1ª PARTE (A porta) O presente estudo tem como objetivo lançar base para uma caminhada cristã lúcida, desprovida de falsas promessas e ilusões, e por isso mesmo, vitoriosa; visando o aperfeiçoamento dos santos na presença de Deus, certos de que um dia haveremos de nos encontrar com Aquele que tudo ouve, tudo sabe e tudo vê. Que Deus venha abençoar a cada pessoa que se interessa em conhecer e prosseguir conhecendo ao Senhor! 1 . O PECADO Para se entender os dias atuais, o porquê de tanta maldade e para onde caminha a humanidade, antes de qualquer coisa é necessário compreender como as coisas aconteceram no início: 1 – O pecado Muitos falam do pecado sem saber do que se trata, ou mesmo com um entendimento errado do que vem a ser o pecado e o mal que ele traz às nossas vidas. É fundamental que venhamos entender mais claramente a respeito do assunto para podermos avaliar nossa vida e maneira de pensar. Existem muitas palavras na Bíblia para designar o pecado, como por exemplo no hebraico chêt, avon, peshã, rêshã, má’al, ãshãm; no grego: parabasis, paraptoma, anômia, asebeia, adikia, õpheilèma, etc. No entanto a palavra mais usada e que melhor exprime o conceito é a palavra grega Hamartia, que significa “errar o alvo”. Segundo as Sagradas Escrituras, o alvo do homem é viver uma vida segundo a vontade do Seu Criador. Se você anda fazendo coisas que não estão de acordo com a vontade de Deus, você está pecando, você está fora do objetivo para o qual foi criado, você está “errando o alvo”. Se você está deixando de fazer coisas que Deus quer que você faça, você também está pecando. O pecado é tanto ativo quanto passivo, ou seja, é tanto por ação, por aquilo que fazemos, quanto por omissão, pelas coisas que devemos fazer e não fazemos ( Tiago 4.17 ). Algumas das principais vontades de Deus para a nossa vida são: 1) 2) 3) 4) Sermos santos, pois Deus nos criou para sermos santos ( Efésios 1.4 ). Sermos conforme a Imagem e Semelhança de Deus ( Gênesis 1.26-27 ). Sermos não apenas criaturas, mas filhos ( Efésios 1.5 ). Para vivermos uma vida conforme a de Jesus Cristo ( Romanos 8.29 ). 2 – Como surgiu o pecado O pecado sempre existiu ou ele teve um princípio? Essa é a pergunta de muitas pessoas e pode também ser a sua. De certa forma, o pecado sempre existiu, porém, antes de se materializar, ou ser gerado por Lúcifer, ele era apenas uma possibilidade, uma idéia que ainda não havia se tornado real através de um indivíduo. Os primeiros seres que experimentaram e geraram o pecado foram Lúcifer e seus companheiros ( Ezequiel 28.13-17 / Apocalipse 12.9 ), só depois de algum tempo é que o pecado entrou e se encarnou no mundo através do ato de desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden ( Gênesis 3 ); onde, conseqüentemente, toda a raça humana se tornou herdeira dessa maldição ( Romanos 5.15 / 3.23 / 3.10-12 / 5.12 ). 3 – Conseqüências do pecado São inúmeras as conseqüências do pecado sobre a vida do homem; vamos citar apenas as principais: 1) 2) 3) 4) 5) 6) A morte física e espiritual ( Romanos 6.23 / 5.12 / Tiago 1.15 ). Afasta o bem de nós ( Jeremias 5.25 ). Contaminou toda a raça humana ( I Reis 8.46 / Romanos 3.10-12, 23-24, 28 / I João 1.8). Quem vive na prática do pecado não tem a salvação ( Êxodo 32.33 / Apocalipse 3.5 ). Separou Deus e o homem ( Isaías 59.2 ). O mundo e seus habitantes passou a pertencer ao Diabo por direito ( Mateus 4.8-11 / I João 3.8 ). 7) Escravizou toda a humanidade ( João 8.34 / Romanos 6.6 / I João 3.8,10 ). Por causa do pecado ter se encarnado na raça humana, o homem que fora criado para viver eternamente, passa agora a ter uma vida finita e cheia de doenças e dificuldades. Não consegue mais se encontrar com Deus, se distanciando d’Ele cada vez mais. Por causa disso, todo ser humano, enquanto não tomar a atitude de entregar sua vida a Jesus Cristo e seguir Seus mandamentos, querendo ou não, pertence ao Diabo, ativamente ou passivamente, por vontade própria ou inconscientemente. a. – Solução provisória para o pecado Deus, com Sua infinita misericórdia, amor e compaixão, vendo o destino de toda a humanidade que caminhava perdida, sem esperanças rumo ao inferno, providenciou um meio provisório para que os pecados dos homens lhes fossem perdoados: o sacrifício de um cordeiro! Muitos não entendem o porquê Deus pedia para que se sacrificasse um cordeiro a cada ano para que se tornasse possível o perdão dos pecados. Para se entender isso, primeiramente devemos entender o significado do sangue: Segundo as Escrituras, o sangue é vida, a vida está no sangue ( Gênesis 9.4 / Levítico 17.11). Quando o sangue inocente do cordeiro era derramado, a vida do cordeiro estava sendo oferecida no lugar do criminoso, do pecador, pagando pela pena (pena de morte) que o pecador teria que pagar. Uma vida inocente, o sangue sem culpa, sofrendo a pena de morte no lugar do culpado. Somente dessa forma os pecados lhes era perdoado, e sua vida podia ser poupada e aceita diante de Deus ( Êxodo 30.10 / 28.38-39 ), porque uma vida inocente cumpriu a pena que era devida ao pecador, e por isso mesmo, o pecador agora se vê livre de seus pecados temporariamente, até praticar outros inúmeros pecados. E assim esse ciclo se repetia incansavelmente a cada ano. Ainda hoje, em rituais satânicos se exige o sangue do pactuante, pois é pacto de sangue, ou seja, se oferece o próprio sangue, a própria vida, em troca dos favores do mal. b. – Solução definitiva para o pecado Todo o Antigo Testamento na Bíblia é sombra do viria acontecer no Novo Testamento através de Jesus Cristo e seus seguidores, inclusive o sacrifício, a expiação pelo sangue. O sacrifício que era exigido por Deus no Antigo Testamento de um cordeiro ao ano, por causa dos pecados, simbolizou o que o próprio Deus viria a fazer pela humanidade: o sacrifício do Cordeiro de Deus, o sacrifício do Seu próprio Filho, para pagar definitivamente por todos os pecados daqueles que viessem e vierem a aceitar a Jesus Cristo e Sua Obra na Cruz do Calvário: ( I João 3.5 / João 1.29 / 3.16 / I João 1.7 / Colossenses 2.12-15 / I Pedro 1.18-19 / Atos 20.28 / II Coríntios 5.21 / Romanos 5.8 ). Com Sua morte, Jesus Cristo levou sobre Si a morte de todos aqueles que n’Ele viessem a crer, e com o Seu sangue os purificou e purifica definitivamente de todos os pecados, de uma vez por todas! Não é mais necessário o sacrifício anual de cordeiros, não é mais necessário o derramamento de sangue inocente pelos pecados; Jesus Cristo trouxe uma solução definitiva para esse problema até então impossível de se eliminar, para esse mal até então, impossível de se remediar, e a cura para essa doença que era, até então, totalmente mortal e incurável! Glória a Deus! Que todos os dias da nossa vida sejamos gratos a Jesus Cristo pelo Seu Infinito, e Inefável amor! O amor que excede a todo entendimento e explicação, que foge à razão humana. Que não pode ser entendido, somente experimentado pela fé e aceitação! 2 . A SALVAÇÃO Uma vez entendido o surgimento do pecado, como ele veio a se encarnar na humanidade e as conseqüências que ele trouxe, surge então a necessidade de um Salvador, visto que ninguém será salvo pelas obras, por aquilo que se faz, mas unicamente pela fé no Único que pode salvar, que é Jesus Cristo (Efésios 2.8 ); pois as nossas melhores obras, são na verdade, vista diante de Deus como esterco ( Isaías 64.6 ). Nenhuma pessoa, por melhor que seja, por só fazer o bem, não irá ser salva se, antes, primeiramente, não aceitar a Jesus Cristo como Seu Único Salvador; sem Jesus Cristo NÃO EXISTE SALVAÇÃO!!! Salvação. Afinal de contas, salvo do quê? A Bíblia nos responde: a todo aquele que aceitar a Jesus como seu único e suficiente Salvador, esse será salvo da Ira de Deus que em breve será derramada sobre os pecadores ( Romanos 5.9 / I Tessalonicenses 1.10 ); e também serão livres da condenação eterna no Inferno ( Mateus 10.28 / Daniel 12.2 / Mateus 25.34, 41 / Apocalipse 20.14,15 / 21.8 ). Muitos têm dito por aí que o Inferno não existe e que se existir, o Inferno é aqui mesmo, nesse mundo. Nada mais agradável aos ouvidos do Diabo do que isso, pois ele sabe que, enquanto o homem não se preocupar com seu destino eterno ele permanecerá acorrentado em suas mãos. Pode ter certeza de uma coisa, o Diabo não está preocupado com aqueles que não procuram a Deus, pois esses já lhe pertencem, ele está de olho o tempo todo naqueles que estão buscando a Deus, querendo reconquistá-los ou desanimá-los de buscar o Único que pode salvar o homem. Um grande erro que muitas pessoas tem acreditado, inclusive as religiosas, é que a salvação é pelas obras, ou seja, por aquilo que se faz. Resumindo, se uma pessoa vive uma vida boa, sem fazer o mal ao próximo, sendo honesto e não prejudicando ninguém, ou até mesmo ajudando a muitos, essa pessoa será salva, independente se aceitou a Jesus como Seu Salvador ou não. Pode ter certeza que todos que morreram pensando dessa forma estão no Inferno, pois a salvação não é pelas obras que fazemos, pois na verdade as melhores obras que podemos fazer são como esterco diante de Deus ( Isaías 64.6 ), e como vamos querer ser salvos com isso? A salvação é única e exclusivamente pela fé e não por obras ( Romanos 3.20 / 3.28 ) ninguém poderá se gloriar de ter sido salvo por ter feito o bem, pois ninguém consegue ser bom o suficiente para ser salvo ( Efésios 2.8-9). Sabemos pela Bíblia que não existe Salvação sem Jesus Cristo: (João 14.6 ), no entanto o que o Diabo mais tem conseguido, é fazer com que todos acreditem que pode haver salvação sem Jesus Cristo, ou independentemente d’Ele. Não se deixe enganar. Só Jesus Cristo tem o poder para salvar o homem, pois só o Seu sangue derramado na cruz tem o poder de nos tornar puros diante de Deus ( I João 1.7 ). Muitos podem vir a dizer: já que é assim, que não precisa de boas obras, vou apenas aceitar a Jesus e continuar levando uma vida à minha maneira! A Bíblia diz que para aquele que aceitar a Jesus como seu Salvador, Cristo já tem preparado boas obras para que ele venha a praticar ( Efésios 2.10 ), e que as boas obras haverão de acompanhar aquele que tenha realmente a fé verdadeira em Jesus, pois somente a fé verdadeira produz boas obras ( Tiago 2.14-19,26 ). As boas obras são conseqüência da uma fé verdadeira, e não o contrário. As boas obras são frutos da fé, não é a fé que é um fruto das boas obras. Aquele que realmente tem fé em Deus e em Sua Palavra, praticará as boas obras que Deus já tem preparado para aqueles que forem salvos. 1 . Como ser salvo Para que o homem deseje ser salvo, ele tem que sentir-se ou entender-se perdido; se isso não acontecer, o homem nunca irá desejar ou sentir necessidade de um salvador ou de salvação. Como foi visto, todo homem, mulher ou criança, já nasce no caminho largo que conduz à perdição; pois todos já nascem pecadores, e por isso, necessitando de salvação ( Romanos 3.23 ), pois não existe nenhum justo sequer ( Romanos 3.10-12 ). O primeiro passo para a Salvação, é ENTENDER o nosso verdadeiro estado diante de Deus, ou seja, que somos pecadores, culpados e merecedores da morte e do Inferno. É entender que estamos perdidos, e que por nós mesmos não podemos fazer nada para mudar a situação. Somente quando isso acontece é que passaremos a entender o “porquê” da encarnação de Deus no mundo através de Jesus Cristo. O segundo passo, é DESEJAR ser salvo. Muitas pessoas entendem que estão perdidos, mas ainda assim não desejam ser salvas. Deus não obriga ninguém a nada, tudo o que fazemos para Deus tem que ser voluntário, de coração. O terceiro passo é ACEITAR a Jesus, CONFESSÁ-LO como seu Único e Suficiente Salvador (Mateus 10.32-33 / Romanos 10.9-10) CONVIDANDO-O para entrar em sua vida e fazer morada em você (Apocalipse 3.20 ), e ir te transformando dia após dia. Jesus disse que todo aquele que for até Ele, procurando-O e pedindo para ser salvo, Ele jamais negará Seu socorro ( João 6.37 ). Se você pensa em melhorar, até se tornar uma boa pessoa, sem defeitos para aceitar a Jesus como Seu Salvador, saiba de uma coisa: você NUNCA IRÁ ACEITAR A JESUS CRISTO!!! Pois aqui nesse mundo, você nunca deixará de ter falhas, pecados ou erros. Jesus te aceita como você está, Ele só não aceita que você permaneça como está. Ele exige que a cada dia lutemos contra nossas imperfeições, nossos pecados. Esse processo de aprimoramento é chamado de “santificação”, e esse processo é um requisito fundamental para ir morar para sempre com Deus ( Hebreus 12.14 ). O quarto passo é SER BATIZADO nas águas e buscar pelo BATISMO NO ESPÍRITO SANTO ( Marcos 16.16 / Mateus 28.19/ Marcos 1.7-8 ). O quinto passo é ter COMUNHÃO COM O CORPO DE CRISTO, com a Sua Igreja até o dia em que Ele vier para buscá-la ( João 14.2-3 / Apocalipse 1.7 ). O sexto passo é VIVER UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO, se preparando para encontrar com Jesus e ouvir da Sua boca: “venha meu amigo... venha possuir o que preparei para você” (Mateus 25.34 ), pois somente aquele que fizer a vontade de Deus herdará o reino dos céus (Mateus 7.21 ). Segue-se algumas passagens bíblicas para esclarecer melhor o assunto: Não nos tornamos justos ou merecedores por aquilo que fazemos, por nossas obras – Rm.3.20 O sacrifício de Cristo na cruz é de validade eterna – Hb. 9.26-28 / I Pe.2.24 / 3.18 /I Jo 4.10 Quem pertence a Jesus não vive na prática do pecado – I Jo 3.6 (santificação Hb 12.14) Os seguidores de Cristo serão perseguidos – Jo. 16.33/ 15.20 / Mt 10.22 Temos que dominar o pecado – Gn. 4.7 Em Cristo temos o perdão dos nossos pecados – Is. 43.25 / Nm. 14.18 / Mt 6.12 / Mc 11.25-26 / Cl 1.14 / 2.13 / Ef 1.7 / At 3.19 / 10.43 / I Jo 1.7,9 /2.12 / Is 1.18-19 Em Cristo o pecado já não tem mais direito sobre nós, pois Cristo pagou por nossa fiança com o Seu sangue, rasgando a cédula que era contra nós – Cl. 2.14 Crer apenas por palavras não leva ninguém à salvação, é necessário crer com todo o coração – Mt 7.21 O Caminho e a porta são estreitos, a caminhada ao lado de Cristo exige muita coragem e determinação – Mt 7.13-14 Para todo aquele que tem a honestidade de confessar suas falhas e culpas diante de Deus, Deus oferece agora um novo caminho para a salvação do perdido: Jesus Cristo! 3 . A IGREJA Diante de um beco sem saída, Deus providencia uma porta, um novo caminho para salvar a humanidade perdida, a saber: Jesus Cristo, a Porta Estreita (João 10.9), o Único Caminho, o Caminho Apertado ( João 14.6 ). Todo aquele que crer na Obra Redentora de Cristo e responder com fé e obediência ao Seu chamado, é incluído no “corpo de Cristo”, ou mesmo na “Noiva de Cristo” que é a Igreja, a qual um dia Ele virá buscar. Para compreender nossa posição e responsabilidade nesse “corpo” no qual fomos inseridos, é necessário se entender, antes de tudo, do que se trata e como surgiu a Igreja. 1 – O que é a Igreja O termo grego empregado para designar esse novo grupo de pessoas que atenderam ao chamado de Cristo é: “ekklesia” – que tem seu significado literal como: “assembléia, reunião; também significa em sua formação morfológica – chamados para fora”. Um dos escritores gregos da era patrística, Isidoro de Pelusim definiu a Igreja como: “a assembléia (reunião) dos santos unida pela fé ortodoxa e pela excelência na maneira de viver”. Dentre tantas coisas, podemos dizer que a Igreja é: 1) O povo que luta contra as forças do mal – Efésios 6.12 2) O povo que é o Corpo de Cristo, apesar das diferentes nacionalidades e raças – I Coríntios 12.12-28 / Efésios 3.6 / Colossenses 1.18,24. 3) A comunidade que carrega o verdadeiro ensinamento de Jesus Cristo – I Timóteo 3.15 / Efésios 3.10. 4) O povo que se reúne para louvar a Deus – Lucas 24.50-53. 5) O povo que se reúne para celebrar a união e comunhão – Atos 2.42-47. 6) O povo que se reúne para ser edificados – Atos 9.31 7) O povo que se reúne para aprender e ensinar – Atos 11.25-26. 8) O povo que é a Noiva de Cristo – II Coríntios 11.2. 9) O povo que foi tirado das trevas para a luz – I Pedro 2.9. Nos primórdios, no tempo dos apóstolos, as pessoas que seguiam a Cristo e aos seus ensinamentos começaram a ser chamados de cristãos (que significa: pequenos cristos – por se parecerem com Cristo em sua prática de vida – Atos 11.26 ), e o grupo ao qual os cristãos pertenciam era denominado de: “Caminho”: Atos 19.9,23 / Atos 24.14, 22, o qual era considerado uma seita em sua época, sendo a verdadeira religião, aos olhos da comunidade judaica, o Judaísmo. O termo grego também significa: “chamados para fora”. Trata-se de um chamado para fora do “mundo – do sistema que governa o mundo”, para se moldar conforme os ensinamentos de Cristo que são totalmente contra esse sistema. Quem pensa que pode responder ao chamado de Cristo e continuar vivendo uma vida conforme se vivia antes, ou mesmo ser tolerante para com o que o mundo apresenta ou nos oferece, engana-se a si mesmo a respeito de sua própria salvação. Não se trata de um chamado no qual se vive excluído do mundo, mas sim lutando contra as paixões que o mundo oferece e suas ideologias. Uma vez separado do mundo e moldado por Cristo, todo aquele que é chamado é então enviado: Mc.16.15/ Mt. 28.19, para ser sal e luz do mundo, para moldar o mundo, influenciar o mundo, não o contrário, ou seja, ser moldado pelo mundo ou influenciado pelo mundo: Mt. 5.13-16. Quem ama o mundo e não quer abrir mão dos desejos e prazeres do mundo para ser moldado por Deus não tem a salvação: I João 2.15-17. O chamado de Cristo é um chamado ATIVO e não PASSIVO. É um chamado para IR e não para FICAR ou PERMANECER. 2 – Como surgiu a Igreja Os primeiros cristãos se reuniam em seus lares: I Coríntios 16.19; Romanos 16.5; Colossenses 4.15; Filemon 2. A Igreja era a reunião dos santos nos lares. Cristo se referiu à Igreja quando disse: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.20). Quando pessoas se reúnem unidas pela mesma fé, na intenção de compartilharem da comunhão de Cristo, aí se encontra presente a Igreja, a Ekklesia. Não é um lugar ou uma instituição (Católica, Assembléia, Batista, Quadrangular, etc), mas é a condição: santos que se reúnem em nome de Cristo. Vale a pena abrir um parêntese para falar que muitos lugares que são denominados de “Igreja” em nossos dias, não passam de reuniões sociais, onde se vai para passar o tempo, para rever amigos ou parentes, ou mesmo mostrar o status social ou para desencargo de consciência. Se reúnem em nome da banda que estará apresentando ou do pregador que estará ministrando a palavra, mas nunca em nome de Cristo. Talvez não se vive o sentido de “Igreja” na Igreja atual, porque as pessoas nunca souberam realmente do que se trata e porquê foram chamados, o que leva à triste conseqüência de se viver uma vida de engano durante grande parte da vida, crendo que se está salvo, mas que na verdade nunca conheceu a salvação, porque não entendeu o chamado de Cristo! Outras pessoas também acreditam que não é necessário se reunir com os cristãos, ou mesmo congregar, para ser salvo. No entanto, é na congregação, é no meio dos cristãos, que temos a oportunidade de crescermos, de nos ajudarmos e experimentarmos o amor de Deus. É na congregação que celebramos a comunhão do corpo de Cristo que é a Igreja. Como poderemos celebrar a comunhão do Corpo de Cristo se não temos essa comunhão com o Corpo? O próprio Jesus disse que aquele que não celebra a comunhão do Seu Corpo, não tem parte com Ele ( João 6.53-54 ). Como esperaremos ser salvos se nos isolamos do Corpo de Cristo ao qual um dia Ele virá buscar? Se somos realmente parte desse Corpo, temos que ter comunhão íntima e verdadeira uns com os outros, caso contrário somos um membro amputado que ainda acredita pertencer ao Corpo de Cristo. É também na Igreja que somos transformados, que podemos manifestar o fruto do Espírito Santo em nossa vida. Não tem como manifestar a nossa santificação no isolamento, mas somente na comunidade, inclusive na comunidade da fé. 3 - O surgimento da hierarquia na Igreja A hierarquia na Igreja só veio a surgir depois de alguns séculos da sua existência. No início todos eram sacerdotes e embaixadores do Reino: I Pedro 2.9; Marcos 16.15-18; Mateus 28.19-20. Contudo, por causa das muitas contendas e divergências no seio da Igreja que veio a se tornar numerosa, instituiu-se a hierarquia na Igreja, onde os bispos davam a palavra final sobre questões importantes. Foi um acontecimento necessário à época, que, no entanto, no decorrer da História da Igreja, foi se corrompendo cada vez mais, ao ponto da palavra dos bispos ou do Papa, e hoje, até mesmo dos pastores, valerem mais do que a Palavra de Deus. É bom lembrar que os líderes da Igreja vieram a existir por causa da Igreja e não a Igreja por causa dos líderes. Porém, infelizmente, quando a Igreja perde o seu sentido e significado se tornando uma instituição humana, acontece justamente o contrário. A Igreja como instituição humana é: falível e corruptível. A Igreja como instituição espiritual Divina é: incorruptível, invisível e triunfante. 4 – A inclusão na Igreja A Igreja foi constituída como: “o Corpo de Cristo”, ou “a Noiva de Cristo”. Passam a fazer parte desse corpo todos os que respondem ao chamado de Cristo e se comprometem a obedecê-lO até a morte, independente das circunstâncias. A inclusão na Igreja, nesse Corpo, se dá pela confissão de fé que o indivíduo faz diante da Igreja, se comprometendo a renunciar sua vida, a tomar sua cruz dia após dia e seguir a Cristo: Mateus 10.37-38, entregando-a para Cristo. Essa confissão de fé é seguida pelo Batismo nas águas (Marcos 16.16 / João 3.5 ). 4 . O BATISMO NAS ÁGUAS O batismo nas águas, simboliza a morte do indivíduo para a velha vida que levava, e o ressurgimento para uma nova vida na presença de Deus ( Colossenses 2.12 ), é a entrega do pecador à um Deus Santo que o transformará para o tornar aceitável mediante o sacrifício de Cristo. O Batismo em seu sentido etimológico significa: imergir ou submergir, vindo da palavra grega: “baptizo”. Daí surge uma discussão vazia e sem sentido se o certo é se batizar por imersão ou aspersão, fugindo do verdadeiro significado do batismo bíblico. O significado do batismo nada tem a ver com sua etimologia. O batismo mencionado na Bíblia significa: “trazer duas coisas a um contato próximo, de forma que a condição da primeira é transformada pela outra”. A palavra não diz nada como esse contato acontece, se por imersão, se por aspersão, derramamento ou qualquer outro modo. Assim ser batizado em Moisés significa que Israel foi trazido a um contato com ele como o mediador apontado por Deus, um tipo daquele que haveria de vir. Desta forma, a condição deles foi transformada de escravidão em liberdade (I Co. 10.2). Cristo ter sido batizado com a morte significa que Ele foi trazido ao contato mais próximo possível com ela (Lc 12.50), de forma que Sua condição foi transformada em ser culpado diante de Deus por nossa causa para ser justificado em nosso favor. Quando a Bíblia nos diz que fomos batizados na morte e ressurreição de Cristo (Romanos 6.1-6), ela se refere ao fato de que, através da fé, fomos trazidos em contato com Sua morte e ressurreição, pelo qual a nossa condição é totalmente transformada, e passamos do reino das trevas para o reino da luz, da morte para a vida eterna. O batismo nas águas é uma resposta do indivíduo ao chamado de Cristo. Através dele acontece a inclusão do indivíduo na Igreja (reunião dos santos). Agora, se será a inclusão de um vírus no corpo, ou do joio no meio da plantação de trigo ( Mateus 13.24-30 / 13.37-43 ), só se verá pela manifestação ou não do batismo no Espírito Santo, no selo do Espírito (Efésios 1.13) sobre a vida do novo confesso. A Bíblia nos diz que o batismo é um requisito para entrar no céu ( João 3.1-6 / Marcos 16.16 ). No Antigo Testamento, o batismo nas águas, tem sua simbologia no Dilúvio que ocorrera (I Pedro 3.20-21), ou seja, a salvação proporcionada por Deus através das águas, de um novo começo, do renascimento para uma nova vida. É um engano fatal se pensar que uma vez que foi feita a confissão verbal e se realizou o batismo nas águas o indivíduo foi salvo. Tanto a confissão verbal, quanto o batismo nas águas são necessários, porém, são apenas o passo inicial, sem o qual não se começa a caminhada. A salvação é vivida dia a dia, e o que importa não é unicamente como se inicia, mas principalmente como se caminha a jornada cristã e como terminará. É o passado (início/compromisso) influenciando o presente (vida do dia a dia) para gerar um futuro glorioso (redenção eterna). Quem se apega somente ao início e se esquece do “agora”, infelizmente terminará bem longe do futuro que aguarda a Igreja de Cristo. 5. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO O batismo no Espírito Santo é evidenciado pela mudança de vida (Rm 12.2), mudança de sentimentos, de vontades, de pensamentos, e também mostra se a resposta do primeiro batismo foi sincera ou não. Quando a entrega e o compromisso é verdadeiro, o Espírito de Deus passa a fazer morada no cristão, e é esse mesmo Espírito que irá gerar a transformação de vida no indivíduo que se evidenciará pelos frutos, pelas obras, pela vida que tal indivíduo passará a manifestar diante da comunidade ( Mt 12.33 / 3.10 /Lc 6.43-45). Por isso Tiago diz que a fé (proclamada) sem as obras (frutos da fé) é morta, ou seja, é falsa. Mas a fé verdadeira gera obras justas diante de Deus e dos homens (Tiago 2.14-19). Mudança de vida não é uma opção no batismo no corpo de Cristo, mas um requisito básico sem o qual não se verá a Deus (Hebreus 12.14). Santificação é o processo pelo qual vai se eliminando as imperfeições, as falhas, os pecados que desfiguram nossa semelhança com nosso Criador, e vai nos tornando cada vez mais semelhantes à Ele. É o abandono do mundo e seus prazeres, suas ideologias, é a renúncia de nós mesmos, das nossas vontades e falsas convicções, é a vida cristã vivida, é a prática do discipulado, é a resposta sincera ao chamado de Cristo. A salvação só se ganha por meio de Cristo, vivendo uma vida em comunhão com aqueles que caminham no mesmo Caminho e entraram pela mesma Porta. Todos juntos fazendo parte da Igreja, da Noiva de Cristo, através do batismo e selo do Espírito Santo. Acreditar que se é salvo sem ter entrado pela Porta e não estar caminhando no Caminho que é Cristo, sem ter sido incluso “no corpo de Cristo, ou, na Noiva de Jesus” que é a Igreja, através do batismo, é crer numa mentira de Satanás que continua conduzir milhares de pessoas com esse pensamento ao inferno. 6 . A CEIA 1 . A ceia pascal em seu contexto histórico A ceia pascal (ceia celebrada na páscoa - Ex 12.1-28 e Dt 16, 1-8) foi instituída na época da fuga de Israel no Egito, como um memorial ao povo judeu para sempre se lembrar da escravidão de onde foram tirados pelo pode de Deus. Cada um dos elementos da ceia tinha era carregado de simbologia, contendo assim, cada um, seu significado especial. Eram eles: O cordeiro - O cordeiro era assado num aspecto de ramo de romãzeira, em forma de cruz, e relembrava aos judeus o cordeiro cujo sangue salvara seus ancestrais no tempo do grande Êxodo. O nome "péssach" (Páscoa) foi aplicado em especial ao cordeiro, bem como à libertação do Egito, aos festejos que a recomendavam. Pão ázimo - era chamado: o "pão do tormento", porque era feito somente de farinha e água. Representava o pão feito pelos judeus durante sua partida apressada do Egito, quando não houvera tempo para levedar. A divisão de um grande pão entre todos os que estavam à mesa, era expressão de união. Ervas amargas - embebidas em vinagre e sal, relembravam-lhes a amargura da escravidão e o sofrimento no Egito. Harósset - uma mistura, de cor vermelha, de maçãs e nozes picadas, canela e vinho, relembrava a argamassa usada pelos judeus na construção de palácios e pirâmides no Egito, durante os períodos de trabalho forçado. Vinho - assim como o pão ázimo repartido, o vinho, retirado de uma vasilha ou bebido de uma taça comum, expressava a unidade do povo, sua irmandade como filhos de Abraão e coherdeiros da Promessa. Quatro cálices são bebidos durante a refeição porque o livro do Êxodo (6.6-7) registra quatro verbos diferentes, todos com significados específicos: - eu vos retirarei: (do Egito) : é o 1° cálice, "da Santificação"; - eu vos libertarei: é o 2° cálice, "da Redenção"; - Eu vos resgatarei: é o 3° cálice, "da Bênção"; - eu vos receberei: (por meu povo): é o 4° cálice "da Aceitação". Cristo celebra a última Ceia com seus discípulos dando um novo e verdadeiro significado à Ceia:retirou-nos do mundo, para a santificação, libertando-nos da escravidão do pecado pelo Seu sangue nos redimindo, nos comprando para Si nos resgatando das mãos do Diabo, por isso agora temos a bênção das Sua promessas, e nos concedeu a adoção, nos aceitando como filhos de Deus. *Comunhão = compartilhar mesmas idéias, valores e sentimentos. 2 . Santa Ceia Diante da ceia pascal realizada pelos judeus, Cristo agora, institui uma nova ceia, com novos significados, os quais nos manda celebrar até que Ele volte para nos buscar. A Igreja de Cristo, Sua Noiva, Seu Corpo, celebra então a Santa Ceia. Dentre tantas coisas que devemos observar na celebração da ceia, segue-se as principais: 1 – A Santa Ceia é a celebração da comunhão (mesma fé, mesmo Salvador, mesma esperança, mesma convicção) da Igreja, do Corpo de Cristo. Celebra-se que somos “um” em Cristo ( João 17.20-23 ). 2 – Participar da Ceia indignamente ( I Co 11.27-32) é participar da Ceia sendo causador de divisões (contrário da união, da comunhão) ou tendo ou estando com contenda com outro membro do corpo (causando desarmonia e mesmo doença no corpo). Por isso até mesmo o ato de ofertar (que também é para a edificação do Corpo de Cristo - Mt 5.23-24) deve ser celebrado em harmonia com o Corpo, mesmo que o erro seja do outro. Não se pode celebrar a comunhão sendo causador da desunião. Tal ato demonstra falta de entendimento sobre o que é a Igreja, o Corpo de Cristo, e também falta de temor sobre a santidade do Senhor e obediência e zelo por Sua Palavra. 3 – Só se celebra a união, a comunhão do corpo, a fé na salvação, na libertação, na redenção, na santificação, na aceitação, aqueles que voluntariamente entregaram suas vidas a Jesus Cristo e através do batismo, foram incluídos no Corpo de Cristo, ou mesmo pela fé, já se consideram como parte do corpo de Cristo, por ainda não haverem tido a oportunidade do batismo. 4 – Aqueles que nada sabem sobre a Ceia, ou ainda tem dúvidas quanto à aceitação de Jesus Cristo em suas vidas, se participarem da Ceia, nada mais fazem do que participarem de uma simples refeição como qualquer outra; pois na verdade a Ceia só tem valor, significado e poder sobre a vida daqueles que crêem, entendem e celebram o Corpo do qual fazem parte. 5 – Cada um deve examinar a si mesmo, ninguém a não ser a própria pessoa pode dizer se ela está apta ou não a participar da Ceia (I Co 11.28-29) – isso inclui primeiramente o ato de fé e salvação em Cristo e adesão ao corpo, em segundo, à vida de santificação que a pessoa tem levado, se ela tem cuidado de sua vida e relacionamento com Deus ou não tem dado importância a isso. O que não quer dizer que a pessoa não tenha pecado, mas que o pecado passou a ser um acidente, algo não voluntário em sua vida, não um ato irresponsável e despreocupado. Só se celebra a vida (sangue/vinho) aquele que foi lavado de seus pecados e recebeu nova vida através do sangue de Cristo. Todo aquele que foi resgatado pelo sangue de Cristo não vive na prática do pecado I João 1.6-10 / 2.4,6,9 / 3.6,8-10). Só se celebra a comunhão (pão/corpo), aquele que faz parte do corpo, aquele que foi incluído no corpo pela fé, aceitação e batismo. 3 . Significado dos elementos da Santa Ceia Vinho – sangue de Cristo, derramado para a redenção dos pecados e dádiva de uma nova vida ( I Co 11.25 / Mt 26.28 ). Pão – Corpo de Cristo (Igreja)- ( I Co 11.24; 10.16-17 / Mt 26.26 ). Quando nos alimentamos, passamos a ser “um com o alimento”. Eles fazem agora parte de nós e passamos a ser sustentados por eles. Ao comermos do corpo e bebermos do sangue de Cristo, pela fé, Ele passa a ser “um com nós” e todos juntos como Corpo, somos “um com Ele” (João 17.20-23). 4 . Motivos da celebração da Santa Ceia Por quê devemos celebrar constantemente a Ceia? Além de ter sido um mandamento de Cristo, existem outros motivos pelos quais celebramos a Ceia, são eles: Memorial – relembra o que Cristo fez na cruz por nós (I Co 11.24-25), traz à memória a Obra redentora de Cristo na cruz (tem a ver com o passado, com que foi feito por nós no passado). Existencial – nos leva à uma auto-análise de como temos vivido o presente, de como tem sido nossa vida, se ela tem sido conforme a vontade de Deus ou conforme a nossa própria vontade, pois será a vida no presente que determinará se estaremos para sempre com Cristo na eternidade ou não ( I Co 11.27-32). (Tem a ver com o presente, à uma análise da importância que temos dado ao que foi feito por nós no passado, na Cruz do Calvário). Escatológica – Nos leva a esperar com ansiedade o futuro, quando Cristo voltar para buscar a sua Igreja (seu corpo), onde irá juntamente com Sua Igreja celebrar a comunhão plena e definitiva no céu ( Mt. 26.29 / I Co 11.26 ). ( Tem a ver com o futuro, onde se espera a consumação da fé pela qual se celebra a Ceia). 5 . A Ceia e suas doutrinas Com o passar dos anos, começaram a querer impor aos elementos da Ceia, algo que Cristo não ensinou, e tomaram esses novos entendimentos como verdades Divinas, atestando suas convicções em nome de Deus. Segue-se os principais ensinamentos ou doutrinas a respeito dos elementos da Santa Ceia: Transubstanciação – o pão e o vinho se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo (Eucaristia da Igreja Católica). Quando se participava da Eucaristia, diziam comer, literalmente um pedaço da carne do corpo de Cristo, e uma pequena porção do sangue de Cristo. Consubstanciação – diz que Cristo está presente espiritualmente nos elementos. Ele encontrase presente COM as substâncias dos elementos, sem modificá-las ou transformá-las. Quando se participa da Ceia, se come o pão e se bebe o vinho, mas juntamente com eles, se come e bebe da presença espiritual de Cristo nos elementos. Simbólica – O pão e o vinho são símbolos das verdades a respeito do Corpo e Sangue de Cristo. Porém não se transformam, nem neles se encontram a presença espiritual de Cristo. Mas a presença de Cristo tem de ser real em cada uma das pessoas que se reúnem para celebrar a Ceia. Se come e bebe em memória do que Cristo fez, analisando como se tem vivido, aguardando com ansiedade a Sua volta para buscar a Sua Igreja. *Curiosidades a respeito a Eucaristia: - A hóstia passou a substituir o pão no ano de 1200. - 1215 foi o ano que criou-se a doutrina da transubstanciação. - Em 1220, já que os elementos se transformam no corpo de Cristo, a hóstia passou a ser adorada, por isso quando ela é levantada, todos os fiéis ajoelhados a adoram. - No ano de 1415, negou-se aos fiéis a participação do vinho. CONCLUSÃO A nossa esperança e fé é que o presente estudo tenha contribuído De alguma forma para o crescimento espiritual daqueles que participaram, Gerando um melhor entendimento daquilo que constitui a base, o fundamento Da fé cristã; pois só se pode chegar ao amadurecimento na fé quando se constrói Sobre os sólidos e firmes ensinamentos de Cristo que é a Rocha Eterna da Salvação! Até aqui, vimos sobre os requisitos básicos e iniciais para se começar A caminhada cristã, a qual pode ser entendida como: o discipulado, a vida De santificação, a vida cristã, e tantos outros nomes mais que lhes são dados. Até o presente momento, caminhamos juntos até à Porta que é Cristo, E cada um de nós teve seu momento específico de adentrar por Essa Porta, e muitos outros ainda o terão, pela Graça de Deus! No entanto, apesar de ser fundamental a entrada pela Porta, existe, por detrás dessa Porta, um longo Caminho a ser percorrido Por cada um de nós, que nos conduzirá ao Céu, a passar a Eternidade Ao lado d’Aquele que nos amou e Se entregou por nós: Jesus Cristo! Cada um entra pela Porta com seu próprio fardo, com sua Própria cruz, com sua própria vida e com seus próprios dilemas. No entanto, depois da Porta, quando começamos a caminhar, Vamos encontrando ao longo do Caminho, outros viajantes com O mesmo destino, que passam a ser nossos irmãos e companheiros De jornada, e é com eles que compartilhamos nossa vida e passamos a dividir A cruz, os fardos e os dilemas mutuamente, servindo Um ao outro de amparo, de um ombro amigo, compartilhando com todos Um pouco daquilo que é a fonte de toda fé e esperança: O AMOR! Entramos todos juntos pela Porta, mas nem todos continuarão juntos pelo Caminho. Cada um de nós haverá de seguir o seu próprio caminho ao lado de Cristo, ao lado de novos companheiros que forem surgindo pela jornada da fé. Mas em breve, no final da Jornada, estaremos juntos novamente, e desta vez será para sempre! Deus abençoe ricamente a todos! Foi um enorme prazer caminhar até aqui com todos vocês!