Resumo de português – 18 de abril de 2017: Língua e Linguagem: Linguagem: É um processo comunicativo pelo qual as pessoas se interagem, estabelecendo uma relação de entendimento entre ambas. Língua: É a linguagem utilizada por uma comunidade (País) que possuem a mesma cultura. Exemplo: Língua portuguesa, inglesa, francesa, alemã, etc. Texto: É um enunciado verbal ou não verbal que tema intenção de transmitir uma informação ou mensagem. Para compreendermos um texto, precisamos entender as informações explícitas e implícitas desse texto. Além disso, é preciso ter um conhecimento prévio sobre o assunto para entender. Elementos da comunicação: Emissor: Quem emite/transmite a mensagem. Receptor: Quem recebe a mensagem. Código: Língua utilizada (exemplo: língua portuguesa) Mensagem: O que é dito/emitido. Contexto (ou referente): Sobre o que se fala (tema). Canal: Por qual meio a mensagem é emitida. Exemplo: telefone. Esquema de comunicação e funções da linguagem: Elemento Emissor Receptor Código Canal Referente Mensagem Função Emotiva/Expressiva Conativa/Apelativa Metalinguística Fática Referencial Poética Função emotiva ou expressiva: Uso dos pronomes e verbos em 1º pessoa; Expressa subjetividade; Às vezes, os textos expressam sentimentos (por causa da subjetividade) Textos com ênfase no Emissor. Função conativa ou apelativa: Textos com ênfase no Receptor; Presença de verbos no imperativo; Intenção de convencer o leitor; Comumente encontrada em propagandas e anúncios. Função metalinguística: Código falando do próprio código em outras palavras; Uso de termos como “Ou seja”, “Isto é” entre outras conjunções conclusivas; Exemplo da professora: Quando você está com dúvida em uma palavra e vai procurar no dicionário, o dicionário vai estar explicando essa palavra com outras. Exemplo: “O que significa o verbo ‘permanecer’?” Permanecer = Estar, ficar em algum lugar. Explicou o verbo “permanecer” com outros verbos. Função fática: Mantém aberto o canal de comunicação; Para o ambiente não ficar calado, alguém vai lá e diz “Parece que vai chover hoje, né?” só para não perder o canal de comunicação. Assim, este alguém vai estar criando um canal de comunicação para tirar o silêncio. (Testar o canal de comunicação). Função referencial: Os textos SEMPRE estarão na linguagem denotativa; Função de nos informar algo que está acontecendo no mundo; Informações corretas, ou seja, palavras com sentido do dicionário. Função poética: Combinação de palavras (ou sons) a fim de ter um sentido. Tipos de texto: Narrativo: Há 5 elementos: NARRADOR, PERSONAGENS, ESPAÇO, TEMPO, ENREDO. Apresenta uma sequência de fatos reais ou inventados. Linguagem subjetiva. Argumentativo: Intenção: CONVENCER O LEITOR com sua opinião sobre determinado assunto. Geralmente, os textos são objetivos. Descritivo: Intenção: Descrever e relatar as características de algo ou alguém. Há o ponto de vista objetivo (características visíveis) e o ponto de vista subjetivo (opinião de cada um. Exemplo: Eu posso achar uma pessoa bonita, mas meu amigo não) Injuntivo: Intenção: ORIENTAR o leitor. Exemplo: Receitas, leis, bulas de remédio. Usa verbos no imperativo ou no infinitivo. Expositivo: Intenção: Expor informações. Exemplo: Notícia, reportagem. Coesão textual: A coesão textual estabelece a relação entre os elementos textuais (palavras, etc.). Pronomes e ambiguidade: Pronomes pessoais: São utilizados para determinar QUEM estamos nos referindo. Exemplos: Eu, tu, ele, nós, vós, eles. Pronomes possessivos: Utilizados para caracterizar a POSSE. Exemplos: Meu, minha, seu, sua, dele, dela, vosso, vossa, deles, delas, nosso, nossa, etc. Pronomes demonstrativos: Utilizados para DEMONSTRAÇÕES. Exemplos: Aquele, aquele, este, esta, esse, essa, isso, isto, aquilo, aquela, etc. Os pronomes que RETOMAM informações em um texto são chamados de ANAFÓRICOS. Exemplo: “Meus primos virão em casa. Eu gosto disso.” Os pronomes que ANTECIPAM informações em um texto são chamados de CATAFÓRICOS. Exemplo: “Eu gosto disto: Meus primos virão em casa.” Pronomes que devemos utilizar para referência anafórica: Esse(a)(s), isso, desse(a)(s), disso, nesse(a)(s), nisso. Pronomes que devemos utilizar para referência catafórica: Este(a)(s), isto, deste(a)(s), disto, neste(a)(s), nisto. Ambiguidade: Frases ambíguas são frases que possuem dois significados. Exemplo: A médica falou com a paciente parada na enfermaria. Uai, como assim? Afinal, a médica falou parada com a paciente ou a médica falou com a paciente que estava parada na enfermaria? Se for a primeira opção (azul), a frase poderia ter sido escrita assim: A médica, parada, falou com a paciente na enfermaria. Se for a segunda opção (verde), a frase poderia ter sido escrita assim: A médica falou com a paciente, a qual estava parada na enfermaria. Uso de artigos, hipônimos e hiperônimos: Usamos um artigo indefinido (um, uma, uns, umas) para nos referir a elementos até então desconhecidos no texto. Usamos um artigo definido (o, a, os, as) para nos referir a elementos que são conhecidos no texto. Exemplo: Comprei UM carro para minha filha, mas ela não aceitou O carro. Até então, ninguém sabia da existência desse carro, mas depois foi utilizado um pronome definido, já que o substantivo “carro” já havia sido citado no texto. Hipônimos e Hiperônimos: Hiperônimo: Vocábulo mais abrangente. Hipônimo: Vocábulo mais específico. Exemplo: CARRO – FIAT UNO A palavra “carro” é mais abrangente, então é o hiperônimo. A palavra “Fiat Uno” é um tipo de carro, por isso é mais específico, sendo o hipônimo. Sinônimos e Antonomásia: Sinônimas: Palavras que possuem significados muito PARECIDOS (não exatamente iguais). Exemplo: “Você não é feia” e “Você é bonita” O primeiro significa que a pessoa não é feia, MAS isso não significa que a pessoa seja bonita. Por isso, são frases sinônimas, mas não são EXATAMENTE iguais. Antonomásia: Pode ser chamado de Perífrase. QUANDO SUBSTITUÍMOS UM NOME PRÓPRIO POR UM NOME COMUM, e vice-versa. Exemplo: “O Brasil é um país subdesenvolvido, mas que está em desenvolvimento.” O termo “Brasil” pode ser trocado por “PAÍS DO FUTEBOL” ou até mesmo “PAÍS DO CARNAVAL”. Paráfrase e Paródia: Paráfrase: É dizer com outras palavras o que já foi dito. Paródia: Recriação de uma obra já existente com outro tema, às vezes utilizada para contestar ou satirizar outros textos. APOSTILA 2: Bate, embate, combate, debate... Brasil, uma questão de identidade: Qual é a identidade do Brasil? Ninguém saberá a resposta, já que o Brasil é um país que não possui identidade fixa, já que é povoado por várias culturas, como os descendentes de portugueses, italianos, espanhóis, índios, negros, etc. Por isso, podemos afirmar que o Brasil jamais teve identidade, pois sempre será composto por povos de culturas diferentes. A identidade brasileira na literatura (Acho que é mais importante pra prova bimestral, mas como vou usar o mesmo resumo, estou escrevendo já): A literatura busca DETERMINAR e INDICAR elementos culturais, modos de vida do passado, ou seja, a literatura é o RETRATO da sociedade do momento em que é escrita. A literatura teve várias fazes, por isso surgiram os anti-heróis. Mas por que anti-heróis?? Como a literatura teve várias fazes, os personagens TINHAM que ser de apenas um jeito, mas alguns autores modificaram o modo de vida de alguns personagens (como Leonardinho e Macunaíma). Exemplo: Os índios eram retratados como um “exemplo” à sociedade, pois os autores gostavam de retratá-los em suas obras com caráter de trabalhador. Porém, o autor de Macunaíma retratou o índio Macunaíma como um índio PREGUIÇOSO, ou seja, o contrário dos outros. Artigo de Opinião: São textos (verbais ou não) em que as pessoas expressam suas opiniões sobre determinado assunto, debatendo de forma respeitosa. É um texto PREDOMINANTEMENTE argumentativo, que tem a finalidade de convencer o leitor que sua opinião não está errada. Quanto à estrutura, os textos desse gênero são formados por: Introdução: Apresentação do assunto; Desenvolvimento: Apresentação de ideias e opiniões que confirmem sua tese sobre o assunto; Conclusão: Retomada da tese, utilizando alguma solução para o assunto (se for necessário). Advérbios e Elipse: Advérbios: Estabelece a coesão textual. É a classe gramatical que sempre aparece ligada a um verbo, adjetivo ou outro advérbio. Advérbio de lugar: Utilizados para substituir lugares. Exemplo: “Você foi à escola?” ---- “Você foi LÁ?” – Advérbio substitui “escola”. Elipse: Omissão ou retomada de um termo. Exemplo: “Eu fui à escola, depois voltei para casa e almocei.” – O pronome pessoal “eu” foi omitido duas vezes (antes do verbo “voltei” e “almocei”) Implícitos e Pressupostos: Informações explícitas, ou seja, que estão escondidas na frase. São informações indiscutíveis, pois embora estejam escondidas, dá para entende-las. Exemplo: “João não cola mais na prova!” – Está implícito o fato de que João já tinha colado na prova. Subentendidos: Informações implícitas que ficam ao critério do leitor para serem entendidas. São informações discutíveis, pois, para uma pessoa, pode ter significado uma coisa e para outra, uma coisa diferente. – Lembre-se das indiretas. Exemplos: - Márcia está cansada de ser professora. Pressuposto: Márcia é professora. Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina. Debates: Há 3 tipos de debates: DEBATE DELIBERATIVO (quando há várias propostas e há um debate para tomar uma decisão), DEBATE PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (quando não há nenhuma proposta e há um debate para tentar achar alguma solução), DEBATE DE OPINIÃO DE FUNDO CONTROVERSO (quando os integrantes querem defender seus pontos de vistas). Pessoal, eu sei que ficou grande, mas é porque tem duas apostilas inteiras. Qualquer dúvida/erro, me chamem, por favor. Não vou fazer a provinha. Coisas mais importantes: - Elementos da comunicação; - Tipos de textos; - Hiperônimo, heterônimo, ambiguidade, paráfrase, paródia, antonomásia (perífrase); - Pressupostos e subentendidos; - Interpretação relacionado ao ANTI-HERÓI.