FICHAMENTO TEXTUAL INFORMAL (SÓ PARA ESTUDO) Itens 1. Tipo de Obra 1.1 Ano da Publicação 1.2. Editora 1.2.1. Edição 1.2.2. Páginas 1.3. Título 1.3.1. Título original 1.3.2. Título(s) do Capítulo(s). 1.4. Localização Conteúdo (Artigo publicado no Jornal da Embratel RJ) (1981) 1.5. Autor (s) 1.5.1. Tradutor Roberto da Matta (4) páginas (Você tem cultura ?) (Você tem cultura ?) Observação do Aluno . Não existe pois é um texto único Texto dado em sala professora Rita Aragão. pela Não encontrei e fiz a suposição de que o texto é de produção nacional. 2. Tema (Cultura) 2.1. Palavras- ( Cultura; antropologia, sociedade, senso comum) chaves 2.2. Idéia ou idéias Síntese das idéias principais do texto principais da obra O autor usa como ponto de partida para análise, a fala de uma pessoa que associa ignorância de fatos políticos econômicos e literários à falta de cultura e a sua conversa com alunos sobre a cultural de um grupo indígena. Idéia 1 A idéia que cultura não é uma simples palavra e sim um categoria intelectual; um conceito que permite uma melhora compreensão do mundo que nos cerca. (Primeiro parágrafo) (página 1) Idéia 2 O autor traz uma melhor compreensão da fala do primeiro parágrafo; que associa ignorância à falta de cultura. Ele argumenta que na fala analisada “usa-se cultura como sinônimo de sofisticação, de sabedoria e de educação” dando a entender que na fala temos uma correlação de cultura e estado educacional das pessoas. Ele nos informa que a frase carrega consigo um entendimento distorcido, aonde a cultura esta associada ao nível acadêmico, volumes de leituras chegando a ser confundida com inteligência. (Segundo parágrafo) (página 1) Aqui podemos perceber a visão crítica do autor que discorda da associação de cultura a inteligência ou nível acadêmico. Ele traz como argumento para sustentar seu ponto de vista contrário a seguinte frase popular: “cultura não traz discernimento... ou inteligência” Idéia 3 O autor traz a idéia de que quando se enxerga cultura como elemento associado ao nível acadêmico ou elevada inteligência, estaremos usando a palavra “para classificar as pessoas e, às vezes, grupos sociais, servindo como uma arma discriminatória contra algum sexo, idade, etnia ou mesmo sociedades inteiras...”. (Segundo parágrafo) (página 1) Aqui o autor deixa claro que o entendimento da relação cultura /indivíduo, tomando como base a sua formação acadêmica, volume de leituras e informações é uma abordagem discriminatória que não procura entender a heterogeneidade cultural, mas sim classificar grupos com o olhar de exclusão. Idéia 4 O autor traz a compreensão que do mesmo modo que estamos sendo discriminatórios quando associamos cultura ao nível intelectual, também estaremos quando interpretarmos, como atrasadas, as culturas de grupos, cujos valores seguem tradições diferentes e desconhecidas, como as dos índios. (Segundo parágrafo) (página 1) Idéia 5 O autor traz a idéia de que a visões discriminatórias da cultura, pela associação do nível acadêmico, bem como valores que seguem tradições diferentes e desconhecidas fazem parte do senso comum. (Segundo parágrafo) (página 1) Ele deixa claro que as visões discriminatórias fazem parte do nosso senso comum quando usa a seguinte argumentação: “A palavra cultura, enquanto categoria do senso comum ocupa como vemos um importante lugar no nosso acervo conceitual, ficando lado a lado de outras...” Idéia 6 O autor traz a idéia de que a palavra personalidade sofre da mesma confusão de sentidos que a palavra cultura. Ele afirma que mesmo sabendo que personalidade define um conjunto de traços que caracterizam todos os seres humanos de forma a singular tornando cada indivíduo único, diferente com suas capacidades e emoções particulares; na vida diária o senso comum a distorce compreendendo-a como um marco para algo a ser desejável e invejável de uma pessoa chegando a confundir a palavra personalidade com magnetismo, presença. (Segundo parágrafo) (página 1 e 2) Idéia 7 O autor traz a idéia de que quando um antropólogo social fala em cultura, ele usa a palavra como um conceito chave para interpretação da vida social que denota a maneira de viver total do grupo, sociedade, país ou pessoa. Assim é possível estabelecer um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmas. (Quarto parágrafo) (página 2) Aqui o autor procura demonstrar que a palavra cultura é usada como um conceito chave para interpretação, ou melhor, como um ponto estratégico para se entender as interações sociais através do que as pessoas pensam, classificam, estudam para poder mudar o mundo e a elas mesma. O autor passa a idéia de que mesmo as pessoas sendo complexas com interesses e capacidades distintas e até mesmo opostas, conseguem estabelecer um elo de grupo convivendo e sentindo-se parte integrante deste grupo, pelo simples fato de compartilharem de parcelas importantes de um código que é a cultural que Aqui o autor traz a reflexão de que a cultura é que nos mantém unidos em grupo sociais. Idéia 8 Idéia 9 fornece normas que dizem respeito aos modos mais ou menos apropriados de comportamento diante de certas situações. (Quinto parágrafo) (página 2) Idéia 10 A outra idéia que o autor traz é de que a cultura não é um código que você simplesmente escolhe, mas sim se identifica por já ter pertencido a uma cultura de outro tempo e contexto e que as regras formadoras da cultura (ou a cultura como regra) é o elemento indispensável para relacionar indivíduos entre si e o próprio grupo e o ambiente onde vivem. (Quinto parágrafo) (página 2) Aqui o que o autor quer mostrar é que o indivíduo não escolhe a cultura de forma aleatória, mas sim a parir da influencia de culturas de tempos e contextos diferentes que marcaram e ajudaram o indivíduo a se constituir como sujeito. E que estudando as regras de uma determinada cultura poderemos compreender a relação que os indivíduos têm entre si e o ambiente. O autor chega a usar o argumento de que a cultura é algo que esta dentro e fora de cada um. Idéia 11 O autor traz a idéia de que é muito comum pensar na cultura como algo individual que as pessoas modificam, inventam e acrescentam como se as pessoas tivessem o controle. E esse falso entendimento permite uma visão preconceituosa que divide e classifica a cultura em sub-culturas. As mais avançadas e sofisticadas terminam sendo as mais aceitas dando a entender que as outras são inferiores ou se quer são culturas. (Quinto parágrafo) (página 2) Idéia 12 O autor traz a reflexão sobre outra forma de perceber e enfrentar a diferença cultural é tomar a diferença como um desvio, deixando de buscar seu papel numa totalidade. (Quinto parágrafo) (página 2 e 3) Idéia 13 A idéia antropológica de que cultura é um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado. (Sexto parágrafo) (página 3) Idéia 14 A idéia de que as regras da cultura apenas indicam o limites e apontam os elementos e suas combinações e que o funcionamento e o modo pelo Aqui o autor traz sua percepção crítica nos orientando sobre os erros comuns que nos leva a enxergar as diferenças culturais de forma etnocêntrica. qual elas se conectam para formar novas combinações e situações é algo que só a realidade pode dizer. (Sétimo parágrafo) (página 3) Idéia 15 O autor traz a idéia de que a cultura é um ótimo instrumento para se compreender as diferenças entre os homens e a sociedade pelas diferentes configurações ou relações que cada sociedade estabelece no decorrer de sua história. Trazendo assim a compreensão do caráter dinâmico da cultura. (Sétimo parágrafo) (página 3 e 4) Idéia 16 O autor traz a compreensão de que o conceito de cultura permite uma perspectiva mais consciente de nós mesmos, e o entendimento de que não existem homens sem cultura e as diferenças devem ser enxergadas como relativismo cultural desprendendo-se de acepções preconceituosas e assumido uma postura de entendimento que consiga trazer melhores repostas para uma sociedade desigual, marginalizada e oprimida. 2.2.1 Objetivo(s) principal(s) do Mostrar que não podemos observar a cultura do autor outro como sendo “melhor” ou “pior”, mas apenas diferente e diferente não quer afirmar que não seja “boa” ou “ruim”, mas apenas diferente, passando a compreender a dinâmica da cultura para se evitar atitudes esteriotipadas e os conflitos resultantes de comportamentos preconceituosos. O que de fato o autor quer mostrar é que devemos exercitar a capacidade de refletir antes de julgar porque cultura é um processo histórico, social e contextual. 3.Reprodução de trechos relevantes "[...] discutir a idéia ou o conceito de cultura tal da leitura como nós da sociedade a concebemos. Ou, melhor ainda, apresentar algumas noções sobre a cultura e o que ela quer dizer, não como uma simples palavra, mas como uma categoria intelectual, um conceito que pode nos ajudar a compreender melhor o que acontece no mundo em nossa volta. [...]" "[...]De fato, quando um antropólogo social fala em “cultura”, ele usa a palavra como um conceito chave para interpretação da vida social. Porque Aqui precisei fazer outras leituras para obter um melhor entendimento. A leitura do livro Cultura um conceito antropológico de Roque de Barros Laraia me ajudou bastante. para nós “cultura” não é simplesmente um referente que marca uma hierarquia de civilização, mas a maneira de viver total de um grupo, sociedade, país ou pessoa. [...]" "[...]Cultura é em Antropologia Social e Sociologia, um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmas, [...]" 3.1Conceitos utilizados Cultura no sentido antropológico: “é um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado” Hierarquização da Cultura: É a classificação das diferenças dos gêneros culturais de forma a estabelecer uma exclusão de um gênero em relação a outro tratando. 3.2 Nomes de outros autores ou Livro Carnavais; malandros e heróis do próprio livros citados no autor Roberto Matta texto ou obra 4. Glossário de palavras e conceitos Antropologia (É a ciência que tem como objeto de estudo o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da antropologia distingue a antropologia cultural da antropologia biológica ) 5. Comentários Minha opinião é que o autor tenta promover o relativismo cultural tomando como base a compreensão de que muitas vezes a visão preconceituosa é carregada de ignorância e o total desconhecimento da dinâmica cultural e seus desdobramento dentro de um processo histórico e c contextual.