DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 Resumo da evolução dos custos em Março/08 PRODUZIR UM BOI NO BRASIL NUNCA ESTEVE TÃO CARO Como se não bastasse a enorme valorização dos sais minerais, que vem ocorrendo desde o início deste ano, o aumento do salário mínimo federal já em março impulsionou ainda mais o custo de produção da pecuária de corte. Produzir um boi no Brasil nunca esteve tão caro. Como o salário do funcionário rural é indexado ao mínimo federal ou ao piso regional – como é observado apenas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, nos quais predomina outra faixa salarial –, cada reajuste no mínimo impacta negativamente no custo de produção da pecuária, visto que a produtividade da mão-de-obra não é proporcional às alterações na remuneração do trabalhador. Nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, em que o salário estadual para os trabalhadores rurais é de R$ 430,23 e de R$ 462,00, respectivamente, não houve reajuste. Em São Paulo, como o piso regional ficou abaixo do novo salário mínimo federal, prevalece o piso do governo federal. Nesse caso, o reajuste foi de 1,22%, passando de R$ 410,00 para R$ 415,00. Nos demais estados pesquisados, o reajuste foi de 9,21%. O sal mineral, segundo item de maior custo, subiu 8,57% de fevereiro para março. Alta acentuada foi registrada pelo terceiro mês consecutivo, com o produto tornando-se 47,12% mais caro neste ano. Entre os estados desta pesquisa, Rondônia e Pará tiveram os maiores reajustes mensais e acumulados do mineral. No Pará, a alta em março foi de 10,4% e, no acumulado de 2008, de 67,4%. Em Rondônia, a valorização foi de 24,5% em março e de 62% no ano. Os adubos e corretivos valorizaram 3,6% na média Brasil de fevereiro para março. Em São Paulo, a alta de 11% nesse item foi motivada principalmente pelo plantio da cana-de-açúcar. Outros estados que registraram fortes valorizações nos adubos e corretivos em março foram Pará (10,7%) e Rio Grande do Sul (9,5%). A baixa oferta de bezerros elevou mais uma vez os preços da reposição, agora em 5,6% na média Brasil. No Rio Grande do Sul, os “terneiros” – denominação regional para os bezerros nascidos naquele estado – valorizaram 12,2% em março. Tanto em Mato Grosso quanto no Pará, houve aumento de 8,6%. Para pecuaristas que fazem cria – principal receita vem da venda de bezerros –, a valorização do animal é muito animadora. CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 Evolução acumulada do Custo Operacional Total (COT) e da arroba do boi gordo 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% fev/08 nov/07 mai/07 ago/07 fev/07 nov/06 ago/06 mai/06 fev/06 nov/05 ago/05 mai/05 fev/05 nov/04 ago/04 mai/04 fev/04 nov/03 ago/03 fev/03 -10% mai/03 0% -20% COT Arroba do boi gordo Fonte: Cepea/CNA INSUMOS Maior alta anual: Suplementos Minerais: 48,25% Quanto representa nos custos totais: 18,42% Quem é prejudicado? Principalmente pecuaristas do Pará, 67,36%, de Rondônia, 62%, de Mato Grosso, 61,63% e dE Mato Grosso do Sul, 60,44%. Menor aumento anual: Serviço Terceirizado de máquinas pesadas: 0% Quanto representa nos custos: 3,71% Quem é beneficiado? Principalmente pecuaristas do Pará, de Rondônia e de Mato Grosso. REGIÕES Onde os custos (efetivos) aumentaram mais em 2008? Rondônia: 24,6% Quanto representa do rebanho amostrado? 6,7% Onde a arroba desvalorizou em 2008? Goiás: -1,99% CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 Onde os custos (efetivos) estão mais controlados em 2008? São Paulo: 8,35% Quanto representa do rebanho amostrado? 8% Onde a arroba subiu mais em 2008? Rondônia: 11,95% VALORIZAÇÃO DA ARROBA NÃO MELHORA RENTABILIDADE DA PECUÁRIA Em março deste ano, o custo de produção da pecuária manteve o ritmo de alta verificado em janeiro e em fevereiro. O Custo Operacional Total (COT) subiu 4,04% de fevereiro para março e o Custo Operacional Efetivo (COE), 5,07%. No acumulado do ano, o COE e o COT registram altas de 13,13% e de 10,6%, respectivamente. A receita do pecuarista, por sua vez, não está acompanhando as elevações dos custos de produção. A rentabilidade da atividade do pecuarista de corte tem se reduzido mesmo com a valorização da arroba do boi gordo. Na média Brasil (dez estados desta pesquisa), houve aumento de apenas 3,35% nos preços da arroba em 2007. Se analisado a relação entre o custo de produção e os preços da arroba, desde março de 2003, observa-se que todo o ganho com os aumentos nos valores da arroba, verificada principalmente em 2007, não foi suficiente para recuperar as perdas. Nesse período, o COT subiu 63,19% enquanto a arroba valorizou apenas 27,22%. De fevereiro para março, Rondônia registrou os maiores aumentos nos custos: de 12,57% para o COE e de 9,66% para o COT. Com esse forte reajuste, Rondônia foi o estado onde houve os maiores aumentos nos custos em 2008, de 24,6% no COE e de 15,71% no COT. O estado do Paraná também apresentou expressivos aumentos dos custos em março, com o COE subindo 7,13% e o COT, 5,91%. Nesses três primeiros meses de 2008, o COE acumula alta de 13,92% e o COT, de 11,7%, respectivamente. Tocantins, que em 2007 registrou os menores aumentos dos custos (o COE fechou o ano com alta de 6,15% e o COT, de 7,11%), em 2008 apresenta forte encarecimento da produção. No acumulado deste ano, a elevação é de quase 12% para o COE e de 10,06% para o COT. CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 Variações dos Preços dos Principais Insumos da Pecuária de Corte Média Ponderada para GO, MT, MS, PA, RO, RS, MG, PR, TO e SP Ponderação Variação acumulada do COT março/08 jan/07 - mar/08 março/08 Combustíveis e Lubrificantes 2.97% 0.65% -0.17% Adubos e Corretivos 7.57% 11.97% 3.60% Sementes forrageiras 5.67% -1.16% -0.12% Suplementação Mineral 18.42% 48.25% 8.57% Medicamentos - Vacinas 1.41% 4.35% 1.03% Medicamentos - Controle Parasitário 0.94% 1.95% 0.53% Medicamentos - Antibióticos 0.47% 2.83% 1.73% Medicamentos em geral 0.52% 1.07% -0.17% Insumos para reprodução animal 0.51% 2.36% 0.72% Insumos para construção/manutenção de cercas 1.05% 3.99% -0.43% Construções em geral 8.46% 3.85% 0.75% Máquinas e implementos agrícolas 7.05% 0.04% 0.00% Serviço terceirizado de máquinas pesadas 3.71% 0.00% 0.00% Compra de animais bezerro 11.75% 8.49% 5.58% Mão-de-obra 21.89% 8.58% 8.58% Fonte: Cepea/CNA Variação Mensal e Acumulada COE (1) Estados Goiás Minas Gerais Mato Grosso Mato Grosso do Sul Pará Paraná Rio Grande do Sul Rondônia São Paulo Tocantins Brasil* COT (2) Boi Gordo R$/@ março-08 jan/08 mar/08 março-08 jan/08 mar/08 março-08 jan/08 mar/08 4.73% 4.58% 4.74% 5.81% 0.19% 7.13% 6.27% 12.57% 3.60% 4.23% 11.27% 8.39% 14.41% 15.66% 15.08% 13.92% 9.18% 24.60% 8.35% 11.98% 4.25% 3.13% 3.48% 4.65% 0.26% 5.91% 5.37% 9.66% 3.05% 3.47% 10.01% 6.39% 11.21% 12.83% 13.15% 11.70% 8.15% 15.71% 7.36% 10.06% 2.14% 1.72% 3.63% 2.77% 4.84% 1.65% 2.97% 5.76% 1.82% 4.50% -1.99% -0.70% 7.91% 4.86% 2.07% 2.05% 0.52% 11.95% 3.31% 5.82% 5.07% 13.13% 4.04% 10.60% 3.07% Ponderações 12.4% 12.7% 15.8% 14.5% 10.7% 6.0% 8.5% 6.7% 8.0% 4.7% 3.35% *- Referente a 81,38% do rebanho nacional segundo o Rebanho Efetivo Bovino PPM / IBGE 2005. 1 - Custo Operacional Efetivo (COE) Fonte: Cepea/USP-CNA 2 - Custo Operacional Total (COT) Variação dos Principais Indicadores março-08 Indicadores 0.74% IGP-M 2.38% Acumulado_Janeiro IGP-M Taxa de Câmbio -1.16% CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 OFERTA E CONSUMO GLOBAL Os preços das commodities seguem a lógica da oferta e demanda. Quanto mais renda as pessoas têm mais elas procuram por aquilo que sentem necessidade. A carne bovina é considerada um produto nobre na maioria dos países. O seu consumo é visto como um “luxo” em diversas sociedades, em especial na Ásia e na África. O ajuste vem num primeiro momento pelos preços, mas na seqüência pela realocação dos fatores de produção para atender a demanda ou pela retração do consumo por parte dos consumidores. A ferramenta econômica que serve para verificar o que está ocorrendo são as elasticidades. A elasticidade-renda mede quanto a variação da renda dos consumidores afeta a demanda de um determinado bem; a elasticidade-preço da oferta, por sua vez, mostra quanto uma determinada variação de preços aumenta ou reduz a oferta de determinado produto. O que está ocorrendo é o crescimento de renda de algumas economias de forma que está elevando o consumo num ritmo mais acelerado que o crescimento na oferta de animais. Os países com rebanho pequeno ou com baixo nível tecnológico tendem a ter maiores condições de elevar a oferta e num ritmo mais acelerado que os produtores grandes e os de elevado nível tecnológico. Cada país tem uma capacidade diferente de atender aos choques de preços. Na tabela 1, estão apresentados os resultados dos principais produtores de carne e a reação de cada um diante do choque de preços, no curto e no longo prazo. Elasticidade-Preço de Oferta País Argentina Argentina Australia Australia Brasil Brasil Canada Canada UE - 15 UE - 15 India India África do Sul África do Sul Ucrânia Ucrânia EUA Fonte: FAPRI Elasticidade 0.45 0.11 0.15 0.6 0.5 0.15 0.7 0.2 0.5 0.15 0.33 0.7 0.23 0.6 0.14 0.8 0.01 Notas Longo prazo curto prazo curto prazo Longo prazo longo prazo curto prazo Longo prazo curto prazo Longo prazo curto prazo cuto prazo Longo prazo curto prazo Longo prazo curto prazo Longo prazo curto prazo A elasticidade de oferta de curto prazo é aquela na qual a produção pode ser elevada no período de um ciclo produtivo. Neste caso, é a reposta de um país quanto à oferta de carne com a CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 melhoria de índices de produtividade, que não impliquem em mudanças estruturais. Os fatores de produção por si são maximizados. Isto significa, por exemplo, os efeitos de um maior investimento em alimentação dos animais. Nos países com índices de produtividade mais baixos, como a Índia e África do Sul, esses resultados são mais expressivos. Estes países têm índices de produtividade de médio a muito baixo. Logo qualquer melhora de manejo tem efeitos gigantescos. A elasticidade de oferta desses países mostra que uma elevação de 1% nos preços eleva a oferta no curto prazo em 0,33% na Índia e em 0,23% na África do Sul. A elasticidade de oferta de longo prazo, além do aumento de produtividade dos fatores de produção já existentes, agrega os investimentos necessários em infra-estrutura de produção, como em frigoríficos. O aumento da produção no longo prazo envolve ainda os diversos fatores escassos de produção, os quais não dependem apenas de investimento imediatos - como principal exemplo está a terra. A elasticidade-preço de oferta por terra para soja na Argentina é de 0,32, no Brasil de 0,34, no Canadá de 0,35 e na China de 0,45. No caso da produção de girassol na Argentina e na China, a elasticidade é de 0,15 e 0,41 respectivamente; Para o milho, é de 0,7 na Argentina e de 0,18 no Canadá, ou seja, a resposta da atividade agrícola a preço é positiva em todos esses países. Isto significa dizer que dado um aumento de preços desses produtos, a demanda por área cresce. De todos estes, o exemplo mais claro é o do milho na Argentina que, com um aumento de 10% nos preços, ocorre um aumento de 7% na demanda por área para esta atividade. Por isto, é difícil a tarefa de elevar a oferta de carne, grãos e fibras ao mesmo tempo. O caminho mais viável para o aumento de oferta está na elevação da produtividade, caso contrário é impossível suprir todas as demandas. Nas economias emergentes, é normal que a elasticidade-renda de demanda por carne seja mais elevada. Os principais emergentes demandantes de carne bovina estão listados no quadro 2. Destes países, o Brasil ainda não tem acesso direto ao mercado sul-coreano, mexicano e chinês; os demais já são importadores de carne brasileira. Países Brasil China – Urbana China – Rural Egito Ex - Repúblicas Soviéticas Índia Indonésia México Romênia Rússia Coréia do Sul Fonte: Fapri Elasticidade preço de demanda 0.22 0.4 0.45 0.3 0.2 0.17 0.5 0.2 0.3 0.15 0.4 CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 BIOCOMBUSTÍVEIS E OFERTA DE CARNE Um dos assuntos mais recorrentes na pauta da agricultura é uma eventual falta de alimentos no planeta nos próximos anos. O vilão dessa história tem sido a produção de biocombustíveis. Em razão desse pensamento, o Brasil, como de costume, tem sido um dos países pressionados a rever a política agrícola. No entanto, a análise mais aprofundada do problema mostra que, na realidade, o Brasil não é o país que tem apresentado os maiores problemas de deslocamento de área para produção de biocombustíveis. Os EUA – com a sua política energética – têm sido bem mais agressivos que o Brasil, pois em pouco mais de cinco anos elevaram em aproximadamente dez vezes o volume de milho destinado à produção de etanol. Vale destacar que a base da produção de carne e de leite naquele país é dada pelo binômio milho – fonte de energia – e farelo de soja – fonte de proteína. Numa primeira análise, esse panorama pode não ser desfavorável, pois o subproduto da produção de etanol do milho pode ser utilizado para a produção de ração animal. Entretanto, o resíduo é de baixa qualidade e o custo de transporte inviabiliza o seu uso. O gráfico 1 expressa essa situação. Com efeito, a política energética dos EUA resultou num desequilíbrio na agropecuária do maior provedor de alimentos do planeta. Isso fez com que esse país tivesse um brutal deslocamento da produção agrícola. No gráfico 2, está a evolução do rebanho de bovinos de corte nos EUA. Nele, constata-se que o rebanho vem sendo reduzido ao longo de décadas, com a intensificação desde movimento nos últimos anos. Por outro lado, a produtividade é estável. Dessa forma, os resultados dessa política energética têm um efeito mais incisivo na escassez de alimentos, ao menos neste momento. Como a pecuária de corte brasileira pode intervir nesse processo? A principal forma é evidenciar o grande potencial produtivo do país – com o aumento da produtividade –, sem a necessidade de desmatamento de novas áreas. Milho Utilizado para Produção de Etanol 6,000 5,500 5,000 4,500 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 500 0 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008* Fonte: Copyright Sterling Marketing, Inc. 1991-2008 CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Piracicaba, 15 de julho de 2008 Gráfico 2:Rebanho de Bovinos de Corte nos EUA 140,000 130,000 120,000 110,000 100,000 90,000 80,000 70,000 1962 1970 1978 1986 1994 2002 1958 1966 1974 1982 1990 1998 2006 Fonte: Copyright Sterling Marketing, Inc. 1991-2008 Outras informações sobre o mercado pecuário, incluindo cotações diárias e análises semanais: www.cepea.esalq.usp.br/boi e através do Laboratório de Informação do Cepea, com o professor Sergio De Zen: 19-3429-8837 / 8836 e [email protected] CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829