linfócitos que

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2.1 AIDS: Hipóteses de Surgimento
Desde o identificação do vírus HIV, muitas foram as hipóteses que rodearam sua origem:
Primeiramente, acreditava-se que o vírus HIV, fosse uma espécie de câncer, derivada do estilo
de vida homossexual. Esta hipótese perdurou durante alguns meses posteriores a descoberta do
vírus, mas, em seguida, foi anulada pelo fato de ter –se descoberto seus sintomas em mulheres.
Isto não seria o necessário para derrubar a hipótese, porém, os casos de homossexuais estudados
revelaram que os infectados com o HIV não diferenciavam em nada (anatomicamente e
biológicamente), de outros homossexuais não contaminados.
Posteriormente, começaram a surgir as hipóteses de que o HIV seria uma mutação do vírus
SIV (Simian Immuno-deficiency virus), encontrado no organismo de chimpanzés do Oeste
Central africano. Todavia, não compreendia-se como este vírus teria entrado em contato com os
seres humanos, assim, elaboraram-se algumas hipóteses:

Os cientistas crêem que há centenas de milhares de anos, o SIV infecta o organismo dos
macacos da subespécies “Pan troglodytes troglodytes” e “Cercopithecu aethiops” (macacoverde). Porém, este vírus não causa a esses animais efeitos como o HIV causa em humanos.

O HIV seria uma mutação do SIV que teria difundido-se em humanos das seguintes formas:
 Ingestão de sangue destes animais em rituais religiosos pelas tribos da África;
 Utilização do cérebro cru de macacos, como alimento, por povos nativos do continente e por
outros povos que visitaram o continente ainda no século XX.
Todavia, a hipótese da origem do HIV mais aceita seria, realmente, como uma mutação do
SIV, somente que sua origem ainda é desconhecida.
2.2 Histórico
Neste item serão sistematizadas as informações contidas na literatura consultada a respeito da
AIDS. Embora haja algumas contradições, a seqüência de disseminação e histórico da AIDS é
semelhante.
Em 12 de dezembro de 1977 morre, aos 47 anos a médica e pesquisadora dinamarquesa,
Margrethe P. Rask. A Dra. Rask havia estado na África estudando o Ebola e começara a
apresentar diversos sintomas estranhos para a sua idade. Sua autópsia revelou que seus pulmões
estavam cheios de microorganismos que ocasionaram um tipo de pneumonia (pneumocystis).
Os médicos legistas não conseguiram explicar esse tipo de doença, pois a idade de Rask, não
condizia com a enfermidade disseminada pelo organismo.
Porém, a AIDS só foi identificada oficialmente em 1981, nos Estados Unidos da América, em
jovens do sexo masculino e homossexuais, o que caracterizou-a como sendo sexualmente
transmissiva.
Os primeiros casos foram reconhecidos por causa do número incomum de enfermidades
como o Sarcoma de Kaposi e pneumonia por Pneumocysti. Embora estas enfermidades fossem
observadas ocasionalmente em diferentes grupos bem definidos da população como homens
idosos de origem mediterrânea (Sarcoma de Kaposi) e pacientes cancerosos com grave
imunocomprometimento (pneumocystis), a ocorrência destas doenças em pessoas jovens, antes
saudáveis era sem precedentes.
Acreditando-se que esta nova doença pudesse ter uma origem homossexual, as saunas de
massagem homossexuais encontradas, principalmente, na América do Norte e na Europa, foram
fechadas ainda na década de 1980. Em seguida, foram identificados casos de AIDS por
transferências sangüíneas, uso de drogas injetáveis e por contato heterossexual, contaminando
mulheres e também crianças, através da transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, no
momento do parto ou durante a amamentação.
Em 1982, pesquisadores colheram dados a respeito de nomes de pessoas homossexuais que
tivessem mantido relações sexuais entre si, a fim de mapearem aquela doença, até então não
compreendida, em relação a sua forma de transmissão. Grande parte das pessoas entrevistadas
relataram conhecer um mesmo homem, um comissário de bordo de origem franco-canadense,
Gaetan Dugas. Mais tarde, este homem passou a ser conhecido como “paciente zero”, a partir de
quem a doença teria cruzado o Oceano Atlântico.
No Brasil, os primeiros sete casos confirmados ocorreram em São Paulo. Todos os paciente
de prática homo/bissexual, tendo sido o hospital Emílio Ribas a atendê-los.
Os pesquisadores ainda não haviam chegado a um consenso sobre o nome dessa doença, que
era tratada pela imprensa como “Peste Gay” ou Gryd – Gay Related Imunne-deficiency. Ainda
neste ano (1982), caso de AIDS foram relatados em 14 países ao redor do mundo.
Já em 1983, instalou-se grande pânico ao redor do mundo, quando se cogitou que a doença
poderia ser transmitida pelo ar e utensílios domésticos, após terem sido relatados casos de
infecção em crianças nos Estados Unidos. Ainda em 1983, ocorre a primeira conferência sobre o
assunto, em Denver, EUA. A doença é relatada em 33 países. Estavam confirmados 3000 casos
da doença nos Estados Unidos, com um total de 1233 óbitos.
Em 1984, descobriu-se o retrovírus considerado o agente etiológico da AIDS. Dois grupos
de cientistas reclamaram o primeiro a descobri-lo: um do Instituto Pasteur, de Paris (França),
chefiado pelo Dr. Luc Montangneir, e outro dos Estados Unidos, chefiado pelo Dr. Robert Gallo.
A Secretaria de Saúde dos Estados Unidos declara que, em muito pouco tempo, antes dos anos
noventa, haveria uma vacina e a cura contra a AIDS. No final desse ano, 7000 americanos
estavam com o HIV.
Em 1985 chega ao mercado, um teste sorológico de metodologia imunoenzimática, para
diagnóstico da infecção pelo HIV, que poderia ser utilizado para triagem em bancos de sangue.
Após um período de conflitos e interesses político-econômicos, esse teste passou a ser usado
mundo a fora e diminuiu consideravelmente o risco de transmissão transfusional do HIV. Ao
final desse ano, havia relatos da doença em 51 países, sendo registrada no Brasil a primeira
ocorrência de transmissão perinatal, em São Paulo. Também nesse ano, em Atlânta, ocorre a
primeira Conferência Internacional da AIDS.
Na Segunda Conferência Internacional , ocorrida em Paris, no ano de 1986, foi reportada as
experiências iniciais do AZT (azidotimidina). A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou
uma estratégia global de combate à AIDS. Em relação aos usuários de drogas injetáveis, a
estratégia recomendava aos usuários que esterilizassem seringas e agulhas.
Em 1987, o governo Britânico lançou uma campanha publicitária com uma frase: “não morra
de ignorância”, e entregou, em cada residência, um folheto sobre a AIDS. A princesa Daiana
inaugurou o primeiro hospital especializado em tratamento de AIDS da Inglaterra. O fato dela
não ter usado luvas, quando apertou as mãos das pessoas com AIDS, foi amplamente divulgado
pela imprensa e ajudou a mudar atitudes preconceituosas. Nesse mesmo ano o presidente
Kaunda, da Zâmbia, anunciou que seu filho morrera de AIDS. O presidente americano Ronald
Reagan fez seu primeiro discurso sobre AIDS, quando 36 mil americanos já possuíam
diagnóstico e 20.000 já haviam morrido. Ao redor do mundo, no mês de novembro, 62.811 casos
já tinham sido oficialmente reportados pela OMS, em 127 países. A parti desse ano, o Governo
Americano começou a repassar recursos para o desenvolvimento de programas globais de
prevenção ao HIV/AIDS.
A Inglaterra, em 1988, em função do alto índice de contaminação de usuários de drogas,
começou a discutir estratégias específicas, focadas em programas de prevenção que foram
mandadas para 148 países. O programa enfatiza a educação, a troca de informações e
experiências, bem como a necessidade de proteção dos direitos e da dignidade humana. No final
desse ano, a OMS instituiu o Dia Mundial da AIDS, 1º de dezembro.
O número de drogas contra o HIV aumentou e tornou-se disponível no mercado, no ano de
1989, para tratamento das infecções oportunistas. O preço do AZT caiu 20%. Um novo antiretroviral - ddI (Dideoxiinosine) – foi autorizados pelo FDA para pacientes com intolerância ao
AZT.
Em 1991, o terceiro anti-retroviral - ddC ( dideoxicitidina) – foi autorizado pelo FDA a
pacientes intolerantes ao AZT. Nessa época, ficou claro que o AZT e as outras drogras estavam
limitadas ao tratamento da AIDS, pois o HIV desenvolvia resistência aos medicamentos que
diminuíam a sua eficácia.
Em 1992, o FDA aprovou o uso do ddC em combinação com o AZT, para pacientes adultos
com infecção avançada. Essa foi a primeira combinação terapêutica de drogas para o tratamento
da AIDS a apresentar sucesso.
Mais de 3 milhões de novas infecções ocorreram mundialmente em 1993, sendo mais de 10
mil por dia. Durante esse ano, mais de 350 mil crianças nasceram infectadas.
Em 1994, passou a ser estudado um novo grupo de drogas para o tratamento da infecção, os
inibidores da protease. Estas drogas demonstraram potente efeito antiviral isoladamente ou em
associação com drogas do grupo do AZT ( daí a denominação “coquetel). Houve diminuição da
mortalidade imediata, melhora dos indicadores da imunidade e recuperação de infecções
oportunistas. Ocorreu um estado de euforia, chegando-se a falar na cura da AIDS. Entretanto,
logo se verificou que o tratamento combinado (coquetel) não eliminava o vírus do organismo
dos pacientes. Além disso os custos do tratamento eram elevados e o grande número de
comprimidos tomados por dia e os efeitos colaterais destas drogas causavam inconvenientes .
Por outro lado, um estudo comprovou que o uso do AZT reduzia em 2/3 o risco de transmissão
do HIV de mães infectadas para seus bebês. A despeito desses inconvenientes, o coquetel reduz
de forma significativa a mortalidade de pacientes com AIDS, que representa a principal causa
de morte em americanos de idade entre 25 e 40 anos.
Desde o início da infecção, 400 mil pessoas nos Estados Unidos haviam desenvolvido a
AIDS, com 250 mil mortes. É criado a UNAIDS, formada por cinco agentes de cooperação da
ONU, com objetivo de defender e garantir uma ação global para a prevenção do HIV-AIDS :
UNICEF, UNESCO, UNFPA, OMS e UNDP, além do Banco Mundial.
O FDA aprovou o uso do Saquinavir, primeira droga de um novo grupo anti-retroviral de
inibidores de protease.
Mais de 80 mil casos de AIDS já tinham sido registrados no Brasil, pela Coordenação
Nacional de DST e AIDS, da Secretaria de Projetos Especiais de Saúde, do Ministério da Saúde.
Nasce o Plano de Cooperação Técnica Horizontal entre países da América Latina e Caribe
Durante o ano de 1996, um crescente número de drogas foi aprovado pelo FDA, nos Estados
Unidos, para administração em combinação com outras drogas. Aconteceu, ainda nesse ano, a
Conferência Internacional da AIDS, em Vancouver, onde se anunciou a combinação de três
drogas de efeitos mais efetivos que a terapia dual. Surgiu a dúvida de quanto tempo estes efeitos
poderiam ser mantidos, considerando-se as dificuldades e peculiaridades do tratamento.
No Brasil, acontece em dezembro desse ano, ocorreu o Primeiro Congresso Brasileiro de
Prevenção da DST e AIDS, em Salvador, na Bahia.
A UNAIDS, reportou em 1997, que os números mundiais de AIDS estavam piores que o
esperado, sugerindo que havia trinta milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS e 16 mil novas
infecções por dia.
Já em 1999, o Brasil registrava oficialmente 155.590 casos de AIDS, dos quais 43,23% na
faixa etária de 25 a 34 anos.
No ano de 2000, ocorreu no Rio de Janeiro (Brasil), o Fórum 2000 – Iº Fórum e IIª
Conferência de Cooperação Técnica Horizontal da América Latina e do Caribe em HIV/AIDS e
DST ( doenças sexualmente Transmissíveis).
2.3 AGENTE INFECCIOSO E SEU DESENVOLVIMENTO
A AIDS/SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença contagiosa, lenta e
letal. Caracteriza-se principalmente por destruir o sistema imunológico dos seres humanos. É
causada pelo vírus HIV (Human Immuno-deficiency virus).
O vírus HIV é classificado como “retrovírus”, que para se reproduzirem, utilizam processos
de conversão reversa do seu material genético, usando uma enzima transcriptase reversa (enzima
viral específica dos retrovírus, responsável pela conversão de seu RNA genômico em DNA. Esta
enzima é fundamental no processo de replicação de retrovírus e um dos principais alvos
terapêuticos utilizados no tratamentos da infecção pelo HIV) e outras enzimas das células do
indivíduo infectado.
O HIV é formado por uma Capa Protéica e armazena, em seu DNA, enzimas de
desenvolvimento que necessitam de um fator para esse processo: estar dentro do corpo humano.
O HIV, após contaminar o indivíduo, ataca os Linfócitos T4, utilizando-se de seu material
genético e algumas enzimas, destruindo, assim, estas células de defesa imunitárias. Com a
destruição destas, o reconhecimento de antígenos, como o HIV, é prejudicado. Assim, cessa a
produção de anticorpos pelos linfócitos, da série B e outros linfócitos que dependem da presença
do T4 , permanecem desativados.
2.4 O CONTÁGIO
O contágio do HIV, pelos seres humanos, dá-se através de relações sexuais (oral, vaginal e
anal), transfusão sangüínea, uso de seringas contaminadas, leite materno e parto.
Primeiramente, quando da recente descoberta da AIDS, classificou-se os homossexuais,
depois as prostitutas e usuários de drogas, como “GRUPOS DE RISCO”. Hoje, pelo fato da
disseminação global do HIV, não mais se pode utilizar esta denominação, cabendo modificá-la
para “ATITUDES DE RISCO”.
Uma das formas da rápida difusão espacial da AIDS é a promiscuidade ou a troca constante
de parceiros sexuais, onde não utilizam-se de preservativos.
2.4.1 Formas de contágio
Pode-se classificar as formas de contágio do HIV, da seguinte maneira:
 Contágio por relações sexuais (sejam elas, orais, anais ou vaginais), promíscuas, sem
utilização de preservativos;
 Transfusão de sangue, quando não são feitos testes preliminares no doador e no
sangue coletado;
 Seringas e agulhas contaminadas, por uso de drogas ou área médica, quando há
reutilização desse material, caracterizado como imprudência;
 Aleitamento materno, quando a mãe é soropositivo (portadora do HIV); Durante o
parto, quando o recém nascido entra em contato com o sangue do líquido amniótico e a
placenta;
 Em determinados casos específicos de contaminação por acidente de trabalho:
Hospital, empresarial.
2.4.2 O que ocorre após o contágio
A grande maioria (80% a 85%) dos pacientes somente começam a manifestar os sintomas
dos efeitos do HIV de 10 a 15 anos após a contaminação. Outros, de 5% a 10%, podem adoecer
rapidamente, o que em casos de AIDS vale dizer dois a três anos. Para isso, contribuem apenas
os fatores genéticos, como a “cepa” do vírus.
Há, ainda, os progressores lentos ou não progressores, que não apresentam a doença, mesmo
depois de 20 anos.
2.4.3 Os primeiros sintomas da doença
Em alguns casos, o primeiro sinal da manifestação da doença costuma ser um quadro viral
agudo, com mal estar geral, dores de garganta, febre, astenia, ínguas pelo corpo, aftas e erupções
pela pele. Dura alguns dias e cura-se espontaneamente. A doença somente manifesta-se muitos
anos depois, com alterações constitucionais, com perda de peso, diarréia persistente, candidíase
oral, infecções de pele.
Meses mais tarde, podem surgir infecções mais graves, que atingem os órgãos internos,
como os pulmões, aparelho digestivo ou sistema nervoso central. Em geral, são infecções por
germes, existentes no próprio organismo ou na natureza, que em situações de imunidade normal,
não causam danos, como fungos, bactérias e outros vírus. Quando a imunidade baixa, porém,
eles podem provocar diversas doenças e, sem tratamento adequado, levam à morte.
2.4.4 As doenças oportunistas
As doenças oportunistas são causadas por agentes de baixa capacidade patogênica – que
geralmente, não causam doenças, mas que ocorrem devido à diminuição da capacidade
imunitária do paciente.
Descreve-se na tabela 1, alguns exemplos dessas doenças:
Tabela 1: Doenças Oportunistas em relação à AIDS
Doença Oportunista
Candidíase
Agente
Cândida
Colite
Citomegalovírus
Dermatite Seborréica
Esofagite
Gonorréia
Cândida, Herpes e CMV
Neisseria gonorrhoeae
Gonococo
Hepatite B
Herpes Genital
Herpes simplex 2
Herpes simplex 1
Herpes simplex
Herpes Simplex 2
Herpes simplex
Herpes Zoster
Varicela
Efeitos no corpo com baixa imunidade causada pelo HIV
Freqüentemente se deve a efeitos colaterais de medicamentos
(ddC), pela ação do próprio HIV
Inflamação do intestino grosso, causada por diversos
microorganismos.
Descamação da face, freqüentemente acompanhada de
infecção local por fungo
Inflamação do esôfago.
ou Provoca processos inflamatórios na uretra (uretrite), cólo
uterino (cervicite) e canal anal (proctite).
Pode causar cirrose ou câncer de fígado após alguns anos
Produz pequenas lesões ulceradas na região genital e pode
ser uma infecção recorrente.
Reaparecimento periódico de pequenas ulcerações
geralmente próximas da região dos lábios, que duram alguns
dias e desaparecem espontaneamente. Não tem cura.
Formação de pequenas lesões ou vesículas dolorosas na
região genital ou no reto.
Aparecimento de vesículas na pele, acompanhando o trajeto
de um nervo e freqüentemente provocando muitas dores
Linfoma
Micobacteriose
Tumor maligno , freqüentemente localizado no cérebro,
gânglios e tecido linfático.
Mycobacterium tuberculosis
Infecção que surge freqüentemente quando o sistema
Neuropatia Periférica
Neurotoxoplamose
Pancreatite
Papiloma Vírus
Pneumonia
Retinite
Sarcoma de Kaposi
Sífilis
Tuberculose
Vaginite
imunológico está muito comprometido.
Inflamação dos nervos (membros inferiores), seguido de
dores, formigamento e anestesia.
Toxoplama gondii
Infecção no sistema nervoso.
Inflamação do Pâncreas, considerada um dos efeitos
colaterais do uso do ddI.
Aparecimento de verrugas nos órgãos genitais.
Pneumocystis carinii
Inflamação dos pulmões
Citomegalovírus
Inflamação da retina
Manchas violéaceas na pele, nas mucosas e órgãos internos;
Podem ocorrer tumores, e é mais comum aos indivíduos do
sexo masculino
Treponema pallidum
Evolução crônica e aparecimento de lesão ulcerada na região
genital (Câncro duro)
Mycobacterium tuberculosis Manifesta-se em diversos órgãos do corpo e nos pulmões
(principalmente), é a principal causa mortis dos pacientes
com HIV.
Fungos, vírus, bactérias ou Processo inflamatório do revestimento interno da vagina.
químicos
Fontes: Secretaria de Saúde Pública; GAPA(RS)
As doenças oportunistas desempenham um papel perigosíssimo nos pacientes soropositivos
e, que estão com a AIDS manifestada. Essas doenças, pelo fato da imunidade do organismo dos
indivíduos estar baixa ou não mais existir, levam o paciente mais rapidamente à morte.
2.4.5 A prevenção
Desde a descoberta do modo de transmissão do HIV, organizações não governamentais,
governos de países, cidadãos, Igreja, enfim, todos os segmentos sociais e políticas travam luta
contra a disseminação da AIDS. Todavia, em muitos casos, a falta de informação ainda é o
principal fator de propagação do vírus.
Durante as últimas duas décadas do século XX, a luta em combate ao HIV aumentou
crescentemente. As campanhas de prevenção, geralmente, envolvem palestras, exposição de
vídeos, fotos, cartazes, documentários, autorelatos, distribuição de materiais descartáveis
(seringas, agulhas e camisinhas).
No Brasil, dentre os programas mais comuns cita-se Saúde da Mulher, Saúde da Criança,
Saúde do Escolar, Educação e Saúde, Saúde do Idoso, Saúde Mental e Saúde do Trabalhador, e
ainda, conta-se com o GAPA (Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS), que localiza-se em quase
todos os estados brasileiros e nele desenvolvem-se pesquisas, doações, auxílios psicológicos e
legais aos portadores do HIV.
O Ministério da Saúde também abraça as campanhas anti HIV, assim como, projetos
estaduais espalhados pelo país. Além disto, o Governo Federal, que nos últimos anos, tem
assinado acordos de cooperação com outros países da América Latina e Caribe, e agora, em
2001, assinou acordo de cooperação com vários países da África, pelo fato de cientistas
brasileiros terem fabricado medicamentos genéricos para o coquetel (custo mais baixo).
Assim, percebe-se a importância da prevenção da disseminação do HIV, conforme reforça o
Prof. Dr. Álvaro L. M. Valls, do Departamento de Filosofia da UFRGS:
“...Não existe uma
saída para o problema, a não ser o de investir de maneira continuada e inteligente na educação
de nossa população no sentido de aprender e colocar em prática, as medidas efetivas no
controle da propagação da doença.
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