ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL 25 DE JUNHO- BEIRA TRABALHO INVESTIGATIVO DA DISCIPLINA DA LÍNGUA PORTUGUESA NOME: Benjamim João Alfredo Pinto TURMA: 2° AME DOCENTE: José Saraiva Beira, julho de 2015 Introdução Neste presente trabalho investigativo irei falar sobre os seguintes temas: -Texto narrativo -Estrutura do texto narrativo -As partes da narrativa - Momentos da narrativa - A formulação das personagens -Tipos de personagens -Classificação do narrador -Figuras de estilo: ironia, gradação e alegoria -O verbo como constituinte da frase do cintagram verbal. -Classificação dos verbos copulativos -Texto didáctico ciêntífico -As sua características -Atos de fala -Orações coordenadas -Orações subordinadas Índice Texto narrativo……………………………………………………………..4 Estrutura do texto narrativo…………………………………………4b As partes da narrativa……………………………………………………5 Os momentos da narrativa…………………………………………....6 A formulação das personagens……………………………………....7 Tipos de personagens…………………………………………………....7b Classificação do narrador……………………………………….........8 Figuras de estilo: ironia, gradação e alidonia………………....9 O verbo..............................................................................10 Classificação dos verbos copulativos………………………........10b Texto didáctico ciêntífico……………………………………………......11 Suas características.............................................................11b Atos de fala..........................................................................12 Orações coordenadas…………………………………………………......13 Orações subordinadas…………………………………………………....14 Conclusão……………………………………………………………………......16 Bibliografia…………………………………………………………………........17 TEXTO NARRATIVO O texto narrativo é aquele em que um narrador conta uma história, cujas personagens contribuem para o desenvolvimento de uma ação que se situa num determinado espaço e se desenrola num curto período de tempo É uma história real ou imaginária, onde se contam os acontecimentos vividos pelos personagens. ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO O texto narrativo tem uma organização especial, e essa organização está dividida em três partes que são: 1-INTRODUÇÃO- apresenta a situação inicial, localiza a ação (onde e quando se passa a história), descreve as personagens, geralmente essas informações são dadas na introdução. 2-DESENVOLVIMENTO- conta a ação propiamente dita por exemplo quando acontece na história um problema que é preciso resolver. Tudo o que passa a seguir já é desenvolvimento . 3-CONCLUSÃO- apresenta o final da ação. Por exemplo: quando se encontra a solução para um problema chega ao fim a história, é a conclusão. AS PARTES DA NARRATIVA As partes da narrativa são: Narrador- aquele que conta a história. Personagens- são os intervenientes da ação. Ação- é série de acontecimentos vivido pelas personagens. Espaço- é o local onde decorre os acontecimentos. MOMENTOS DA NARRATIVA Os momentos da narrativa são: Momento de avanço- é o momento em que o narrador mostra os acontecimentos, o narrador resume a história. Momento de pausa- é o momento em que o narrador descreve caracteriza as personagens, os passos, o tempo e os objectos. Diálogo- quando o narrador coloca as personagens a falar, o narrador quase desaparece. FORMULAÇÃO DOS PERSONAGENS QUANTO A SUA CONCEPÇÃO A formulação de personagens quanto a sua concepção definem-se como: Modeladas ou redondas- sã aquelas com densidade psicológica, capazes de alterarem o comportamento ao longo da narrativa. Tipos- são personagens planas, representantes de um grupo profissional ou social. TIPOS DE PERSONAGENS Os personagens podem ser: Personagem principal- são aqueles que têm uma papel de maior importância na ação. Personagem secundária- são aquelas que têm um papel de menor importância na ação. CLASSIFICAÇÃO DO NARRADOR Narrador- é uma pessoa que conta a história. O narrador pode ser classificado da seguinte maneira: Quanto a presença- narrador participante e narrador não participante. Narrador participante- é aquele narrador que participa dos acontecimentos, como personagem principal ou secundária- narração feita na 1° pessoa “eu/nós”. Narrador não participante- é aquele narrador que não participa nos acontecimentos – narração feita na 2° pessoa “ele/ela/eles/elas” Quanto a posição pode ser- narardor objectivo e narrador subjectivo. Narrador objectivo- é um narrador imparcial, não toma qualquer posição relactivamente ás personagens e aos acontecimentos ; Narrador subjectivo- é um narrador parcial ou por outra toma uma posição relactivamente as persongens. FIGURAS DE ESTILO IRONIA, GRADAÇÃO E ALEGORIA Ironia- é utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal. Desta forma, a ironia afirma o contrário daquilo que se quer dizer ou do que se pensa. Exemplo: passei a minha juventude querendo ser mais velho. Hoje sou mais velho e passo o tempo todo querendo ser mais jovem. Gradação- é uma figura de estilo, directamente relacionada com a enumeração no qual os termos são colocados de maneira crescente ou decrescente, literalmente aumentando ou diminuindo gradualmente a intensidade da descrissão. Exemplo: alguém que sonha em construir uma carreira, fazendo fama no bairro, na cidade, no estado, no país, no mundo. Alegoria- um alegoria é uma apresentação tal que transmite um outro significado em adição ao significado literal do texto. Em outras palavras, é uma coisa que é dita para dar a noção de outra. Exemplo: “Água mole em pedra dura, tanto que bate até que fura.” VERBO COMO CONSTITUENTE DA FRASE DO CINTAGMA VERBAL Cintagma verbal- o cintagma verbal é formado por um verbo, que nesse caso é o seu núcleo. Além disso pode ou não ser seguido pelo cintagma preposicional- objecto indirecto, pelo cintagma nominal- objecto directo, pelo cintagma adverbial- adjunto adverbial, ou do cintagma adjectivo (predicativo) CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS COPULATIVOS Verbos copulativos- são verbos de ligação entre o sujeito e o predicativo do sujeito. Os verbos copulativos são: ser, estar, contininuar, parecer, ficar, permanecer… Os verbos copulativos são classificados em: Verbos transitivos- são acompanhados por complementos directos e/ou indirectos. Verbos transitivos directos- são acompanhados por complementos directos e indirectos. TEXTO DIDÁCTICO CIÊNTÍFICO Texto didáctico ciêntífico- são textos explicativos que transmitem um conhecimento ao destinatário. É um texto que visa instruir oferecendo um saber. Este tipo de texto possui uma linguagem clara, simples e objectiva. ESTRUTURA DO TEXTO DIDÁCTICO O texto didáctico tem a seguinte estrutura: 1- Introdução ou questionário- é a parte onde aparece um questionário sobre como utilizar, preparar uma determinada coisa. 2- Desenvolvimento- é a parte que responde o questionário da introdução do texto. O desenvolvimento explica-nos como utilizar, ou como preparar algo. 3- Conclusão- é o ultimo parágrafo, é a parte que nos dá algumas dicas sobre um determinado produto a utilizar ou a coisa que pretendemos preparar. EXEMPLO DE UM TEXTO DIDÁCTICO COMO FAZER CALDO VERDE? Ingredientes Couve, 3 colheres de azeite, sal, batata, cebola e caldo. MODO DE PREPARAR Primeiro corte bem fina a couve. Numa panela deixa a cozer uma quantidade de batatas suficiente para engrossar o caldo. Em seguida misture a cebola e a couve, deixe cozer bem. Quando a batata estiver pronta, retire da panela e esmague numa bacia. Depois misture esse pure de batata novamente na panela adiciona o caldo, o azeite, e o sal a gosto. Por fim serve o caldo bem quente parar que seja mais saboroso. Introdução- é a parte que vem com o questionário: Como fazer caldo verde? Desenvolvimento- é a parte que indica o modo de preparar. Conclusão- é ultimo parágrafo do texto que nos dá algumas dicas. ACTOS DE FALA PARA DEFINIR, DESCREVER E ENUNCIAR Actos de fala- chama-se acto de fala á produção de um enunciado, linguisticamente funcional, num determinado contexto de interação comunicativa, para realizar uma ação: Avisar, informar, prometer, pedir, ordenar, etc Na realização completa de uma ato de fala ocorrem três distintos: 1- Acto ilocutório- corresponde ao ato de pronunciar um enunciado. 2- Acto ilocutório- corresponde ao ato que o locutor realiza quando pronuncia um enunciado em certas côndições comunicativas e com certas intenções tais como ordenar, avisar, criticar, perguntar, convidar, ameaçar, etc. Assim, num ato ilocutório, a intenção comunicativa de execução vem associada ao significado de determinado enunciado. 3-Ato perlocutório- corresponde aos efeitos que um dado ato ilocuório produz num alocutório. Verbos como convencer, persuadir ou assustar ocorrem neste tipo de atos de fala, pois informam-nos do efeito causado no alocutário. ORAÇÕES COORDENADAS Orações coordenadas- são orações ligadas apenas pelo sentido, são independentes uma da outra e podem ser entendidas separadamente. E elas podem ser: copulativa, adversativa, disjuntivas, conclusivas e explicativas. Orações coordenadas copulativas- são aquelas que exprimem adição de afirmação. Ex: o João chegou e veio falar comigo. Orações coordenadas adversativas- são aquelas que estabelecem oposição entre a primeira e a segunda oração. Ex: o rapaz é bonito, porém falta-lhe inteligência. Orações coordenadas disjuntivas- são aquelas que estabelecem alternativa entre a primeira e a segunda oração. Ex: ficas com a mota velha, ou compro-te uma nova. Orações coordenadas conclusivas- são aquelas que através do conteúdo da primeira oração conclui o conteúdo da segunda oração. Ex: estudei muito, portanto terei bom resultado. Orações coordenadas explicativas- são aquelas que explicam a razão do conteúdo da primeira oração. Ex: sai desta cama, porque estás sujo. ORAÇÕES SUBORDINADAS Orações subordinadas- são aquelas que se ligam á subordinante (principal) por meio de uma conjunção, por completarem o seu sentido, são dependentes umas das outras. E elas podem ser: temporais, causais, finais, comparativas, condicionais, consecutivas, e concessivas. Orações subordinadas temporais- indicam uma circunstância de tempo. Ex: compraremos um carro, quando tivermos dinheiro. Orações subordinadas causais- exprimem circustâncias de causa. Ex: ontem não vieste, porque estiveste doente. Orações subordinadas finais- indicam circustâncias de fim, finalidade. Ex: digo-te tudo isso, para que não erres futuramente. Orações subordinadas comparativas- são aquelas que estabelecem uma comparação com a oração subordinante. Ex: seremos médicos, tal como eles foram. Orações subordinadas condicionais- indicam a côndição para que a ação da oração subordinate se realize. Ex: iremos a praia, desede que não chova. Orações subordinadas consecutivas- indicam a sequência do que é anunciado na oração subordinante. Ex: choveu tanto, que não pudemos sair. Orações subordinadas concessivas- são aquelas que indicam que mesmo que haja dificuldades na ação realizar-se á. Ex: irei a roma mesmo, que não esteja a favor. CONCLUSÃO Neste trabalho expliquei detalhadamente sobre os temas que me foram dado para apresentar. Expliquei sobre o texto narrativo, sobre a estrutura do texto narrativo, sobre as partes da narrativa e sobre os elementos da narrativa.Figuras de estilo. E também expliquei sobre o formulação de personagens segundo a sua concepção e os tipos de personagens. A classificação do narrador. Figuras de estilo.O verbo como constituinte da frase do cintagrama verbal. Classificação dos verbos copulativos. O texto didáctico ciéntífico.Orações coordenadas e subordinadas. BIBLIOGRAFIA Apontamentos do primeiro ano. Livro de 9ª classe. http//www.cursodeportuguésgratis.com.br http//www.significados.com.br Fim