Subdesenvolvimento Conferência de Davos (Suíça) – 2011 - reúne-se em janeiro para planejar a economia mundial – líderes mundiais estabelecer as diretrizes para a economia mundial - liderando o G20, p presidente da França: Nicolai Sarkozy Destaques: - Mudanças na balança do poder econômico mundial, participação maior dos países emergentes (Brasil, China, Rússia e Índia (BRIC)) BRICs – ganhando cada vez maior influência e importância no contexto mundial - Grandes potências consumistas com classe média crescente - Promessa da OMC sobre o acordo de Doha sair Propostas feitas em Doha sobre o preço elevado das commodities (tudo conhecido como matéria prima – açúcar e minerais) e de acabar com as barreiras sobre gêneros agrícolas foram recusadas, quando países desenvolvidos se recusaram a parar de fazer subsídios, pois eles perderiam para a competição dos países emergentes rever essas propostas OBS: O Brasil é o maior exportador de minério de ferro do mundo e seu maior parceiro comercial hoje é a China – e por vender esses commodities é que ambos esses países conseguiram sair com maior facilidade da crise de 2008. - Preocupações com a Tunísia e o Egito - Egito – canal de Suez – ponto de escoamento de petróleo no Oriente Médio - Tunísia- região do MAGREB - Sarkozy propôs a criação de um imposto sobre as transações financeiras - bancando outras crises - o pior da crise da União Européia já passou ? - Europa e EUA não chegaram a um acordo sobre como reativar a economia mundial Estados Unidos, diferente do Brasil e outros países emergentes que já saíram da crise ( e estão crescendo economicamente), somente começou a apresentar maiores taxas de crescimento nesse trimestre. Mas isso já é um grande avanço tendo em vista que ele é uma grande sociedade consumista. Já a Europa ainda está com problemas. As origens do subdesenvolvimento... Principais características: 1) Resulta da Mundialização capitalista que vem ocorrendo desde as grandes navegações (séc. XV e XVI) A partir do momento que os europeus começaram a levar seus costumes para outras partes do mundo, começa-se o conceito de desenvolvimento e subdesenvolvimento, com metrópoles desenvolvidas e colônias subdesenvolvidas. 2) 1940/1960 – Libertação nacional de vários países africanos e asiáticos do processo de colonização, formando vários países novos. Independências muito tardias, feitas a conveniência dos europeus. Muitas vezes esses países entraram em guerras civis. 3) Estatísticas (para determinar o desenvolvimento) e avaliações de organismo internacionais como o P.N.U.D. (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e o Banco Mundial, demonstram que a maioria dos povos que habitam as ex-colônias tem um padrão de vida inferior ao considerado digno. Grupo 1 (os países desenvolvidos) EUA Japão Alemanha Grã-Bretanha França Grupo 2 (os países subdesenvolvidos) Serra Leoa Nigéria Afeganistão Haiti Etiópia Países africanos Grupo 3 (os emergentes ou em desenvolvimento) Brasil China Índia México Argentina grandes populações, grandes centros de consumo e de desenvolvimento de tecnologia, mas grande parte da população vive abaixo da linha da miséria O P.N.U.D. estabeleceu que até 2015 teríamos de estabelecer metas para acabar com a pobreza – país visto como exemplo: Brasil Estatísticas P.N.U.D. Ranking de IDH – 2010 – novo critério País 1. Noruega 2. Austrália 3. Nova Zelândia 4. Estados Unidos 5. Irlanda 45. Chile 73. Brasil 89. China IDH 0.938 0.937 0.907 0.902 0.895 0.783 0.699 0.633 1 – 0,85 (Muito) Alto Índice de Desenvolvimento Humano 0,84 – 0,766 – Alto Índice de Desenvolvimento Humano 0,675 – Desenvolvimento Humano Médio Critérios Antigos - expectativa de vida - escolaridade – índice de analfabetismo – mas países desenvolvidos tem taxa de 0% de analfabetos – não pode usar esse critério - Renda per capita Novo Critério - Educação – o quanto em média um adulto estuda durante sua vida - países desenvolvidos com graduação e pós-graduação - Brasil ainda com 10% de analfabetos e 9 anos em média de estudo (muito pouco). o numero de crianças nas escolas cresceu para 97,7% mas muitos adultos não completam o ensino básico ou continuam a estudar - Expectativa de vida (saúde) - Renda - per capita - investimentos estrangeiros legais e ilegais (pessoas que moram ilegalmente em outros países e mandam dinheiro) - diferença entre ricos e pobres Posição do Brasil no IDH - para a 8itava economia do mundo a posição é MODESTA - pior distribuição de renda do mundo – 45% do 8itavo maior PIB do mundo está nas mãos de 10% da população, e todo o resto vive com menos do que um salário mínimo - educação baixa Em 2009 o Brasil estava em 75, então a posição do Brasil tem melhorado com maiores expectativas de vida (73 anos) e menores taxas de mortalidade infantil (19/1000 crianças até 1 ano de idade) Objetivos do Milênio – acabar com a pobreza no mundo - estabelecidos pela ONU entre os anos de 2000 a 2015, o Brasil é o país que vem apresentando os melhores avanços sociais. Posição da China – Baixa 2ndo maior PIB do mundo, mas IDH médio pois grande parte da população vive no campo. Os IDHs mais baixos 160. Mali 161. Burkina Fasso 162. Libéria 163. Chade 164. Guiné Bissau 165. Moçambique 166. Burundi 167. Níger 168. R. Democrática do Congo 0.309 0.305 0.300 0.295 0.289 0.284 0.282 0.261 0.239 169. Zimbábue 0.140 Médias Continentais Desenvolvidos OCDE (Organização e Cooperação para o Desenvolvimento Econômico – o clube dos ricos) 0.879 Não OCDE (países ricos não membros da OCDE) --> 0.844 Em desenvolvimento Estados Árabes 0.588 Europa e Ásia Central 0.702 América Latina e Caribe 0.704 O do Brasil é abaixo da média África Subsaariana 0.389 Entendendo as estatísticas – A África como plano de fundo Os países mais pobres do mundo segundo a questão social e nem tanto a econômica estão na África, Ásia, e alguns países da América Latina (Paraguai e Bolívia) Esses países continuam a vender matéria prima e commodities á um preço baixo Suas industrializações são restritas e dependentes da tecnologia externa uma vez que possuem baixo desenvolvimento dessas Suas populações vivem em péssimas condições de vida O mundo atual dá mais valor aos produtos industrializados do que á matéria prima em si. Para o Brasil, como um dos maiores exportadores de commodity do mundo, seria mais interessante investir em produtos industrializados a partir dessa matéria prima. O Brasil também precisa da transferência da tecnologia como tem sido feito com a França, mesmo que isso saia um pouco mais cara, mas é mais interessante do que receber os equipamentos prontos. Dividir o mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos transmite a idéia de que o subdesenvolvimento é um estágio para o desenvolvimento. A verdade é que essa divisão é fruto do capitalismo que provocou as desigualdades entre as nações – resultantes do processo de mundialização desde as grandes navegações. Assim sendo os países desenvolvidos de hoje, nunca chegaram a ser subdesenvolvidos, uma vez que desde que começou essa divisão, eles já eram os desenvolvidos, enquanto os outros os subdesenvolvidos. Mas esses subdesenvolvidos podem vir a se tornar desenvolvidos Países Subdesenvolvidos Desenvolvidos Coréia do Sul Investiu muito em tecnologia e em educação e assim conseguiu crescer economicamente (200 das maiores empresas do mundo – 45 são coreanas) e socialmente (13eiro lugar no IDH). Ainda há algumas restrições para classificá-la como desenvolvida, mas está quase lá. Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos Arábia - maior exportador de petróleo do mundo - grande PIB - toda a produção está concentrada nas mãos de umas 10 famílias EAU - petrolífero – mas tem investido em outros meios de ganhar - grande PIB - riquezas concentradas Ambos esses países possuem grandes rendas per - capita, porém com riquezas concentradas nas mãos de poucos (péssimas distribuições de renda) Brasil 8itava economia do mundo – 73º IDH - Péssima distribuição de renda Podemos ver então que analisar o desenvolvimento de um país ou o nível de uma população segundo apenas o ponto de vista MACROECONÔMICO (PIB – sem levar em consideração a realidade social do país) é obter uma visão limitada. Dados da Desigualdade do Brasil – Índice GINI Mede a diferença (desigualdade) na distribuição de renda – o maior salário para o menor salário O Brasil em 10 anos apresentou uma queda de 9% em seu índice, mas ainda apresenta uma das piores distribuições de renda do mundo 43,5% da 8itava maior economia do mundo – 10% da população 50% dos mais pobres do país – 14% do PIB 1-0,5 – péssimo índice de distribuição de renda 0,499 – 0 – boa distribuição de renda O contrário do IDH Brasil 1998 – 0.567 FHC – não investiu no social 1999 – 0.560 2001 – 0558 2002 – 0.553 2003 – 0.545 2004 – 0.535 Governo Lula - Melhorou 2005 – 0.532 2006 – 0.528 2007 – 0.521 2008 – 0.515 2009 – 0.509 péssimo índice de distribuição de renda Quais foram os motivos das melhoras na distribuição de renda no Brasil? - aumento do salário mínimo para acima da inflação - programas de assistenciais do governo federal (Bolsa Família, Bolsa Escola e o Fome Zero) Esses programas buscavam fazer com que as crianças que trabalhavam na rua para garantir suas famílias, fossem estudar, pagando R$ 80,00 para as famílias. E esse programa no inicio funcionou no Nordeste onde esse dinheiro rende muito – grande apoio na região ao governo Lula. O problema é que a fiscalização desses programas é péssima e muitas famílias se aproveitam do sistema para ganhar dinheiro sem trabalhar e para que as crianças não estudassem. É necessário investir em educação! No mundo o índice GINI (2007) 1. Noruega, Suécia e Finlândia – 0.258 – índice de violência 0% e todos os empregos valorizados Japão – 0.249 EUA – 0.408 Alemanha – 0.283 Coréia do Sul – 0.316 Argentina – 0.500 México – 0.481 Romênia – 0.315 Rússia – 0.375 Pobreza no Mundo - % da população abaixo da linha da pobreza (menos de $2,00 por dia Coréia do Sul <2,0% Rússia <2,0% Brasil 12,7% Níger 88% China 33,3% - 2nda economia do mundo Segundo o FMI – as maiores economias do mundo em 2010 foram: 1. EUA 14,624.184 (trilhões de $) 2. China 5,745.133 - o dobro do RU, e menos de duas vezes os EUA 3. Japão 4. Alemanha 5. França, 6. Reino Unido, 7. Itália, 8. Brasil, 9. Canadá, 10. Rússia, 11. Índia, 12. Espanha Forbes (2010) – maiores empresas do mundo 1. JP Morgan Chase USA Banco as maiores são americanas 18. Petrobrás 51. Bradesco 52. Banco do Brasil 80. Vale Hoje é necessário para estabelecer os parâmetros da economia mundial reunir os G20, pois os G8 já não são os mais influentes – ênfase no BRIC Outras Questões a serem levadas em consideração em relação ao subdesenvolvimento - ditaduras ou regimes democráticos pouco consolidados - corrupção no governo - dívidas externas - guerras civis – principalmente em países africanos que sofreram a colonização européia em que traçaram os limites das fronteiras segundo seus próprios interesses. No Brasil a corrupção é um grande problema, fator muito contribuinte para entender o porquê de o país ter sido subdesenvolvido por tanto tempo depois de sua independência. Quando a elite entre outros chega ao poder, eles passam por um longo processo de corrupção, onde grandes quantidades de dinheiro do país são perdidas. Hoje, 44% dos nordestinos vivem em pobreza absoluta (menos da metade de um salário mínimo por mês), enquanto em Santa Catarina só 14%. Agora temos a SUDENE – essa foi fundada para investir nas regiões mais pobres do nordeste. Desde o dia em que foi fundada estima-se que se desviaram cerca de 1 bilhão de $ (daquela época) Piores IDHs do Brasil – alta corrupção 1. Alagoas 2. Piauí 3. Maranhão = IDH do Egito – família Sarney Em termos de guerras, os países que hoje possuem os maiores gastos militares do mundo (aqueles que mais vendem): EUA 200,2 bilhões de $ Europa 92,1 Rússia 6,1 Japão 5,2 Israel 4,6 Esses têm que vender armas e fazem isso ao financiar guerras, principalmente civis na África. O movimento de dinheiro em armamentos é de cerca de: 1,3 trilhões de $ = PIB canadense Todo esse dinheiro em vez de financiar guerras na África, poderia servir de ajuda humanitária para resolver esses conflitos O Problema na África - fome - apartheid - crianças armada - busca por condições melhores - extrema pobreza Tudo começou com a Conferência de Berlim e a Partilha da África (1885) África 54 países (agora o Sudão do Sul é um novo país) Dominada e dividida pelos europeus: Alemanha, Bélgica, Espanha, Franca, Inglaterra, Itália e Portugal Quando dividiram não levaram com consideração a distribuição das tribos, e muitos desses países ao entrarem em independência entravam em guerra civil por causa do conflito pelo poder entre as tribos. Guerra Civil – genocídio Ai vem no poder ditadores que não se preocupam com o país democracias pobres - ditadores dominando o continente Ex: Mobuto Sese (Congo) ; Robert Mugalee (Zimbábue) ; Idi Amin Dada (Uganda) Características: Rica cultura – muitas etnias Problemas sociais – fome, AIDS, péssimas condições de saneamento básico e infra-estrutura Berço da humanidade 15% da população mundial Problemas com distribuição de renda, falta de acesso a saúde e a outros direitos básicos Fronteiras políticas impostas pelas potências coloniais segundo seus próprios interesses – ignorando os territórios e as etnias nativas – conflito étnico Maior parte dos países são subdesenvolvidos – alguns em desenvolvimento PIB do continente africano = 1,5 trilhões de $ - menos que o PIB do Brasil Mais da metade do PIB do continente nas mãos de 4 países – África do Sul, Nigéria, Argélia e Egito Perdeu comércio interno com o monopólio de suas relações comerciais por europeus – em meio a uma colonização exclusivamente extrativista Relações exclusivas com a Europa e os EUA por muito tempo População miserável por causa de guerras e regimes ditatoriais 2,1 milhões de refugiados somente na África Subsaariana ONU com missões de paz em diversos países com instabilidade política Crescente interesse chinês e brasileiro – comércio crescente – exportações e importações A maior parte dos conflitos foram na África Subsaariana – zonas de desnutrição Falta de comida – mais conflitos Governos em que se extraem os minérios – mas a população não recebe nada Grande parte dos conflitos por disputas por recursos e pelo poder Sudão, Republica Democrática do Congo e Nigéria – etnias brigando pelo poder Pior continente em termos de fome do mundo Apartheid na África do Sul – ainda existem desigualdades entre brancos e negros – políticas de integração por parte do governo Os 10 piores países da África estão localizados na região do SAHEL – região da África situada entre o deserto do Saara e as terras mais férteis ao sul que forma um corredor quase que ininterrupto do Atlântico ao Mar Vermelho, numa largura que ocila entre 500km-700km. Em busca de terras mais férteis para o gado as populações vão descendo para as regiões mais baixas e vão pisoteando. Isso tem aumentado o processo de desertificação em direção ao sul. Região do MAGREB – significa “poente” ou “ocidente” em razão da posição ocidental dessa região, relativamente ao resto do mundo islâmico. Reúne a Tunísia, Marrocos e a Argélia, e de maneira questionável o Saara Ocidental - ponto de grande turbulência e conflitos Sudão – separação entre o sul cristão o norte mulçumano - sul muito pobre, pois o petróleo está no norte e fundamentalistas mulçumanos que não quiseram sair no sul brigam com esses cristãos. Região acima do SAHEL - falta de investimentos em educação – AIDS - falta de infra- estrutura - guerras – exércitos equipados com armas estrangeiras - doenças espalham com facilidade Nessa região a população é branca de origem árabe, que possuem a religião islâmica. Abaixo dessa região é a África negra. A religião islâmica é aquela que mais cresce no mundo (cerca de 1bilhão de pessoas e 2nda maior do mundo). Ela nasceu no Oriente Médio e chegou á África por comerciantes que passavam na região e iam até a Eritréia e Etiópia. De lá a religião foi espalhando a partir da missão islâmica de expandir (Guerra Santa por bem ou mal), pelo norte da África na região do SAHEL e do MAGREB. Hoje nessa região a população é quase que 100% mulçumana e a tendência é expandir para o sul. Tunísia - desemprego - fome - pobreza População revoltada com o governo que não muda nada passa a reivindicar o fim das ditaduras que dominam o mundo árabe e a exigir a democratização. Com o processo de globalização e a internet e os meios de telecomunicação as revoltas chegaram ao Egito (não possui grande importância econômica, mas grande importância geopolítica) Egito Posição geográfica é importante e estratégica, controla o canal de Suez, uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo - ponto de escoamento de petróleo - Egito cobra impostos e se tem conflito pode interferir no preço do petróleo Península do Sinai – próxima do conflito árabe-israelense Egito - subdesenvolvido - altas taxas de natalidade - economia irrelevante (petróleo, indústria têxtil, turismo e impostos sobre passagem no Suez) - grande dependência no Nilo e nas altas que deixam as terras férteis com húmus – agricultura - grande parte da população vive na região do Cairo Gamal Abdel Nasser – década de 60 – nova política – referencia no Egito Pan – Arabismo Criar uma política única, reunindo os países de língua árabe e de civilização árabe numa grande comunidade de interesses. preocupação com a dependência e população na cidade de Cairo constrói a represa de Aswan para controlar o fluxo de água Resumindo: O Egito liderou a “Guerra dos Seis Dias” contra Israel em 14967 e sofreu uma grande derrota. O Egito se envolveu em vários conflitos armados com Israel e em 1979 o acordo de Camp David fez com que o país tornasse o primeiro país árabe a reconhecer a existência de Israel, O relacionamento com a Líbia e o Sudão continua com freqüentes tensões. O Egito vem apresentando alguns problemas internos como: a) disparidades sociais b) índices altos de crescimento vegetativo c) concentração demográfica no Cairo Economia assentada nas culturas de algodão, industria têxtil, turismo e exportação de petróleo. Depois de Nasser veio Anwar Sadat – que se preocupou em fazer relações com os EUA e com Israel, motivo pelo qual foi morto por fundamentalistas islãs (radicalistas) Seu vice: Hosni Mubarak assumiu o poder e ficou lá por 30 anos. O que motivou a revolta? No Egito os manifestantes acusam o regime de Mubarak de repressão, fraudes eleitorais, corrupção, responsabilidade pela pobreza e pelo desemprego no país de mais de 80 milhões de pessoas. Esses são os mesmos motivos de todos os países onde a revolta se alastrou Agora no Egito quem está garantindo a transição democrática é o exército, até a reorganização para as próximas eleições. Importância do Egito Mubarak foi por 30 anos um aliado histórico dos americanos que temem que o fim do regime abra caminho para que a Irmandade Islâmica assuma o poder. Esse também é o principal temor de Israel, já que o grupo islâmico tem ligações com o Hamas palestinos (grupo fundamentalista que controla a vizinha faixa de Gaza). O ocidente também teme que a Irmandade instaure um regime islâmico no poder. Principais conflitos no mundo árabe 18 dias de protestos derrubaram o então presidente Hosni Mubarak depois de 30 anos no poder. No lugar dele EGITO assumiu uma junta militar que promete ficar apenas seis meses no poder, promover eleições, e revogar a atual Constituição e dissolver o Congresso. Após 23 anos no governo, o então presidente Zine el Abdine Bem, deixa o poder e refugia-se na Arábia Saudita TÚNISIA com a família. É acusado de corrupção e violação dos direitos humanos. Um governo de transição assume e promete promover eleições. Há 12 anos no poder o rei Abdullah II mudou a equipe de governo e anunciou reformas. Também adotou a JORDÂNIA austeridade econômica. A proximidade com a política do governo dos EUA e a ocidentalização do país, entre outras questões, são alvo de reações populares. Nos últimos dias, houve protestos na região. O presidente Ali Abdullah Saleh está no poder há mais de três décadas, depois de um golpe militar. O mandato IÊMEN presidencial é de sete anos, mas a cada votação Saleh é reeleito. Saleh declarou permanecer no cargo até 2013, mesmo assim, milhares de manifestantes querem acelerar a transição. Muammar Gaddafi (ou Kadafi) está no poder há 41 anos. O clima de tensão é constante no país. A partir de LÍBIA 1970, foram expulsos da Líbia os militares estrangeiros e decretada a nacionalização das empresas, dos bancos e dos recursos petrolíferos do país. No poder há mais de uma década, o presidente Abdelaziz Bouteflika é acusado de comandar o país de forma ARGÉLIA autoritária e não democrática. Cultos religiosos não islâmicos são limitados, assim como a ação da imprensa é alvo de proibição.