ABRAÇOTERAPIA COMO MÉTODO DE HUMANIZAÇÃO DOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE Bruna Pereira Farias; Rubenia Maria Carvalho De Pontes; Juanes Paulo Batista Bonifacio; Raimundo Faustino de Araújo Neto; Thaynny Candida de Oliveira; Sandra Márcia Carvalho de Oliveira Universidade Federal do Acre Introdução:Nos últimos anos a humanização dos cursos da Saúde vem sendo debatida em diversos modelos de educação médica. Desde então diversos trabalhos na área têm sido desenvolvidos, visando superar a dificuldade de aproximação entre médico e paciente. A campanha do “Free Hugs” teve início em 2001 em Sidney na Austrália e já foi copiada em vários países do mundo, nesta campanha, voluntários propõe-se a abraçar pessoas desconhecidas em locais públicos para tentar diminuir a solidão do mundo moderno. Objetivos: Aprimorar a relação médico e paciente, baseado na campanha do “Free Hugs”. Relato de experiência: Após reunir um professor do curso de medicina da Universidade Federal do Acre e alguns alunos para conversar sobre os benefícios do abraço e seu impacto na saúde, foi discutida a possibilidade de adaptá-lo às praticas destes futuros profissionais da área da saúde. Inicialmente foi aplicado um questionário a cerca das expectativas que os estudantes tinham sobre a possibilidade de abraçar pessoas desconhecidas, além de dinâmicas e debates baseados na literatura sobre o tema. Posteriormente ao longo de aproximadamente seis meses foram realizadas diversas ações de “doações” de abraços em locais públicos e instituições sociais. Ao longo deste período, tivemos a oportunidade de observar reações surpreendentes enquanto praticávamos os abraços. Resultados: O projeto teve uma excelente aceitação das pessoas que receberam a terapia do abraço. Os voluntários participantes receberam muitos elogios das pessoas abraçadas e estimularam também a prática do abraço entre elas. Conclusão: Os alunos foram submetidos à encontros inusitados, onde tiveram a oportunidade de trocar abraços com desconhecidos. Os participantes tiveram a oportunidade de observar reações de medo, indiferença e entusiasmo pelo encontro. Ao longo do desenvolvimento do projeto foi ficando mais fácil abraçar as pessoas e encurtar as distâncias através do abraço, resultando em melhora no desempenho das práticas médicas no curso de medicina.