VitóriaRégia.

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www.amazonianews.hpg.ig.com.br/vitoriaregia.html
VITÓRIA- RÉGIA
Uma das mais lindas plantas aquáticas do mundo, a vitória-régia (euryle amazônica) tem folha em formato circular e mede
até 1,80 metro de diâmetro. Essa planta gigante é bastante resistente e pode agüentar um peso de 45 quilos. De cor verde,
nas partes de cima e interna, e purpúrea na sua borda externa e na parte inferior, a vitória-régia se desenvolve em lagos,
lagoas e rios de águas tranqüilas. Sua flor de cor branca com o centro rosado alcança até 30 centímetros.
Os índios brasileiros têm uma lenda para explicar a existência da vitória-régia. Conta a lenda que as lagoas e os lagos
amazônicos são espelhos naturais da vaidosa Iaci, a lua.
A LUZ DE IACI - As cunhãs (índias) e as caboclas, ao ver Iaci refletida, ficavam inspiradas para o amor. Subiam ao alto
das colinas para esperar o aparecimento da lua. O contato de sua luz faria chegar até elas o amor redentor que as levaria ao
céu transformadas em estrelas.
Um dia, uma linda cabocla tomada pelo amor resolveu que era chegado o momento de se transformar em estrela. Subiu à
mais alta colina esperando poder tocar Iaci e
assim concretizar seu desejo.
ESTRELA D’ÁGUA ­ Mas ao chegar ao topo da colina, viu Iaci refletida na grande lagoa e pensou que estava a se banhar.
Na ânsia de tocar Iaci para realizar seu sonho de amor, a bela cabocla lançou-se às águas da lagoa. Pensando tocar a lua,
acabou afundando.
Iaci, condoída com o infortúnio da tão bela jovem e não podendo satisfazer seu desejo de levá-la para o céu em forma de
estrela, transformou-a na bela estrela das águas, a linda planta aquática que é a vitória-régia - de beleza e perfume
inconfundíveis.
www.cdpara.pa.gov.br/faueflo/vitoria.html
Nome vulgar: VITORIA-REGIA, FORNO D’ÁGUA, CARÁ D’ÁGUA, MILHO D’ÁGUA, RAINHA DOS LAGOS,
AGAPÉ- ASSÚ.
Nome cientifico: Victoria amazonica (Poepp) Sowerby
Família: NINFAEACEAE
Planta aquática. Folhas grandes, orbiculares, com o verso esparsamente pubescente, diâmetro sempre acima de 120 cm,
bordos levantados em ângulo reto. Flores de até 33 cm de diâmetro, brancas, tornando-se vermelhas com a idade; sépalas
com acúleos até próximo ao seu ápice. Semente elíptico- globulares, de 7 a 8 mm de diametro.
www.mason.com.br/504/vit009.html
Vitória Régia
Fonte=Barsa
www.persogo.com.br/rubaiyat/cores.htm
Vitória Régia
Suas flores são brancas, tornando-se rosadas à medida que envelhecem. São as maiores flores que existem no Brasil,
podendo atingir 40cm de diâmetro. Abrem-se à noite e fecham-se durante o dia.
Coloração da Flores - A coloração das flores é devida a pigmentos antociânicos, que na foto aparecem sob as colorações
vermelha e amarela.
Sem dúvida os principais pigmentos dos vegetais são os vários tipos de clorofila pelo papel que desempenham tanto na vida
vegetal como na vida animal. Mas não são apenas esses pigmentos que existem nos vegetais. Outros, de outras cores, não só
embelezam o mundo das plantas como têm também papel muito importante para os vegetais, os animas e para o proprio
homem.
Estes pigmentos estão classificados em dois grupos: Carotenóides e os pigmentos Antociânicos.
www.uc.pt/botanica/!vamaz.htm
Victoria : a «rainha-dos-nenúfares»
De entre as plantas interessantes do mundo, Victoria é, seguramente, uma planta aquática muito apreciada, não só pela
dimensão e morfologia das suas folhas, como pela beleza e peculariedade das suas flores. O seu nome, em homenagem
à Rainha Victoria, indica que a Victoria é, na natureza, a "rainha-dos-nenúfares".
Da família das Nymphaeaceae são duas as espécies herbácias, gigantes, aquáticas: Victoria amazonica (= V. regia) e
Victoria cruziana. Tanto V. regia como a V. cruziana só se encontram na América do Sul na zona equatorial. A
civilização ocidental conheceu pela primeira vez os «nenúfares gigantes» em 1803, quando o botânico Haenke os
descobriu na Bolívia. Outros exploradores europeus encontraram-na, posteriormente, nos rios do Brasil, Argentina e
Guyanas. Provavelmente Victoria regia foi um nome atribuído por Lindlay em 1838 e V. cruziana por D'Orbiny, em
1840, em honra do general Santa Cruz da Bolívia.
J. Paxton, arquitecto inglês que projectou o famoso Palácio de Cristal em Londres, referiu que todo o mérito da sua
obra deveria, na realidade, reverter para a mãe-natureza que primeiramente utilizou uma espantosa estrutura de
resistência como a que se pode observar nas folhas flutuantes dos frágeis nenúfares. Diz-se que as mães-índias, na
Amazónia, colocavam os seus bébés nas folhas, como se estivessem num berço.
Cultura, Morfologia e Fisiologia
Este nenúfar, de "habitat" tropical, exige condições de cultura muito especiais. Na estufa do Jardim Botânico de
Coimbra é anualmente semeado em Fevereiro/Março, num amplo lago aquecido. Este foi propositadamente construído
para o efeito e ocupa a parte central da estufa, onde a temperatura ambiente deve ser mantida entre os 22-26ºC. Em
especial, a temperatura da água não pode sofrer oscilações e deve manter-se nos 24ºC. As plantas resultantes da
germinação de cerca de uma dúzia de sementes são, normalmente, sujeitas a dois processos de monda. É feita a
selecção das plantas mais vigorosas ficando, no final, apenas aquela que apresentar características que ofereçam
melhores garantias de um bom desenvolvimento. No Verão (Junho), quando aumenta o calor no exterior e as
temperaturas tendem a manter-se elevadas, desliga-se o aquecimento da estufa, não ficando mais sujeita a nenhum
controlo artificial.
O nenúfar apresenta polimorfismo foliar: as primeiras folhas são elípticas e fendidas, as seguintes inteiras, depois
circulares e a partir da formação fa 4ª folha definitiva, apresenta um rebordo em toda a periferia foliar, lembrando uma
caixa de Petri. Apresenta espinhos na página inferior, para protecção, e as folhas são muito grandes, podendo atingir 2
metros de diâmetro e suportar o peso equivalent ao de uma criança pequena (20-30kg), sobre a superfície finissima,
constituindo este um admirável exemplo "natural" de engenharia . A primeira folha surge, normalmente, decorrido
um mês após a sementeira e a flor no mês seguinte ao desenvolvimento das folhas definitivas (Abril/Maio). A flor é
grande e perfumada e mantém-se apenas durante 48 horas. No primeiro dia é de cor branca passando a rosa-escuro no
segundo dia, desabrochando, apenas, com pouca luz. Na realidade, existe uma estreita relação entre a quantidade de luz
e o desabrochar, que se realiza, normalmente, ao entardecer, coincidindo com o declínio de intensidade luminosa.
O processo de abertura de todos os botões florais é sincrónico e demora cerca de 20 minutos na natureza e 60 a 90
minutos em estufa. Os botões que estão acima da superfície da água pela manhã abrem, no geral, ao final da tarde desse
dia. Algumas horas antes, as flores mostram sinais de que vão desabrochar exudando um perfume que serve para atrair
os insectos polinizadores. Uma vez fertilizada, a flor fecha e mergulha e o fruto amadurece na água, cerca de seis
semanas depois da floração.
No final do Verão (Setembro/Outubro), as folhas iniciam o processo de senescência e o ciclo de vida do nenúfar vai,
progressivamente, chegando ao fim. No lago, quando vazio, ficam inúmeras sementes a utilizar na sementeira do ano
sguinte.
Estes nenúfares, deste modo, comportam-se como plantas anuais, embora no seu "habitat" natural a fase de floração e
de produção de novas folhas persista por muito tempo, dado que as condições ambientais naturais, de calor e humidade,
estão presentes durante todo o ano.
Em todo o mundo foram construídas estufas especificamente para a exibição da Victoria. Nos Jardins Botânicos de
Portugal apenas no de Coimbra é possível apreciar este nenúfar, que há longa data aqui completa o seu ciclo de vida, o
que permite que as sementes sejam também incluídas no (catálogo de sementes) do Jardim Botânico.
Victoria amazonica (Poepp.) Sowerby
Sínónimo de V. regia é originária da região equatorial da bacia do rio Amazonas, onde dá folhas e flores todo o ano
(vários ciclos de vida / ano). Para a sua cultura, a temperatura da água deve estabilizar entre 29-32ºC. O rebordo foliar,
que atinge os 15 cm de altura, apresenta uma coloração avermelhada na parte exterior, quando as folhas atingem o
estado adulto. As sementes, até 8 x 6 mm, são elipsoidais.
Victoria cruziana Orb.
Nome vulgar «nenúfar-de-Santa-Cruz», é originário do Norte da Argentina, Paraguai, Brasil e Bolívia. Outro nenúfar
de folhas de grandes dimensões, muito semelhante à V. amazonica mas que admite temperaturas ligeiramente inferiores
para a sua cultura: 21-24ºC. Além disso, as folhas, verdes, são densamente pubescentes na página inferior, e o rebordo
foliar é mais alto, atingindo os 20 cm. As sementes são esféricas (10 mm).
Texto: Ana Cristina
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