Mini Guia – Guerra do Peloponeso

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Mini-Guia de Estudos
Guerra do Peloponeso (429 - 421 a.C.)
Disputa entre Atenas e Esparta pela hegenmonia do mundo grego.
Elaborado por:
Camila Alves
Julia Camargo
Diretores:
Aline Belo
Ana Clara Figueiredo
Beatriz Dos Anjos
Camila Alves
Gabriel Soares
Julia Camargo
Mariana Bittercurt
Mini Guia – Guerra do Peloponeso
Sisa 2012
Sumário
I. Período pré Guerra do Peloponeso...................................................................................3
1.Introdução...............................................................................................................3
2.Primeira Guerra Médica..........................................................................................3
3.Segunda Guerra Médica (e batalhas).....................................................................3
4.Consequências das Guerras Médicas....................................................................4
II. Guerra do Peloponeso......................................................................................................5
1.Políticas das Pólis...................................................................................................5
2.Pretexto para Guerra...............................................................................................5
III. Helenos............................................................................................................................6
IV. Representações...............................................................................................................7
1 .A Liga de Delos......................................................................................................7
a)Representantes Atenienses................................................................................7
b) Representante Estrusco.....................................................................................8
c )Representante Leontino.....................................................................................9
d) Representante Camarino...................................................................................9
2. A Liga do Peloponeso.............................................................................................9
a) Representantes Espartanos...............................................................................9
b) Representante Persa ......................................................................................10
c) Representante Macedônio...............................................................................10
d) Representante de Siracusa..............................................................................10
e) Representante de Beócios...............................................................................11
f) Representante de Teógnis e Bizas....................................................................11
g) Representante de Corinto................................................................................11
V. Imprensa.........................................................................................................................12
1.ΕΛΕΥΘΕΡΟΤΥΠΙΑ (Jornal ateniense)..................................................................12
2.Αδέσμευτος Τύπος (Jornal grego).........................................................................12
VI. Applications...................................................................................................................13
1.Como deve ser......................................................................................................13
2.A entrega...............................................................................................................13
3.Seleção dos applications.......................................................................................13
4.Perguntas para Application...................................................................................13
VII. Bibliografia....................................................................................................................15
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I. Período Pré Guerra do Peloponeso
1.Introdução
Por volta de 546 a.C., enquanto ocorria a expansão persa, ordem do imperador
Ciro, o Grande, a região da Lídia foi conquistada, e assim foi possível, também, a
conquista da região da Jônia e Mileto (de posse grega). Mas quando a expansão dirigiuse ao Ocidente, mais precisamente a Europa e a África, passaram a comandar regiões
como Egito, norte da África, Trácia e Macedônia. Assim, a Grécia se via numa posição
delicada, pois estava cercada de terras persas, além de receber ameaças de Cartago (ao
seu oeste).
Os gregos, em conflito interno ideológico, não entravam em um consenso frente a
posição do império persa em suas antigas posses de terra. Após reflexão, as pólis, diante
desse conflito político, deu-se lugar a uma tentativa de normalizar tanto as amizades
quanto as inimizades.
Surgiu assim, a Liga do Peloponeso, uma aliança formada pelas cidades-estados
na Península do Peloponeso, comandada por Esparta.
A região de Mileto, em 496 a.C., liderou juntamente com Atenas e Erétria, uma
revolta contra a dominância persa. Porém, dois anos depois, as forças gregas foram
obrigadas a recuar.
2.Primeira Guerra Médica
Incomodado com a tentativa de separação, Dario I, sucessor de Ciro, arma uma
vingança contra a Grécia. Deu-se início em 490 a.C. a Primeira Guerra Médica, com
vitória persa sobre a região de Erétria e a conquista do Mar Egeu. Mas Atenas não
deixou-se levar por tal fato, organizou-se com Platéia, e assim, conseguiram conter a
presença persa na Planície de Maratona.
Dario I, derrotado, rapidamente já inicia novas organizações em seu exército, mas
uma revolta egípcia, em 486 a.C., interrompeu seus planos e o imperador morreu sem
completar seus desejos.
3.Segunda Guerra Medica e suas Batalhas
A região grega ainda tinha remorsos da Guerra. Então, em 481 a.C., reuniram-se,
deixando as diferenças de lado, com a intuição de vencer o império persa. Esparta
dominava o comando terrestre e Atenas o comando marítmo. Conscientes de seu menor
número, os gregos utilizaram de posicionamentos geográficos que fossem favoráveis aos
seus ataques sobre os persas.
A batalha de Termópilas, travou-se na região dos desfiladeiros de Termópilas.
Famosa batalha do filme 300, lançado em 2008, dirigido por Zack Snyder, diz a história do
exército espartano, com trezentos homens, liderado por Leônidas. Inicialmente a
estratégia espartana teve sucesso, porém, essa batalha foi a única derrota grega nas
Guerras Médicas, com a completa destruição de Atenas.
Decidido a se vingar, Temístocles, um oficial da pólis ateniense tramou uma
estratégia marítima. Com sucesso, os gregos ganharam a batalha, após cercar os persas
em alto mar. Foi conhecida como uma das batalhas mais célebres de todos os tempos.
A última batalha tramou-se na região de Platéia. Dessa vez, sem ajuda dos
posicionamentos geográficos, os gregos, mesmo assim, obtiveram seu sucesso não só na
vitória sobre os persas como na recuperação de suas terras, pondo fim nas Guerras
Médicas.
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4.Consequências das Guerras Médicas
Diante do contexto dessas guerras, estabeleceu-se a Liga de Delos. Assim como a
Liga do Peloponeso, era uma aliança de cidades-estados, só que a de Delos era
comandada por Atenas.
Com o fim das guerras, a paz reinou por relativos cinqüenta anos na Grécia. Atenas
cresceu como Império, mas mesmo assim Esparta comandava o papel de grande líder do
Peloponeso.
O ápice da relação das duas pólis foi em 465 a.C., quando Esparta impediu a ajuda
vinda de Atenas, sobre uma revolta de escravos.
Pouco tempo depois, aproximadamente quatro anos, as regiões espartanas de Mégara e
Corinto, entraram em conflito. Atenas, aproveitando-se da situação, apoiou os
megarenses.
Por fim, esses conflitos deram a resultar na Primeira Guerra do Peloponeso, que
durou quinze anos. Após Atenas ceder alguns territórios aos espartanos, foi firmada a
“Paz” de Trinta Anos (em 446 a.C.), que durou muito menos do que devia.
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II. Guerra do Peloponeso (431-403 a.C.)
1.Política das Pólis
Primeiramente, é de extrema importância ressaltar o fato de que Atenas era
redigida sob uma política democrática, mercantil, imperialista e com um imenso poderio
naval; Já Esparta, pode ser caracterizada como conservadora, agrária, autonomista e com
um imenso poderio no exército.
2.Pretexto para a Guerra
A indignação dos espartanos com o sucesso ateniense sobre outras cidadesEstados era considerável. Isso se fortaleceu quando os atenienses começaram a usar os
recursos da Liga de Delos para seus assuntos públicos, juntamente com o fato de
tentarem implantar a democracia em suas novas terras aliadas. Mas o ápice deu-se em
um conflito que envolveu a região de Corinto (integrante da Liga do Peloponeso).
Essa pólis, Corinto, havia se desentendido com uma de suas terras, mais
precisamente, Potidéia. Essa, por sua vez, havia se tornado aliada dos atenienses.
Atenas, preocupada com possíveis revoltas contra a terra soberba, decidiu enviar suas
tropas. Antes que chegassem a Potidéia, a instabilidade ali era tão grande que os nativos
resolveram manter os laços com os espartanos, mas era tarde de mais, pois Atenas
levantou um cerco contra aquela.
Conflitos desse gênero tornaram-se comuns, até que a rivalidade entre as duas principais
pólis da Grécia, Atenas e Esparta, era extrema que declararam guerra.
A relação de poderes ao início da guerra era a seguinte: Esparta contava com
apoio ativo de Mégara, dos Beócios e dos Coríntios; além disso, contava com a simpatia
da Macedônia, de Siracusa e outras póleis. Do lado dos atenienses estavam Quios,
Lesbos, Platéia, Messênia, Acarnania, Córcira e outras cidades, responsáveis por pagar
tributos, nas seguintes áreas: na costa de Caria, na Jônia, no Helesponto (atual Estreito
de Dardanelos), na Trácia, nas ilhas entre o Peloponeso e Creta, nas cíclades, exceto por
Melos e Téra. Quios, Lesbos e Córcira eram responsáveis pela provisão de navios, as
outras infantarias e dinheiro.
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III. Helenos
Entre os séculos VIII-VII a.C., enquanto as pólis de Atenas e Esparta ganhavam
seu espaço representativo no mundo grego, os helenos começam, também, a
empreender campanhas colonizadoras pelo Mediterrâneo. Como resultado deste
processo, comunidades gregas são fundadas no sul da península itálica (região chamada
de Magna Grécia pelos latinos) e na Sicília.
Essas “colônias” logo se tornaram autônomas, com grande sucesso econômico e políticoadministrativo. Porém, seus conflitos internos e externos eram forte e freqüentes.
No momento em que a Guerra do Peloponeso instalou-se, a situação era outra.
Siracusa, uma potência regional, deseja impor sua autoridade e influência a todos os
sicilianos. Leontini e outras entidades políticas da região visualizam essa pretensão
imperialista com grande desconfiança. Ambas as partes procuram, por meio da
diplomacia, reforçar suas posições, apelando para as grandes potências continentais:
Esparta e Atenas.
Os etruscos, por sua vez, eram um povo bastante helenizado que habitava uma
grande porção da costa oeste da Itália. Demonstraram grande interesse estratégico na
política da Sicília e da Magna Grécia, mas haviam sido derrotados na batalha de Cumae
(474 a.C.) por um tirano de Siracusa, com o que tiveram sua atividade expansionista
fortemente prejudicada. Nos anos subseqüentes, Siracusa continuou frustrando os
interesses expansionistas dos etruscos e cartagineses na Sicília, enquanto, no norte, os
etruscos se depararam com o grande desafio do avanço celta.
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IV. Representações
1.A Liga de Delos
A Confederação ou Liga de Delos surgiu durante as Guerras Médicas com o
propósito de preparar as cidades gregas para o caso de uma nova invasão do Império
Persa. Atenas era a cidade líder da Confederação e tirou muito proveito da situação se
tornando a cidade grega hegemônica durante algum tempo na Grécia A Confederação de
Delos reunia as cidades gregas, incluindo Esparta. Como integrantes da Liga, as cidades
se comprometiam a realizar contribuições anuais para a mesma e fornecer homens e
barcos em casos de batalhas. O principal objetivo da Confederação de Delos era a defesa
das cidades gregas de uma nova invasão persa, mas esta demorou acontecer.
Representantes Atenienses:
1.
ΝΙΚΙΑΣ (Nícias): Estadista e general ateniense, nasceu cerca de 470 e faleceu em
413 a. C. Pertencente a uma das mais ricas famílias de Atenas, foi várias vezes estratega
a partir de 428-427 a. C., contando nas suas eleições para o cargo com o apoio dos
grandes proprietários e dos agricultores da Ática. Dirigiu várias operações militares na
Guerra do Peloponeso. Foi também opositor de Cléon, liderando a ala conservadora
moderada.
2.
ΑΛΚΙΒΙΑΔΗΣ (Alcibíades): Famoso general, orador e homem de estado, recebeu
as lições de Sócrates que, mais tarde, lhe salvou a vida num combate. É enquanto amigo
e discípulo entusiasta de Sócrates que aparece em dois diálogos de Platão um que leva
seu próprio nome e O Banquete. Sedutor, belo, elegante, rico, mas egoísta, vaidoso,
sedento de promoção pessoal e desprovido de escrúpulos, foi o gênio mau de Atenas.
3.
ΚΛΕΟΝ (Cléon): Político ateniense, o primeiro da cidade, vindo da plebe, apenas
se sabe que morreu em 422 a. C. Durante a primeira fase da Guerra do Peloponeso,
esteve à frente da ala radical dos "democráticos" que se impôs depois da morte de
Péricles (429 a. C.). Defensor acérrimo da guerra, opunha-se à linha moderada de Nícias.
Graças aos seus êxitos militares obtidos sobre os Espartanos em Esfactéria (425), foi
eleito estratega de Atenas em 424. Deste ano é o célebre decreto ateniense de que todas
as cidades confederadas na Liga de Delos teriam que pagar uma taxa, valor que acabaria
sempre por reverter para Atenas.
4.
ΔΗΜΟΣΘΕΝΗΣ (Demóstenes): Quando entrou na política, por volta dos trinta
anos, Filipe ameaçava a independência da Grécia, e Demóstenes tornou-se, em Atenas, o
chefe do partido de resistência à Macedónia, enquanto o seu rival, Ésquines, era o
defensor de Filipe. Com a derrota dos Atenienses em Queroneia, a sua influência perdeuse durante alguns anos. Após a morte de Filipe (336), levantou os seus concidadãos,
juntamente com os Tebanos, contra Alexandre. Mas esta coligação desfez-se e
Demóstenes seria entregue ao vencedor. Foi o alvo das acusações dos adversários
durante as campanhas de Alexandre na Ásia. Triunfou num processo em que Ésquines
atacava toda a sua vida política.
5.
ΑΡΙΣΤΟΦΑΝΗΣ (Aristófanes): Cómico grego, nasceu em Atenas em 450 a. C. e
faleceu em 386 a. C..Em 424 ousou atacar o influente demagogo Cléon na sua peçaOs
Cavaleiros.Durante toda a sua maturidade fustigou os novos costumes e osexcessos da
democracia grega. Politicamente, a avaliar pelas suas obras, Aristófanes foi um
conservador intransigente - saudades do tempo em que o tesouro da Acrópole estava
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cheio e Atenas detinha a hegemonia na Grécia; descontentamento com a sua época e
com a turbulência da democracia. Moralmente, também Aristófanes é um inimigo de
qualquer inovação - defende as crenças tradicionais; as subtilezas dos sofistas, segundo
ele, debilitam o sentido da justiça e o patriotismo, os artistas inovadores são os
responsáveis pela decadência do gosto e pela corrupção dos costumes públicos.
6.
ΣΩΚΡΑΤΗΣ (Sócrates): Figura emblemática da filosofia, nasceu em Atenas cerca
de 470 a.C. e foi considerado, como o responsável pela transição para um novo período
da filosofia grega, que se caracteriza pelo abandono das preocupações cosmológicas em
favor de uma temática predominantemente antropológica. A acutilância de Sócrates na
crítica à sociedade ateniense da altura, dilacerada pela guerra, por uma série de conflitos
internos e por uma decadência moral devida em grande parte ao relativismo
propagandeado pelos sofistas, levou a que se tornasse uma personagem demasiado
incómoda para ser tolerada.
7.
ΘΟΥΚΥΔΙΔΗΣ (Tucídides): Historiador grego, nascido em Atenas provavelmente
no ano de 460 a. C. e desaparecido cerca de 400 a. Tucídides considerava a Guerra do
Peloponeso como um dos acontecimentos mais importantes da história da Grécia. Sendo
uma guerra civil, menos heroica que a guerra contra os Persas, mas mais atroz, fornecia
ao pensador matéria mais rica e variada. Para tornar os factos inteligíveis procura-lhes as
causas tanto materiais como psicológicas, o que o leva a falar dos recursos económicos
de cada país, e a descrever o temperamento dos povos e o carácter das principais
personagens.
8.
ΛΑΧΗΣ (Laques): Um dos pensadores mais influentes de toda a história da
filosofia, nasceu em Atenas cerca de 427 a.C. Dando continuidade às preocupações de
Sócrates, seu mestre, tentou ultrapassar o relativismo que resultava das doutrinas dos
sofistas, incapazes de superar a antinomia entre ser e devir, tal como haviam sido
enunciados por Parménides de Élea e Heraclito. É o primeiro filósofo de cujas obras foi
preservada uma parte significativa, o que permite reconstituir com grande fidedignidade
as traves mestras do seu pensamento.
9.
ΔΙΟΔΟΤΟΣ (Diodotus): Foi um importante politico em atenas e comandou
diversos ataques e cidades. Com uma personalidade muito forte e excelente oratória
impediu alguns massacres. Era da linha moderada que buscava a paz com a pérsia.
10.
ΣΟΦΟΚΛΗΣ (Sófocles): Belo, inteligente e estimado de todos os seus
concidadãos, foi nomeado em 440 a. C., juntamente com Péricles, estratego e
encarregado da vigilância do tesouro da Acrópole. Pelo seu gosto artístico e pelo
equilíbrio do seu carácter pode ser considerado o Ateniense ideal. Nunca abandonou a
Ática, onde morreu com 80 anos sem nunca ter estado doente.
Representante Estrusco (ΤΥΡΡΗΝΙΟΙ):
Os Etruscos foram os primeiros povos a impor o seu poder na maior parte da
Península Itálica. Oriundos da rica região situada a sul do rio Arno, a norte do rio Tibre e a
oeste dos Montes Apeninos, região esta que corresponde à atual Toscânia.Por volta de
700 a. C., a civilização da primeira Idade do Ferro deu origem, na Toscânia, a uma
civilização de tipo orientalizante, iniciando, deste modo, a sua aparição na península
italiana.Porém, as suas origens são complexas. A hipótese mais plausível é a de que os
Etruscos chegaram vindos da Ásia ocidental, durante os períodos conturbados que se
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seguiram ao colapso dos impérios hitita e micénico e estabeleceram-se em Itália, onde se
misturaram com a população nativa (vilanoviana), já estabelecida. Aliados aos atenienses.
Representado, somente, pelos Sicilianos
Representante Leontinos (ΟΙ ΛΕΟΝΤΙΝΟΙ ΚΑΙ Η ΚΑΜΑΡΙΝΑ):
Leontini, cidade grega do sudeste da Sicília, 22 quilômetros a noroeste de
Syracuse. Originalmente detida pelo sículos (Siculi), seu comando da fértil planície no
norte tornou um local atraente para o calcidianos da Naxos, que colonizaram-a em 729
aC. Sempre foi uma cidade chave na Guerra devido a sua localização e importância
economica.
Representante Camarino:
Camarina era uma vila na costa sul da Sicília, na foz do rio Hipparis. Foi fundada
por Siracusa no ano de 599 a.C. e várias vezes destruída por Siracusa, sendo tomada
pelos romanos na primeira Guerra Púnica. Os seus habitantes foram então feitos
escravos.
2.Liga do Peloponeso
A Liga do Peloponeso foi uma aliança estabelecida entre várias cidades na Grécia
Antiga, tendo Esparta como cidade organizadora. Várias cidades aderiram ao ideal da
Liga do Peloponeso, que passou a contar também com cidades que eram derrotadas ou
abandonavam a Liga de Delos. Esparta mantinha o posto de centralidade da aliança que
reunia um conselho de aliados para ser controlada. Não havia uma arrecadação
constante de tributo como acontecia com a Liga de Delos, os impostos eram recolhidos
apenas em ameaça de guerra para gerar fundos para o eventual combate. Mas havia uma
superioridade de decisões que cabia somente a Esparta. Esta cidade era a única dotada
do direito de convocar um congresso da liga e, por mais que toda cidade integrante da
aliança tivesse direito a um voto, Esparta não era obrigada a seguir as resoluções
propostas pela Liga de Delos e ainda tinha o poder de impor seus interesses.
Representantes Espartanos:
1.
ΑΡΧΙΔΑΜΟΣ [Aquidamo II (rei)]: Liderou as primeiras expedições de espartanos
contra os atenienses na Primeira Guerra do Peloponeso. Ganhou prestígio no início de
seu reinado por ter reorganizado a cidade-estado espartana depois da catástrofe
provocada por um grande terremoto (464 a. C.). Diz a tradição que este soberano tentou
evitar exaustivamente o conflito contra a cidade rival por causa de sua amizade fraternal
com Péricles (495-429 a. C.), mas seus esforços foram em vão e ele viu-se obrigado
atacar. Então conduziu os exército espartano contra a cidade rival durante os primeiros
anos do primeiro período da temível Guerra do Peloponeso (431-421 a. C.)
2.
ΠΛΕΙΣΤΟΑΝΑΞ [Pleistoanax (rei)]: Pleistoanax era o mais ansioso pela paz
durante a chamada Primeira Guerra do Peloponeso. Ele foi exilado em algum momento
entre 446 aC e 444 aC, cobrado pelos espartanos com a tomada de um suborno,
provavelmente a partir de Péricles para retirar-se da planície de Elêusis em Ática depois
de liderar forças seguindo as revoltas de Euboea e Megara do império ateniense.Alguns
acreditam que uma razão mais provável para a retirada de Pleistoanax e Cleandrides seu
conselheiro pode ser que Péricles ofereceu boas condições para uma paz.
3.
ΑΥΙΣ (Agis II): Agis, filho de Arquidamo II, é um pouco diferente do pai. É
ambicioso e habilidoso nas questões estratégicas. Também é instável, e costuma tomar
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decisões sem recorrer aos outros, o que pode vir a lhe causar grandes problemas mais
tarde. Sua popularidade o torna um adversário natural daqueles que, como ele, estejam
em busca de honra pessoal. Desde 431, o pai de Agis ja estava liderando diversos
ataques contra os atenienses, essa guerra é conhecida como a guerra de Archimidio.
4.
ΣΘΕΝΕΛΑΙΔΑΣ (Estenelaidas): É um dos principais defensores da guerra no lado
espartano. Segundo ele, entrar em guerra imediatamente contra os atenienses é um
dever moral dos lacedemônios, pois atesta sua coragem e bravura. Além disso,
Estenalidas considera que os espartanos estão fazendo pouco por seus aliados, o que
possivelmente fortaleceria o poderio da Liga de Delos.
5.
ΒΡΑΣΙΔΑΣ (Brásidas): General grego nascido em Esparta, considerado um gênio
militar e adepto da rapidez e do ataque surpresa, que ficou conhecido por sua sabedoria e
coragem, habilidade militar e engenhosidade diplomática e foi comparado ao herói semimitológico Aquiles, por Platão. começou a ganhar prestígio pelas demonstrações de
coragem pessoal, sua rapidez na formulação de planos e sua execução sem hesitação,
além de rara habilidade oratória que combinava com sua maneira conciliatória e
capacidade de fazer amigos por onde passava.
6.
ΦΙΛΟΧΑΡΙΔΑΣ (Philocharidas): É um cidadão espartano de origens
aristocráticas. Bastante respeitado pelos seus iguais, Philocharidas é proxeno ateniense
em Esparta, isto é, pertence a uma família que possui boas relações com os atenienses e
que, oportunamente, intercede em nome destes. Por este motivo, Philocharidas pensa
que os atenienses devem ser tratados com respeito e que os espartanos devem negociar
uma
paz
vantajosa
o
mais
rapidamente
possível.
7.
ΓΥΛΙΠΠΟΣ (Gylippus): É um dos melhores combatentes espartanos. Sua atitude
decisiva e seu conhecimento estratégico fazem dele extremamente confiável em questões
militares. Gyllipus tem um ar de bravura bastante inspirador, e isso certamente ajudará os
espartanos em momentos difíceis.
8.
ΖΕΥΧΙΔΑΣ (Zeukidas): É o representante dos antigos valores e tradições
espartanas.Membro da Gerousia ao lado dos dois reis, Zeuxidas é responsável pela
condução dos assuntos políticos mais importantes da cidade. Desta forma, ele encara
como sua responsabilidade impedir o fortalecimento dos atenienses e a escravização dos
gregos por esta pólis dinâmica e empreendedora.
9.
ΤΙΣΣΑΦΕΡΝΗΣ [Tissaphernes (representante persa)]: Pertencia a uma das mias
importantes famílias espartanas. Possuía uma extraordinária habilidade de negociação e
seu muito poder de persuasão. Devido a seu histórico familiar e a estas características
normalmente era o escolhido caso existisse alguma necessidade de intervenção ou
tratado.
10.
ΠΕΡΔΙΚΚΑΣ [Pérdiccas II (rei macedônio)]: Pérdicas II, rei da Macedônia, é
bastante instável e suas principais ambições são: garantir sua legitimidade ao trono,
consolidar o poder da Macedônia na Trácia e enfraquecer os opositores atenienses e
odrísios por meio de alianças militares.
11.
ΕΡΜΟΚΡΑΤΗΣ (representante de Siracusa): Hermócrates, filho de Hérmon, é o
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orador mais influente de toda a Sicília e Magna Grécia. Como cidadão de Siracusa, ele é
evidentemente mais inclinado a proposições que sejam vantajosas para sua pólis. Mas,
ao contrário do que se possa imaginar, Hermócrates não pensa apenas nos interesses de
Siracusa: segundo ele, os gregos sicilianos e italianos devem encontrar seus próprios
meios de conquistar a paz, sem a interferência na região por parte de potências externas.
Ele pensa que os sicilianos e gregos italianos estão unidos por uma pátria comum e,
inclusive, que alianças com potências bárbaras, como Cartago, podem ser vantajosas.
Não sem alguma razão, ele acredita que os atenienses estão dispostos a se aproveitar
das guerras internas para dominar os sicilianos num momento de fraqueza. Hermócrates
vê a guerra de uma perspectiva bastante pessimista, pois acredita que a maior parte dos
envolvidos não consegue calcular de forma moderada e razoável as vantagens e
desvantagens de tal empreendimento. Em sua opinião, mesmo os mais inteligentes
raramente levam em consideração os caprichos do acaso. No entanto, ele estaria
disposto a liderar os cidadãos de Siracusa e, quem sabe, de toda a Sicília, na luta contra
o imperialismo ateniense – apenas, é claro, se uma ameaça iminente o obrigasse a fazer
isso.
12.
ΒΟΙΩΤΙΑ (Representante dos Beócios): O delegado da Confederação dos
Beócios representa uma federação formada por cerca de onze cidades, das quais Tebas é
a mais importante. O principal objetivo dos beócios atualmente consiste em reconquistar
Platéia, punir exemplarmente os traidores e enfraquecer os atenienses – sem, é claro,
perder sua autonomia para os espartanos ou qualquer outro membro da Liga do
Peloponeso.
13.
ΜΕΓΑΡΑ (Representante de Teógnis e Bizas): Pólis famosa por personalidades
antigas como Teógnis e Bizas (fundador de Bizâncio, pólis do Helesponto), Mégara vem
enfrentando uma série de ofensas por parte dos atenienses desde o fim das guerras
médicas. Atualmente, sua principal preocupação é enfraquecê-los e reconquistar seus
mercados, negados pelo Decreto Megarense. Também predomina uma vontade de
vingança entre os habitantes de Mégara, sobretudo em função das derrotas sofridas em
batalhas passadas. Ao mesmo tempo, a pólis deve, por meios diplomáticos, garantir sua
soberania em oposição a seus aliados.
14.
ΑΡΙΣΤΑΙΟΣ (Representante de Corinto - Aristeu): Aristeu é general e
representante de Corinto. A posição desta pólis em relação à Guerra do Peloponeso é
clara e objetiva: os coríntios querem se vingar de Atenas e de Córcira. Ou seja, desejam
restituir sua honra ferida e buscam readquirir Potidéia. Por mais que não esteja em
posição de se vingar dos atenienses sozinha, a pólis é uma das mais poderosas
potências marítimas da Hélade, e se encontra num ponto estratégico da rota marítima que
leva à Itália e à Sicília. Depois de Esparta, Atenas e Argos, Corinto é provavelmente a
mais poderosa cidade do mundo grego. Cabe a Aristeu defender os interesses de sua
pólis e, sem ceder demais aos espartanos, fortalecer sua posição no continente.
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V. Imprensa
Relembrando que a representação da Imprensa neste comitê não foi real na história.
Os jornais em si existem somente na atualidade (2012) e não existiram durante a época
da guerra.
1.ΕΛΕΥΘΕΡΟΤΥΠΙΑ (Jornal ateniense)
O jornal ateniense, da tradução “Liberdade de Imprensa”, foi primeiro publicado em
1975. Tem uma posição um tanto quanto socialista, tradicional e nacional. Porém, pontos
de vista mais radicais também são freqüentemente representado. Adota a forma de
tablóide, assim as notícias são tratadas num formato mais curto e o número de ilustrações
costuma ser maior do que o dos diários de formato tradicional.
Esse jornal representará o lado favorável a Liga de Delos. Lembramos que mesmo
o jornal sendo fictício na época, continuaremos a usar o formato de tablóide e
manteremos a ideologia do jornal, adaptando-a para época desejada. Ou seja, o jornal se
baseará mais na política democrática de Atenas no seu período imperial.
2.Αδέσμευτος Τύπος (Jornal grego)
O jornal grego, que representará o jornal espartano, tem a sua posição um pouco
mais neutra, mas não deixará de representar o lado favorável a Liga do Peloponeso.
Mantém sua ideologia no que julgar correto (contando com fatores políticos da época e os
recursos), porém nacionalista. Adaptaremos tal para que se torne, conforme a época
representada, um tanto quando conservadora, assim como o lado que se aliará. Será
usado o formato original do jornal, também tablóides.
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VI. Applications
O Application é um texto de total autoria do candidato, que deve ser enviado para
a diretoria do comitê para que tenha a chance de conseguir a representação que deseja.
1.Como deve ser
Representações Padrões:
Antes da elaboração do texto, o candidato deve verificar a lista de representações e
escolher três nomes como opções de representação, porém o texto deve ser feito com
base em apenas uma representação, que deve ser a mais desejada pelo candidato. Os
nomes devem estar em ordem de preferência, sendo o primeiro nome o da representação
usada pra elaboração do texto, e os outros dois, opções secundárias caso não consiga a
representação inicial (o sistema de seleção de applications está explicado mais a frente).
Após as escolhas, o candidato deverá redigir um texto que deve circundar pela
posição ideológica da representação escolhida, levando em conta as perguntas, que
serão expressas do item 4. O application deve ser redigido com fonte Arial ou Times New
Roman tamanho 12 com espaçamento e margens padrão, ocupando de 20 a 30 linhas.
Para que o application tenha qualidade, é aconselhável que o candidato faça uma
pesquisa acerca da representação escolhida além do mini-guia. O candidato que redigir
um texto para ter uma representação padrão não pode optar secundariamente por uma
representação na imprensa.
Imprensa:
O candidato às vagas de imprensa tem como objetivo redigir um texto – dentro das
mesmas especificações das representações gerais - expondo a posição do Jornal
escolhido em relação ao assunto tratado pelo comitê, além da maneira como é escrito e
sua possível influência nas decisões internas. A primeira e a segunda opção de jornal
devem ser indicadas, mas o texto só deve ser feito para a primeira. Os padrões de
escolha são os mesmos para as representações padrões.
2.A entrega
Depois de terminado, seguindo todas as instruções citadas acima, o application deve
ser enviado para o e-mail [email protected] até o dia 22 de maio.
3.Seleção dos Applications
Os applications serão lidos pelos diretores e julgados pela sua qualidade. Se
apenas um delegado fizer application para uma representação, este conseguirá a vaga se o texto estiver dentro das normas explicadas anteriormente. Caso haja mais de um
application para a mesma representação, os diretores do comitê irão comparar a
qualidade dos dois e decidir qual dos delegados ficará com a representação em questão,
sendo que o delegado que não conseguir ficar com a representação inicial ficará
automaticamente sua segunda opção. Caso dois delegados não consigam a primeira
opção e tenham suas segundas opções coincidindo, seus applications serão comparados,
e o candidato que produziu o texto de maior qualidade ficará com a representação mesmo que o texto não tenha ligação com a nova opção - e assim sucessivamente. Os
delegados serão informados se conseguiram a representação que desejam por um e-mail
de notificação enviado pela diretoria do comitê.
4.Perguntas Para Applications
1) Para membros da Liga do Peloponeso:
Considerando os eventos em Potidéia e a posição da representação de sua escolha,
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Mini Guia – Guerra do Peloponeso
Sisa 2012
discorra sobre a atitude ateniense e proponha uma resposta ao cerco.
2) Para membros da Liga de Delos:
Considerando os eventos em Potidéia e a posição da representação de sua escolha,
discorra sobre a atitude espartana e proponha uma resposta ao cerco.
3) Para membros da Imprensa:
Discorra um pequeno texto de opinião (de no máximo 20 linhas) sobre o
acontecimento em Potidéia a partir do Jornal de sua preferência, ou seja, de acordo com
a ideologia do Jornal escolhido.
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Mini Guia – Guerra do Peloponeso
Sisa 2012
VII. Bibliografia
1) http://centros.edu.xunta.es/iesollosgrandes/blogs/grego/wordpress/wpcontent/uploads/Historia%20Guerra%20do%20Peloponeso.pdf
2) http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-do-peloponeso/guerra-dopeloponeso.php
3) http://educacao.uol.com.br/historia/guerra-do-peloponeso---esparta-contra-ataca-doexpansionismo-ateniense-ao-tratado-de-nicias.jhtm
4) http://e-cultura.blogs.sapo.pt/43959.html
5) http://www.adesmeytos.gr/
6) http://www.enet.gr/
7) http://pt.scribd.com/doc/7393005/Historia-Da-Guerra-Do-Peloponeso
8) http://educacao.uol.com.br/historia/guerras-medicas-contexto.jhtm
9) http://gguerras.wordpress.com/2007/09/07/guerras-medicas/
10) http://explorethemed.com/GrecoPersPt.asp?c=1
11) http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Peloponeso
12) SiEM 2011, Fazendo História – Mini-Guia Guerra do Peloponeso (429 – 421 a.C.)
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