PAIVA, V.L.M.O.Modelo fractal de aquisição de línguas, Prática em

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PAIVA, V.L.M.O.Modelo fractal de aquisição de línguas, Prática em ensino/aprendizagem
de língua estrangeira. São Paulo: Editora Clara Luz, 2005. p.23-36.
A autora em seu trabalho expõe estudos realizados por vários pesquisadores
em LA ao ensino da LE.
Ela busca
compreender como os modelos
fragmentados de um sistema se teorizam através dos padrões de aquisição
do aprendizado de cada pessoa, segundo teórico mencionados por ela em
seu artigo. Paiva, escreve que os modelos de aquisição sofrem variações de
ordem biológica, de inteligência, aptidão,e dos fatores afetivos, além
das alterações do conjunto em que ocorrem determinados processos de
aprendizagem. E do tipo de distância
social,
e da intensidade
do
feedback, cultura, estereótipos, entre outros. De acordo com Paiva, o
ser humano
é inesperado,
e modificações
e adequações díspares
podem ocorrer em situações análogas. Ao mencionar Almeida Filha, a
autora fala sobre os aspectos de uma complexidade, que a LE é, e do
conceito complexo que o professor necessitará para refletir no
exercício da profissão. Traz também a teoria do caos, onde afirma que
pequenas mudanças resultarão em vastas diferenças dentro de uma
ordem próxima que nos envolve, e que resultados complexos e
inesperados podem ocorrer, em sistemas mais sensíveis. Olhares aos
fenômenos e sistemas complexos e não-lineares, são colocados pela
autora como caóticos inesperados,
e sensíveis às
classes
iniciais,
acessíveis, sujeitos a atratores, e adaptativos pois se assinalam pela
aptidão de auto-organização. Referenciando-se a Larsen-Freeman, são
apresentadas
evidencias
que
comprovam
segundo
a
autora
semelhanças entre a ciência do caos e a complexidade na aquisição de
uma segunda língua. É relevante dizer que a criatividade individual,
somando-se com a interação social, acordam-se para que haja uma
moldagem da implantação
da gramática em desenvolvimento.
Segundo Paiva, existem evidências aceitáveis para
afirmar
aprendizagem de línguas parece ser verdadeiramente
intricado, e que pela
envergadura
da
adaptação
que a
um sistema
às diferentes
condições que lhe são impostas pelo ambiente em que esteja sendo
aplicado o ensino da LE. A autora citando Krashen (1985:2) diz que
aprendemos uma língua através da recepção de "input compreensível".
E que segundo ele, "nos movemos de i, nosso nível atual, para i+l,
nosso próximo nível ao longo da ordem natural. Paiva propõe que um
modelo de aquisição
de línguas que deva ser
conjunto de conexões de um sistema
pensado como
um
dinâmico que se move em
direção ao "limite do caos.
Walter Ap. Gonçalves, acadêmico do 5°semestre do Curso de Licenciatura Plena em
Letra pela UNEMAT.
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