18 de abril de 2017 (19353)

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Resumo de português – 18 de abril de 2017:
Língua e Linguagem:
Linguagem: É um processo comunicativo pelo qual as pessoas se interagem, estabelecendo
uma relação de entendimento entre ambas.
Língua: É a linguagem utilizada por uma comunidade (País) que possuem a mesma cultura.
Exemplo: Língua portuguesa, inglesa, francesa, alemã, etc.
Texto: É um enunciado verbal ou não verbal que tema intenção de transmitir uma informação
ou mensagem. Para compreendermos um texto, precisamos entender as informações
explícitas e implícitas desse texto. Além disso, é preciso ter um conhecimento prévio sobre o
assunto para entender.
Elementos da comunicação:
Emissor: Quem emite/transmite a mensagem.
Receptor: Quem recebe a mensagem.
Código: Língua utilizada (exemplo: língua portuguesa)
Mensagem: O que é dito/emitido.
Contexto (ou referente): Sobre o que se fala (tema).
Canal: Por qual meio a mensagem é emitida. Exemplo: telefone.
Esquema de comunicação e funções da linguagem:
Elemento
Emissor
Receptor
Código
Canal
Referente
Mensagem
Função
Emotiva/Expressiva
Conativa/Apelativa
Metalinguística
Fática
Referencial
Poética
Função emotiva ou expressiva:




Uso dos pronomes e verbos em 1º pessoa;
Expressa subjetividade;
Às vezes, os textos expressam sentimentos (por causa da subjetividade)
Textos com ênfase no Emissor.
Função conativa ou apelativa:




Textos com ênfase no Receptor;
Presença de verbos no imperativo;
Intenção de convencer o leitor;
Comumente encontrada em propagandas e anúncios.
Função metalinguística:



Código falando do próprio código em outras palavras;
Uso de termos como “Ou seja”, “Isto é” entre outras conjunções conclusivas;
Exemplo da professora: Quando você está com dúvida em uma palavra e vai procurar
no dicionário, o dicionário vai estar explicando essa palavra com outras.
Exemplo: “O que significa o verbo ‘permanecer’?”
Permanecer = Estar, ficar em algum lugar.
Explicou o verbo “permanecer” com outros verbos.
Função fática:


Mantém aberto o canal de comunicação;
Para o ambiente não ficar calado, alguém vai lá e diz “Parece que vai chover hoje, né?”
só para não perder o canal de comunicação. Assim, este alguém vai estar criando um
canal de comunicação para tirar o silêncio. (Testar o canal de comunicação).
Função referencial:



Os textos SEMPRE estarão na linguagem denotativa;
Função de nos informar algo que está acontecendo no mundo;
Informações corretas, ou seja, palavras com sentido do dicionário.
Função poética:

Combinação de palavras (ou sons) a fim de ter um sentido.
Tipos de texto:
Narrativo: Há 5 elementos: NARRADOR, PERSONAGENS, ESPAÇO, TEMPO, ENREDO.
Apresenta uma sequência de fatos reais ou inventados. Linguagem subjetiva.
Argumentativo: Intenção: CONVENCER O LEITOR com sua opinião sobre determinado
assunto. Geralmente, os textos são objetivos.
Descritivo: Intenção: Descrever e relatar as características de algo ou alguém. Há o ponto
de vista objetivo (características visíveis) e o ponto de vista subjetivo (opinião de cada um.
Exemplo: Eu posso achar uma pessoa bonita, mas meu amigo não)
Injuntivo: Intenção: ORIENTAR o leitor. Exemplo: Receitas, leis, bulas de remédio. Usa
verbos no imperativo ou no infinitivo.
Expositivo: Intenção: Expor informações. Exemplo: Notícia, reportagem.
Coesão textual:
A coesão textual estabelece a relação entre os elementos textuais (palavras, etc.).
Pronomes e ambiguidade:
Pronomes pessoais: São utilizados para determinar QUEM estamos nos referindo. Exemplos:
Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Pronomes possessivos: Utilizados para caracterizar a POSSE. Exemplos: Meu, minha, seu, sua,
dele, dela, vosso, vossa, deles, delas, nosso, nossa, etc.
Pronomes demonstrativos: Utilizados para DEMONSTRAÇÕES. Exemplos: Aquele, aquele, este,
esta, esse, essa, isso, isto, aquilo, aquela, etc.
Os pronomes que RETOMAM informações em um texto são chamados de ANAFÓRICOS.
Exemplo: “Meus primos virão em casa. Eu gosto disso.”
Os pronomes que ANTECIPAM informações em um texto são chamados de CATAFÓRICOS.
Exemplo: “Eu gosto disto: Meus primos virão em casa.”
Pronomes que devemos utilizar para
referência anafórica:
Esse(a)(s), isso, desse(a)(s), disso,
nesse(a)(s), nisso.
Pronomes que devemos utilizar para
referência catafórica:
Este(a)(s), isto, deste(a)(s), disto, neste(a)(s),
nisto.
Ambiguidade: Frases ambíguas são frases que possuem dois significados.
Exemplo: A médica falou com a paciente parada na enfermaria.
Uai, como assim? Afinal, a médica falou parada com a paciente ou a médica falou com a
paciente que estava parada na enfermaria?
Se for a primeira opção (azul), a frase poderia ter sido escrita assim: A médica, parada, falou
com a paciente na enfermaria.
Se for a segunda opção (verde), a frase poderia ter sido escrita assim: A médica falou com a
paciente, a qual estava parada na enfermaria.
Uso de artigos, hipônimos e hiperônimos:
Usamos um artigo indefinido (um, uma, uns, umas) para nos referir a elementos até então
desconhecidos no texto.
Usamos um artigo definido (o, a, os, as) para nos referir a elementos que são conhecidos no
texto.
Exemplo: Comprei UM carro para minha filha, mas ela não aceitou O carro.
Até então, ninguém sabia da existência desse carro, mas depois foi utilizado um pronome
definido, já que o substantivo “carro” já havia sido citado no texto.
Hipônimos e Hiperônimos:
Hiperônimo: Vocábulo mais abrangente.
Hipônimo: Vocábulo mais específico.
Exemplo: CARRO – FIAT UNO
A palavra “carro” é mais abrangente, então é o hiperônimo.
A palavra “Fiat Uno” é um tipo de carro, por isso é mais específico, sendo o hipônimo.
Sinônimos e Antonomásia:
Sinônimas: Palavras que possuem significados muito PARECIDOS (não exatamente iguais).
Exemplo: “Você não é feia” e “Você é bonita”
O primeiro significa que a pessoa não é feia, MAS isso não significa que a pessoa seja bonita.
Por isso, são frases sinônimas, mas não são EXATAMENTE iguais.
Antonomásia: Pode ser chamado de Perífrase. QUANDO SUBSTITUÍMOS UM NOME PRÓPRIO
POR UM NOME COMUM, e vice-versa.
Exemplo: “O Brasil é um país subdesenvolvido, mas que está em desenvolvimento.” O termo
“Brasil” pode ser trocado por “PAÍS DO FUTEBOL” ou até mesmo “PAÍS DO CARNAVAL”.
Paráfrase e Paródia:
Paráfrase: É dizer com outras palavras o que já foi dito.
Paródia: Recriação de uma obra já existente com outro tema, às vezes utilizada para contestar
ou satirizar outros textos.
APOSTILA 2:
Bate, embate, combate, debate...
Brasil, uma questão de identidade:
Qual é a identidade do Brasil? Ninguém saberá a resposta, já que o Brasil é um país que não
possui identidade fixa, já que é povoado por várias culturas, como os descendentes de
portugueses, italianos, espanhóis, índios, negros, etc. Por isso, podemos afirmar que o Brasil
jamais teve identidade, pois sempre será composto por povos de culturas diferentes.
A identidade brasileira na literatura (Acho que é mais importante pra prova bimestral, mas
como vou usar o mesmo resumo, estou escrevendo já): A literatura busca DETERMINAR e
INDICAR elementos culturais, modos de vida do passado, ou seja, a literatura é o RETRATO da
sociedade do momento em que é escrita.
A literatura teve várias fazes, por isso surgiram os anti-heróis. Mas por que anti-heróis?? Como
a literatura teve várias fazes, os personagens TINHAM que ser de apenas um jeito, mas alguns
autores modificaram o modo de vida de alguns personagens (como Leonardinho e
Macunaíma).
Exemplo: Os índios eram retratados como um “exemplo” à sociedade, pois os autores
gostavam de retratá-los em suas obras com caráter de trabalhador. Porém, o autor de
Macunaíma retratou o índio Macunaíma como um índio PREGUIÇOSO, ou seja, o contrário dos
outros.
Artigo de Opinião: São textos (verbais ou não) em que as pessoas expressam suas opiniões
sobre determinado assunto, debatendo de forma respeitosa. É um texto
PREDOMINANTEMENTE argumentativo, que tem a finalidade de convencer o leitor que sua
opinião não está errada.
Quanto à estrutura, os textos desse gênero são formados por:



Introdução: Apresentação do assunto;
Desenvolvimento: Apresentação de ideias e opiniões que confirmem sua tese sobre o
assunto;
Conclusão: Retomada da tese, utilizando alguma solução para o assunto (se for
necessário).
Advérbios e Elipse:
Advérbios: Estabelece a coesão textual. É a classe gramatical que sempre aparece ligada a um
verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Advérbio de lugar: Utilizados para substituir lugares. Exemplo: “Você foi à escola?” ---- “Você
foi LÁ?” – Advérbio substitui “escola”.
Elipse: Omissão ou retomada de um termo. Exemplo: “Eu fui à escola, depois voltei para casa e
almocei.” – O pronome pessoal “eu” foi omitido duas vezes (antes do verbo “voltei” e
“almocei”)
Implícitos e Pressupostos: Informações explícitas, ou seja, que estão escondidas na frase. São
informações indiscutíveis, pois embora estejam escondidas, dá para entende-las. Exemplo:
“João não cola mais na prova!” – Está implícito o fato de que João já tinha colado na prova.
Subentendidos: Informações implícitas que ficam ao critério do leitor para serem entendidas.
São informações discutíveis, pois, para uma pessoa, pode ter significado uma coisa e para
outra, uma coisa diferente. – Lembre-se das indiretas.
Exemplos:
- Márcia está cansada de ser professora.
Pressuposto: Márcia é professora.
Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina.
Debates: Há 3 tipos de debates: DEBATE DELIBERATIVO (quando há várias propostas e há um
debate para tomar uma decisão), DEBATE PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (quando não há
nenhuma proposta e há um debate para tentar achar alguma solução), DEBATE DE OPINIÃO DE
FUNDO CONTROVERSO (quando os integrantes querem defender seus pontos de vistas).
Pessoal, eu sei que ficou grande, mas é porque tem duas apostilas inteiras.
Qualquer dúvida/erro, me chamem, por favor.
Não vou fazer a provinha.
Coisas mais importantes:
- Elementos da comunicação;
- Tipos de textos;
- Hiperônimo, heterônimo, ambiguidade, paráfrase, paródia, antonomásia (perífrase);
- Pressupostos e subentendidos;
- Interpretação relacionado ao ANTI-HERÓI.
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