memorial descritivo - Prefeitura de São José dos Pinhais

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Eng. Eletricista Ricardo Bertoncello
CREA 063874-0/SC – 73732/PR
MEMORIAL DESCRITIVO
REFERÊNCIA:
Projeto Elétrico para um condomínio residencial em alvenaria Tipo “D” com 12
apartamentos.
DADOS DO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL:
Nome do Responsável Técnico:
RICARDO BERTONCELLO
Título:
ENGENHEIRO ELETRICISTA
Endereço:
RUA DOM PEDRO II, 1255
Cidade:
SÃO LOURENÇO DO OESTE - SC
Telefone:
49 9103-0001
E-mail:
[email protected]
CREA-SC:
063874-0
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OBRA:
O presente memorial tem por finalidade proporcionar melhores condições para
análise do projeto elétrico do condomínio residencial e comercial Tipo “D”, de propriedade
da PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS.
A construção será desenvolvida em três pavimentos contendo 12 apartamentos.
Os desenvolvimentos do projeto e dos cálculos obedecem às prescrições da NORMA
TÉCNICA NTC 901110/2010 da COPEL.
TIPO DE FORNECIMENTO:
O fornecimento será TRIFÁSICO, subterrâneo sem travessia de via pública, realizado
a 4 fios (3 fases + neutro), na tensão de 220/127V, com disjuntor geral de proteção
trifásico termomagnético de 125 A.
DESCRIÇÃO DA ENTRADA ENERGIA:
Entrada de energia será feita a partir da rede de distribuição secundária da COPEL,
220/127V, derivada do poste localizado na calçada em frente ao edifício. O ramal de ligação
será subterrâneo e trifásico composto por cabos unipolares com tensão de isolamento de
1kV e isolação em PVC, na bitola 50mm2 que sairão do poste localizado em frente ao
edifício, passando por uma caixa de passagem localizada no pé do poste e desta para outra
localizada na entrada do edifício e desta para o quadro de medição. Na primeira caixa,
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localizada no pé do poste, deverá ficar uma sobra de cabo de no mínimo 2m. Na caixa
localizada no pé do poste da COPEL deverá ser usada tampa de ferro padrão COPEL nas
dimensões de 800 x 800 mm.
O quadro de medição situar-se-á no pavimento térreo, próximo a porta de entrada
principal dos apartamentos, e conterá um disjuntor geral de proteção de 125A trifásico
termomagnético.
A partir do Quadro de Medição até os Quadros de Distribuição, será como segue:
QD1 – CONDOMÍNIO
MONOFÁSICO - 50A – TÉRREO – 10mm2 – isol. 1kV
QD2 – APTO 101
BIFÁSICO
- 50A – TÉRREO – 10mm2 – isol. 1kV
QD3 – APTO 102
BIFÁSICO
- 50A - TÉRREO - 10mm2 – isol. 1kV
QD4 – APTO 103
BIFÁSICO
- 50A - TÉRREO - 10mm2 – isol. 1kV
QD5 – APTO 104
BIFÁSICO
- 50A - TÉRREO - 10mm2 – isol. 1kV
QD6 – APTO 201
BIFÁSICO
- 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD7 – APTO 202
BIFÁSICO
- 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD8 – APTO 203
BIFÁSICO
- 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD9 – APTO 204
BIFÁSICO
- 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD10 – APTO 301
BIFÁSICO
- 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD11 – APTO 302
BIFÁSICO
- 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD12 – APTO 303
BIFÁSICO
- 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD13 – APTO 304
BIFÁSICO
- 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
CAIXAS DE PASSAGEM:
As caixas de passagem subterrâneas devem ser instaladas: uma no passeio a 1 m do
poste de derivação da COPEL e outra no pé do quadro de medição. As caixas deverão ser de
concreto com sistema de drenagem, e nas caixas externas deverá ser usada tampa de ferro
fundido com o nome COPEL com dimensões de 800 x 800 mm. Estas caixas serão
exclusivas para condutores de energia.
QUADRO GERAL DE MEDIÇÃO:
A medição como norma será única e individual para cada unidade de consumo,
agrupados em um quadro padronizado pela
COPEL. Cada medidor será marcado
externamente com um número de identificação numa ordem seqüencial da esquerda para a
direita, feito com plaquetas metálicas arrebitadas. O quadro de medição terá capacidade
para 15 medidores. A cota da linha do centro dos visores inferiores deverá ser 70 cm (no
mínimo). Apresentará barramento de cobre seção retangular (15x2mm) por fase.
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MALHA DE ATERRAMENTO:
O eletrodo de aterramento deve constituir uma malha em forma de anel metálico
enterrado circundando o perímetro da edificação e complementado, quando necessário com
hastes verticais. Este anel deve ser construído de cabo de cobre nu de bitola 50mm². Este
eletrodo de aterramento deverá estar acessível junto a caixa de inspeção, com dimensões
de 300x300x400mm (ver localização na planta). Esta caixa irá conter uma haste de
aterramento que estará conectada ao eletrodo de aterramento através do condutor de
aterramento principal. A máxima resistência de terra do eletrodo de aterramento com
medição em solo seco deverá ser inferior a 25 OHMS.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO:
Na edificação deve ser instalado um barramento denominado “barramento de
eqüipotencialização principal” (BEP), reunindo todas as massas, neutros e condutores de
proteção. O BEP deverá ser instalado em uma caixa de dimensões mínimas de 20x20x12cm
(largura x altura x profundidade), localizada ao lado esquerdo do compartimento dos
disjuntores do quadro de medição, com tampa contendo dispositivo para lacre, aparafusada
independente. O BEP deve prover uma conexão mecânica e eletricamente confiável. Todos
os
condutores
conectados
ao
BEP
devem
ser
desconectáveis
individualmente,
exclusivamente por meio de ferramenta.
O BEP estará conectado ao eletrodo de aterramento através do condutor principal de
aterramento, constituído de um cabo de cobre nu de 50mm 2, e protegido em seu caminho
até a caixa de inspeção por um eletroduto de PVC rígido rosqueável, onde o condutor
principal de aterramento será conectado ao eletrodo de aterramento.
O BEP estará conectado também ao barramento de terra e barramento de neutro do
quadro de medição através do condutor de equipotencialização, constituído de um cabo de
cobre nu de 50mm2.
FIAÇÃO E TUBULAÇÃO:
Junto ao poste da COPEL, os cabos serão instalados no interior de um eletroduto
metálico, tipo pesado, galvanizado à fusão, isento de rebarbas internas e com bitola de 2”.
A altura mínima do referido eletroduto deverá ser de 5,70 metros, em relação ao solo ou
piso. O eletroduto de entrada junto ao poste, será devidamente aterrado, através de um
condutor de cobre, com seção de 16mm2, conectado a uma haste de aterramento. A
conexão eletroduto/condutor será feita através de um conector terminal reto de cobre ou
latão, ficando acessível para inspeção. Na extremidade superior do eletroduto será instalado
um cabeçote para eletroduto. O cabeçote deverá ficar afastado do condutor inferior 50 cm
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no mínimo e 90 cm no máximo levando-se em conta quando não instalada a rede trifásica a
previsão para três fases e controle de iluminação pública. Os eletrodutos da instalação
elétrica deverão ser exclusivos para os condutores de energia elétrica, não sendo permitida
a ocupação dos mesmos, para qualquer outro tipo de instalação.
A tubulação subterrânea será de PVC flexível tipo Canaflex com bitola de 2” e deverá
ser instalada conforme detalhe “DETALHE DE CONSTRUÇÃO DO BANCO DE DUTO” da
prancha 05/05.
DEMANDA PROVÁVEL:
Cálculo da demanda segundo NT-03 (97):
Apartamentos
Nome
Área
m²
Quantidade
Tipo
45.00
12
Área
total
m²
540.00
Demanda dos apartamentos
Número de apartamentos
12
Área ponderada (m²)
45
Demanda individual (kVA)
1.05
Fator de diversidade
11.2
Demanda (kVA)
11.81
Tipo de carga
Demanda do condomínio
Potência
Fator de
instalada
demanda
(kVA)
(%)
Iluminação e TUG´s (Áreas
comuns e condomínio)
total
1.63
100
Demanda
(kVA)
1.63
1.63
Demanda total
Item
Demanda (kVA)
Apartamentos
(x 1.20) 11.81
Condomínio
(x 1.20) 1.63
total
16.13
DISJUNTORES:
Os disjuntores deverão ter correntes nominais de acordo com o projeto. Não serão
aceitos disjuntores sem a identificação da respectiva corrente nominal em seu corpo. Serão
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utilizados terminais apropriados de cobre nas conexões de disjuntores e cabos, de acordo
com as seções nominais dos condutores.
Os disjuntores deverão estar perfeitamente fixados nos quadros elétricos projetados.
Para evitar fugas de corrente, deverá haver perfeição nos apertos dos dispositivos de
fixação de condutores/disjuntores.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:
É de inteira responsabilidade da empresa executora a observação e adoção dos
equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes, visando
não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos seus
funcionários, como também, com relação a terceiros.
MATERIAIS:
Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade,
resistentes e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações
do presente memorial, as normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.
Nota: Caso a empresa executora utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere a qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
contratada, se solicitado pela fiscalização da contratante.
ALTERAÇÃO NA EXECUÇÃO DO PROJETO:
O executor da obra, antes do início dos serviços, deverá analisar a viabilidade do
projeto e discutir previamente com o projetista Eng. Eletricista RICARDO BERTONCELLO,
fone 49 9103-0001, [email protected], os possíveis impedimentos e conseqüentes
alterações do projeto. Estas alterações deverão ser também aprovadas pelo proprietário da
obra.
Caso as alterações sejam permitidas, o executor deverá fornecer ao projetista o “asbuilt” da obra para que as alterações sejam atualizadas no projeto.
São Lourenço do Oeste, 9 de abril de 2011.
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PREF. MUN. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
Eng. Eletricista
Proprietário
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