QUESTOES ABERTAS E possível abordar problemas criacionistas

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QUESTOES ABERTAS
E possível abordar problemas criacionistas ainda insolúveis e preservar a credibilidade
das Escrituras Sagradas
Todo cristão, envolvido com assuntos relacionados à origem da vida e do Universo,
freqüentemente é confrontado com posições conflitantes a respeito do tema. Que devemos
fazer quando a fé e a ciência entram em colisão? Como tratar com questões para as quais não
temos respostas adequadas? Como podemos abordar problemas carentes de solução que são
trazidos à tona pela ciência natural e ainda manter a credibilidade nas afirmações das
Escrituras? Essas inquietações são legítimas e merecem nossa consideração. Ao mesmo
tempo, o fato de analisá-las, por si mesmo, não é garantia de solução fácil, nem elas serão
resolvidas através de respostas superficiais. Neste artigo, pretendemos apontar, resumidamente, alguns aspectos que podem nos ajudar a confirmar as verdades bíblicas, apesar de
algumas questões em aberto.
Em primeiro lugar, devemos estar sempre lembrados de que perguntas sem respostas são
desafio também para outras pessoas que não crêem como os cristãos. Cientistas ateus também
se deparam com questões ainda sem solução. Mesmo no contexto de uma explicação
puramente naturalista do início da vida na Terra, existem muitos problemas até aqui insolúveis
que não podem ser explicados satisfatoriamente através do modelo evolucionista. Todavia,
aquelas pessoas que têm uma visão ampla da Escritura também enfrentam significativos
desafios oferecidos pelas ciências naturais, quando o assunto é criacionismo. Qual será a
melhor forma de enfrentar tais desafios, enquanto, ao mesmo tempo, confirmamos o relato
bíblico da criação? Sem a pretensão de ser completo, aqui oferecemos algumas idéias.
Separe os fatos e sua interpretação
É importante distinguir entre os fatos e a interpretação deles, pois a interpretação, com muita
freqüência, é ideologicamente distorcida. Discordância entre criação e evolução não significa
discordância sobre fatos, mas sobre a interpretação deles. O princípio que sustenta a verdade
dos fatos nas ciências naturais é igualmente válido na interpretação da Escritura. Ou seja,
precisamos distinguir cuidadosamente entre o que realmente está escrito nas Escrituras e o que
freqüentemente é inferido das Escrituras nas tradições extra bíblicas. Isso requer sólido
conhecimento dos idiomas e da teologia da Bíblia.
Semelhantemente importante é ter substancial conhecimento das ciências naturais. Para as
duas correntes - fé e ciência - é verdade que nem todas as interpretações fazem justiça aos
fatos, embora algumas interpretações tenham ganhado o status de que são quase
incontestáveis.
problemas da igreja. Forte e positiva influência é sentida na vida espiritual e no crescimento
dos membros."4
Podemos resumir em sete as principais responsabilidades da comissão da igreja: 1) Nutrição
espiritual e evangelismo em todos os seus aspectos; 2) preservação da pureza doutrinária; 3)
defesa das normas cristãs; 4) recomendação de alterações no conjunto de membros;
5) cuidado das finanças eclesiásticas;
6) proteção e cuidado do património; e
7) coordenação dos departamentos da igreja.5
Em muitos lugares, quando a comissão da igreja se reúne, a primeira preocupação de seus
membros é a solução de problemas disciplinares, em lugar de nutrição espiritual e
evangelismo. Evidentemente, não devemos desprezar a busca por solução de problemas, mas a
prioridade é sempre a missão. Outro fator diz respeito à departamentalização sem objetivos
claramente evangelísticos. Ela se tem revelado entrave ao crescimento de muitas igrejas,
favorecendo disputas internas e concorrência de programas não integrados. A pergunta é a
seguinte: Onde os membros, comissão e pastor podem fazer a diferença nesse processo?
"Modalidades mais simples de trabalhar devem ser ideadas e adotadas nas igrejas. Se os
membros aceitarem unanimemente esses planos e perseverantemente os executarem,
recolherão recompensa farta; porque a sua experiência se irá enriquecendo, a habilidade
aumentando e, por seus esforços, pessoas serão salvas."6
A fim de criarem condições de atender a uma apreciação organizacional completa, a comissão
da igreja, o pastor e os membros podem responder às seguintes perguntas: Onde estávamos?
Onde estamos? Aonde desejamos chegar com nosso evangelismo? E a partir daqui que são
estabelecidas
metas de envolvimento ou discipulado, crescimento, acompanhamento e, finalmente, colheita
de novos conversos para Cristo. Os líderes precisam aprender a planejar, acompanhar e
avaliar. Um pensamento que norteia as lides administrativas estabelece que "confiar é bom,
conferir é melhor".
Métodos de acompanhamento
No dia-a-dia eclesiástico, existem algumas formas de acompanhamento dos projetos
evangelísticos locais por líderes e pastores. Ei-los:
Oficiais da igreja. O líder planeja apenas para os oficiais e a igreja não é informada acerca dos
planos. Não se envolve e não há um sistema de avaliação regular e sistemático. Ao chegar o
fim do ano, apenas é dito se funcionou ou não funcionou.
Acompanhamento verbal. O líder simplesmente prega, pergunta aos membros como estão as
coisas, mas não existe avaliação, redirecionamento e correção de rotas para o crescimento.
Tudo não passa das palavras.
Anotações de dados. Neste modelo de acompanhamento, o líder anota o que está acontecendo
na igreja, e só. Não há planejamento participativo, no qual o líder planeja, coordena e avalia
em conjunto com os liderados, motivando e crescendo juntos, com variáveis e correção de rota
em alguns momentos.
Quadro de acompanhamento ou painéis visualizadores. Trata-se de um passo importante, em
que a igreja estabelece alvos de envolvimento, mas ainda não há integração de membros e
comissão no processo de planejamento estratégico e avaliação. O líder apenas estabelece o que
ele acha, e ponto final.
Quadro de acompanhamento, visualizadores, comissão e igreja. Esse é um dos modelos mais
simples e eficazes no crescimento da igreja, pois o líder reúne a comissão e estabelece alvos
de envolvimento e discipulado, que são apresentados e votados. Esses alvos podem
contemplar os seguintes aspectos: número de membros envolvidos no projeto de intercessores,
pequenos grupos, duplas missionárias, classes bíblicas, instrutores bíblicos, evangelismo de
colheita e batismos. A partir de então, o líder e a comissão acompanham mensalmente e
atualizam os dados, apresentando-os de forma motivadora e espiritual para que a igreja
comprove o real envolvimento e veja os resultados do que foi planejado.
Através da comissão da igreja, o acompanhamento e o planejamento evangelístico podem ser
eficazes, se os líderes trabalharem de forma organizada. Por isso, é hora de organizar a igreja
para cumprirmos a missão e alcançarmos o mundo com o evangelho de Cristo. "E chegado o
tempo em que podemos esperar que o Senhor faça grandes coisas por nos.
Referências:
1 Ellen G. White, Conselho aos Pais, Professores e
Estudantes, p. 391. 2____________, Serviço Cristão, p. 61.
3 Regulamentos Eclesiástico-Administrativos, Divisão Sul-Americana da Associação Geral
dos Adventistas do Sétimo Dia, p. 45.
4 Manual da Igreja, p. 84.
5 Ibid.
6 Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 66.
7____________, Mensagens Escolhidas,
1, p. 111.
Permita certa tensão entre a Escritura e a ciência
Fatos científicos que parecem contradizer as declarações bíblicas não devem ser ignorados
nem negados. Não devem ser coloridos nem maquiados. Não é aceitável apoiar verdades
bíblicas através de fatos maquiados. Também não temos o direito de colorir nossa
interpretação das Escrituras, para adaptá-las ao nível científico do dia. Permitir certa "tensão
criativa" indica que fomos chamados a buscar soluções que sejam fiéis à Bíblia e imparciais na
investigação científica.
Rejeite respostas superficiais
Buscar soluções que sejam, ao mesmo tempo, fiéis às Escrituras e imparciais na investigação
científica implica a necessidade que temos no sentido de resistir à tentação de nos
acomodarmos a respostas e explicações superficiais, que não fazem justiça a um tema tão
complexo e multifacetado, como este de fé e ciência. Esse tipo de resposta não satisfaz e, no
fim das contas, prestará um desserviço à igreja e à fé bíblica.
Seja honesto
No trabalho de buscar tais respostas, necessitamos tratar honestamente cada dificuldade.
Honestidade implica que reconheceremos a dificuldade e não tentaremos obscurecê-la,
sofismar ou esquivar-nos dela. A honestidade sempre é vencedora na longa corrida. Uma
pessoa honesta possui mente aberta e está sempre desejosa de aprender. E receptiva ao
conteúdo da mensagem que é objeto do seu estudo. Além disso, a honestidade administra os
motivos com os quais o intérprete e cientista aborda o texto bíblico e o campo da ciência, bem
como inclui a boa vontade para usar métodos apropriados de investigação.
Todo pesquisador precisa enfrentar e responder as seguintes interrogações: Estão meus
motivos em harmonia com a Palavra de Deus? São meus métodos apropriados para o assunto
científico em apreço e também para o estudo das Escrituras? Deus Se agrada com a
sinceridade (lCr 29:17). Se temos, realmente, a convicção de que a Bíblia é a Palavra de Deus
e merece confiança no que afirma, faremos muito melhor em pesquisar e esperar até
encontrarmos uma solução honesta para situações desconcertantes, em vez de nos
conformarmos com alguma resposta que seja evasiva ou insatisfatória.
A honestidade desmascara toda mentira. Ela inclui fidelidade a Deus, que resulta na
independência das pressuposições naturalistas que vão de encontro à Sua Palavra, não
importando quão disseminadas e populares tais pressuposições possam ser. Seria apropriado
empregar métodos com pressuposições baseadas em premissas materialistas, subversivas à
Palavra de Deus, na tentativa de explicá-la e explicar a origem da vida?
Um fato, porém, devemos ter em mente: Embora não compartilhemos das premissas
materialistas, fomos chamados a ser honestos, gentis e respeitosos para com aqueles que
trabalham fundamentados em tais idéias.
Seja paciente
Necessitamos de paciência e determinação indomável, a fim de tratar os assuntos complexos e
cada dificuldade que eles oferecem. Precisamos estar bem certos de que, não importa quanto
tempo, estudo e cuidadosa reflexão os problemas exijam, nós trabalharemos pacientemente até
encontrar a solução. Como cristãos, crentes na Bíblia, temos de reconhecer que, em se tratando
de investigação científica da criação, ainda dispomos de recursos limitados para esclarecer
totalmente questões obscuras e superar enormes desafios. Embora esteja crescendo, o número
de cientistas criacionistas não representa a maioria e, por isso, os resultados de alguns
trabalhos ainda são poucos.
Algo que ajudaria bastante seria pesquisar alguns dos problemas em nossos próprios
laboratórios, conduzir nossas pesquisas de campo. Porém, tais ativi-dades exigem
investimento e necessitam ser desenvolvidas sistematicamente; mas é o tipo de pesquisa que
pode ajudar a encontrar respostas cientificamente confiáveis e, ao mesmo tempo, fiéis ao
relato bíblico. Se, ainda assim, algumas dificuldades continuarem desafiando nossos melhores
esforços, não devemos desanimar. E interessante notar que uma característica dos fiéis no fim
da História.é a paciência: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Ap 14:12).
O chamado apocalíptico à perseverança foi feito no contexto de claras referências à criação
(ver Ap 14:7). Parte de nossa perseverança é nossa capacidade de viver com questões abertas,
e ainda ser fiéis à Palavra de Deus. Ela se tem provado absolutamente confiável.
Seja humilde
Na ciência, assim como na teologia, humildade é uma das mais raras e mais importantes
características encontradas naqueles que se dedicam ao estudo de ambas. Humildade demanda
boa vontade, modéstia e disposição de uma pessoa em submeter suas crenças a uma autoridade
mais alta. Humildade expressa a despretensiosa compreensão de que Deus e Sua Palavra são
maiores que a razão humana e nosso entendimento da ciência. "Ao lermos a Bíblia, a razão
deve reconhecer uma autoridade superior a si própria, e o coração e a inteligência se devem
curvar perante o grande EU SOU", escreveu Ellen G. White (Caminho a Cristo, p. 110).
Toda dificuldade encontrada no relacionamento entre a Bíblia e a ciência precisa ser tratada
com a humildade que deve caracterizar todos os seres humanos com suas limitações. Ao
reconhecer os limites de nossa mente e nosso coração, não deveríamos supor a inexistência de
qualquer solução para um problema relativo ao assunto que estamos considerando, só porque
ainda não a encontramos.
Reconheça as limitações do conhecimento cientifico
Ao tratarmos com dificuldades que são atribuídas pela ciência às Escrituras, temos de
reconhecer que, em nossa tentativa de explicar o passado distante, não temos todas as
informações que gostaríamos de ter, a fim de resolver uma questão difícil. Ao mesmo tempo,
precisamos reconhecer que nosso conhecimento científico das coisas é muito limitado. John
Lennox, professor de matemática na Universidade de Oxford, com muito acerto, já disse que
nem a ciência é capaz de explicar todas as coisas.
Nosso limitado conhecimento dessas questões torna-se evidente na pergunta que Deus fez a
Jó: "Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da Terra? Dize-Mo, se tens
entendimento" (Jo 38:4). E conscientes dessas limitações humanas que investigamos
cientificamente a criação de Deus. Embora as explicações da ciência, às vezes, aparentem
onipotência, devemos reconhecer que suas teorias são influenciadas pelas pressuposições
filosóficas, além do fato de que o conhecimento científico pode ser revisto e alterado. A
ciência constrói sobre o conhecimento empírico, e isso significa que novos dados podem
colocar em dúvida suas teorias. Onde isso já não é permitido, a ciência tem se transformado
em ideologia.
As enfáticas palavras de Wolfhart Pannemberg devem ser levadas a sério, quando ele disse o
seguinte: "O teólogo não deve apressar-se a adaptar ideias e linguagem teológicas ao mais
recente ponto de vista científico, especialmente onde tais adaptações requerem substanciais
reajustes a uma doutrina tradicional. A visão teológica do mundo também pode funcionar
como desafio à ciência, e como fonte de inspiração para o desenvolvimento de novas
estratégias de pesquisa" (Theology and Philosophy in Interaction with Science - uma resposta
a declarações do papa João Paulo II por ocasião do tricentenário de Isaac Newton, em 1987)Essa nova perspectiva estará aberta à possibilidade da intervenção divina.
Saiba que Deus intervém
No trato com problemas que dizem respeito ao diálogo fé e ciência, os teólogos e os cientistas
crentes devem estar abertos para a realidade de que Deus intervém de modo sobrenatural, e
que essa intervenção não pode ser explicada através de processos naturais normais, como são
conhecidos através da ciência.
Estar aberto à intervenção sobrenatural de Deus também envolve uma abordagem espiritual às
dificuldades, na qual todas as questões são analisadas com oração, embora a oração não
substitua o trabalho árduo de pesquisa. Por outro lado, jamais devemos subestimar o que Deus
pode fazer em favor de nossa compreensão da Escritura e da natureza, quando trabalhamos
com sinceridade e oração.
Aprenda do amor
Finalmente, podemos aprender do amor. O amor tem evidências fortes que levam à convicção.
Porém, o amor não tem 100% de prova matemática ou científica para a existência de qualquer
coisa. O amor é mais que evidência científica, é um dom sobrenatural. Portanto, é capaz de
perseverar e conviver com questões abertas. Embora, possamos agora ver apenas
obscuramente, podemos "compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o
comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento" (Ef 3:18).
Assim, embora somente possamos compreender restritamente, nossa esperança é que, um dia,
cheguemos a entender plenamente todas as coisas (ICo 13:12). Em outras palavras, o amor é a
base epistemológica para o conhecimento e a confiança. Ele é a base de nossa fé e o
fundamento de nossa esperança. O amor "tudo crê, tudo espera" (ICo 13:7). "E também faço
esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a
percepção" (Fp 1:9).
Embora existam muitas questões sem ser resolvidas, da perspectiva criacionista bíblica, isso
não invalida a posição das Escrituras Sagradas sobre a criação. Deixemos que o amor nos
ensine a ser pacientes e a conviver com tais questões, mesmo porque Deus já Se tem revelado
suficientemente a nós como criador do mundo. Além disso, devemos estar conscientes de que
também existem muitas perguntas sem respostas para a hipótese evolucionista. E parece que
algumas dessas questões não diminuem, porém aumentam, com o passar do tempo.
Ciencia y conciencia
Equilibrio justo entre la inteligencia y la sabiduría
Establecer una sana armonía entre el conocimiento científico y la fe religiosa es una tarea
que requiere el esfuerzo de todas las facultades del alma.
El autor es profesor de Biología de la Universidad de Loma Linda, California, Estados
Unidos.
Ciertas ciencias, como la Psicología, tienen pocos conflictos con la religión. O bien
complementan la Biblia o tratan un tema que no se discute en ella. Pero en otras disciplinas
científicas como la Paleontología, la Geología y la Biología evolutiva vemos grandes
conflictos entre lo que proclaman y las enseñanzas de la Biblia. Estos conflictos nos llevan a
pensar acerca de qué rol juegan la ciencia y la religión en nuestra búsqueda de la verdad.
Debemos aceptar la ciencia y rechazar la Biblia, aceptar la Biblia y recha-zar la ciencia, o hay
un camino mejor?
La ciencia es una buena forma de descubrir la verdad, tanto en las áreas en las que se
compromete la Biblia como en las que no se inmiscuyen. Siguiendo el método científico, los
humanos planteamos hipótesis para darles un sentido 3 las cosas que observamos en la
naturaleza, y recogemos pruebas para darle validez a nuestras explicaciones. Normalmente no
tenemos suficiente material como para estar completamente seguros de tener una teoría
correcta, pero solemos tener suficiente material como para descartar algunas de las teorías que
se manejaban hasta ese momento y que eran incorrectas.
Por ejemplo, hace un tiempo los nutricionistas sabían que algunas comidas eran buenas para el
organismo y otras no, pero no sabían acerca de los nutrientes de estas. Lo poco que se sabía
respecto de los nutrientes permitía que existieran una gran variedad de dietas. Las
investigaciones que se hacen acerca de la relación psicología-nutrición nos han demostrado
que algunas de las viejas teorías estaban equivocadas.
Cuanto más conocimiento acumulamos, más nos damos cuenta de que ciertas teorías son
erróneas, y así se reduce la posibilidad de estar equivocados. Esta acumulación de
conocimientos también nos lleva a descubrir teorías en las que jamás habíamos pensado. Estas
nuevas teorías pueden ser el ori-gen de mejores teorías o pueden soportar el paso del tiempo y
demostrar que son correctas.
Otro ejemplo que podemos tomar viene de la Geología. Antes de 1950, se creía que las capas
que tienen las rocas de sedimentos habían sido depositadas en las aguas poco profundas. Por
ejemplo, las rocas Pliocene en Ventura Basin, cerca de Ventura, California, tienen cientos de
capas. De acuerdo con esta teoría, los científicos creían que estas capas eran depositadas en las
aguas poco profundas y que tomaba una buena cantidad de anos depositar cada capa. Luego,
en 1950, se publico el descubrimiento de un nuevo fenómeno, hasta el momento desconocido:
el de las comentes turbias. Estas comentes eran aguas subterráneas que se movían rápidamente
transportando barro o arena en una gran superficie.
Estas comentes de agua dieron una mejor explicación a las capas que hay en Ventura Basin.
Se entendió recién en ese momento que por la influencia del agua subterránea cada capa era
depositada en minutos y no en anos, como se creía.
Relacionando la ciencia y la Biblia
Muchos cambios ocurrieron en la historia de la ciencia, y muchos más seguramente ocurrirán
cuando se hagan nuevos descubrimientos. La ciencia siempre progresa en su búsqueda de la
verdad, pero no en dirección de la verdad absoluta. En contraste con esto, la Biblia proclama
que el Universo surgió de un Dios que lo ve todo, que en-tiende la historia de la Tierra y las
leyes naturales. Cómo podemos relacionar las re-velaciones de la ciencia con las de la
teologia? Para hacerlo debemos decidir cuánto vamos a creer en lo que dice la Biblia y hasta
qué punto la ciência puede "corregir" a la Escritura.
Los diferentes tipos de relación que se pueden establecer entre la ciencia y la Biblia son los
siguientes:
1) Solamente la ciencia.
2) La ciencia y la creencia religiosa.
3) La ciencia y la Biblia.
4) Considerar a la Biblia por encima de la ciencia.
5) Solamente la Biblia.
Aquellos que aceptan el primer modelo consideran a la ciencia como la única fuente confiable
de conocimiento. Este modelo sostiene que la Biblia puede contener con-eptos inspirados que
pueden tener valor en el campo religioso, pero que no tienen ninguna validez para la ciência.
La Biblia no es una fuente de hechos confiables. La persona que acepta esta visión reinterpreta
o rechaza cualquier parte de la Biblia que entre en conflicto con la ciência.
Los que siguen el segundo modelo toman la Biblia más en serio que los dei primer modelo,
pêro mantienen a la ciencia y a la fe religiosa como dos cosas separadas, y no hacen ningún
intento de relacionarias.
Los que siguen el tercer modelo consideran que tanto la ciencia como la Biblia son
importantes, y en la búsqueda de la verdad toman a las dos fuentes muy seriamente. Ellos
creen que los conflictos entre las dos surgen solo por las limitaciones humanas, ya sean en el
proceso científico o en entender e interpretar la Biblia.
Los devotos del cuarto modelo consideran tanto ai conocimiento científico como al bíblico de
un modo serio, pêro le dan más importância a la Biblia.
Y finalmente los que siguen el quinto modelo consideran que solo la Biblia es una fuente
confiable. Suelen rechazar la ciencia como si fuese una herramienta de demónio, disenada por
él para destruir a la fe.
De estos cinco modelos, el primero y el quinto representan las elecciones más fáci-les de
tomar. Son acercamientos de "todo o nada" y no requieren pensar mucho. Yo creo que
ninguno de los dos modelos tiene una visión realista del problema.
El segundo modelo, el de mantener a la fe y a la ciencia por separado, está bastante
generalizado. Y puede funcionar muy bien para un científico cuyo trabajo no tenga que ver
con la evolución de la vida en la Tierra. Pero, ¿qué hace este modelo cuando se encuentra con
algo en la Biblia que es contradictorio con lo que afirma la ciencia? Cuando se enfrenta con
esas contradicciones, los cristianos no pueden mantener estas dos fuentes por separado, a no
ser que se pongan en una postura neutral. Entonces pasarán muy probablemente de este
modelo a alguno de los otros sin darse cuenta.
Este modelo evita el tema, o lo oculta; por eso considero que no merece mayor discusión.
Los modelos 3 y 4 son bastante parecidos, salvo que en el último se pone más confianza en la
Biblia y en la habilidad dei hombre de entenderia correctamente que en la habilidad dei
hombre de interpretar bien los conocimientos científicos. Esta diferencia suele ser más
pronunciada en áreas de conflicto filosófico, como las teorias dei origen.
Yo propongo que el acercamiento más fiructífero para estudiar los orígenes y la historia de la
Tierra está entre el modelo 3 y el 4. Yo creo que uno de los aspectos más cru-ciales de este
modelo ideal radica en la forma en que enfrente el conflicto entre la ciência y la religión, entre
nuestra interpretación de la revelación y nuestra interpretación de los conocimientos
científicos.
En el resto del artículo nos ocuparemos de hablar respecto de este conflicto y la forma de
enfrentarlo.
Una relación constructiva
Mi acercamiento ai tema esta fundado en la creencia, apoyada en evidencia, de que los
profetas hablaban por un Dios amoroso y conocedor de todo, y que podemos confiar en sus
mensajes. Si seguimos los siguientes dos pasos, podemos crear una relación efectiva y
constructiva entre la ciência y la religión
1) Si la nueva idea incluye un tema que la Biblia trata, debemos examinar todos los textos de
la Biblia, comparando e interpretando. Adernas, debemos usar todos los textos nuevos que
pueden ayudarnos a entender el significado de este texto. Exactamente, qué es lo que la Biblia
dice (o deja de decir) acerca de nuestra nueva idea? Es esta idea compatible con la Biblia?
Dicen los textos importantes de la Biblia lo que nosotros creiamos que decían o estuvimos
leyendo entre líneas?
2) Después tenemos que llegar a una de estas conclusiones (o a alguna variante de las
mismas):
a) La revelación no habla en ningún momento de este tema y no nos ayuda en nuestra
investigación.
b) La revelación trata este tema pêro no dice nada en contra de esta nueva idea. No hay
ninguna razón bíblica como para no aceptar la posibilidad de que sea verdadera. Si llegamos a
esta conclusión debemos seguir investigando para testear esta idea. Esta investigación puede
Uevarnos a creer más en esta idea o a una hipótesis aún mejor, que también debemos
comparar con las Escrituras.
c) La revelación se contradice completa y claramente con esta nueva idea. Esta conclusión nos
está marcando que algo está mal y que deberíamos investigar más porque hay algo erróneo en
nuestra interpretación de los conocimientos.
Si seguimos este proceso mantenemos a la Biblia como una norma para las doctrinas
religiosas, y dejamos que la ciência y la religión se iluminen mutuamente. En algunas
instancias la ciência nos ayudará a darnos cuenta de que estábamos leyendo cosas en la Biblia
que realmente no están ahí. En otros casos la Biblia nos puede ayudar a des-cubrir teorias
científicas que son incorrectas y de este modo conducir nuestros esfuerzos a un área más
acertada de interpretación de estos conocimientos.
Cuanto más conocimiento acumulamos, más nos damos cuenta de que ciertas teorías son
erróneas, y así se reduce la posibilidad de estar equivocados. Esta acumulación de
conocimientos también nos lleva a descubrir teorías en las que jamás habíamos pensado.
Si en lugar de perseguir a los seguidores de esta nueva teoría, la Iglesia hubiera leído lo que
las Escrituras decían, podrían haber evitado ese gran error que cometieron. La Iglesia se
habría dado cuenta de que la Biblia no habla directamente del tema, si la Tierra rota
alrededor del Sol o viceversa.
Copérnico, Darwin y la Geología
Ejemplos de la historia de la ciencia y de los conflictos recientes nos muestran cómo aplicar
este modelo.
1) La revolución de Copérnico en la astronomía. Bastante antes de la Edad Media, los
científicos desarrollaron la teoría que decía que la Tierra era el centro del Universo y que
todos los otros cuerpos celestes flotaban alrededor de ella. Este concepto no era una
superstición. Era una teoría desarrollada con mucho cuidado con modelos muy complejos de
matemática, que describían los movimientos de las estrellas y los planetas, apoyado en una
gran cantidad de observaciones. A medida que la Iglesia crecía, incorporó esta teoría dentro de
su dogma de tal modo que desafiar esta teoría pasó a ser como desafiar a las Escrituras y a la
Iglesia.
Copérnico introdujo una nueva teoría: La Tierra y los otros planetas giraban alrededor del Sol.
Si en lugar de perseguir a los seguidores de esta nueva teoría, la Iglesia hubiera leído lo que
las Escrituras decían, podrían haber evitado ese gran error que cometieron. La Iglesia se habría
dado cuenta de que la Biblia no habla directamente del tema, si la Tierra rota alrededor del Sol
o viceversa.
Una lectura cuidadosa de la Biblia habría demostrado que la teoría de Copérnico no estaba en
contra de la Biblia. En lugar de estar enfrentadas, la ciencia y las Escrituras deberían estar
acostumbradas a explorar este tipo de temas.
2) La teoría de la evolución: Antes del siglo XIX la gente solía creer que los animales y las
plantas no cambiaban. Que la variedad de especies se mantenía igual desde que fueron
creadas. La iglesia apoyó este concepto científico basándose en el relato de la creación que
hace el Génesis, y de nuevo incorporó un conocimiento científico en su dogma. Darwin y sus
contemporáneos vieron evidencias de que los animales y las plantas cambian, entonces
comenzó otro conflicto entre la ciencia y la Iglesia. Por la complejidad del tema voy a discutir
este asunto en dos partes: a) La teoría de que los organismos cambian, dando como resultado
la variedad de grupos; y b) la teoría de que el mayor grupo de animales fue creado por la
evolución y no por la creación.
a) La microevolución. Cuando se propuso la teoría de la evolución, todos creían que este
conocimiento era incompatible con el relato de la creación redactado en la Biblia. Pero si
Darwin y sus contemporáneos hubieran estudiado cuidadosamente la Biblia, se habrían dado
cuenta de que ésta no niega los posibles cambios que ocurren dentro de los grupos de animales
y plantas, ni tampoco la producción de nuevos tipos de organismos. Una persona que cree que
Dios creó todo, también debe creer que algunas cosas cambiaron, o si no que Dios diseñó y
creó todo lo destructivo que vemos en la naturaleza.
De todos modos, Darwin no analizó las enseñanzas de las Escrituras. Concluyó que como su
teoría invalidaba lo que el creía que era el relato de la creación hecho por la Biblia, debíamos
explicarnos el origen de todos los seres vivientes por medio de otro mecanismo que no fuera la
creación. Esto nos lleva a la segunda parte de la teoría de la evolución.
b) La evolución de los grandes y más importantes grupos de organismos. La teoría de Darwin
propone que hasta los grupos más grandes e importantes de organismos surgieron de la
evolución; y como consecuencia de este pensamiento, la vida es un resultado de la evolución y
no de la creación. Si Darwin hubiera comparado la Biblia con su teoría se habría dado cuenta
de que la Biblia no dice nada en contra de la microevolución. De lo que sí habla muy
claramente es de los grupos más importantes de los seres vivos; de los animales y de las
plantas (incluyendo a los árboles de finta, a los peces, a los reptiles, a los pájaros, a los
mamíferos y al hombre) que fueron creados al final de la semana de la creación. Esta última
afirmación no es compatible con parte de la teoría de la evolución.
Si hubieran seguido el procedimiento que indicamos antes, hubiesen incluido en esta teoría la
creación de los grandes grupos de seres vivos, con cambios evolutivos limitados en estos
grupos después de la creación. Una teoría así no contradeciría ni a la religión ni a la ciencia, y
hubiese sido un excelente ejemplo de la ciencia y la Biblia iluminándose mutuamente.
3) La geología: La Iglesia ha tenido conflictos con los geólogos por más de un siglo, pero
nosotros analizaremos este tema desde la perspectiva de la década de 1980. La ciencia propuso
una teoría que proclama que los depósitos geológicos y los fósiles que tienen son de hace más
de cientos de millones de años. Cuando nos remitimos a las Escrituras, nos damos cuenta de
que los profetas no decían mucho sobre la microevolución o de la astronomía, pero sí hicieron
declaraciones que indicaban que la vida
¿Está descarrilada la Ciencia?
por Michael A. Snyder
Muchos se preguntan si la ciencia está a punto de engendrar una edad biológica maligna.
LA PAREJA, con evidente, ansiedad, tomó asiento delante de un gran escritorio de acero. Una
investigadora médica, ya sentada y absorta en el fajo de papeles que tenía delante de sí, no
parecía percatarse de su presencia.
—Hmmm, sí, Sr. Avila, efectivamente encontramos algunos indicios de daños genéticos que
seguramente fueron trasmitidos por su madre . . . ¿Usted dice que ella reconoció haber ingerido drogas para fines de distracción en los años 60?
El esposo tragó saliva y asintió débilmente con la cabeza. Con voz entrecortada preguntó,
temeroso:
—Entonces, ¿quiere decir que no podremos tener hijos normales?
La investigadora levantó al instante los ojos, alisó su arrugado uniforme de laborista y con
tono sorprendido, casi indignado, replicó:
—Desde luego que podrán tener hijos genéticamente normales, Sr. Avila. Reparar el daño
genético heredado es un asunto muy fácil.
¿Sólo ciencia ficción?
El anterior diálogo es ficticio . . . por el momento. Pero si la investigación y el desarrollo en el
campo de la genética prosiguen a su frenético ritmo actual, quizá deje de ser ficción muy
pronto.
El Dr. Marc Lappe, autor de Genetic Politics—The Limits of Biological Control (La política
genética: límites del control biológico), asegura que "mirando por una ventana genética
podemos conocer con inusitada y casi inquietante precisión los datos más íntimos del bagaje
hereditario que aporta nuestro cónyuge
y la calidad de vida que podemos esperar para
nuestros hijos".
Por su parte, Nicholas Wade, redactor de la revista Science, dice que el llamado empalme
genético ha puesto "todos los recursos genéticos del planeta ... a nuestra disposición. Se ha
puesto en nuestras manos la clave del reino de los seres vivientes" (The Ultímate
Experiment—Man-Made Evolution, El máximo experimento: evolución dirigida por el
hombre).
La moderna industria genética, que cuenta escasamente 10 años de edad, ha reunido en
diversas partes del mundo tanto a los eruditos como el dinero que necesita para desarrollarse.
Solamente en los Estados Unidos, más de 100 empresarios y entidades dedicadas al empalme
genético se han lanzado audazmente al mundo microscópico de la biotecnología. Las cinco
empresas principales cuentan con más de 1.700 investigadores e inversionistas ávidos que
esperan beneficiarse económicamente de los centenares de millones de dólares invertidos en
este negocio. La investigación biotecno-lógica no se limita a los Estados Unidos. En el Japón,
Inglaterra, Suiza, Alemania Occidental y Francia vemos laboratorios del sector público y
privado participando en la carrera por el predominio en esta nueva industria.
Hasta ahora, la inversión ha producido pingües dividendos.
La biotecnología ¿es una realidad?
Para el público en general, el término biotecnología es algo que se asocia vagamente con los
"bebés de probeta". Pero es mucho más que la bien conocida fecundación in vitro en que se
saca un óvulo del ovario de una mujer o un animal, se fecunda con un espermatozoide en un
platillo de cultivo de laboratorio y luego se reinserta en el útero materno.
Los bebés de probeta son apenas la pequeña punta de un gigantesco témpano.
Los laboratorios en todo el mundo han tenido resultados asombrosos en tiempo cortísimo.
Motivados por el afán competitivo, fabrican vacunas sintéticas y aditivos químicos que antes
nadie había soñado. Un estudio reciente efectuado por la Oficina Norteamericana de
Evaluación Tecnológica afirma que la biotecnología podría producir microorganismos capaces
de consumir desechos tóxicos, podría promover el crecimiento mejor y más rápido del ganado
y fabricar sustancias orgánicas para remplazar los derivados del petróleo. También se
pronostica que la biotecnología será una ayuda en la lucha contra enfermedades como el
herpes y el cáncer.
Tan impresionantes como esto son los esfuerzos encaminados a corregir defectos genéticos. Si
la ciencia tiene éxito, los médicos podrán examinar y corregir los llamados "genes letales", los
que ocasionan defectos físicos y mentales. Algunos investigadores afirman que antes de
terminarse este siglo la manipulación genética les permitirá borrar la tragedia de los defectos
congénitos.
¿Cómo es posible?
La naciente industria de la biotecnología se inició en 1973 cuando el hombre aprendió a
descomponer y rearmar el "plano molecular" de un gene (el ácido desoxirribonucleico o DNA)
y la molécula mensajera (ácido ribonucleico o RNA) que lee y trasfiere el plano del DNA.
Desde que los primeros humanos observaron que los seres vivientes se reproducen "según su
especie" (Génesis 1:21), las posibilidades de la cría selectiva se presentaron como un reto.
Ahora los científicos se han visto tentados a hacer el plano de los cromosomas, diminutos
portadores del código genético.
Una lazada de moléculas del DNA revela su forma al ser aumentada más de 60.000 veces por
un microscopio electrónico.
Peligros desconocidos
Mientras la ciencia descifra este código genético, muchos expresan el temor de que se esté
abriendo una caja de Pandora molecular.
Cuando la investigación en el campo del empalme genético comenzó a desarrollarse en los
años 70, muchos científicos expresaron el temor de que algún grupo de investigadores, aunque
bien intencionados, desencadenarán accidentalmente algún nuevo microorganismo indomable.
Por otra parte, ¿no habría ciertas naciones u organismos terroristas interesados en desarrollar y
aprovechar estos materiales malévolos hechos por el hombre? El eminente biólogo Clif-ford
Grobstein
planteó
otro
peligro:
"Manipulando
sustancias
genéticas
podríamos
inadvertidamente dislocar el delicado equilibrio biológico y desencadenar una catástrofe".
Cuando se supo que cierto grupo de investigadores estaba considerando la posibilidad de
desarrollar células de Escherichia Coli con nuevas características de tipo canceroso, los
científicos prudentemente hicieron suspender el proyecto.
E. Coli es un microorganismo simple que ocurre en la naturaleza y que se utiliza mucho en los
experimentos de laboratorio debido a sus características favorables, especialmente su
capacidad para reproducirse rápidamente. Este microorganismo abunda en el cuerpo humano.
¿Qué sucedería si las células de E. Coli, alteradas y virulentas, escaparan y llegaran a
establecerse en animales o humanos? Un investigador describió la situación como "una
situación pre-Hiroshi-ma. Sería un verdadero desastre si alguno de los agentes empleados
ahora en la investigación resultara ser un verdadero agente cancerígeno".
Poco después de suspenderse el proyecto de E. Coli que se había propuesto, 140 científicos de
Europa, la ^l—i Unión Soviética, Japón, los Estados Unidos y Canadá se reunieron para
elaborar las normas de seguridad que debían imperar en el empalme genético. Esta
Conferencia de Asilomar se celebró hace casi una década en California. Las personas allí
reunidas opinaron que las investigaciones en materia de empalme genético eran bastante libres
de peligro si se llevaban a cabo en condiciones muy controladas.
Así nació la nueva industria de la biotecnología.
¿Por qué necesitamos la biotecnología?
Después de la Conferencia de Asilomar, que tuvo lugar en 1975, se desató un debate candente
acerca de los aspectos filosóficos, éticos y físicos que rodean la revolución genética molecular.
En dicha conferencia, destacados científicos expresaron sus inquietudes por las posibles
consecuencias virulentas. Cierto funcionario de un laboratorio declaró: "Por lo que a mí
respecta, opino que no existe la restricción [biológica] absoluta, y toda restricción es
ineficiente".
Otro científico agregó: "Todavía no hay manera de saber qué es un organismo inocuo ni qué
es un vehículo inocuo para la reproducción de clones".
Muchos científicos siguen pidiendo que se suspendan las investigaciones peligrosas hasta que
tengamos más conocimiento y hasta que se puedan implantar medidas de seguridad
universales.
El Sr. Wade responde a nombre de la mayoría científica cuando dice: "Tal abnegación de la
curiosidad intelectual no es propia de la naturaleza del nombre, y en todo caso, la cuestión [de
si se debe proseguir o no] está prácticamente resuelta: La puerta del tesoro [genético] está
entreabierta, y lo único que resta por resolver es qué uso se hará de las riquezas que hay
adentro" (The Ultímate Experiment—Man-Made Evolution, El máximo experimento:
evolución dirigida por el hombre, página 3).
La interferencia con los planos genéticos se torna ominosa.
¿Por qué?
En ausencia de una tecnología más perfeccionada para alterar los genes, las personas que
pretendan tener hijos sanos pueden practicar la eugenesia por medio del aborto.
Dicho en palabras sencillas, los padres que teman dar a luz un hijo con defectos o deficiencias
pueden optar por el aborto, induciendo la muerte del feto si la investigación genética indicare
la presencia de algún problema.
"Hoy, el diagnóstico prenatal permite identificar más de 60 enfermedades genéticas a tiempo
para ofrecer un informe sobre la calidad de vida del ser que nacerá, para^que los padres y (lo
que es menos probable) la sociedad tomen la decisión de continuar el embarazo o terminarlo",
dice el doctor Marc Lappe.
¡Ahora leamos las siguientes palabras increíbles del mismo autor!
"Como resultado de los conocimientos genéticos, habitamos un universo donde habrá que
tomar nuevas decisiones: decisiones respecto de la genética y si ella puede lícitamente influir
en nuestra selección de un cónyuge o una profesión, o bien la decisión de recompensar (o
castigar) a un grupo étnico y no a otro por alguna incapacidad hereditaria" (Genetic Politics—
The Limits of Biological Control, La política genética: límites del control biológico, página
28).
¡Palabras ominosas aquéllas! Si un gobierno las pusiera en práctica, muy posiblemente
consideraría la conveniencia (y aun la "necesidad") de impedir que cierta raza o grupo de
personas portadoras de anemia falciforme, predisposición hereditaria para el alcoholismo u
otras características trasmitiera los genes "defectuosos" a su descendencia.
Los avances genéticos tienen aplicaciones ominosas al tiempo que ofrecen a los científicos la
posibilidad de ejercer control sobre la vida individual y colectiva.
Veamos lo que ha sucedido ya. ¿Acaso el hombre posee la capacidad innata de actuar
correctamente aplicando sus conocimientos genéticos para el bien? ¿Qué nos dice la historia?
El lado oscuro de la genética
La eugenesia, término que no se usa mucho hoy, fue un concepto muy difundido en la primera
mitad de este siglo. La palabra eugenesia viene del griego eugenes, que significa "bien
nacido".
Los primeros genetistas, siguiendo los pasos del darwinismo, comenzaron a pedir la aplicación
de la "eugenesia positiva y negativa".
Se trataba de favorecer la reproducción de seres humanos genéticamente "superiores" y al
mismo tiempo desalentar la reproducción de los humanos genéticamente "inferiores".
El concepto se difundió como fuego con el advenimiento del darwinismo social de Herbert
Spencer. En palabras sencillas, el darwinismo social conceptuaba que se debe permitir que los
humanos genéticamente "inferiores" se acaben impidiendo que trasmitan sus genes
defectuosos. ¿La manera? Esterilizar a estos seres genéticamente "inferiores" (por ejemplo, los
retrasados mentales).
¿Podría suceder en la práctica? ¡Ya ha sucedido!
Decenas de millares de personas fueron esterilizadas en nombre de la eugenesia en los Estados
Unidos a principios de este siglo.
En los años 20 abundaban los datos seudocientíficos sobre la genética y fue entonces cuando
en los Estados Unidos se adoptaron las expresiones "sangre azul" y "sangre mala". Muchos
congresistas de ese país creyeron la triste mentira de que ciertos inmigrantes europeos traían
consigo enormes impurezas genéticas. Esto llevó a la promulgación de la ley sobre
inmigraciones de 1924, que tuvo mucha influencia en la política de inmigración hasta el año
de 1965. Durante aquel triste período, muchas personas fueron esterilizadas en contra de su
voluntad, y la Corte Suprema llegó hasta el extremo de dictaminar que el estado de Virginia
tenía el derecho legal de exigir la esterilización de una campesina llamada Carrie Buck, quien
había opuesto resistencia.
Cierta revista financiera importante que se sigue publicando hoy recomendó en 1947 que se
esterilizaran todas las personas con defectos mentales. En 1924, Albert Edward Wiggam
declaró en The New Decalogue of Science (El nuevo decálogo de la ciencia): "Nada hay más
cierto en la ciencia que el hecho de que los padrespíos engendran hijos píos, y los progenitores
impíos engendran una cría igual".
Los Estados Unidos no son el único país donde han reinado estos conceptos tan erróneos. En
1982 se supo de los malévolos experimentos biológicos hechos por científicos japoneses en
Manchuria durante la guerra.
Y pocos necesitan que se les recuerde aquella expresión máxima de la eugenesia negativa: los
experimentos raciales de la Alemania nazi.
¡Nuestro esclarecido siglo 20 ha sido también una época de profundo oscurantismo!
¿Cuál es la situación hoy?
En la nueva industria de la biotecnología quedan varias incógnitas por resolver. ¿Qué
sucedería si fuera técnicamente posible hacer cambios radicales en la composición genética de
la humanidad? ¿O si el empalme genético produjera una sustancia letal incontrolable capaz de
alterar el delicado equilibrio ecológico?
La esfera olvidada
Pocos se detienen a preguntar por qué es necesaria semejante investigación.
El problema del hombre hoy no es de índole física sino principalmente espiritual. Los
científicos entienden que los padres trasmiten genes defectuosos de generación en generación,
pero es imposible para la ciencia entender por qué.
Quienes explican los daños genéticos rara vez analizan cómo y por qué el comportamiento
humano influye tan dramáticamente en las generaciones futuras.
Las enfermedades trasmitidas por vía sexual, el consumo de drogas,'-la mala nutrición y el
contacto con la irradiación producida comercial-mente son cosas que afectan la reproducción
genética de manera negativa. Pero, ¿qué está haciendo el hombre para corregir esto? El
hombre se ocupa de los efectos físicos pero no de las causas espirituales: la codicia, el
egoísmo, la concupiscencia. Tal parece que la humanidad siempre termina por tratar los
efectos en vez de buscar la causa. Corregir las causas significaría cambiar el estilo de vida . . .
¡cambiar esta civilización! Y el hombre no está dispuesto a hacerlo.
Si la humanidad comprendiera y acatara las leyes espirituales que Dios puso en vigor, evitaría
los daños genéticos, como el nacimiento de hijos con defectos congénitos causados por padres
sin principios sexuales o padres narcómanos.
Así como Dios permite que los hombres pequen quebrantando las leyes espirituales, también
permite que se produzcan las consecuencias de esas infracciones. Tales consecuencias se
acumulan . . . y sus efectos son mucho más amplios de lo que muchos quisieran creer.
Los genes defectuosos que existen hoy bien pudieron ser el resultado del mal comportamiento
en tiempos pasados, del quebrantamiento de leyes espirituales décadas o quizá un siglo atrás.
Las penas se pueden trasmitir por tres o cuatro generaciones (Éxodo 20:5).
La concupiscencia, por ejemplo, lleva al consumo de drogas y al nacimiento de niños adictos,
ocasiona enfermedades venéreas y hace necesarios los nacimientos por vía cesárea a fin de
evitar las infecciones. La codicia hace pervertir los alimentos y reducir su nivel nutritivo.
Dios ha decretado que el hombre, ignorante del propósito de la vida, coseche lo que siembra
en la carne.
Nuestros primeros padres sentaron las bases de las tragedias de estos 6.000 años. Neciamente
rechazaron a Dios y sus leyes espirituales reveladas. Leemos del incidente en los tres primeros
capítulos del libro de Génesis.
¿El resultado? Dios adoptó una política de "no intervención", per(Continúa en la página 29)
UN "HOBBY" EXTRAORDINARIO
(Viene de la pág. 7.)
ron unos cuantos años. Los colegios cercanos, con sus campos de juego totalmente atestados y
sin mucho espacio para los estudiantes fuera de las veredas, las calles y los restaurantes
cercanos, tienen muchos problemas. Cierto día, después que un inspector visitó nuestro
colegio, recibí una carta de él expresando su aprecio por los terrenos y jardines de nuestra
institución. Llegó a la conclusión de que su elevado nivel moral, como asimismo el buen
rendimiento académico de los alumnos, se debía en buena medida a los espacios verdes y a los
jardines.
En 1945 el Anuario de la Rosa, editado por la Sociedad Norteamericana de Cultivadores de
Rosales, publicó un interesante informe acerca de San Quintín, que por aquel entonces era la
prisión más importante de los Estados Unidos. Llevaba como título "El Hermoso Jardín". El
trabajo en el jardín se concedía solamente a los reclusos de mejor conducta, de manera que
éstos procuraban con ahínco participar de él. El informe dice: "Aunque entre los reclusos de
San Quintín se encuentran hombres que practican todas las profesiones imaginables:
abogados, médicos, ingenieros, escritores, hombres de ciencia, no hay noticias de que un
agricultor haya sido confinado allí. Los jardineros ocupan un lugar ínfimo en la proporción de
profesiones y oficios que aparecen en la lista. . . 'En mi opinión —dijo el señor Duffy, ex
carcelero—, los jardines en torno de las prisiones ejercen una influencia importante para lograr
el equilibrio mental de los reclusos'".
El cultivo de la tierra se asemeja a un juego. A veces es interesante, divertido, excitante y
fascinante; pero, a diferencia de otros juegos, proporciona una sensación de descanso, brinda
mejor salud y más felicidad, a la vez que nos obsequia con productos valiosos. Tal vez a usted
no le guste cultivar la tierra porque no sabe hacerlo; pero podrá aprender, y le va a gustar. Por
supuesto, implicará trabajo. A veces se sentirá defraudado porque la tierra no es tan fértil, o
por la invasión de los insectos y las malezas, por los vientos y «el granizo, por la sequía, el
calor o la helada, pero recuerde que todas estas cosas le añaden interés al juego. En este juego
siempre ganará, aunque sea unos pocos puntos. Si pierde un punto hoy, ya va a aprender a
ganarlo mañana.
El cultivo de la tierra es una actividad creadora. Esos hermosos pensamientos surgieron de ese
avaro suelo. ¿Cómo pudo esa tierra aparentemente sucia y negra producir la fragancia y el rojo
brillante de esa rosa? Las deliciosas frutillas y los jugosos tomates provienen de esa misma
tierra. ¿Le va a gustar cultivarla? Por supuesto que sí. ¿Un "hobby"? Sí, y de los mejores.
La importancia del cultivo de la tierra como "hobby" tiene el respaldo de una dirigente de la
iglesia que ciertamente posee autoridad. Al escribir a los obreros Elena G. 'de White dice:#"Si
todos nuestros obreros pudieran pasar cada día unas pocas horas trabajando al aire libre, y se
sintiesen libres para hacerlo, les sería una bendición; podrían desempeñar con más éxito los
deberes de su vocación. . . Hermanos, cuando tomáis tiempo para cultivar vuestro jardín,
obteniendo así el ejercicio necesario para mantener el organismo apto para funcionar
debidamente, estáis haciendo la obra de Dios tanto como cuando celebráis reuniones"
(Obreros Evangélicos, págs. 254, 255).
Está probado, sin lugar a dudas, que el cultivo de la tierra es esencial para la salud, la felicidad
y la prosperidad. Es el mayor de todos los "hobbies". El cultivo de la tierra hará de usted un
ciudadano mejor y un mejor cristiano, le dará mayor capacidad para desempeñar el cargo que
actualmente está llenando, o para cumplir cualquier otra actividad a que se lo invite en lo
futuro.
EN UN discurso preparado para su presentación en un simposio acerca de la naturaleza de la
sociedad humana, celebrado recientemente en Filadelfia, Pensilvania, Estados Unidos, el
experto en navegación espacial Dr. Wernher von Braun declaró: "Creo de todo corazón que la
religión, tal como la ciencia, evoluciona, crece y se transforma a la luz de revelaciones más
amplias de Dios".
Aunque tenemos un gran respeto por el Dr. von Braun y sus brillantes hazañas en el campo de
la tecnología espacial, no podemos concordar con su concepto acerca de las Escrituras.
En su discurso dijo más adelante: t"Si bien es cierto la Biblia es el registro mejor preservado
de que disponemos de las revelaciones relativas a la naturaleza y el amor de Dios, debemos
reconocer que particularmente sus primeros libros, como el Génesis, por ejemplo, no fueron
escritos por observadores y testigos conocedores de las ciencias, sino por escritores que
transcribieron canciones y leyendas pastoriles antiguas debido a su belleza alegórica".
Deplora la "insistencia en un tipo inflexible de religión, que se aferra a la interpretación literal
de cada palabra de la Biblia como verdad final".* Cree que dicha insistencia "demorará
trágicamente la reconciliación de algunas referencias bíblicas con la interpretación científica".
Estamos de acuerdo en que es erróneo interpretar la Biblia literalmente cuando, por ejemplo,
resulta perfectamente claro por el contexto de que no hay posibilidad de una interpretación
HteralJtiPero su insinuación de que los primeros libros de la Biblia se encuentran en el mismo
nivel de los primeros intentos humanos de explicar los fenómenos de la naturaleza, nos
parece exagerada.
Recordemos, por ejemplo, la época cuando los antiguos explicaban el fenómeno de la luz por
medio de la teoría de la "emisión, y suponían que cuando alguien veía algo, ciertas partículas
del objeto que estaba viendo se desprendían de él y bombardeaban sus ojos.
Y cuando se creía que la atracción magnética del imán se debía a un alma.
Y cuando se consideraba que la tierra era el centro en torno del cual se movía el universo.
Y cuando la ciencia médica creía que las sangrías constituían un medio eficaz de curación, y
que la estricnina y otras sustancias químicas tóxicas eran tónicos o remedios.
¿Podemos aceptar que los primeros capítulos de la Biblia se puedan clasificar junto con estas
cosas? ¿Qué solamente revelan los conceptos erróneos de los que los escribieron? Esta es la
idea que algunos tienen de las Escrituras. Aparentemente ésa es la idea del Dr. von Braun
también.
El concepto que la Biblia tiene de sí misma
Este no es, definidamente, el concepto que las Escrituras tienen de sí mismas. La Biblia
afirma: "Toda la Escritura es inspirada por Dios"fc(2Tim. 3:16). La traducción literal de este
texto sería: "Toda escritura es alentada o soplada por Dios". Aunque en los tiempos bíblicos la
gente tenía solamente la revelación que Dios había otorgado hasta ese instante, esa revelación
era verdadera, aunque no fuera siempre comprendida correctamente. Lo que escribieron los
amanuenses de Dios no eran solamente canciones y leyendas pastoriles. A medida que
transcurrió el tiempo, Dios añadió más verdades a las que ya habían recibido, según iba
resultando necesario.
Por lo tanto, ha habido en la revelación cristiana desarrollo y cambio, pero no como en la
ciencia, en la que encontramos una evolución que parte de nociones ridiculas y falsas hasta
llegar a una comprensión más amplia de los hechos; sino más bien de un conocimiento
verdadero en ciertas áreas limitadas, a otro conocimiento igualmente verdadero pero referido a
áreas más amplias. O Los descubrimientos arqueológicos relacionados con la Biblia han hecho
mucho para demostrar la confiabilidad del relato bíblico. Por ejemplo, hubo una época cuando
se negaba la existencia de los hititas o héteos, frecuentemente mencionados en las Escrituras.
Los arqueólogos han confirmado en la actualidad que ese pueblo constituía una de las
naciones más importantes de la antigüedad. También se negó en su momento la existencia de
Belsazar, de quien se dice en el libro de Daniel que era rey de Babilonia. Los documentos
descubiertos últimamente, relativos a ese período de la historia, han confirmado el papel
importante que desempeñó ese monarca en la dirección de ese imperio.
Reconocemos que no se han encontrado documentos seculares contemporáneos para
corroborar todos los datos históricos que encontramos en la Biblia, y probablemente nunca se
van a descubrir, pero los que se han hallado confirman en forma tan notable el relato bíblico
que muchos devotos de las Escrituras tienen plena confianza en que lo no confirmado también
es auténtico.
Sumamente animadores han sido los descubrimientos realizados a unos 45 kilómetros al sur de
Alepo, en la moderna Siria. Dos arqueólogos italianos que excavaban allí un montón de
ruinas, descubrieron evidencias de una cultura semítica que floreció hace más de cuatro mil
años. Los documentos proporcionan evidencia documental de un reino muy poco conocido
hasta ahora y que existió entre los años 2.400 y 2.250 AC.
En el otoño pasado [la primavera del hemisferio sur] descubrieron el palacio real del rey de
Ebla (así se llamaba ese reino). En una de las habitaciones, que se cree servía para conservar
los archivos, descubrieron 14.000 tabletas. Estas tabletas estaban escritas en sú-mero y en un
antiguo idioma cananeo, desconocido hasta ahora, que ha sido denominado "eblaíta".
Se mencionan algunos antepasados de Abrahán
Si bien es cierto los dos arqueólogos mencionados han advertido que la nueva información
obtenida no debiera ser considerada como la clave final de la historia del antiguo Cercano
Oriente o del Antiguo Testamento, este descubrimiento es significativo por sus muchas
referencias a la historia bíblica.
Por ejemplo, en una de las tabletas los eruditos descubrieron los nombres de Sodoma y
Gomorra, dos ciudades mencionadas en el Génesis, donde se nos cuenta que fueron destruidas
por Dios en la época de Abrahán. Antes del descubrimiento de estas tabletas no existían
referencias extrabíblicas a estos lugares geográficos. O También se menciona un lugar
denominado "Urusa-lima", que se cree era la forma en que los eblaítas se referían a Jerusalén.
Por lo tanto, ésta sería la referencia más antigua a esa ciudad.
Las tabletas mencionan también a Ebrium, o Eber, mencionado en la Biblia como antepasado
de Abrahán. El erudito norteamericano David Noel Freedman. dijo lo siguiente con respecto al
descubrimiento de este antiguo nombre: "Siempre creímos que algunos antepasados de
Abrahán, como Eber, por ejemplo, eran simbólicos. Nadie los consideraba históricos, a lo
menos hasta el descubrimiento de estas tabletas. Los fundamentalis-tas tendrán un día de fiesta
con este descubrimiento".
El Dr. Freedman dijo que los hallazgos de Ebla constituyen "uno de los más grandes
descubrimientos de todos los tiempos".
El Dr. Mitchel Dahood, del Instituto Bíblico Pontificio de Jerusalén, dijo que en lo que se
refiere a la lingüística "equivale a dar un salto de mil años hacia atrás en el curso de la
historia".
Añadió que estos descubrimientos obligarán a los eruditos a abandonar el concepto de que la
"cuna de la civilización" la constituían exclusivamente los imperios mesopotámicos ubicados
en las cercanías del extremo norte del Golfo Pérsico. Habrá que pensar en la posibilidad de
que la civilización haya comenzado en una región ubicada mucho más al norte.
Señaló que el Imperio Eblaíta debe haber tenido en su apogeo una población de 300.000
habitantes, y toda la información obtenida hasta hoy indica que era una civilización tan
avanzada como cualquiera de las otras culturas antiguas que habíamos conocido hasta ahora.
Como ya lo mencionamos, el Dr. Freedman dijo: "Los fundamentalistas tendrán un día de
fiesta con este descubrimiento". Estos han sostenido que el libro del Génesis es históricamente
auténtico. Paso a paso el erudito, que pretendía que mucho de la antigua historia bíblica era
leyenda, ha tenido que ceder terreno a medida que tabletas como éstas, descubiertas en Ebla o
en cualquier otro lugar, han dado apoyo al relato bíblico.
0 Tal vez, como lo sugiere el Dr. von Braun, la impresión causada por estos descubrimientos
comenzará a hacernos comprender que el libro del Génesis es más que una compilación de
canciones y leyendas pastoriles antiguas, preservadas por su belleza alegórica. Existe la
esperanza de que este reconocimiento lo induzca a descubrir una forma más satisfactoria de
lograr armonía entre la Biblia y la ciencia, una armonía que permita que el relato bíblico hable
con mayor autoridad.
CIENCIA E PALABRA DE DEUS: MARAVILHOSA UNIAO
"Devidamente compreendida, a ciência e a palabra escrita concordam, e cada uma jaz incidir
luz sobre a outra.
Juntas, “levam-nos a Deus, ensinando-nos algo das sábias e beneficentes leis por intermédio
das quais Ele opera.”
— Ellen White
César Vasconcellos de Souza
Médico psiquiatra do Hospital Adventista Silvestre.
Na visão cristã das ciências (levemos ter equilíbrio a ponto de não querermos anulara pesquisa
rientíhra. séria (que busca verdades também) com argumentos religiosos da mesma forma
quenão se devem anular as maravilhosas experiências espirituais da graça doDeus Criador que
atua sofrrp nnçga vida, por serem experiências que a ciência experimental não pode explicar
em laboratório, mas que adequadamente é chamada de "ciência da salvação" pela Bíblia. Creio
ser necessária uma postura humilde de pesquisa da verdade científica e espiritual. Precisamos
de ambas para nossa saúde física, mental e espiritual. E salvação. "É dever de toda pessoa, por
amor de si mesma, e por amor da humanidade, instruir-se quanto às leis da vida, e a elas
prestar conscienciosa obediência. Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais
maravilhoso de todos, que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários
órgãos, e a dependência de uns para com os outros quanto ao são funcionamento de todos.
Cumpre-lhes estudara influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquela, e as leis pelas
quais são eles regidos.
E é exatamente isto o que a Medicina Psicossomática, a Psiquiatria e a Psicologia procuram
fazer cientificamente. "As ciências que tratam da mente humana... são boas em seu devido
lugar..."2 O psicólogo estuda numa Faculdade de Psicologia e se prepara para lidar com
problemas de comportamento humano através do aconselhamento, psicoterapia, realizando
testes psicológicos, etc. O psiquiatra é um médico que se formou numa Faculdade de
Medicina, se especializando no estudo e tratamento das enfermidades mentais. Ambos,
psicólogo e psiquiatra, podem atender pessoas para aconselhar e fazer psicoterapia, mas
somente o psiquiatra pode medicar e internar a pessoa por ser ele um médico. Já o
neurologista é também um médico, mas sua especialização não lida com problemas mentais
como o psicólogo e psiquiatra. As doenças da área do neurologista são, por exemplo: derrame
cerebral, doença de Parkinson, hérnia de disco, tumor cerebral, paralisia, epilepsia, perda de
reflexos, meningite, encefalite, etc. O psiquiatra e o psicólogo podem atender pessoas com
angústia, depressão, distúrbios do comportamento na criança, alcoolismo e outras
toxicomanias, homossexualismo, fobias, timidez, conflitos conjugais, irritabilidade, distúrbios
obssessivos-compulsivos, etc. Se o que a pessoa precisa é atendimento sem uso de medicação,
o psicólogo pode ajudar. Se além da psicoterapia ou aconselhamento (não são a mesma coisa)
há a necessidade de medicação, então é o psiquiatra quem ajudará a pessoa.
A Bíblia revela que há um Deus, autor da ciencia. Toda ciencia verdadeira descobre leis de
Deus. Há lados diferentes para se observar Suas leis. Porém, há uma interligação maravilhosa
entre as ciências, formando uma grande verdade do Universo de Deus. "Aquele que criou a
mente e estabeleceu suas leis [da mente], providenciou para o seu desenvolvimento [da mente]
de acordo com aquelas leis."3 Você pode, então, estudar a Psicologia para descobrir como
agem as leis de Deus quanto ao funcionamento do comportamento, das emoções, dos
pensamentos, da vontade. Ou pode estudar Medicina e procurar entender o organismo físico.
Pode estudar Ecologia e aprender sobre o meio ambiente. Ou Teologia e entender
características sobre Deus, sobre a espiritualidade. Pode estudar Engenharia para saber como
construir um edifício. Ou também estudar Jardinagem, Contabilidade, etc, e em todos estes
estudos há ciencia, ou seja, há a procura de verdades, de leis verdadeiras que expliquem os
fatos. Não creio que podemos dizer que há uma ciencia adventista, mas uma visão adventista
da ciencia.
Há falsas ciências. Muitos confundem, por exemplo, psicologia com parapsicologia.
Psicologia é o estudo do comportamento humano e das leis que o regem. Parapsicologia é o
estudo de fenómenos paranormais. O prefixo "para" significa "ao lado de". Então, a
parapsicologia procura estudar tudo aquilo que ocorre "ao lado" da psicologia, ou seja, estuda
fenómenos não explicados pela psicologia, que são os fenómenos ocultos, como a
comunicação com "espíritos", a comunicação telepática (transmissão de pensamento), a
telecinesia (mover um objeto sem tocar nele), a materialização (tornar material um "espírito"),
etc. Portanto, veja que a parapsicologia não tem nada que ver com psicologia. Os fenómenos
que a parapsicologia estuda, olhados sob o ponto de vista bíblico, são originados no grande
enganador, o diabo. A meta dele é fazer com que a pessoa creia que há poderes mentais não
utilizados normalmente, os quais poderão resolver qualquer problema humano quando usados.
Para isto ele usa a parapsicologia além de certos métodos de diagnóstico e tratamento (os
quais exercem atração nas pessoas) como certos aspectos da Homeopatia, da Acupuntura, do
Movimento da Nova Era, da Iridologia, exageros do Naturismo, Astrologia (veja adiante), etc.
A Astrologia não deve ser confundida com a Astronomia. Esta última é uma ciencia
verdadeira que estuda a posição dos astros no espaço, a composição deles, o tipo de vida que
há neles, os eclipses, çtc, enquanto que a Astrologia é uma falsa ciencia que pretende explicar
as influências dos astros sobre a vida e comportamento humanos. Daí ser muito difundido o
uso de "mapa astral" e terapias ligadas à Astrologia, coisas estas não científicas e
completamente diferentes também do estudo do comportamento humano que a Psicologia faz,
porque esta última procura explicar como se forma a personalidade a partir de estudos do
funcionamento das famílias, da infância do indivíduo, de como ele encara a realidade, e tudo
isto é científico no sentido de que "pelos pensamentos e sentimentos alimentados nos
primeiros anos, determina cada jovem a história de sua vida. Os hábitos correios, virtuosos e
varonis formados na juventude, tornar-se-ão uma parte do caráter, e geralmente determinarão
o curso do indivíduo em toda a vida".3 A psicologia procura entender como se formam os
hábitos e como modificá-los. Muitas pessoas podem modificar seus maus hábitos sozinhos,
entendendo que estão sofrendo e desejando melhorar, recebendo instruções de uma palestra,
de um livro, de um amigo que dá um "conselho cordial" (ver Prov. 27:9). Porém, há pessoas
que estão tão envolvidas com conflitos mentais, por exemplo, com fortes fobias (medos
exagerados), timidez excessiva, depressão, dependência de drogas, conflitos conjugais graves,
etc, as quais não conseguirão resolvê-los sozinhas, precisando receber ajuda profissional com
psiquiatras ou psicólogos capacitados e com uma postura cristã, a qual busca respeitar os
valores morais do cliente. Libertadas, ou melhor, esclarecidas sobre seus problemas com o
tratamento profissional, aí sim poderão caminhar sozinhas rumo à saúde, caso observem as
leis de Deus para o funcionamento das relações sociais, da própria personalidade e do físico
(Reforma da Saúde). Há pessoas, por exemplo, que criaram uma imagem tão negativa de Deus
por causa de experiências desagradáveis com os pais na infância, que não querem buscar a
ajuda de Deus porque não conseguem acreditar que Deus as ama. Os sentimentos que temos
em relação a Deus são muito relacionados com os que nutrimos ao longo dos anos em relação
a nossos pais, de acordo com o que eles foram para com a gente. Se o que predominou foi uma
imagem de pai/mãe severos, a sensação que fica na mente é a de que Deus é também severo.
Então, tais pessoas precisarão ser ajudadas por outro ser humano a modificar sua imagem
errada de Deus para, então, poderem ter um relacionamento curador e salvador com o Pai
Celestial. Antes disso ou antes que alguém seja ajudado a melhorar sua depressão, excesso de
angústia, fobia, etc, a visão delas da realidade, da vida, está muito alterada. Um profissional
competente terá como tarefa ajudar tal pessoa a ver e a estar na realidade de maneira menos
sofredora, menos defensiva, mais produtiva.
Acima escrevi que a Astrologia é completamente diferente da Astronomia no sentido da
interpretação e uso dos fatos. O cientista astrónomo Ronaldo Rogério Mourão, do
Observatório Nacional, afirmou recentemente que, na sua opinião (e é a minha também), as
pessoas que procuram a Astrologia (mapa astral, horóscopos sofisticados, etc.) estão se
iludindo sobre a existência de uma força astrológica que atua sobre a vida delas e fazem isto,
muito provavelmente, porque se sentem inseguras e desejam "algo" que exerça poder sobre
elas, ou procuram astrólogos porque precisam acreditar em algo, já que tantos valores caem
por terra atual-mente. Ele afirmou também que os cálculos que os astrólogos utilizam têm base
na astronomia, mas a interpretação não tem nada de científica. E é isto justamente o que
Satanás procura fazer, misturar verdade com erro, ciencia verdadeira com falsa.
Temos que evitar uma ênfase exagerada na ajuda profissional humana, a qual tem
importantes limites.
Creio que as pessoas precisam conhecer a si mesmas como um meio de crescerem não só
quanto à sua personalidade, mas também quanto à espiritualidade. Assim como muitas não
podem entender melhor as verdades espirituais porque usam alimentos impróprios que
impedem a mente de ser sensível ao Espírito de Deus, muitas não podem crescer
espiritualmente porque estão vivendo conflitos psicológicos importantes que fazem com que a
percepção mental delas fique prejudicada também. "No que respeita a muitos a disposição de
irritar-se é encorajada até que se tornam como crianças grandes. Não deixam este aspecto de
sua vida infantil para trás/'5 A ajuda psicológica/psiquiátrica profissional se torna, portanto,
importante para tais pessoas, pois com tal ajuda elas poderão aprender o funcionamento de
suas emoções, sua mente, melhorando alguns distúrbios do comportamento, coisa que
necessariamente Deus não fará, não porque Ele não queira, mas porque Ele prefere usar o ser
humano para ajudar o ser humano naquilo que está ao alcance da ciencia. E Ele cuida daquilo
que é impossível para nós. "Grande conhecimento é conhecer a si mesmo. O verdadeiro
conhecimento de si próprio induz a uma humildade que abrirá o caminho para que o Senhor
desenvolva o espírito, molde e discipline o caráter."6 O alvo de uma ajuda psicológica
profissional séria é dar melhores condições à pessoa para que ela se conheça melhor, podendo,
assim, guiar-se na vida de forma mais equilibrada, realista e produtiva.
Temos que evitar, porém, de colocar uma ênfase exagerada na ajuda profissional humana, a
qual tem importantes limites. Mas não devemos deixar de lançar mão dela quando necessário.
O apóstolo Paulo, sabia, após sua conversão, que ele podia tudo em Jesus. Porém, em
Filipenses 4:14 ele disse que apesar de poder tudo em Cristo, foi bom receber ajuda humana.
Jesus mesmo, quando estava no Getsêmani, sofrendo fortíssima angústia, precisou e buscou
ajuda humana. "O coração humano anseia simpatia no sofrimento. Esse anseio, experimentou-o Cristo até o mais profundo de Seu ser. Na suprema angústia de Sua alma, foi ter
com os discípulos, com o aflitivo desejo de ouvir algumas palavras reconfortantes/'7 Se Deus
achasse que o ser humano diante da dor mental bastasse ter Sua ajuda para obter alívio, Jesus
não teria buscado os discípulos para ouvir palavras de estímulo e conforto.
Somos aconselhados por Deus a examinar as coisas e reter o bem. (I Tess. 5:21.) Então,
precisamos estudar e aplicar a ciencia sob a luz da Palavra de Deus. "Deus é o Autor da
ciencia. As pesquisas científicas abrem à mente vastos campos de pensamento e informação,
habilitando-,a a ver a Deus em Suas obras criadas__a verdadeira ciencia contribui com novas
evidências da sabedoria e poder de Deus. Devidamente compreendida, a ciencia e a palavra
escrita concordam, e cada uma faz incidir luz sobre a outra. Juntas, levam-nos a Deus,
ensinando-nos algo das sábias e beneficentes leis por intermédio das quais Ele opera."8
Referências
1. Mente, Caráter e Personalidade, pág. 3.
2. Idem, pág. 20.
3. Orientação da Criança, pág. 196.
4. Jornal da Família (O Globo), 8 de setem bro/91, pág. 3.
5. O Lar Adventista, pág. 226.
6. Conselhos aos Pais, Professores e Estudan tes, pág. 377.
7. O Desejado de Todas as Nações, págs. 66C e661.
8. Mente, Caráter e Personalidade, pág. 739.
Materia: Introducción al antiguo testamento
Docente: Dr. Paulo dos Santos
Alumno: Al ex Bahia Santos de Souza
Paralelo "A:
La ciencia y la Biblia - Cuestiones Abiertas

Cuando hay una declaración de fatos científicos y que todavía no tenemos las
respuestas, no debemos maquillar o sea disfrazar inventando una respuesta donde no se
hay una base solida.

Tenemos que ser Sinceros (Rectitud) lCr. 29:17, se nosotros tenemos la confianza en la
Biblia, vamos continuar pesquisando y esperando una respuesta que sea satisfactoria a
esas declaraciones.

Ser paciente es también una necesidad nuestra, porque en si tratando de asuntos
científicos aun disponemos de recursos limitados para esclarecer cuestiones obscuras,
infelizmente en el campo científico tenemos pocas personas con visión creacionista.

La humildad nos lleva a entender que la palabra de Dios es mayor que la razón
humana, ellos tiene límites, Dios no. Job 38:4
Dios interviene de forma sobrenatural en muchas cosas y eso no puede ser explicado por la
ciencia, tiene que ser acepto por la fe. Heb. 11:3.
geólogo que cree en un diluvio universal no ha observado ese diluvio, y él también tiene
acceso solamente a los modernos análogos de A — E. Sin embargo, el geólogo del diluvio
tendrá por lo menos la posibilidad de estar más consciente, de que exista la posibilidad de que
nuestros modernos análogos no sean los adecuados para explicar toda la información
geológica. "Ya que los geólogos están forzados a interpretar antiguos sedimentos
principalmente por analogías con fenómenos modernos, las interpretaciones estarán
severamente prejuiciadas, si todos los posibles análogos no son conocidos. . ." (Stanley et al.
1971). Ya que nadie ha sido testigo de la actividad geológica en una escala que siquiera se
aproxime a lo que se espera sea un diluvio mundial, habrá naturalmente una fuerte
predisposición en favor de los procesos geológicos dentro de la escala de los que él ha sido
testigo. Algunos datos fuerzan el reconocimiento de fuerzas e índices mayores, pero sólo un
científico que tome en serio los registros del diluvio de Noé podría reconocer adecuadamente
las evidencias de una actividad geológica a grande escala mundial. Ahora cambiemos de
dirección y miremos el otro lado de la moneda. Aún cuando el geólogo del diluvio use sus
teorías en foma adecuada y haga descubrimientos que otros hayan pasado por alto, tandrá
limitaciones en cuanto a las conclusiones científicas que pueda sacar de sus informaciones. La
ciencia no puede demostrar si Dios estuvo o no involucrado en influir nuestra historia
geológica. Aún cuando eventualmente las investigaciones demostrarán, que la mejor
explicación para la columna geológica es la rápida sedimentación de la mayor parte de los
sedimentos geológicos en corto período de actividad geológica, eso no probaría que Dios
causó el diluvio. Pero demostraría que es razonable creer en la historia del diluvio, si nuestra
confianza en las Escrituras nos llevara a reconocerlo. Dios nunca nos prometió pruebas, sólo
nos ha prometido razonables evidencias sobre las cuales basar nuestra fe.
Este principio todavía podría ser ilustrado por medio del estudio de una formación específica
— The Navajo Sandstone — y al tratar de decidir qué clase de evidencia nos diría si fué un
depósito del diluvio. Es de mucha ayuda comenzar tratando de pensar en todos los modelos o
teorías posibles, que pudieran explicar este fenómeno particular. Aquí tenemos varios modelos
posibles para la Navajo Sandstone:
Viento 1. Depositado por el viento durante centenas o millares de años, en un ambiente normal
de desierto.
Viento 2. Depositado rápidamente por vientos, durante un período de vientos
desacostumbradamente fuertes y persistentes, pero no en un ambiente de catastrofismo.
Viento 3. La mayor parte de la columna geológica se depositó rápidamente y en forma
catastrófica, y la Navajo Sandstone fue una de las formaciones que se depositó rápidamente
con el viento. Dios no estaba necesariamente involucrado, y este rápido depósito no tiene nada
que ver con el diluvio de Noé.
Viento 4. Depositado muy rápidamente por el viento, durante la última parte del diluvio de
Noé, durante el período de la baja del nivel de las aguas y de los fuertes y persistentes vientos.
Agua 1. Depositado durante cientos o miles de años por el agua, a medida que el agua lenta o
periódicamente arrastraba la arena a esa área.
Agua 2. Depositado rápidamente en el área por medio de corrientes de agua rápidas y
persistentes con mucha cantidad de arena. Es decir, no fué en un ambiente geológico
precisamente catastrófico.
Agua 3. La mayor parte de la columna geológica se depositó rápidamente y catastróficamente
y la Navajo Sandstone fué una de las formaciones que se depositó rápidamente por el agua.
Sin embargo, Dios no estuvo necesariamente involucrado, y este rápido depósito o
sedimentación, no tiene que ver con el diluvio de Noé.
Agua 4. Depositado rápidamente bajo el agua, por las persistentes corrientes de agua durante
el diluvio de Noé. Las partículas de tamaños de granos de arena, no se produjeron
necesariamente durante el diluvio, pero provenían de lechos de arena antes del diluvio, y
fueron transportados a una nueva ubicación durante el diluvio.
Un geólogo diluviano puede predecir que el modelo correcto podría ser Viento N9 4 o Agua
N9 4, y que Agua N9 4 sería más posible que Viento N9 4 (Sin embargo no podemos legislar
que quede afuera Viento N9 4, sin evidencias adecuadas, ya que no sabemos qué fué lo que
sucedió durante el diluvio). Cuando consideramos las evidencias para el modelo Agua 4, es
importante ser cuidadoso para no crear problemas. Si pudiésemos reunir evidencias
concluyentes de que el Navajo Sandstone se depositó bajo el agua, ¿será eso una evidencia del
diluvio? No necesariamente, porque esa evidencia puede también ser explicada por los
modelos Agua Ñ9 2 o 4. Evidencias que pueden ser explicadas por dos o más modelos no
pueden ser usadas apropiadamente como evidencias por ninguno de estos modelos. Si ella se
adapta bien a los dos modelos, eso no nos dice cuál modelo es el correcto. Necesitamos
evidencias que se ajusten a un modelo y que ese contradiga otro.
Pero ¿qué si encontramos evidencias que indican que el Navajo se depositó bajo el agua y que
se depositó rápidamente?
¿Qué nos dice eso? Esa evidencia eliminaría los modelos Viento
N9 1 — 4. Pero todavía no nos demuestra que eso fué parte del diluvio de Noé. Si entonces
encontramos
evidencias convincentes de que la mayor parte del resto de la columna
geológica también
se
depositó
catastróficamente, tendríamos que elirrrtriar todos los
modtfos, excepto los modelos Agua N9 3 y 4. ¿Qué evidencia científica nos diría cuál de esos
dos modelos es el correcto? La ciencia nunca podrá demostrar que Dios estuvo o que no
estuvo involucrado en influenciar la historia de la tierra. La elección entre los modelos N9 3 y
4 o entre los modelos Viento N9 3 y 4, siempre tendrá un fuerto elemento de fe. El geólogo
diluviano no puede esperar probar que Dios causó el diluvio, pero puede esperar demostrar
que hipótesis basadas en el registro bíblico del diluvio pueden estimular investigaciones
productivas
y producir explicaciones más adecuadas para los fenómenos geológicos. Y
cuando este proceso logre tener éxito en demostrar que la mayor parte de la columna
geológica fué depositada catastróficamente, eso
indicará
a
toda
persona amplia de
mente que no es del todo fuera de lo razonable creer en la Biblia.
Hay otro aspecto importante de este tema, que no puede ser estudiado experimentalmente,
pero que podría manejarse sólo a un nivel filosófico.
El
científico entiende el universo
como un complejo sistema físico que funciona de acuerdo a leyes naturales. Muchos
científicos insistirían que para Dios causar un diluvio universal sería un milagro, y los
milagros son algo así como magia, contrarios a la ley natural, y por lo tanto no científicos.
Esto sería una razonable afirmación si sólo estamos dispuestos a creer que la ciencia ya
descubrió todas las leyes naturales; y que no existe ninguna ley no descubierta que Dios
podría usar para realizar sus "milagros". Tener esta pretención es difícilmente racional.
Existen tantas cosas del universo que no conocemos. Si Dios opera fuera de las leyes
que gobiernan el universo es algo que no podemos saber con certeza, aunque parece que
El lo hace raramente, si es que lo hace. Lo que sí parece acertado, es que no es razonable
asegurar que Dios no puede trabajar fuera de las leyes naturales que nos son conocidas.
Deben haber
muchas
leyes
que están más allá de nuestro presente
estado
de
conocimiento, las cuales Dios puede usar para cumplir Sus propósitos.
Otro aspecto del mismo tema puede ser explicado más claramente con un ejemplo: Si tengo un
libro en alto y lo dejo caer, la ley de la gravedad hará que éste caiga al suelo. Si embargo, ya
que yo soy un ser móvil y que razono, puedo decidir estirar mi mano poniéndola bajo el libro
que cae. He interceptado una fuerza externa y cambiado el curso de los eventos, pero no he
quebrantado
ninguna ley.
Dios puede decidir interceptar una fuerza externa que afecta el
balance geológico del sistema terrestre y cambiar el curso de los eventos, para provocar el
diluvio, sin que haya habido necesidad de quebrantar niguna ley del universo. Uno sólo tiene
que querer admitir que un Ser poderoso e inteligente puede existir en el universo, un ser que
entiende todas las leyes naturales, y, que en realidad las hizo a todas.
RESOLVAMOS EL CONFLICTO ENTRE CIENCIA Y RELIGIÓN
En algunos campos científicos, tales como la fisiología y en muchas áreas de la física y la
química, no hay conflictos entre ciencia y religión. Estas ciencias o complementan la Biblia o
tratan de asuntos aue no se discuten para nada en la Biblia. En paleontología, geología,
biología evolutiva y otros campos, vemos que hay serios conflictos entre lo que afirma la
ciencia y las enseñanzas de la Biblia. Estos conflictos nos llevan a preguntarnos ¿Qué roles
juegan la ciencia y la religión en nuestra búsqueda de la verdad?, ¿debemos aceptar la ciencia
y rechazar la Biblia, o vice versa?, ¿o existe un camino mejor?
El proceso científico es una buena forma de descubrir la verdad, ya sea en algunas áreas
que la Biblia expone, como en áreas que la Biblia no menciona. La ciencia es un proceso
lento, con muchas limitaciones humanas, pero aún así, muy efectivo. La ciencia ofrece
explicaciones para las cosas que se observan en la naturaleza, y acumula datos de
investigación para probar ía validez de esas explicaciones. Generalmente no contamos con
suficientes datos para estar completamente seguros de que tenemos la correcta explicación o
teoría, pero los datos nos ayudan a eliminar algunas de las teorías incorrectas. Por ejemplo,
hubo una época cuando los nutrí-cionistas sabían que ciertos tipos generales de alimentos
parecían benéficos, y que algunas sustancias eran definidamente dañinas, pero no se conocía
mucho acerca de requisitos nutritivos específicos, y tampoco se sabía de los parásitos, de
algunas vitaminas, del colesterol y de otros importantes factores dietéticos. Así, dentro de los
límites provistos por factores conocidos, había aún un amplio margen para las teorías de la
nutrición.
A medida que se acumula más información, los nuevos datos no sólo eliminan las falsas
teorías, sino que posibilitan a los científicos, el desarrollo de nuevas teorías en las cuales no
habían pensado antes. Estas nuevas teorías pueden ser peldaños para mejores teorías, o pueden
permanecer y soportar la prueba del tiempo y resultarán ser correctas.
Miremos ahora otro ejemplo en el campo de la geología. Antes de 1950 las rocas
sedimentarias compuestas de grava de gran grosor, gradiente estratificadas (Figura 2) se pensó
que habían sido depositadas lentamente, en aguas poco profundas. Por ejemplo las rocas Pliocene en el Ventura Basin, cerca de Ventura, en California, se componían de gradientes
estratificadas. Las evidencias indicaban que estas capas fueron depositadas en aguas poco
profundas, y que había llevado varios años depositar cada capa (Eaton 1929).
Entonces en 1950 apareció la publicación de un trabajo, informando el descubrimiento de um
fenómeno desconocido hasta entonces — las corrientes túrbidas (Kuenen y Migliorini 1950).
Las turbiditas son un aluvión barroso que deposita capas de arena o barro en grandes
extensiones. El depósito que deja al cesar el movimiento es llamado turbidita, y estas son a
menudo denominadas gradientes. Las corrientes túrbidas, proveen una mejor explicación para
las gradientes estratificadas del Vera Basin, y lá entera secuencia de estratificaciones fué
reinterpretada como una serie de turbiditas (Natlanc-y Kuenen 1951). Cada gradiente
estratificada se pensó que había sido depositada en minutos en lugar de años, y en aguas
profundas. Este cambio en la teoría puede ser ilustrado con otro diagrama (figura 3). El
cambio se produjo por la acumulación de nuevos datos, por el descubrimiento de processos
previamente desconocidos.
Muchos de estos cambios han ocurrido en la historia de la ciencia y sin duda habrá muchos
otros, a medida que nuevos descubrimientos se realicen, aún descubrimientos relacionados con
fenómenos que no nos hemos siquiera imaginado. La ciencia siempre progresa con informes
en el camino de la verdad, no una verdad final, o absoluta. Encontraste con esto, la Biblia
pretende manejarse con la verdad y haberse originado con Dios quien ha visto todo — quien
entiende toda la historia de la tierra y todas las leyes naturales. ¿Cómo hace un científico para
relacionarse con los dos? Cada científico debe decidir cuánta confianza pondrá en la Biblia, y
hasta qué punto la ciencia puede "corregir" a la Biblia.
Existen muchos enfoques posibles para ver la relación entre la ciencia y la religión con
orientación a la Biblia. Estas pueden ser resumidas en la siguiente lista parcial (adaptado de
Watts 1976).
1 Sólo la ciencia
2 Ciencia y fe bíblica separados
3 Dualistas: ciencia y Biblia
4 La Biblia es superior
5 Solamente la Biblia
1. La ciencia es la única fuente confiable de información. Este modelo sostiene que la Biblia
puede contener conceptos religiosos inspirados, pero estos son sólo relativos y alegóricos. La
Biblia no es una fuente confiable de hechos. La persona que acepta este enfoque, interpreta o
desautoriza cualquier cosa de la Biblia que entre en conflicto con las interpretaciones
científicas actuales.
2. La Biblia es tomada más en serio que en el modelo n9 1, pero la ciencia y la fe bíblica son
mantenidas en compartimentos separados, y no se hace ningún esfuerzo por relacionar la una
con la otra.
3. El dualista reconoce un tipo de autoridad tanto en la Biblia como en la ciencia, y toma a las
dos fuentes seriamente en la búsqueda de la verdad. Los conflictos se suscitan sólo por causa
de las limitaciones humanas en el proceso científico y/o en nuestra comprensión de la Biblia.
5. Sólo se acepta la Biblia como confiable, Este enfoque extremo tiende a rechazar todo lo de
la ciencia como un instrumento maligno, diseñado para destruir la fe.
De los cinco modelos descritos más arriba, dos números 1 y 5, representan la forma más
fácil de tomar una decisión. Son esencialmente enfoques tipo todo o nada y que no exigen
necesariamente mucho pensamiento cuidadoso. No creo que ninguno de los dos llegue a captar
realistamente el problema. De los cinco modelos descritos más arriba, los números 1 y 5,
representan la forma más fácil de tomar una decisión. Son esencialmente enfoques tipo
todo o nada i y que no exigen necesariamente mucho pensamiento cuidadoso. No creo que
ninguno de los dos llegue a captar realistamente el problema. El modelo Nº 2, que mantiene a
la ciencia y a la fe religiosa separadas, es un modelo popular y superficialmente
atractivo. Es aún posible que funcione bien para
un
científico
cuyo
parece
campo de
investigación no le exige pensar mucho en la historia pasada de la tierra. Pero, ¿qué hace un
defensor de este modelo cuando se encuentra con una afirmación de la Biblia que contradice
las conclusiones de la ciencia? Al enfrentarse con tal contradicción, el científico cristiano no
puede seguir manteniendo las dos fuentes aisladas y separadas en compartimentos sin poner su
mente en neutro. El entonces, aunque no se de cuenta, o aunque lo niegue, se moverá del
modelo Nº 2 a uno de los otros modelos. Por consiguiente, el modelo Nº2 ha fracasado en el
mismo punto donde necesitamos de un modelo que nos ayude y dirija en la búsqueda de la
verdad. Una cantidad de diferentes modelos pueden funcionar igualmente
bien
en
áreas
donde la ciencia y la Biblia no tienen conflicto. Es cuando surge el conflicto que la relación
entre las dos fuentes de
información
es
significativa. El model Nº 2 evita el asunto, o
pretende que no existe, y por lo tanto concluyo que este modelo no es digno de mayor
discusión. Los modelos Nº 3 y 4 son similares, sólo que el modelo Nº 4 pone más confianza en
la Biblia y en la habilidad del hombre para comprender correctamente la Biblia, que en la
habilidad del hombre de interpretar correctamente los datos científicos. Esta diferencia es
bastante más pronunciada en áreas de conflicto filosófico, tal como las teorías de los orígenes.
Propongo que el enfoque más productivo para estudiar los orígenes y la historia de la tierra se
encuentra en alguna parte entre los modelos 3 y 4. Por lo demás yo creo que uno de los
aspectos más cruciales de cualquiera de estos modelos será la definición del enfoque que se
tomará para resolver los conflictos que se levantan entre la ciencia y la religión, entre nuestra
interpretación de la revelación y nuestra interpretación de los datos científicos. El resto de este
trabajo propone una forma de resolver tales conflictos.
La ciencia y la Revelación: Una relación que funciona
La cristiandad tiene muchas actitudes diferentes hacia la autoridad de las Escrituras, pero este
trabajo se ha diseñado con la convicción de que existen muchas líneas de evidencia que
indican que los profetas realmente hablaron por un amante y todo conocedor Dios en quien
podemos confiar, y cuyos mensajes proféticos son dignos de nuestra confianza. Dentro de este
marco, creo que puede resultar una relación efectiva que funciona entre la ciencia y la religión,
siempre que sigamos los siguientes pasos en nuestros intentos de comprender la verdad:
1. Los datos acumulados de investigaciones científicas sugieren nuevas ideas o hipótesis en
las cuales no habríamos pensado si las investigaciones no se hubiesen hecho.
2. Si la nueva idea comprende un tema que nos parece que la Biblia lo trata, podemos
examinar todos los textos relevantes, comparando la Escritura con la Escritura y usando la
Biblia como su propio intérprete. Al hacerlo así, es importante usar todas las ultimas
informaciones que nos puedan ayudar en nuestra búsqueda de una correcta comprensión del
significado original de las palabras usadas en los manuscritos bíblicos, en esta forma,
estaremos tratando de comprender exactamente qué dice o no dice la Biblia acerca de esta
nueva idea. ¿Es la idea compatible con la Biblia o no? ¿dicen los textos y declaraciones más
significativas de la Biblia lo que pensamos que dicen, o hemos estado leyendo incorrectamente
alguna cosa entre líneas? 3. Entonces hacemos una de las siguientes decisiones, o alguna
variación adecuada: de las siguientes:
a)
Es evidente que la revelación no habla de este asunto, y que no ayuda en nuestra
investigación.
b) Concluímos que la revelación no se dirige a este tópico, pero no dice tampoco nada en
contra de la nueva idea; no existe una razón bíblica para no aceptarla como una posibilidad
válida. De esta forma nosotros continuamos con más investigación científica para probar
rigurosamente esta idea. Esta investigación podría damos una mayor confianza en la idea, o
nos puede guiar a mejores hipótesis que también necesitarán ser comparadas con las
Escrituras.
c) Nuestro estudio muestra que la revelación contradice claramente la nueva idea, diciéndonos que volvamos a investigar más porque algo está equivocado en nuestra interpretación de
los datos.
Si seguimos este procedimiento, se mantiene a la Biblia como el standard de las doctrinas
religiosas, y sin embargo, la ciencia y la Biblia se iluminan una a la otra. La ciencia puede
sugerir ideas que podrían ayudarnos a reconocer que hemos estado leyendo algo en la Biblia
con ideas preconcebidas que realmente la Biblia no lo dice. En otros casos la Biblia puede
ayudarnos a reconocer las teorías científicas incorrectas, de modo que enfoquemos nuestros
esfuerzos hacia el desarrollo de interpretaciones más exactas de los datos.
EJEMPLOS
Los siguientes ejemplos ilustran la aplicación de este enfoque ftn algunos de los conflictos
corrientes entre la ciencia y la religión, y a conflictos pasados que creo podrían haber sido
evitados si los individuos comprometidos hubiesen seguido este mismo enfoque para el
problema.
1. La revolución coperniana en astronomía. Mucho antes de la Edad Media, los científicos
habían desarrollado la teoría de que la tierra era el centro del universo, y que todos los cuerpos
celestes giraban alrededor de nuestra tierra — la teoría geocéntrica. Este concepto no era
meramente una superstición sino una teoría desarrollada cuidadosamente con sofisticados
modelos matemáticos describiendo el movimiento de las estrellas y planetas, apoyada por
volúmenes de datos de observación (Kuhn 1957, Ptolemy 150). A medida que la iglesia
cristiana se desarrollaba, la teoría geocéntrica llegó eventualmente a incorporarse en el dogma
de la iglesia, hasta el • punto de que el desafío a la teoría geocéntrica era considerada un
desafío a las Escrituras y a la misma iglesia. Copérnico introduce una nueva teoría: la teoría
heliocéntrica. De acuerdo a su nueva idea radical la tierra y los otros planetas giraban
alrededor del sol. Si la iglesia en lugar de perseguir a los defensores de la teoría heliocéntrica,
hubiese ido a la Biblia y estudiado n cuidadosamente para ver si las Escrituras en realidad
decían alguna cosa acerca de estas teorías, se habría podido evitar un terrible erfor. Ellos
habrían encontrado que la Biblia no trata el tema de si la tierra gira alrededor del sol y o
viceversa. Tratar de apoyar la teoría geocéntrica con la Biblia, puede hacerse únicamente
recurriendo a argumentos parecidon a este: que los científicos del siglo XX deben creer en la
teoría geocéntrica porque en la Biblia se habla de que el sol se levanta y se pone. Un
cuidadoso estudio nos habría indicado que las Escrituras no se oponen a la teoría heliocéntrica,
4 y la ciencia y las Escrituras podrían haber trabajado juntas en la exploración del tema en
lugar de convertirse en antagonistas la una de la otra.
2. La teoría de la Evolución, Antes del siglo XIX, los científi-eos y otros generalmente creían
que las especies de animales y plantas no cambian — cada especie ha permanecido igual
desde que fué creada. Nuevamente la iglesia incorporó este pensamiento científico
contemporáneo como uno de los dogmas de la iglesia, y aceptó que el relato de la creación en
el Génesis apoyaba este concepto estático de la naturaleza, refiriéndose a esto como Mla
inmutabilidad de las especies". Charles Darwin y sus contemporáneos vieron evidencias de
que animales y plantas cambian, y comenzaron otro conflicto entre la ciencia y la Iglesia.
Debido a la complejidad del tema de la evolución, discutiré el asunto en dos partes:
a) La teoría de que los organismos cambian, dando como resultado variaciones dentro de los
grupos creados, y b) la teoría de que los principales grupos de animales se originaron por
evolución y no por creación.
a, Microevolución y diferenciación de las especies. Cuando se propuso la teoría de la
evolución, existía la creencia general de que el concepto de evolución en forma total era
incompatible con el relato bíblico de la creación. Pero si Darwin y sus contemporáneos
hubiesen vuelto a sus Biblias para
estudiarlas
cuidadosamente y ver qué decía la Biblia
acerca de su teoría, con seguridad habrían concluido que la Biblia no dice nada contra la
posibilidade de que hubiesen
ocurrido cambios dentro de los grupos creados de animales y
plantas (Coffin 1969, Caf. 3), incluyendo la producción de nuevos tipos de organismos, por lo
menos las especies y el nivel genérico. En efecto, un creacionista debe creer que algunos
cambios ocurrieron, o si no, tendrá que creer que Dios diseñó o que aún hizo las cosas
destructivas que vemos hoy en la naturaleza. Sin embargo, aparentemente Darwin no volvió a
reexaminar cuidadosamente su Biblia, entonces llegó a la conclusión de que ya que sus
evidencias invalidaban lo que él creía ser el relato bíblico de la creación, debíamos explicar el
origen de todas las cosas por um mecanismo que no sea creacionista. Esto nos lleva a la
segunda parte de la teoría de la evolución.
b. Evolución de los mayores grupos de organismos. La teoría de Darwin propone que aún los
principales grupos de seres vivientes se han originado por evolución, y por lo tanto toda vida
es el resultado de la evolución, y no de la creación. Si Charles Darwin hubiese examinado su
Biblia y la hubiese comparado con su teoría, habría encontrado que aunque la Biblia no dice
nada en contra de la micro evolución, ella claramente afirma que los principales grupos, sean
plantas
y animales (incluyendo peces, pájaros, reptiles, mamíferos, hombre, y árboles
frutales) fueron creados al final de la semana de la creación. Esto es definidamente
incompatible con parte de la teoría de la evolución. Si se hubiese seguido el enfoque propuesto
en este trabajo, eso habría llevado al desarrollo de una teoría que incluyera la creación de lps
principales grupos de seres vivientes, con cambios
evolutivos
limitados ocurridos después
de la creación, en los grupos creados. Tal teoría, es mi parecer, sería consistente con las
Escrituras y con la información científica, y habría sido un excelente ejemplo de la Biblia y la
ciencia iluminándose una a la otra. 3. Geología. La iglesia ha estado en conflicto con los
geólogos por más^de un siglo, pero nosotros miraremos a este asunto, desde la perspectiva
de los años 80. Al comparar el relato bíblico de los orígenes, y las teorías científicas que
requieren de millones de años para la vida en la tierra, ¿cómo nos podemos acercar mejor a la
verdad? Yo sugiero
que sigamos el mismo procedimiento bosquejado más arriba.
La
ciencia propone una teoría, aseverando que los depósitos geológicos con sus fósiles han
estado acumulados por más de cientos de millones de años. Nosotros vamos entonces a
los escritos inspirados, para encontrar qué es lo que ellos realmente tienen para decir sobre
este asunto. Encontramos, en contraste con la ausencia de información revelada significativa
en astronomía o micro evolución, que los profetas hicieron declaraciones indicando que
la vida en la tierra (y por lo tanto también las rocas que contienen fósiles) han estado en
existencia por unos pocos, miles de años.
También encontramos que durante ese tiempo hubo un diluvio universal de un tremendo
significado geológico (Brand 1980). A partir de esto, concluyo que los profetas nos están
diciendo que la teoría geológica corriente no es correcta; que los datos no están siendo
interpretados correctamente. Nuestra tarea es volver al laboratorio de investigación y
desarrollar una teoría más correcta, en armonía tanto con la información científica como con la
información revelada.
¿De qué forma se pueden manejar datos como el radiometric dating que parecen imposibles de
ser armonizado con el punto de vista bíblico acerca de la historia de la tierra? Yo propongo
que existen nuevos principios científicos que están todavía por ser descubiertos que explicarán
esos datos. Al hacer esto, debemos considerar las dos siguientes proposiciones:
A. No hay nuevos principios significativos por ser descubiertos en este campo; los datos están
siendo mayormente interpretados correctamente (figura 4).
B.
Existen nuevos principios por descubiertos que nos guiarán a una significativa
reinterpretación de los datos (figura 5)
Ahora debemos preguntarnos si tenemos datos que nos permitan probar entre las
proposiciones A y B; para determinar si la teoría radiometric dating es compatible con las
teorías de la deposición de los graded bed, después del descubrimiento de las turbidites, o
antes de su descubrimiento. Si la ciencia puede hacer esto tendremos entonces, la clave para
responder a una cantidad de preguntas difíciles, pero la ciencia no puede probar entre A y B.
Para poder hacer esto sería necesario volver al pasado y observar lo que realmente pasó, o ir al
futuro y ver qué datos estarán a nuestro alcance para ese entonces, o hablar con alguien que ha
hecho alguna de estas dos cosas. Los profetas dicen que tienen algo de este tipo de
información, pero la ciencia definidamente no lo tiene. Por lo tanto, la ciencia no puede testar
entre A y B.
Ya que no podemos probar es correcta A o B, ¿deberíamos presumir que A es correcta, ya que
no tenemos una definida evidencia para B? La ciencia tomaría, normalmente ese enfoque, pero
debemos recordar que este es sólo un enfoque funcional práctico, no un método para
determinar la verdad. El científico debe empujar hacia adelante la teoría de mayor éxito que
esté a su alcance en el momento, confiando que que la información en su momento nos dirá si
la teoría está errada. Este enfoque puede no ser satisfactorio para un cristiano, el de comparar
la Palabra de Dios con las teorías científicas corrientes, y hacer decisiones en relación a
verdades eternas.
La historia de la ciencia no apoya la noción de que una teoría bien desarrollada debe ser
verdad si en un momento dado hay pocas o evidencias convincentes contra ella. Antes del
descubrimiento de las turbiditas, parecía haber buenas evidencias de que la entonces teoría
corriente era correcta. Aún cuando comenzaron a aparecer algunos problemas con esa teoría,
los científicos no tenían la información necesaria para visualizar una explicación mejor, hasta
que las turbiditas fueron descubiertas. Un cristiano que esté convencido de que hay suficientes
evidencias de que la revelación de Dios por medio de sus profetas es verdadera será llevado a
creer que en el campo de la radiometric dating, debe haber uno o más descubrimientos que se
necesitan hacer, de igual o de mayor significado que el descubrimiento de las turbiditas.
Como conclusión diría que una decisión en favor de la interpretación científica actual de la
radiometric dating y una decisión contra la interpretación, ambas son hecha en base a la fe.
Una persona con más fe en las teorías científicas actuales que en la revelación, concluirá que
las radiometric dates como normalmente se interpretan son exactas. Sin embargo, una persona
cuya fe en los escritos proféticos es más fuerte que su fe en las teorías científicas corrientes, se
convencerá que las radiometric dates de los depósitos de fósiles, no son correctos. Si el va un
paso más allá y usa el método científico para desarrollar y probar nuevas teorías que expliquen
el fenómeno radiometric y otros datos, puede entonces resultar un progreso científico en
nuestra búsqueda por armonizar la ciencia con la revelación.
BIBLIOGRAFÍA CITADA
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paleogeo-graphy and sediment dispersa! for western United States. American Association of
Petroleum Gcologists Bulletin 55:10-19. (These authors did not make this statement to support
the con-cept of a worldwide flood, but in support of a new hypothesis for the origin of the
Navajo Sandstone. However, tny logical extensión of the statement to a worldwide scale does
not chango the meaning of their statement).
WATTS, W. W. 1976. Christ and science. Journal of the American' Scientific Affiliation
28(1).9-11
III. LAS FIESTAS RELIGIOSAS
Pascua. — La serie de fiestas religiosas (ver com. Lev, 23) que servía de base para el
calendario judío comenzaba en el primer mes, con la pascua (ver com. Exo, 12: 1-11; Lev. 23:
5; Deut. 16: 1-7). En el día 10? cada familia o grupo escogía un cordero y lo encerraba hasta
sacrificarlo el día 14?. Antes de este día se eliminaba todo vestigio de levadura de las casas en
preparación para la fiesta de los panes sin levadura. Entonces, en la tarde del día 14?, "por la
tarde a la puesta del sol" (Deut. 16: 6), se sacrificaban los corderos pascuales. Cuando se
estableció el templo, todos los sacrificios, incluido el cordero pascual, debían sacrificarse allí
(Deut. 16: 5, 6). Todo judío varón de más de 12 años debía asistir, y muchas mujeres y niños
iban por voluntad propia. Miles dé peregrinos se reunían anualmente en Jerusalén para la
pascua y los siete días de la fiesta de panes sin levadura. (Muchas veces se usaba el término
"pascua" para.
Deus, o pardal e a jibóia esmeraldina
John T. Baldwin
“Se há um deus, ele é o diabo!” Assim falou o historiador de arte e poeta francês do séc.
XIX, Charles Baudelaire.1 Ele acreditava que Deus criou a Natureza e os seres humanos
para serem tanto bons como maus, resultando no que parece ser uma mistura desesperada
de ambos.
Há quem concorde com Baudelaire. Mas qual devia ser a postura do cristão? Como
explicar um Deus que é tocado pela queda de um pardal (Mateus 10:29) e a existência de
doença, sofrimento e morte? Que dizer de realidades enigmáticas como a predação? Foi a
intenção original de Deus que alcatéias de hienas caçassem impalas novas e as comessem
vivas? Como compreender a ação da jibóia esmeraldina, que surpreende um periquito do
Amazonas e o constringe, “causando sua morte rápida por choque, [e] fica pendurada de
um galho ao empenhar-se no longo processo de engolir” sua vítima.2
Este artigo considera sete temas bíblicos que ajudam a responder às questões acima.
Iluminação divina
Para compreender a Natureza corretamente precisamos de iluminação divina. O filósofo
David Hume disse certa vez que não se pode provar a existência de um Deus de amor a
partir dos “fenômenos atualmente mistos e confusos, e apenas destes”.3 Contudo, Hebreus
11:3 nos diz: “Pela fé entendemos que foi o Universo formado pela palavra de Deus.”
Paulo afirma: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder como
também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem desde o princípio do mundo,
sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Romanos 1:20). Este é um
princípio hermenêutico importante aplicável à interpretação da Natureza. A rosa fala de um
Deus que ama a beleza, mas o que sugerem os espinhos? Fala a Natureza com língua
bifurcada? As maravilhas e os mistérios do céu e da Terra só podem ser compreendidos “na
medida em que Deus por Seu Espírito Santo santificar a observação”.4
Habitat não predatório
A criação original foi um hábitat não predatório cheio de criaturas que serviam umas às
outras.
Gênesis 1:30 especifica a dieta designada para os animais no Éden: “E a todos os animais
da terra e a todas as aves dos céus e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida,
toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.” Segundo Ellen White, estas
palavras indicam que “um animal não devia destruir outro para sua manutenção”.5 Isto
significa que originalmente, desde a mais simples criatura até Adão e Eva, não havia
carnívoros no Éden. Deus criou um hábitat livre de predação — conceito-bomba para a
biologia convencional por causa da necessidade no presente de ação predatória para manter
o equilíbrio da Natureza. Pela fé cremos que Deus tinha um método, não revelado na
Escritura, para manter o equilíbrio que não requeria a morte de Suas criaturas no Éden.
Esse hábitat livre de atividade predatória e cheio de criaturas que serviam umas às outras
constitui a base da visão de Isaías de uma nova terra onde “o leão comerá palha como o
boi” (Isaías 11:7).
As conseqüencias do pecado
A Queda registrada em Gênesis 3 explica a questão da presença do mal, sofrimento, ação
predatória e sua relação com o caráter de Deus. Deus advertiu Adão e Eva da conexão
causal entre o pecado e a morte (Gênesis 2:17), fato que foi imediatamente negado por
Satanás (Gênesis 3:4 e 5).
A relação entre o primeiro pecado humano e a morte na Terra é profunda. “Por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” (Romanos 5:12). Esta conexão
causal não se aplica apenas à mortalidade humana, mas também à morte de toda criatura
viva, como Paulo afirma: “Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas
por causa daquele que a sujeitou” (Romanos 8:20). Assim, um efeito primário do pecado
humano foi a mudança imediata da ordem original, de um hábitat livre de morte para um
regido pelo ciclo de vida-morte, como ilustrado quase a seguir pelo ato de Caim matar Abel
(ver Gênesis 4:8).
Os efeitos do pecado também produziram uma mudança na temperatura atmosférica (“A
atmosfera, que fora tão amena e constante em sua temperatura, estava agora sujeita a
assinaladas mudanças...[com] extremos de calor e frio”6); “no murchar da flor e no cair da
folha”,7 levando nossos primeiros pais a chorar “mais profundamente do que os homens
hoje o fazem pelos seus mortos”8 e alterou a natureza dos animais (“O espírito de rebelião,
a que ele [Adão] próprio havia dado entrada, estendeu-se por toda a criação animal.”).9
Com esse discernimento psíquico-biológico, volvamos agora às três maldições que o
pecado trouxe sobre o mundo. Primeiro, Deus amaldiçoou a serpente: “Visto que isto
fizeste, maldita és entre todos os animais... rastejarás sobre o teu ventre” (Gênesis 3:14).
Segundo, Deus amaldiçoou o mundo vegetal por causa da desobediência de Adão: “Maldita
é a terra por tua causa... ela produzirá também cardos e abrolhos” (Gênesis 3:17 e 18).
Terceiro, Deus amaldiçoou mais tarde toda a terra ou reino mineral por um dilúvio
universal, que alterou a crosta da Terra (Gênesis 6-9).
Quer as maldições sejam causativas ou descritivas, elas sugerem alguns importantes efeitos
do pecado sobre a Natureza. Podemos observar uma tendência na qual os três reinos são
tocados pelo efeito do pecado? Em outras palavras, poderia a maldição sobre a serpente
representar uma mudança geral no reino animal, os espinhos representar em algumas
mudanças universais que surgem no reino vegetal e o Dilúvio representar um distúrbio
universal no reino mineral?
Poderiam as palavras “entre todos os animais domésticos e entre todos os animais
selváticos” na primeira maldição sugerir que o reino animal foi imediatamente envolvido
numa maldição? Em outras palavras, assim como Deus falou para criar o mundo, Ele fala
agora criativamente de novo mas com uma intenção diferente. Neste caso, será que a
maldição sobre a serpente significaria que um Deus de amor está milagrosamente ativando
um plano B já programado? Está Ele reestruturando porções do código genético dentro de
Seu bom reino animal, permitindo que o hábitat natural seja temporariamente equilibrado
pelo ciclo de vida-morte, ação predatória e decomposição?10 Do lado positivo, isto implica
que Deus é responsável pela programação criativa dos maravilhosos sistemas
reconstituintes na Natureza, tais como o sistema imunológico, coagulação do sangue, o
mecanismo de vômito, etc. e talvez conseguindo o equilíbrio na Natureza em parte por
intrincados mecanismos de escape, tais como coloração protetora, mimetismo,11 e assim
por diante, num mundo temporariamente dominado pelo ciclo de vida-morte?
O equilíbrio na Natureza é uma consecução notável de relações entre animais e plantas que
requer ao menos dois relacionamentos profundos biológicos e psíquicos. Primeiro, a mente
específica de um animal e as partes de seu corpo precisam emparelhar-se. Garras num
coelho seria incompatível. Num leão um mecanismo de fuga seria ridículo — imagine o rei
dos animais fugindo de medo com a aproximação de um coelho. Segundo, tanto o predador
como a presa precisam ser hábeis seja para captura ou escape, de outro modo não resultaria
em equilíbrio natural. Estas exigências de ação predatória são tão complexas que para um
ambiente livre de ação predatória evoluir lenta e acidentalmente parece ser biologicamente
impossível. Alguma forma de permissão milagrosa e ou intervenção parecem necessárias.
Assim, por exemplo, Deus poderia ter equipado as criaturas após a Queda com habilidade
espantosa de adaptação, como demonstrado por estudos biológicos recentes indicados por
James L. Hayward.12
Quanto ao reino vegetal, Ellen White afirma: “Ele [Deus] nunca fez um espinho, um cardo
ou uma cizânia. Estes são obra de Satanás, o resultado de degeneração, introduzida por ele
entre as cousas preciosas.”13 O que este belo conceito significa é que a maldição
pronunciada por Deus sobre a Terra não reprogramou o reino vegetal milagrosamente para
produzir espinhos. Assim, o surto de espinhos é obra de Satanás, permitida por Deus a fim
de melhor compreendermos o verdadeiro caráter de Satanás.
O responsável
Satanás tem responsabilidade pela deformação da Natureza. Para começar, lembremo-nos
de que o poder de Satanás é limitado. De Deus o salmista diz: “Em Ti está o manancial da
vida” (Salmo 36:9). Isto implica em que ninguém mais, nem mesmo Satanás, tem o poder
de dar vida. Embora limitados, os recursos de Satanás são extraordinários: “A eficácia de
Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo o engano de
injustiça”(II Tessalonicenses 2:9 e 10). Apocalipse sugere que esse poder se estende até ao
nível do milagroso (ver Apocalipse 13:14). Assim Satanás tem poder de fazer milagres,
mas isto não inclui a capacidade de dar vida ou criar novas entidades biológicas viventes.
Contudo, Satanás “estudou os segredos dos laboratórios da Natureza”.14 Este
conhecimento, combinado com sua habilidade de fazer milagres, faz de Satanás um
químico, biólogo e botânico sobrenatural. Equipado com tal poder, Satanás “introduziu
confusão e deformação na criação de Deus”.15 Por exemplo, “nenhuma planta daninha foi
posta no grande jardim do Senhor, mas depois de Adão e Eva terem pecado, plantas
venenosas surgiram... Toda erva nociva foi por ele [Satanás] semeada, e por seus métodos
engenhosos de amalgamação [hibridização, manipulação genética?] ele corrompeu a terra
com joio”.16 Talvez se Satanás tivesse liberdade, espinhos e plantas venenosas cobririam a
Terra, mas Deus em Sua misericórdia concede ao inimigo uma liberdade limitada, o
suficiente para que ele demonstre sua verdadeira natureza.
Em vista do fato importante que nenhuma planta nociva foi feita por Deus, a gente se
pergunta sobre a origem do veneno e órgão venenoso em alguns insetos e répteis. Poderiam
esses aspectos das formas biológicas “nocivas” também expressar a obra cruel do inimigo?
Talvez Deus exerça um papel positivo, ajustando o mundo caído ao problema do pecado,
ao passo que Satanás exerce um papel destrutivo como o inimigo, pesteando e deformando
o equilíbrio da Natureza além dos limites estabelecidos.
Será que o uso maldoso que Satanás faz de seu poder de manipulação genética e
hibridização teria algo a ver na formação de “espécies confusas”, que Deus não criou e que
Deus não julgou dever preservar durante o Dilúvio?17 Talvez alguns dos fósseis extintos,
aparentemente estranhos e horríveis, que aparecem na coluna geológica, constituam uma
categoria de transformações biológicas nas quais um bom Deus não teve parte. Com efeito,
a compaixão de Deus é demonstrada pela destruição permanente desses animais: “Há uma
classe de animais enormes que pereceu com o Dilúvio. Deus sabia que a força do homem ia
diminuir, e esses animais gigantes não poderiam ser controlados pelo homem fraco.”18
Causa e efeito
O poderoso princípio de causa e efeito é como uma espada de dois gumes, que atua tanto
para o bem como para o mal, dependendo de escolhas individuais. Por exemplo, é-nos dito
que “a transgressão contínua do homem durante mais de seis mil anos tem acarretado
doença, dor e morte como seu fruto”,19 com o resultado de que “o gênero humano estivera
a decrescer em tamanho e força física, baixando mais e mais na escala de valor moral”.20
Esses resultados são conseqüências naturais e automáticas. “O mundo hoje é cheio de dor e
sofrimento e agonia. Mas seria isto a vontade de Deus que tal condição existisse? —
Não....Todo abuso de qualquer parte de nosso organismo é uma violação da lei que Deus
quis que nos governasse..., e violando estas leis seres humanos se corrompem; enfermidade
e doença de toda espécie, constituições arruinadas, envelhecimento prematuro, mortes fora
de tempo, estes são os resultados de uma violação das leis naturais.”21
Ao passo que a lei causal possa resultar em sofrimento humano devido a escolhas
pecaminosas, a mesma lei resulta em bênção e felicidade, quando escolhas corretas são
feitas.
Misericórdia demonstrada
A bondade de Deus se revela não só nos aspectos transparentes e belos da vida, mas
também nos momentos de desastre, dor e perda.
Sem nada poder fazer, observei como minha mãe morreu de mesotelioma, um câncer
doloroso que envolve a membrana que cobre o pulmão. Durante seus últimos meses ela
estava sob medicação contra dor, e finalmente lhe ministraram um gotejamento contínuo de
morfina que não podia prevenir ataques penosos e perda da habilidade de comunicar-se.
Finalmente, ela entrou num coma pacífico do qual não acordou. Três dias mais tarde ela
morreu. Vi misericórdia divina na forma de um coma. As conseqüências penosas do
pecado, embora nem sempre o resultado do comportamento do indivíduo, podem ser
suavizadas pela graça.
O efeito fisiológico e psicossomático de choque físico é uma grande bênção para vítimas de
acidentes que envolvem graves lesões. David Livingstone relembra uma experiência
pessoal: “Vi o leão no ato de saltar sobre mim.... Agarrou meu ombro ao saltar, e ambos
rolamos por terra. Rugindo horrivelmente perto de minha orelha, sacudiu-me como um cão
faz com o rato. O choque produziu um estupor.... Causou uma espécie de sono, no qual não
havia sentimento de dor nem de terror.... Este estado particular é provavelmente produzido
em todos os animais mortos por carnívoros; e se assim for, é uma medida misericordiosa de
um Criador benevolente para diminuir a dor da morte.”22
Assim, mesmo nos fenômenos dolorosos da Natureza, podemos perceber a graça de Deus.
A mensagem do sábado
“Deus deu aos homens o memorial de Seu poder criador [o sábado do sétimo dia], para que
O discernissem nas obras de Suas mãos.”23 O sábado é um dia especial em que podemos
entrar na Natureza e observar de perto as árvores, riachos, lagos ou mares e aí descobrir
evidências da arte do Criador. Assim podemos experimentar o milagre da iluminação
divina ao permitirmos que Deus interprete a linguagem contraditória da Natureza de modo
a diferenciarmos a mão de Deus da mão do inimigo na Natureza, e então levantarmos para
aplaudir o poder criador de Deus e Seu constante cuidado de todas Suas criaturas.
O sábado também aponta para a futura restauração do Universo todo à sua condição
original, como parte do plano de Deus (ver Hebreus 4): “Vi novo céu e nova terra, pois o
primeiro céu e a primeira terra passaram....e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem
pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:1 e 4).
Em suma, “o Senhor é bom para todos” (Salmo 145:9) — não só para os seres racionais,
mas também para os pardais e a jibóia esmeraldina. E assim, Charles Baudelaire, há um
Deus, e Ele é muito bom, originalmente fazendo somente aquilo que é como Ele.
Notas e referências
1. Em A. E. Wilder-Smith, Is This A God of Love? (Costa Mesa, Califórnia: TWFT Publ.,
1991), p. 67.
2. Kurt Schwenk, “The Serpent’s Tongue”, Natural History, 104 (April 1995) 4:54.
3. David Hume, Dialogues Concerning Natural Religion (Indianapolis: Bobbs- Merrill,
1970) p. 92.
4. Ellen G. White, “The Treasures of God’s Word”, Review and Herald, July 3, 1900, p.
417.
5.
White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar (Santo André, São Paulo: Casa
Publicadora Brasileira), p. 396.
6. White, Patriarcas e Profetas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1991), p.
61.
7. Ibidem.
8. Ibidem.
9. White, Educação (Santo André, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1977), p. 26.
10. Ellen White diz que “sacrifício próprio é a nota central dos ensinos de Cristo”
(Testimonies for the Church [Mountain View, Calif.: Pacific Press Publishing Assn.,
1948], vol. 9, p. 49). Atividade predatória talvez ilustre esta grande lei, a lei do
sacrifício próprio e serviço — de um modo não intencionado originalmente, mas de uma
forma alterada, como quando alguns animais continuam a servir sendo alimento para
outros. Devo esta perspectiva a Richard Choi.
11. Ver Harold G. Coffin, Origin by Design (Washington, D.C.: Review and Herald Publ.
Assn., 1983), p. 418 ff., para uma excelente discussão de ação predatória vista como
obra exclusiva de Satanás.
12. Hayward, professor de biologia da Andrews University, sugere que “o registro
geológico fala de um Deus que criou mesmo as criaturas mais simples com uma boa
dose de adaptabilidade criativa” (Bruce Johanson, ed., “A Glimpse of Some IBCC
[Institute of Bible, Church, and Culture, Walla Walla, Washington] Presentations”,
Newsletter, March 1995, p. 2).
13. White, Testimonies for the Church (Mountain View, Calif.: Pacific Press Publishing
Assn., 1911), vol. 6, p. 186.
14. White, O Grande Conflito (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1988), p.
589.
15. White, The Upward Look (Washington, D.C.: Review and Herald Publ. Assn.,1983), p.
316.
16. Ellen White comenta no The Seventh-day Adventist Bible Commentary (Washington,
D.C.: Review and Herald Publ. Assn., 1953), vol. 1, p. 1086.
17. “As espécies confusas que Deus não criou, que foram o resultado de amalgamação,
foram destruídas pelo Dilúvio” (Ellen G. White, Spiritual Gifts [Washington, D.C.:
Review and Herald Publ. Assn., 1945], vol. 3, p. 75).
18. Idem, vol. 4a, p. 121.
19. White, Christian Temperance and Bible Hygiene (Battle Creek, Mich.: Good Health
Publ. Co., 1890), p. 154.
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