ementa - (LTC) de NUTES

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Nome: Débora Ribeiro de S. Santos
Pedro Henrique C. Cândido
DISCIPLINA DE BACTERIOLOGIA
CARGA HORÁRIA: 200 HORAS
EMENTA:
Estudo das características morfológicas e fisiológicas das células bacterianas;
genética bacteriana e suas aplicações; controle dos micro-organismos por agentes físicos
e químicos; agentes antimicrobianos e mecanismos de resistência bacteriana; microbiota
normal do homem e mecanismos regulatórios; fatores de virulência bacteriana; meios de
cultura; técnicas de semeaduras, de coloração, de identificação, de avaliação da
sensibilidade a antimicrobianos e de quantificação de bactérias; estudo das principais
bactérias patogênicas para o homem. Diagnóstico laboratorial de bactérias e Infecções
Hospitalares.
HISTÓRICO:
A bacteriologia pode ser um campo confuso para um iniciante e freqüentemente
a disciplina de bacteriologia não é ensinada como uma disciplina separada, mas
integrada à microbiologia e imunologia.
É essencial aos estudantes da área de saúde aprenderem as causas, prevenção e
tratamentos das doenças infecciosas.
OBJETIVOS GERAIS:

Fornecer ao aluno elementos para a compreensão da estrutura e funcionamento
da célula bacteriana.

Estudar as variações genéticas em bactérias, suas conseqüências e sua aplicações
nas áreas de diagnóstico e biotecnologia.

Analisar a ação de agentes físicos e químicos sobre a célula bacteriana, visando
seu emprego em esterilização, desinfecção e antissepsia.

Estudar o modo de ação dos antimicrobianos sobre as células, os mecanismos de
resistência desenvolvidos pelas bactérias e capacitar ao aluno executar os testes
de sensibilidade de bactérias a antimicrobianos.

Avaliar a participação dos diferentes componentes da virulência bacteriana na
etiopatogenia das infecções.

Estudar os principais patógenos bacterianos para o homem, enfocando suas
características estruturais e metabólicas, seus fatores de virulência, patogenia,
epidemiologia, bem como as medidas de prevenção e controle dessas infecções.

Capacitar o aluno a executar as técnicas básicas de Bacteriologia, possibilitando
a execução de preparo de materiais e meios de cultura, colorações, isolamento,
cultivo, identificação, teste de susceptibilidade e quantificação de bactérias.

Fornecer o conhecimento necessário ao diagnóstico das principais infecções
bacterianas, enfatizando a coleta do material, as técnicas disponíveis para seu
processamento e a interpretação dos resultados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Microbiologia Geral

Morfologia e Citologia Bacteriana

Fisiologia bacteriana

Genética bacteriana e suas aplicações

Controle de micro-organismos por agentes físicos e químicos

Antimicrobianos: classificações, mecanismos de ação e de resistência bacteriana

Microbiota normal do corpo humano e mecanismos regulatórios

Fatores de virulência bacteriana

Técnicas de preservação de bactérias

Coliformes e colimetria

Fundamentos dos testes de susceptibilidade a antimicrobianos
Microbiologia Médica

Estafilococos

Estreptococos e Enterococos

Espiroquetas (Treponema, Borrelia, Leptospira)

Bactérias anaeróbias (Infecção endógenas, Tétano, Gangrena gasosa e
Botulismo)

Enterobacteriaceae: E.coli, Shigella, Salmonella, Yersinia

Pseudonomas e gêneros relacionados

Micobactérias atípicas, Tuberculose e Hanseníase

Vibrio, Helicobacter e Campylobacter

Clamídias

Legionella

Neisserias

Haemophilus

Difteria

Infecções urinárias

Infecções hospitalares
Microbiologia Prática

Técnicas de esterilização, desinfecção e antissepsia

Métodos de observação microscópica de bactérias (coloração de Gram e Ziehl –
Neelsen, Fontana-Tribondeau e Albert Laybourn)

Meios de cultura, técnicas de semeadura e morfologia de colônias

Técnicas de contagem de bactérias

Identificação de cocos Gram positivos

Identificação de bactérias Gram negativas

Testes de sensibilidade a antimicrobianos
MÉTODO:
Aulas expositivas induzindo os alunos à discussão, pesquisas em artigos
científicos, realização de seminários e realização de práticas relacionadas com os
assuntos teóricos.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Para as aulas expositivas: quadro e multimídia. Para as aulas práticas: vidrarias,
meios de cultura, corantes , reagentes e micro-organismos teste.
AVALIAÇÃO:

Provas escritas com questões objetivas e subjetivas acerca do conteúdo teórico e
prático (80%)

Relatórios das aulas práticas (5%)

Seminários (15%)
INSTRUÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA E DO LABORATÓRIO:
1.
Estudar previamente a aula prática a ser realizada;
2.
Ser pontual no horário previsto para início das aulas;
3.
Trabalhar com ATENÇÃO, CALMA e seguir sempre o roteiro de
4.
Solicitar aos professores esclarecimentos sobre todas as dúvidas;
5.
Usar somente os materiais de sua própria bancada;
6.
Cuidado para não contaminar reagentes e soluções;
7.
Ter o máximo de cuidado para evitar acidentes consigo e com os
aula;
colegas. Caso ocorra, avise imediatamente o professor. O laboratório não é lugar para
brincadeiras;
8.
É obrigatório o uso do jaleco (avental) em todas aulas práticas.
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA APLICADAS À DISCIPLINA:
O fundamento básico da biossegurança é assegurar o avanço dos processos
tecnológicos e proteger a saúde humana, animal e o meio ambiente (Ministério do meio
Ambiente).
O trabalho laboratorial executado de forma adequada e bem planejada previne a
exposição indevida a agentes considerados de risco à saúde e sem dúvida evita
acidentes. A esse procedimento denominamos boas práticas de laboratório. As práticas
de biossegurança baseiam-se na necessidade de proteção ao operador, seus auxiliares e a
comunidade local contra riscos que possam prejudicar a saúde, assim como proteger o
local de trabalho, os instrumentos de manipulação e o meio ambiente.
Manipular com biossegurança, os organismos considerados contaminantes, são
regidos por leis federais, estaduais e municipais.
1.
A permanência dos alunos no laboratório de aula prática de
microbiologia será apenas permitida mediante o uso de jaleco. O avental deverá estar
sempre devidamente abotoado;
2.
Não trabalhar com calçados abertos;
3.
A entrada dos alunos no laboratório será apenas permitida após a
autorização dos professores responsáveis;
4.
Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório;
5.
Trabalhar com seriedade, evitando brincadeiras;
6.
Nunca pipetar com a boca. Usar, sempre que possível pipetadores
automáticos ou pêras de borracha;
7.
Evitar conversar durante a manipulação de cultura de micro-
organismos;
8.
Não usar microscópio, caso esteja com conjuntivite;
9.
Comunicar imediatamente ao responsável pela aula prática, caso
ocorra algum acidente como derramamento de cultura bacteriana ou quebra de vidraria;
10.
Observar os locais corretos para o descarte do material;
11.
Lavar as mãos ao término da aula, mesmo que não tenha trabalhado
com cultura de micro-organismos;
Em caso de dúvida, em qualquer situação, solicitar orientação ao professor.
BIBLIOGRAFIA:
JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia médica. 24.
ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2009.
KONEMAN EW. ALLEN SD. JANDA WM. et al. Diagnóstico
microbiológico:texto e atlas colorido. 6. ed. São Paulo :
Panamericana, 2008.
.
MIMS, C. A.; PLAYFAIR, J. H. L.; ROITT, I. M. et al. Microbiologia
médica. São Paulo Ed. Elsevier, 2005
PELCZAR, MJ.; CHAN, ECS, KRIEG, NR. "Microbiologia: Conceitos e
Aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books, vols. 1 e 2, 1997.
TRABULSI, L. R. Microbiologia. 4. ed. São Paulo : Atheneu, 2004.
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