Em tempos de ditadura da beleza, o corpo é

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Colégio Anglo Cassiano Ricardo
1º Série - Ensino Médio
Grupo 29
Projeto Escolar Interdisciplinar
Travessias: Histórias construídas pelo conhecer, fazer, conviver e ser
CORPO, MODA E CULTURA
São José dos Campos
2016
Professor Orientador: Sílvia Masliaev Bigelli
Nome
Função
Amábile Lucia Prá
Secretária
Amanda Tovani
Expositora
Evandro Keiji Kayano
Redator
Gabriel De Lima Proença
Expositor
Giovanna Bassani
Expositora
Gustavo Ferreira Campos
Expositor
Juliana Mary Lourenço
Redatora
Larissa Faria Silva
Redatora
Maria Eduarda Souza Mendes Diniz Apresentadora oral
Matheus Junji Nakamura
Apresentador oral
Michelle Bondi Gravatim
Líder
Rafael De Oliveira
Expositor
Sophia Félix Palma
Apresentadora oral
Vinicius Alexandre Fonseca
Expositor
Vitoria Gomes Lins
Expositora
Yuri Sodré Bastos
Blogger
Dedicamos este trabalho àquelas pessoas que se sentem excluídas por não se
encaixarem nos padrões de beleza impostos pela sociedade atual.
AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de agradecer a nossa Professora Orientadora, Sílvia Masliaev, por
sempre nos ajudar e exigir nosso melhor desempenho. Também gostaríamos de
agradecer aos nossos patrocinadores que apoiaram nosso trabalho e compartilham de
nossas ideias.
“Em tempos de ditadura da beleza, o corpo é massacrado pela indústria e pelo
comércio que vivem da nossa insegurança.”
Paulo Moreira Leite
RESUMO
Atualmente, vivemos numa sociedade que valoriza mais a aparência do que a
essência do indivíduo. Este trabalho foi feito com a intenção de mostrar às pessoas que
não é preciso seguir o padrão que nos é imposto, o importante é sentir-se bem com o
próprio corpo. Para a realização deste trabalho, foram feitas pesquisas bibliográficas,
entrevistas com alunos e professores a respeito da satisfação com seus corpos e
entrevistas com profissionais da área de saúde. A mídia, a indústria e a sociedade
impõem um certo padrão de beleza e fazem com que as pessoas queiram segui-lo.
Porém não são todos que se encaixam nesse padrão, assim, sentem-se excluídos, o que
traz uma angústia constante e o desenvolvimento de distúrbios alimentares e
psicológicos. Concluímos, portanto, que, para diminuir a influência que a mídia e a
indústria exercem sobre nós, devemos controlar o uso de aparelhos tecnológicos entre
os jovens, vivenciar outras alternativas de lazer, além da tecnologia, e nos envolver em
trabalhos voluntários.
Palavras-chave: Influência, padrão de beleza, corpo, satisfação, sociedade.
1.
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 8
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................... 8
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................................... 8
SITUAÇÃO-PROBLEMA ............................................................................................................. 12
HIPÓTESES................................................................................................................................ 13
OBJETIVOS ............................................................................................................................... 13
2.
METODOLOGIA ...................................................................................................................... 13
3.
RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................ 14
4.
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 15
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 116
ANEXOS.....................................................................................................................................................18
7
1. INTRODUÇÃO
1.1.
Justificativa
A estética, o corpo e a moda são reflexos do contexto social de cada época.
Estudar as tendências históricas relativas ao corpo, à estética e à moda, através dos
tempos, colabora para a percepção dos paradigmas corporais vigentes que marcam
nosso tempo e modelam o corpo, considerado-se a influência da mídia e da educação.
Vivemos numa sociedade cuja construção da imagem do corpo saudável
(independentemente de ser ou não realmente saudável) obriga o indivíduo –
principalmente as mulheres – a se mostrar belo e saudável. Nesse processo, a mídia cria
padrões de beleza e saúde, produz modelos a serem seguidos, muitas vezes, tipos
distorcidos de beleza e até de saúde. Assim, a roupa, em conexão direta com o corpo,
evidencia não só concepções pessoais na aparacição, mas ideias e valores sociais de
moda e de corpo. Considerando o Mote do Projeto 2016 – Travessias: histórias
construídas pelo conhecer, conviver e ser – o estudo do tema é relevante no sentido
de revelar a influência da moda e de padrões estéticos que norteia o modo de ser da
coletividade
1.2.
Fundamentação Teórica
Padrão de beleza pode ser definido como um determinado estilo de corpo que
nos é imposto. Porém, esses modelos a serem seguidos não são fixos e variam de época
para época e de sociedade para sociedade. (ver fig.1)
Em relação às sociedades, pode-se observar uma notável mudança nos padrões
de beleza de cada país. Em um pesquisa realizada pelo site britânico Superdrug Online
Doctor, dezoito designers do sexo feminino de diversas partes do mundo foram
convidadas a fazer mudanças na imagem de uma mulher, para que ela se encaixasse nos
padrões de seu país. Os resultados mostram uma grande diferença entre os corpos,
8
ressaltando essa variedade de ideais estéticos (ver figs. 2, 3 e 4). Segundo o filósofo e
matemático francês, Blaise Pascal (1814, p. 109) “a própria moda e os países
determinam aquilo a que se chama beleza.”
Já em relação às épocas, pode-se perceber que, antigamente, havia uma
valorização dos corpos com maior massa corporal, já que a gordura era sinônimo de
status, representando acesso à comida e riqueza.
Atualmente, o padrão que a mídia e a indústria nos impõem são: mulheres
extremamente magras com bastante busto e quadril e homens muito musculosos (ver
fig. 5). Porém esse padrão é praticamente impossível de ser alcançado, já que o corpo
humano raramente alcança tais proporções. Assim, as pessoas estão sempre buscando
alternativas para se encaixar nos padrões como cirurgias plásticas, medicamentos,
“bombas”, comidas fitness, o que faz com que a indústria lucre (ver fig. 6). É importante
ressaltar que a indústria e a mídia trabalham em conjunto; a primeira tem a função de
produzir aquilo que a sociedade deve consumir e cabe à segunda fazer a divulgação
desse produtos “milagrosos”.
Para atrair o maior número espectadores e, consequentemente, clientes, a mídia
apela para o instinto básico do ser humano. Em sua maioria, as propagandas mostram
pessoas consideradas bonitas, de uma classe social mais elevada, em um ambiente
agradável e que passam por momentos felizes.
Aqueles que não estão de acordo com os padrões acabam sentindo-se excluídos
e, para se encaixarem, recorrem a métodos mais rápidos e nem sempre saudáveis para
emagrecer, o que faz com que desenvolvam distúrbios alimentares. Dentre as doenças
desenvolvidas por essas pessoas, destacamos a anorexia, a bulimia, a vigorexia e a
ortorexia. De acordo com a doutora em Saúde Mental, Maria Alice Fontes, a etiologia
dos transtornos alimentares está associada principalmente aos aspectos sócio-culturais.
9
A doutora também afirma que: “A pressão cultural por manter-se magro, seja apenas
para atender a um padrão estético ou pela exigência de certas profissões (moda,
esportes), aliada à presença de uma baixa autoestima, tornam o indivíduo mais propenso
a desenvolver um quadro de anorexia ou bulimia.”(FONTES.A.M. O que são
Transtornos
Alimentares?
Causas,
tipos
e
tratamento.
Disponível
http://www.plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=192#.V2183Rlv_qA.
em:
Acesso
em: 25 de mai.2016)
Podemos definir a anorexia como um transtorno no qual a pessoa deixa de se
alimentar, ocorrendo a perda voluntária de peso. Os anoréxicos possuem o peso abaixo
do normal e recusam-se a se alimentar de forma correta, negando os riscos da ausência
de uma alimentação saudável (ver fig.7).
Em oposição à anorexia, a bulimia consiste no consumo exagerado de calorias,
seguida da forçada eliminação das mesmas, através do vômito e do uso de laxantes. Para
a endocrinologista do Centro Clínico da PUC-RS, Patrícia Santafé, bulímicos
desenvolvem essa doença como uma “válvula de escape” aos seus problemas. “Às
vezes acontecem alguns fatos na vida desta pessoa e ela acaba descontando na comida
aquele problema que deixou ela em desequilíbrio, em depressão e ansiosa. Se a palavra
que define a anorexia é medo de comer, no caso da bulimia, é compulsão alimentar
seguida de culpa.” (SANTAFÉ, P. Anorexia e bulimia: sintomas, causas e tratamentos
para
estes
transtornos
alimentares.
Disponível
em:
https://www.hagah.com.br/roteiros/anorexia-e-bulimia-sintomas-causas-e-tratamentospara-estes-transtornos-alimentares-3316786. Acesso em: 24 de jun. 2016)
Os portadores de vigorexia (ver fig.8) apresentam uma obsessão pelo corpo
perfeito. O psicanalista Augusto Cury afirma que “as pessoas que têm esse transtorno se
sentem tão diminuídas e com baixíssima autoestima que procuram, a qualquer custo,
10
desenvolver sua musculatura, ficar fortes, para se sentirem aceitos.” (CURY, A.
Manual dos jovens estressados. 1 ed. São Paulo: Planeta, 2012. 176 p.)
As pessoas que desenvolvem ortorexia criam uma dieta com alimentos que
consideram saudáveis e passam a segui-la, porém normalmente o ortoréxico tem falta de
vitaminas e nutrientes, devido a não ingestão de determinados alimentos.
As cirurgias plásticas também estão dentre os métodos usados para se alcançar o
“corpo ideal”, por isso, atualmente, é muito comum vermos jovens realizando cirurgias
para mudar algo em seus corpos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
(SBCP) o número de intervenções estéticas em adolescentes entre 14 e 18 anos mais do
que dobrou em quatro anos – saltou de 37.740 procedimentos em 2008 para 91.100 em
2012 (141% a mais). Para a psicóloga Rosely Sayão, esse comportamento é resultado de
múltiplas pressões. A sociedade de consumo apresenta a esses jovens a ideia de que
quem não tem determinado corpo não consegue ser feliz. Assim, a sociedade da
aparência e do espetáculo informa aos jovens que, para ser notado, é preciso apresentar
uma beleza padrão.
Jovens famosos também são vítimas dessa pressão e, por conta dos padrões
estéticos realizam várias cirurgias plásticas. Um exemplo é a integrante da família
Kardashian, Kylie Jenner, que com apenas 18 anos já realizou uma série de intervenções
estéticas. Dentre esses procedimentos podemos destacar preenchimento nos lábios,
contorno da face, afinamento do nariz e aplicação de botox para deixar as maçãs do
rosto e olhos mais evidentes (ver fig.9).
Os jovens são o principal alvo da mídia já que eles estão passando por uma fase
em que precisam ser aceitos pelo grupo. Ciente disso, a indústria cria um produto que é
a chave para a aceitação do jovem em seu círculo, que, como necessita dela, adquire o
produto proporcionando, assim, à indústria e ao comércio mais lucro.
11
Nesse processo, entram as blogueiras, meninas que possuem um site sobre
diversos assuntos. Muitos deles tratam sobre moda, suas novidades e tendências. Elas
estão cada vez mais famosas e ,sendo assim, são a “propaganda” perfeita para as
grandes marcas. Por meio delas, consegue-se influenciar um número maior de jovens ao
consumo de variados produtos. Por isso, é comum vermos marcas patrocinando essas
“celebridades da internet” (ver fig.10).
Na direção oposta a essa influência negativa estão as atividades que visam a
neutralizá-las e fazer com que os jovens sintam-se
bem como são. Entre essas
atividades, destacamos as físicas que melhoram a saúde corporal e psicológica, pois
põem os jovens em contato com suas habilidades básicas o que gera prazer em ser o que
se é, independentemente do padrão imposto. Como diz Caroline Uno, do Portal
Educação, os exercícios físicos evitam a depressão e aumentam a autoestima (ver fig.
11).
Segundo Allam Luks, pesquisador norte-americano, “quem realiza pelo menos
quatro horas de trabalho voluntário por mês tem 10 vezes mais chances de ter uma boa
saúde do que quem não voluntaria” (ver fig. 12).
A explicação para isso é que o voluntário vivencia um poderoso sentimento de
satisfação resultado da diminuição do estresse e da liberação de endofirnas,
neurotransmissores que provocam sensação de felicidade, semelhante ao que ocorre na
prática de ativdades físicas. A pessoa sente-se, portanto, valorizada pelo o que ela é e
não pelo que o corpo que a natureza – incontrolável – às vezes, deu-lhe.
1.3.
Situação-Problema
Se os padrões são produto de uma cultura, e, geralmente quem não os segue é
tratado de uma forma cruel, o que gera angústia constante e problemas de saúde, como
reduzir essa influência dos padrões corporais e estéticos principalmente entre os jovens?
12
1.4.
Hipóteses
Acreditamos que com alternativas de lazer (esportes, convivência com a amigos
e familiares) e com envolvimento em trabalhos voluntários é possível diminuir a
influência da mídia sobre os jovens. Além disso, a orientação dos responsáveis a fim de
controlar o uso excessivo de tecnologia é primordial para que esses jovens não se
sintam pressionados a seguir padrões estabelecidos pela sociedade consumista.
1.5.
Objetivos
Nosso objetivo é instigar a busca pela identidade pessoal apesar de todo um
complexo sistema de relações sociais impositivo, marcado pelas ações de uma cultura
consumista que gera graves problemas de saúde física e psicológica.
Mostrar que as atividades sociais, de lazer e o trabalho voluntário aumentam o
sentimento de satisfação do jovem consigo mesmo.
2. METODOLOGIA
Primeiramente, cada integrante do grupo realizou uma pesquisa sobre o tema:
Corpo, Moda e Cultura. Depois, o grupo todo desenvolveu a pesquisa de campo, que
consistia em, durante os intervalos, perguntar para os alunos e os professores se eles
estavam satisfeitos ou não com seus corpos e, em caso negativo, se era saúde ou estética
a causa da insatisfação.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio da pesquisa, observamos que os jovens são os mais influenciados pela
mídia.
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RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO
Perguntamos a 94 alunos de 14 a 18 anos se eles estavam satisfeitos com seus
corpos e o motivo de sua (in)satisfação. As respostas estão compiladas nestes gráficos.
Pode-se perceber que as meninas são as mais insatisfeitas com seus corpos,
principalmente por uma questão de estética. A minoria dos meninos está insatisfeita,
mas aqueles que não estão têm uma preocupação maior com a saúde.
Chegamos à conclusão que os jovens são os mais influenciados por esse padrão
imposto pela sociedade. São eles que estão em maior contato com a mídia, que,
aproveitando-se da necessidade do jovem de se sentir aceito no grupo, convence-o de
que só será aceito se ele seguir esse padrão imposto por ela.
Com os dados da pesquisa de campo que fizemos, concluímos que as meninas são
as mais afetadas por essa tendência, já que elas ainda são vistas como objetos pela
sociedade e se sentem na obrigação de se adequarem ao padrão que a indústria expõe.
4. CONCLUSÃO
Percebemos, com a observação e análise dos elementos de nossa pesquisa, que é
muito difícil diminuir a influência da mídia sobre os jovens visto que os padrões são
14
impostos por uma sociedade capitalista cujo único objetivo é o lucro, não importanto os
meios para se chegar a esse fim.
Como a mídia entra na casa das pessoas pelos meios de comunicação a que a
população tem acesso crescente – TV e internet – o controle dos pais sobre o que os
filhos veem é diminuído já que eles também são vítimas desse processo, perpetuando,
assim, uma angústia social e, infelizmente, acreditamos, sem uma solução a curto e
médio prazo.
15
REFERÊNCIAS
CURY, A. A ditadura da beleza e a revolução das mulheres. 2. ed. São Paulo:
Arqueiro, 2011. 208 p.
CURY, A. Manual dos jovens estressados. 1. São Paulo: Planeta, 2012. 176 p.
DA SILVA STEFANI, P. Moda e comunicação: a indumentária como forma de
expressão. 2005. 90 f. Dissertação (Graduação em Curso de Comunicação Social) –
Faculdade de Comunicação Social, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
2005.
SILVA, V. Bulimia . Disponível em: http://www.bvclinica.com.br/bulimia/. Acesso
em: 17 de mar. 2016.
DA COSTA KNOPP, G. A influência da mídia e da indústria da beleza na
cultura de corpolatria e na moral da aparência na sociedade contemporânea. 2008.
13 f. Dissertação (Administração Pública da Fundação de Getúlio Vargas) – Escola
Brasileira de Administração Pública e de Empresas na Fundação Getúlio Vargas, Rio de
Janeiro, 2008.
KARRER, E. A escravidão do culto ao corpo perfeito . Disponível em:
http://www.sobrepsicologia.com.br/artigos/a-escravidao-do-culto-ao-corpoperfeito.html. Acesso em: 26 de mar. 2016.
16
ELIDA,
G.
Sociedade
doente
por
estereótipos.
Disponível
em:
https://projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/padrao-de-beleza-esociedade/sociedade-doente-por-estereotipos/4299. Acesso em: 27 de mar. 2016.
SAYÃO, R. A busca pela imagem perfeita. Folha de São Paulo, São Paulo. jul. 2006.
ROSSI, G. Os padrões de beleza definidos pela mídia. Disponível em:
http://giovannigrupo4.blogspot.com.br/2014/04/os-padroes-de-beleza-definidospela.html. Acesso em 16 de mar de 2016.
CAMARGO, O. "Mídia e o culto à beleza do corpo"; Brasil Escola. Disponível em>:
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-influencia-midia-sobre-os-padroesbeleza.htm. Acesso em 13 de mar de 2016.
CAMARGO, O. Mídia e o culto à beleza do corpo. Disponível em:
http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorioacademico/_ed794_o_padrao_de_beleza_imposto_pela_midia. Acesso em 13 de mar de
2016
PASCAL, B. Pensées, frafments et letters. Paris: Première Fois, 1814. 109 p.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Número de cirurgias
plásticas
em adolescentes
aumenta
141%
em
4
anos.
Disponível
em:
http://www2.cirurgiaplastica.org.br/numero-de-cirurgias-plasticas-entre-adolescentesaumenta-141-em-4-anos. Acesso em: 20 de mai. 2016.
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ANEXOS
Fig. 1: Linha do Tempo sobre a evolução dos padrões de beleza
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Fig.2: Foto original
Fig.3: Imagem alterada de acordo com
os padrões de beleza egípcio
Fig.4: Imagem alterada de acordo com
os padrões de beleza chinês
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Fig. 5: Padrão de beleza feminino atual
Fig.6: Padrão de beleza masculino atual
Fig.7: Distúrbio – anorexia
Fig.8: Distúrbio – vigorexia
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Fig.9: Kylie Jenner natural e após procedimentos estéticos
Fig.10: Blogueira - celebridade da internet
Fig.11: Influência positiva - exercícios físicos
21
Fig.12: Influência positiva - trabalho voluntário
22
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