Vascularização Arterial A. Axilar – constitui a origem de toda a vascularização do membro superior Origem – ao nível do bordo lateral da 1ª costela é a continuação da a. subclávia Trajecto – oblíquo para baixo e para fora, na axila Terminação – quando termina a axila, ao nível do m. teres major ou do bordo lateral do m. grande peitoral continua-se pela a. braquial Relações 1ª porção – acima do m. pequeno peitoral o anterior 416 – m. grande peitoral fáscia clavipeitoral – membrana costocorocoideia veia cefálica o posterior 417 – 1º espaço intercostal m. serratus anterior plexo braquial o ântero-medial – veia axilar 2ª porção – atrás do m. pequeno peitoral – 417 o anterior – m. grande peitoral m. pequeno peitoral o posterior – m. subescapular plexo braquial o ântero-medial – veia axilar o encontra-se entre as raízes do n. mediano 3ª porção – abaixo do m. pequeno peitoral o anterior 416 – m. grande peitoral fáscia clavipeitoral – lig. suspensor da axila o posterior 417 – m. subescapular m. teres major - tendão m. latíssimos doral - tendão o medial – veia axilar nervo ulnar o lateral – m. córaco-braquial n. mediano Ramos colaterais – 415 – dirigem-se para a parede lateral do tórax e para a parte escapular 1ª porção 1. a. torácica superior – 417 dirige-se para a parte lateral e superior do tórax trajecto – caminha por cima do bordo medial do m. pequeno peitoral vascularização – m. pequeno peitoral e m. grande peitoral 2ª porção 2. a. acrómio-torácica ou tóraco-acromial – 415, 417, 182 dirige-se para a escápula e para o tórax trajecto – perfura a fáscia clavipeitoral terminação – dá 4 ramos ramo peitoral – caminha entre os m. pequeno e grande peitoral vasculariza os m. pequeno e grande peitoral ramo acromial – dirige-se para o acrómio vasculariza o m. deltóide ramo deltóide – acompanha a veia cefálica vasculariza o m. deltóide e o m. grande peitoral ramo clavicular – vasculariza o m. subclávio 3. a. torácica lateral – 417 trajecto – desce junto ao bordo lateral do m. pequeno peitoral vascularização – m. pequeno peitoral, m. grande peitoral, m. serratus anterior mama (ramos mamários) 3ª porção 4. a. subescapular – 417 dirige-se para a região escapular trajecto – desce 4cm à frente da fossa subescapular terminação – por bifurcação em duas a. a. tóraco-dorsal – segue a parede lateral do tórax vasculariza o m. latíssimos dorsal a. circunflexa escapular – curva para trás, contornando a escápula vasculariza o m. infra-espinhoso passa no triângulo escápulo-tricipital do triângulo escápulo-umeral Se estas artérias 5. a. circunflexa umeral anterior – 415 estiverem trajecto – contorna o úmero pela frente, entre o colo cirúrgico e os m. córaco-braquial e a obstruídas, o curta porção do m. bicípite braquial ombro não se 6. a. circunflexa umeral posterior – 415 mexe, levando à trajecto – contorna o úmero por trás, entre o colo cirúrgico e o m. deltóide necrose da passa no quadrilátero úmero-tricipital do triângulo escápulo-umeral cabeça do úmero A. Braquial – 422, 421 Permite a palpação do pulso braquial na fossa ulnar interna Origem – ao nível do m. teres major, ou do bordo lateral do m. grande peitoral é a continuação da a. axilar Trajecto – caminha no bordo interno do braço, mas, à medida que vai descendo, vai-se tornando mais anterior ao úmero Terminação – cerca de 2cm abaixo da linha que une os 2 côndilos do úmero bifurca-se nas a. radial e a. ulnar (ramos terminais) Relações no braço – 421 e 420 o anterior – pele e fáscias o posterior – longa porção do m. tricípite braquial entre o m. e a a. estão, de cima para baixo n. radial a. braquial profunda vasto medial do m. tricípite braquial m. braquial o medial – n. ulnar n. cutâneo antebraquial medial pele e fáscias o lateral – m. córaco-braquial (em cima) m. bicípite braquial m. braquial o o nervo mediano inicialmente é lateral, mas abaixo da porção média, cruza a a, pela frente tornando-se anterior e por fim medial na fossa ulnar – 434, 435 o anterior – aponevrose do m. bicípite braquial o posterior – m. braquial o medial – m. pronador teres nervo mediano o lateral – tendão do m. bicípite braquial Ramos colaterais – dirigem-se para o braço e para articulação do cotovelo – 422 1. a. braquial profunda – 420 origem – face póstero-medial da a. braquial trajecto – acompanha o n. radial, primeiro entre a longa porção e o vasto medial do m. tricípite braquial e depois na goteira radial do úmero terminação – bifurca-se o a. colateral radial desce do lado externo do braço anastomosa-se com a a. recorrente radial, ramo da a. radial o a. colateral média desce atrás do úmero anastomosa-se com a a. recorrente interóssea, ramo da a. interóssea comum ramos colaterais o ramo deltóide é ascendente anastomosa-se com o ramo descendente da a. circunflexa umeral posterior, ramo da a. axilar 2. a. colateral ulnar superior – 422, 421 trajecto – vai-se tornando posterior, passando atrás do epicôndilo medial do úmero terminação – anastomosa-se com a a. recorrente ulnar posterior, ramo da a. ulnar 3. a. colateral ulnar inferior – 422, 421 origem – 5cm acima do cotovelo trajecto – curto para dentro terminação – bifurca-se o ramo anterior – anastomosa-se com a a. recorrente ulnar anterior, ramo da a. ulnar o ramo posterior – dá 3 ramos para anastomasar com a a. recorrente ulnar posterior (ramo da a. ulnar), a. colateral média e a. colateral radial (ramos da a. braquial profunda) 4. ramos musculares – vascularizam o m. córaco-braquial, o m. bicípite braquial e o m. braquial A. Radial – 435, 436 Permite a palpação do pulso radial na goteira radial do antebraço Origem – 2cm abaixo da linha interepicondiliana do úmero continua-se por bifurcação da a. braquial Trajecto – oblíquo para baixo e para fora Passa à frente do m. pronador teres e atrás do m. bráquio-radial Desce no antebraço Passa na goteira radial do antebraço – onde se palpa o pulso Chega ao bordo lateral do rádio e o processo estilóide Passa para cima da tabaqueira anatómica Atinge o dorso da mão, no 1º espaço intermetacárpico (entre o 1º e 2º metacarpos) Perfura o 1º espaço interósseo e vai para a palma da mão Terminação – anastomosa-se com a a. palmar profunda (ramo da a. ulnar), formando a arcada palmar profunda – 454 Relações no antebraço o anterior 434 – m. bráquio-radial (em cima) pele e fáscias (em baixo – porque a a. aqui não tem nada à frente, dai a facilidade de palpação do pulso radial o posterior 435 – de cima para baixo m. supinador m. flexor superficial dos dedos m. pronador teres m. longo flexor do polegar m. quadrado pronador o medial 434 – m. pronador teres (em cima) tendão do m. flexor radial do carpo o lateral 434 – m. bráquio-radial (em cima) tendão do m. bráquio-radial ramo superficial do n. radial na goteira radial – 435 o medial – tendão do m. flexor radial do carpo o lateral – m. bráquio-radial na tabaqueira antómica – 455 o medial – m. longo extensor do polegar (limite) m. longo e curto extensores radiais do carpo lateral – m. curto extensor do polegar (limite) m. longo abdutor do polegar (limite) Ramos colaterais 1. a. recorrente radial – 435, 422 origem – logo a seguir à fossa ulnar trajecto – oblíquo para cima e para trás terminação – anastomosa-se com a a. colateral radial, à frente do epicôndilo lateral do úmero 2. ramos musculares 435 – vascularizam os m. do antebraço 3. a. palmar do carpo – 436, 453 origem – junto do bordo inferior do quadrado pronador trajecto – dirige-se para dentro, à frente do retináculo dos flexores terminação – anastomosa-se com a a. homónima, ramo da a. ulnar – pode formar uma arcada transversal, arcada palmar do carpo 4. a. palmar superficial – 435, 454 origem – imediatamente antes da a. radial contornar o carpo trajecto – passa através dos m. da região thénar terminação – anastomosa-se com a a. ulnar, formando a arcada palmar superficial da mão 5. a. dorsal do carpo 457 – anastomosa-se com o ramo homónimo vindo da a. ulnar, formando a arcada dorsal do carpo 6. 1ª a. metacárpica dorsal – 457 origem – no dorso da mão, antes da a. radial perfurar o 1º espaço interósseo terminação – bifurca-se para originar 2 a. digitais dorsais para o polegar e para o indicador 7. a. principal do polegar – 454 origem – após a a. radial perfurar o 1º espaço interósseo terminação – bifurca-se para formar uma artéria digital para cada lado do polegar ramo colateral – a. radial do indicador o A. Ulnar É mais profunda e mais interna que a a. radial Origem – 2cm abaixo da linha interepicondiliana do úmero, junto ao bordo interno da fossa ulnar continua-se por bifurcação da a. braquial Trajecto – oblíquo para baixo e para dentro, sempre junto ao bordo interno do antebraço Passa à frente do m. flexor profundo dos dedos e atrás do m. pronador teres e do m. flexor superficial dos dedos Desce no antebraço, junto ao bordo interno Caminha lateralmente com o n. ulnar Atinge a palma da mão Terminação – ao nível do pisiforme, anastomosa-se com a a. palmar superficial (ramo da a. radial), formando a arcada palmar superficial da mão – 454 Relações no antebraço – 436 o anterior – m. pronador teres (em cima) m. flexor superficial dos dedos o posterior – m. flexor profundo dos dedos m. quadrado pronador (em baixo) o medial – n. ulnar m. flexor ulnar do carpo o lateral – m. flexor profundo dos dedos (e tendões em baixo) no punho – 436 o anterior – pele e fáscias o posterior – m. quadrado pronador retináculo dos flexores o medial – m. flexor ulnar do carpo pisiforme nervo ulnar o lateral – tendões do m. flexor profundo dos dedos Ramos colaterais 1. a. recorrente ulnar anterior – 436, 422 origem – pouco depois da origem da a. ulnar trajecto – sobre à frente do epicôndilo medial do úmero terminação – anastomosa-se com a a. colateral ulnar inferior 2. a. recorrente ulnar posterior – 436, 422 origem – pouco depois da origem da a. ulnar trajecto – sobre atrás do epicôndilo medial do úmero terminação – anastomosa-se com a a. colateral ulnar superior 3. a. interóssea comum – 422, 436 origem – abaixo da origem da a. recorrente ulnar posterior trajecto – dirige-se para trás, até ao bordo superior da membrana interóssea terminação – bifurca-se o a. interóssea anterior – desce até ao carpo à frente da membrana interóssea o a. interóssea posterior – perfura a membrana interóssea no orifício superior, e depois desce até ao carpo atrás da membrana interóssea dá um ramo colateral, assim que chega à parte posterior da membrana interóssea: a. recorrente interóssea – anastomosa-se com a a. colateral média 4. ramos musculares 436 5. a. palmar do carpo – 436, 453 origem – junto do bordo inferior do quadrado pronador trajecto – dirige-se para fora, à frente do retináculo dos flexores terminação – anastomosa-se com a a. homónima, ramo da a. radial – pode formar uma arcada transversal, arcada palmar do carpo 6. a. dorsal do carpo 457 – anastomosa-se com o ramo homónimo vindo da a. radial, formando a arcada dorsal do carpo 7. a. palmar profunda – 453, 454 trajecto – passa através dos m. da região hipothénar terminação – anastomosa-se com a a. radial, formando a arcada palmar profunda da mão Rede Arterial Articular do Cotovelo – Rede anastomótica do cotovelo – 422 Lateral: 1) colateral radial + recorrente radial; 2) colateral média + recorrente interóssea Medial: 1) ramo anterior da colateral ulnar inferior + recorrente ulnar anterior; 2) ramo posterior da colateral ulnar inferior + colateral ulnar superior + recorrente ulnar posterior Ligação: anastomose do ramo posterior da colateral ulnar inferior com as colaterais média e radial Artérias da mão Arcada palmar superficial = a. palmar superficial (ramo da a. radial) + a. ulnar 454 Tem a concavidade voltada para cima Ramos colaterais o a. digitais palmares comuns origem – face convexa da arcada trajecto – caminham nos espaços interósseos terminação – quando chegam aos dedos bifurcam-se a. digitais palmares próprias – são 2 por cada a. digital comum, uma para cada lado do dedo, caminham na face lateral de cada dedo Arcada palmar profunda = a. palmar profunda (ramo da a. ulnar) + a. radial 454 Tem a concavidade voltada para cima Ramos colaterais o ramos ascendentes – dirigem-se para o carpo o ramos perfurantes ou posteriores – dirigem-se para o dorso da mão, onde se unem às a. interósseas dorsais o a. metacárpicas palmares – são descendentes, unem-se às a. digitais palmares comuns Arcada dorsal da mão = a. dorsal do carpo (ramo da a. radial) + a. dorsal do carpo (ramo da a. ulnar) Ramos colaterais o a. metacárpicas dorsais são 4, pois dirigem-se para os 4 últimos dedos, a 1ª a. metacárpica dorsal vem da a. radial terminação – quando chegam aos dedos bifurcam-se a. digitais dorsais – são 2 por cada a. metacárpica dorsal