontrada na musculatura de suínos e as vezes no homem ( provoca a cisticercose). Ciclo: O homem elimina ovos nas fezes, estes infectam o meio ambiente. suínos se alimentam e ingerem os ovos, o homem também pode se infectar ingerindo alimentos contaminados. Epidemiologia: associada a condições precárias de higiene. Tratamento e controle: praziquantel e albendazol para tratamento humano, controle depende da higiene no manejo, prática de cozimento completo da carne, inspeção rigorosa. Outras espécies de interesse: Espécie H.D. H.I. Larva Localização T.multiceps Cão Ovino,bovino Coenurus cerebralis SNC T.Hydatigena Cão Ovino,bovino,suíno Cysticercus Peritônio tenuicollis T.ovis Cão ovinos Cysticercus ovis Músculo T.taeniaformes Gato camundongo Cysticercus Fígado fasciolaris 5.3 - Taenia Hydatigena Encontrada no cão e canídeos silvestres, as oncosferas infectantes para ovinos, bovinos e suínos vão ao fígado depois migram para o peritônio onde formam cisticercos grandes de até 8 cm, provocam hepatite cisticercosa. 5.4 - Taenia taeniaeformis Cestóide de gatos, o cisticerco é encontrado no fígado de camundongos ou outros roedores. 5.5 - Echinococcus granulosus Pág. 4 Hospedeiros: Cães e canídeos silvestres. Hospedeiros intermediários: ruminantes domésticos, homem, suínos e ruminantes silvestres. Localização: adultos no intestino delgado e cistos hidáticos no fígado e pulmões . Morfologia: Possui um escólex e três ou quatro segmentos , escólex tenídeo, radialmente estriado e contem uma oncosfera com seis ganchos. Ciclo: Um segmento grávido é eliminado por semana, têm alta sobrevivência no meio ambiente ( dois anos). O hospedeiro intermediário ingere oncosferas que penetram na parede intestinal, via sangue ou linfa vão ao fígado ou pulmões, o crescimento é lento, o cisto pode chegar a medir 20 cm e conter vários litros de líquido. A cápsula possui membrana externa e epitélio germinativo interno onde se originam vesículas filhas (“areia hidática”). Tratamento: Difícil, no cão pode se usar praziquantel para que este elimine os vermes nas fezes, no homem o cisto deve ser retirado cirurgicamente. Controle: tratamento regular do cães, impedir que os cães ingiram carcaças de bovinos e ovinos em abatedouros. 6 - Família Davaineidae Parasitas de aves, o estágio intermediário é um cisticercóide. 6.1 - Davainea proglottina Hospedeiros: aves domésticas e pombos. Hospedeiros intermediários: lesmas e caramujos terrestres. Localização: adultos no intestino delgado, cisticercóides em lesmas e caramujos. Patogenia e controle: O escólex lesa as vilosidades intestinais, causam enterite hemorrágica, o controle é feito com anti-helmínticos e eliminação de lesmas e caramujos. 6.2 - Raillietina Hospedeiros: galinha e perus Hospedeiros intermediários: formigas e besouros. Localização: cisticercóides em formigas e besouros. Patogenia e controle: produção de nódulos na parede do intestino delgado, o controle depende do tratamento com anti-helmínticos, destruição de hospedeiros intermediários. 7 - Família Anoplocephalidae 7.1 - Gênero Anoplocephala Espécies: A.perfoliata e A . magna Hospedeiros: eqüinos e asininos. Hospedeiros intermediários: ácaros da família oribatidae. Localização: Os adultos são encontrados no intestino delgado e grosso e os cisticercóides em ácaros. Ciclo: Os segmentos maduros são eliminados nas fezes e liberam os ovos que são ingeridos por ácaros, formam-se cisticercóides nos ácaros, os eqüinos ao se alimentarem são infectados através da ingestão de ácaros nas forragens, entre um a dois meses os vermes adultos são encontrados no intestino do eqüino. Patogenia: a patogenicidade está relacionada com a quantidade de indivíduos parasitando o animal. Tratamento e controle: tratamento é raro, as vezes usa-se pirantel, o controle é difícil pois ácaros estão por toda parte, aconselha-se anti-helmínticos antes das mudanças de pastagem. Pág. 5 7.2 - Gênero Paranoplocephala Espécies: Moniezia expansa (ovinos, caprinos e bovinos) Moniezia benedeni (bovinos) Hospedeiros: ruminantes Hospedeiros intermediários: ácaros da família oribatidae. Localização: Os adultos são encontrados no intestino delgado e cisticercóides em ácaros. Ciclo: Semelhante ao de Anoplocephala. 8 - Família Dilepididae 8.1 - Dipylidium caninum Hospedeiros:cães e gatos, raramente o homem. Hospedeiros intermediários: Pulgas e piolhos (ctenocephalides canis, C.felis e pulex irritans). Localização: Intestino delgado, cisticercóides em pulgas e piolhos. Ciclo: O cão elimina juntamente com as fezes proglotes ativas que liberam ovos, após ingeridos pelo hospedeiro intermediário (piolho mordedor e pulgas em estágio larval) as oncosferas seguem para a cavidade abdominal e torna-se cisticercóide . O hospedeiro definitivo infecta-se por ingestão da pulga ou piolho contendo cisticercóide. Tratamento e controle: fazer controle e tratamento paralelos, administrar anti-helmínticos (nitroscanato e praziquantel) e aplicar inseticidas na cama e locais de circulação e repouso dos cães para eliminar pulgas ou piolhos. 8.2 - Strongylóides Hospedeiros: a maioria dos animais. Localização: intestino delgado. Espécies: S.westeri – eqüinos e asininos. S.papillosus - ruminantes S.ransomi – suínos S.stercoralis – Cães, gatos e homem. S.avium – aves Morfologia: vermes delgados, capiliformes, apenas as fêmeas são parasitas, possuem longo esôfago, cauda com ponta obtusa, os ovos são ovais, casca fina, os herbívoros eliminam ovos larvados, não herbívoros eliminam a L1. Ciclo: Podem ser parasitas ou de vida livre, a fase parasitária é feita pela fêmea no intestino delgado, ela produz ovos larvados por partenogênese, após a eclosão as larvas passam por quatro estágios e dão origem a machos e fêmeas adultos. Em condições ideais de temperatura e umidade a L3 pode se tornar parasita. A infecção ocorre por penetração ou ingestão, a larva migra via sangue , vai aos pulmões e traquéia e finalmente intestino delgado. Período pré-patente é de 8 a 14 dias. Tratamento e controle: benzimidazóis e avermectinas, dose única de ivermectina antes do parto em suínos. Tratamento anti-helmínticos são eficazes. 9 - Família ascarididae 9.1 - Ascaris suum Hospedeiros: suínos Hospedeiros paratênicos: minhocas ou besouros coprófagos. Localização: intestino delgado. Pág. 6 Morfologia: A suum possui ovo oval e amarelado, casca espessa com camada externa irregularmente mamilada. É o maior nematóide de suínos. Ciclo: Ciclo direto, o ovo é eliminado no meio ambiente e necessita de cerca de quatro semanas para se tornar infectante, é muito resistente ficando viável até quatro anos no solo. Após a ingestão do ovo ele eclode no intestino delgado e libera L2, esta segue para o fígado e passa para L3. A L3 via sangue vai aos pulmões e traquéia onde é deglutida e retorna ao intestino onde passa pelas duas últimas mudas. Período pré-patente é entre seis a oito semanas. Patogenia: No fígado causa “mancha de leite”, “pneumonia por ascaris”, lesão de mucosa intestinal, obstrução de ducto biliar, icterícia, perda de peso etc. Tratamento: anti-helmínticos, benzimidazóis administrados na alimentação e ivermectina injetável. 9.2 - Toxocara canis Hospedeiros: cães Localização: intestino delgado. Morfologia: Verme grande e branco , ovo castanho-escuro e globular, casca espessa, este verme pode ser confundido com T.leonina. Ciclo: Apresenta quatro modos de infecção: I - Ovo contendo L2 infectante – Este é ingerido e eclode no intestino delgado, a L2 segue pela circulação sanguínea via fígado para pulmões , faz a segunda muda, a L3 retorna ao intestino onde o verme torna-se adulto, este modo de infecção ocorre geralmente em cães de até três meses de idade. II – Infecção pré-natal – Ocorre em cadelas prenhes, as larvas migram para os pulmões do feto onde mudam para L3 , o ciclo completa-se após o nascimento dos cãezinhos . III – Infecção por ingestão do leite – O cãozinho pode ingerir L3 no leite da mãe, neste caso não há migração das larvas. IV – Hospedeiros paratênicos – aves ou roedores ingerem ovos infectantes (L2), as larvas migram para os tecidos, a L2 só sofrerá novas mudas no hospedeiro definitivo. Tratamento e controle: Os membendazóis são bons anti-helmínticos, os cães de até duas semanas devem ser tratados, fazer um reforço após três semanas, tratar a cadela paralelamente. Pode ser feito a administração de medicamentos na cadela prenhe para evitar a contaminação pré-natal e via leite. 9.3 - Toxocara Cati Hospedeiros: gato Localização: intestino delgado. Ciclo: ciclo migratório quando ingerido L2 no ovo e não migratório por ingestão de hospedeiro paratênico ou infecção transmamária, não ocorre infecção pré-natal, o período pré-patente é de oito semanas. Tratamento : semelhante ao de T.canis. 9.4 - Toxocara vitulorum Hospedeiros: bovinos Localização: intestino delgado. Ciclo: A forma de infecção mais observada é o leite materno, não há migração no bezerro. Tratamento : piperazina, levamisol e os benzimidazóis. Pág. 7 9.5 - Toxascaris leonina Hospedeiros: cães e gatos Localização: intestino delgado. Ciclo: Infecção por ingestão de L2 no ovo ou larvas nos tecidos de hospedeiros paratênicos, não ocorre migração das larvas. Tratamento : Higiene e tratamento anti-helmínticos. Obs: o T.leonina é bastante semelhante ao T.canis, apresenta algumas diferenças morfológicas que são identificadas com uma lupa. 9.6 - Parascaris equorum Hospedeiros: eqüinos e asininos Localização: intestino delgado. Ciclo: Direto, os ovos são eliminados nas fezes e se tornam infectantes contendo L2 entre 10 a 14 dias , quando ingeridos eclodem , as larvas penetram na parede intestinal e vão ao fígado( torna-se L3), após duas semanas são encontrados nos pulmões, migram para a traquéia, são deglutidos, retornam ao intestino onde sofrem as últimas mudas. Período prépatente – 10 semanas. 9.7 - Ascaridia Galli Hospedeiros: aves domésticas e silvestres Localização: intestino delgado. Ciclo: fase parasitária não migratória, o ovo no meio ambiente torna-se infectante após três semanas se estiver em condições de temperatura ideais, o ovo pode ser ingerido por minhocas , esta funciona como um hospedeiro paratênico. O período pré-patente em pintinhos é menor que em aves adultas, varia de cinco a oito semanas. Controle: Fazer um manejo que evite a contaminação de água ou ração, as aves jovens devem ser preservadas de ambientes muito habitado por aves adultas. Aplicar antihelmínticos na água de beber. Pág. 8