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Mateus 6:1-18
Esmolas, (v. 1-4) orações (v. 5-15) e jejuns são três das principais maneiras pelas quais os
homens pensam cumprir suas “obrigações religiosas”. Mas, quando se faz isso com a
intenção de ser visto pelas pessoas, então a consideração alcançada já é a recompensa
(João 5:44). Porém, ah!, o coração humano é tão malicioso que se serve até das melhores
coisas para exaltar-se. As mais generosas doações, desde que vistas pelos homens, podem
andar de mãos dadas com a pior forma do egoísmo; o rosto pode estampar a prontidão para
o arrependimento — mas o coração está orgulhoso de si mesmo.
O Senhor nos ensina a orar. De modo algum, a oração é um ato que nos confere méritos;
trata-se, sim, da humilde apresentação de nossas necessidades ao Pai celestial, e isso no
secreto de nosso quarto. E qual tem sido o conteúdo de nossas orações? São apenas frases
mecânicas, ou tediosas repetições? (Eclesiastes 5:2). Até mesmo a bela oração ensinada
por nosso Senhor aos Seus discípulos (que era plenamente adequada às condições daquela
época, chamada “Pai Nosso” — v. 9-13) tem sido para muitos uma vã repetição. O filho de
Deus tem um privilégio que o israelita não possuía. Através do Espírito, ele pode aproximarse do trono da graça a qualquer momento pelo nome do Senhor Jesus. Temos aproveitado
esse privilégio que Deus nos concedeu?
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