MESTRE NADO-SOM DA RUA “Você vê um bolo de barro, ai chega amanhã, depois de amanhã, você vai no encerro e volta tocando o instrumento. Você vai ver, puxa aquele bolo de barro que você tava ali com eles na mão transformou num instrumento musical e começou a tocar musica, assim tudo natural”. “Quando veio com uma bola oca foi que veio a parte musical e também o quarto elemento, que já tinha, terra, água e fogo ai veio o ar”. “As crianças sempre tiveram ligação comigo, não sabe? Eu fico ai na frente rodeado um bocado, cortando uma muda, um pedacinho pra cada um”. “Tudo começou com acarina que comecei saindo na praça com os filhos vendendo alcarina e senti necessidade de levar o torno. Você leva põe ali no chão as crianças vêm em cima, ai eu fico maravilhado, porque é uma coisa que atrai as crianças. É o mesmo que aconteceu comigo quando vi Olero fazer pela primeira vez a quartilha. Aquela noite eu fiquei assim, me acordei muitas vezes pensando na quartilha, sonhando com a quartilha”. Musica “O som do barro nascido de repente, nas ruas de Olinda para a ciranda cantar. Esse som é diferente, novamente eu quero mais Som do barro quero mais, quero mais, quero mais (...)” “É essa a historia do som do barro, o grande desafio sempre foi e sempre será a gente se manter firme no que sabe fazer porque gosta, e gosta porque sabe que tem sempre que aprender”.