n Dossiê República de Angola INFORMAÇÕES POR OMC 2015 O País A Angola está localizada na região ocidental da África Austral e faz fronteira com outros cinco países, quais sejam: Congo; República Democrática do Congo; Zâmbia e Namíbia. Sua estrutura é dividida em províncias, sendo Luanda considerada a maior delas e capital do país. Com uma população de aproximadamente 21 milhões de habitantes, a Angola se coloca como a 60ª maior encomia do mundo, segundo dados do Banco Mundial. Entre 2011 e 2012, impulsionado pelo crescimento mundial, o país apresentou altas taxas de expansão da renda, no entanto, entre 2013 e 2014, houve uma desaceleração, culminando baixas taxas de crescimento. A perspectiva de órgãos internacionais é a de que a renda angolana seja positiva em 2015, elevando-se em aproximadamente 5,3% em relação ao saldo do ano anterior. No que se refere ao sistema político, o país é considerado uma república presidencialista em que o Chefe de Estado é o Presidente da República capaz de exercer o poder Executivo e auxiliado pelo vice-Presidente, Ministros de Estado e Ministros. Por fim, é importante ressaltar que a República de Angola faz parte de várias organizações internacionais, entre elas temos o FMI, a Organização Internacional do Trabalho, a OMC, a UNESCO e a União Africana. A Angola no Comércio Internacional Caracterizada atualmente como um país subdesenvolvido pela ONU, a Angola assinou o acordo da OMC em 1996. Os principais setores presentes em sua pauta de exportação são os combustíveis, embarcações flutuantes e ouro e pedras preciosas. São responsáveis, conjuntamente, por 67% da sua pauta de exportação a China, os Estados Unidos e a Índia. Além de pertencer à OMC, a Angola é membro da União Africana, organização que possui como um de seus objetivos a integração econômica dos Estados africanos a partir do estabelecimento de uma área de livre comércio no continente. A Angola e a Rodada Doha No que tange à Rodada Doha, a Angola mostra em esforços no sentido de buscar auxilio para estabilizar a sua economia e promover crescimento, prejudicado pela guerra civil finalizada em 2002. Em 2006, o país iniciou uma agenda liberalizante da sua legislação comercial e para investimentos, o que foi bem visto por membros da OMC. No entanto, o país ainda é encorajado a colocar o comércio como pauta central para a sua estratégia de desenvolvimento, revitalizando os setores não-energéticos da sua economia através de programas para a agricultura e manufatura, além de expandir a liberalização dos setores de serviços, incluindo as finanças e as telecomunicações. Por fim, a principal solicitação da República de Angola nas negociações é no que se refere a assistência técnica bilateral.