2ª série – Roteiro de Estudos (modelo)

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2ª série – Turma:
- Grupo Nº:
- Tema: Como montar um roteiro de pesquisa?
Data:
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Alunos (nº): Patrick de Almeida Pinto
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Roteiro de Pesquisa
RESUMO:
Nas escolas, a prática de ensino tradicional acontece com o professor transmitindo os
conhecimentos prontos e acabados com aura de verdade absoluta aos alunos (KATO & KAWASAKI,
2011). Uma nova (ou antiga, se considerarmos a escola grega de filosofia) consiste numa abordagem que
promova o desenvolvimento da autonomia do aluno. O professor tem como responsabilidade criar
situações que auxiliem a aprendizagem e demandem uma atitude de investigação.
Segundo Carvalho (2004), um ensino que vise à aculturação científica deve ser tal que leve os
estudantes a construir o seu conteúdo conceitual participando do processo de construção e dando
oportunidade de aprenderem argumentar e exercitar a razão, em vez de fornecer-lhes respostas definitivas
ou impor-lhes seus próprios pontos de vista, transmitindo uma visão fechada das ciências.
Portanto, o objetivo dessa prática é tornar, de forma sistêmica e programática, a investigação de
alguns temas por parte de grupos de alunos. Assim, eles terão a possibilidade de aprofundar seus
conhecimentos, trabalhar habilidades de cooperação, autonomia e apresentação em público.
1. O que é um roteiro de pesquisa?
A ferramenta consiste em propor uma série de perguntas sobre um tema e buscar suas respostas. O
interessante é que a cada nova resposta mais dúvidas surgem e mais indagações são produzidas, até que
chegue próximo de um aprofundamento satisfatório sobre o tema da pesquisa.
2. Como posso selecionar um tema de pesquisa?
Basta ter a curiosidade de saber como algo funciona. O tema pode ser abranger várias áreas do
conhecimento e ter múltiplas explicações. Cabe ao pesquisador percorrer uma linha de raciocínio que
satisfaça sua curiosidade e que siga um método científico.
3. O que é o método científico?
Existem vários tipos de conhecimento, isto é, diferentes formas de se abordar a realidade, buscando-se
compreendê-la ou explicá-la. Assim, o conhecimento pode ser do tipo senso comum, artístico, filosófico ou
científico. (...) o conhecimento chamado de científico surge basicamente no século XVII, com a
constituição histórica da modernidade no ocidente. A separação, tão comum hoje, entre filosofia e ciência
não existia antes do advento da modernidade. Aliás, é bom ressaltar que a relação da ciência com a
filosofia e com a arte nunca deixou de existir. São todos, na verdade, campos que se interpenetram e que
mantêm pelo menos um vínculo em comum: questionar a realidade de forma a estar sempre discutindo as
possibilidades da felicidade humana. No entanto, existem algumas características que, de uma maneira
geral, delimitam o campo da ciência. (CARVALHO, 2000).
O conhecimento científico tem como base a busca pelas causas dos fenômenos, a generalização de sua
explicação, o exercício da intersubjetividade, e o caminho (que se trata do método científico). Esse
caminho se dá através de pressupostos que devem ser colocados a prova através do empirismo. A busca
pelo saber científico ao reproduzir e medir um fenômeno nos permite a indução de leis, caso os dados e as
observações coletas permitam uma reprodutividade do experimento e uma generalização de seus
resultados.
4. Existe algum exemplo de que o método científico é realmente eficaz?
Existem inúmeros exemplos, quase todo ciência da atualidade se desenvolve nessa base e todo o avanço
tecnológico ao qual temos acesso se deve a forma como foi conduzido o conhecimento nesses últimos
séculos. Logicamente, existem pessoas e institutos que buscam a construção com conhecimento por vias
“não convencionais”, porém não conseguem respeitabilidade e intersubjetividade na comunidade cientifica.
5. ...
REFERÊNCIAS:
SITE: http://projetoancora.org.br/documentos/projeto-ancora-relatorio-2012.pdf, acesso em 24/02/2015.
KATO, D.S; KAWASAKI, C.S. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores
de ciências. Ciência e educação. v. 17, n. 1, p. 35-50, 2011.
CARVALHO, A.M.P (org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
SANTOS JUNIOR, L.F. et al. A implantação de um projeto de Iniciação científica no ensino médio como estratégia para o
desenvolvimento de competências e interesse dos alunos pela ciência. São Paulo: USP, 2012.
CARVALHO, A et al. Aprendendo Metodologia Científica. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000, pp. 11- 69.
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