Ficha de trabalho - A humidade atmosférica

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3 º Ciclo
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM
8º Ano
PORTALEGRE
2013/2014
GEOGRAFIA
FICHA DE TRABALHO
A humidade atmosférica
A humidade atmosférica ou absoluta é a quantidade de vapor de água existente na atmosfera a uma
determinada temperatura.
Enquanto este não se condensar sob a forma de gotículas de água, não é visível aos nossos olhos.
O aparelho que permite medir a quantidade de humidade atmosférica num dado lugar
chama-se HIGRÓMETRO, exprimindo os valores em g/m³
O vapor de água provém da evaporação das águas dos oceanos, mares, lagos, rios e da
evapotranspiraçãos dos seres vivos.
.
Ponto de saturação quantidade máxima de
vapor de água que o ar pode conter a uma
determinada temperatura.
Quando a temperatura aumenta, o ar dilata, aumenta
o seu volume, aumenta o ponto de saturação, isto é ,
aumenta a capacidade do ar conter vapor de água,
diminuindo a possibilidade de precipitação
.
Quando a temperatura diminui, ar contrai-se, diminui
o seu volume, diminui o ponto de saturação, ou seja,
diminui a capacidade do ar conter vapor de água,
podendo ocorrer precipitação
O ponto de saturação é maior no verão
O ponto de saturação varia na razão directa da temperatura
Quanto maior for a temperatura maior é o ponto de saturação
Humidade relativa é a relação entre a humidade absoluta e o ponto de saturação (quantidade máxima de vapor
de água que esse volume de ar pode conter a uma determinada temperatura)
Varia na razão inversa da temperatura.
HR =HAx100
PS
=%
HR = Humidade relativa
PS= Ponto de saturação
HÁ= Humidade absoluta
A humidade que pode existir na atmosfera é limitada, ou seja, o ar fica saturado quando atinge a
quantidade máxima de vapor de água.
Quando a humidade relativa é de 100% o ar está saturado, pelo que chove.
FORMAÇÃO DA CHUVA
No interior das nuvens as gotículas de água movimentam-se ao sabor de correntes verticais muito fortes que as
mantêm em suspensão. Em torno de determinados núcleos de condensação de maiores dimensões formaram-se
gotas maiores que irão beneficiar daquelas correntes de ar uma vez que por colisão com gotas de menores
dimensões irão aglutiná-las num processo de (coalescência). O seu tamanho aumenta o que faz com que acabem
por bater a resistência do ar e precipitam-se em direcção à superfície terrestre.
Virga – evaporação das gotas de água durante a queda
FORMAÇÃO DA NEVE
Cristais de gelo
com Tº (< a 0º)
Aumento de tamanho
por
Agregação
ao colidirem uns com os
outros
formando flocos de neve
Na descida interceptam
gotículas muito frias
por
se a temperatura da
superfície se mantiver
abaixo dos
ocorre queda de neve
caso contrário os
flocos de neve
derretem e ocorre
a queda de chuva
TIPOS DE PRECIPITAÇÃO
Ocorrem nas zonas de
convergência de ventos
Chuvas convergentes
Ocorrem no Verão e no interior
dos continentes
Chuvas convectivas
Ocorrem no inverno
nas regiões temperadas
Ocorrem nas regiões montanhosas
Chuvas frontais
Chuvas de relevo ou orográficas
DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO A NÍVEL MUNDIAL
Distribuição da precipitação mundial
Próximo do Equador: precipitações elevadas
Regiões temperadas: precipitações elevadas nas áreas próximas do litoral
Regiões polares: precipitação reduzida
Regiões tropicais: precipitação reduzida no interior dos continentes
Regular ou irregular
Reduzida ou elevada
Altos ou baixos
Quentes ou frias
Reduzidos ou elevados
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO
Relevo
O ar é obrigado a subir arrefecendo
e condensando -se em seguida: chuvas orográficas ou de relevo
Montanhas concordantes
(paralelas à linha de costa)
Maiores precipitações
Montanhas discordantes
(perpendiculares à linha de costa)
Menores precipitações
Vertente sotavento
Vertente barlavento
Zonas de pressão atmosférica
Continentalidade
Áreas litorais apresentam valores mais elevados
de precipitação do que o interior porque sofrem influência
dos ventos húmidos dos oceanos. À medida que as massas de
ar se deslocam para o interior vão perdendo a sua humidade.
No interior dos continentes podem ocorrer chuvas fortes do
tipo convectivo em virtude da temperatura elevada do Verão
Correntes marítimas
Quando a corrente marítima é quente há maior evaporação,
aumentando a humidade do ar. Assim as áreas litorais
afectadas por correntes quentes são mais húmidas. Quando
a corrente é fria o ar é mais seco pois a evaporação é menor.
Assim as regiões sujeitas a estas correntes apresentam menor
precipitação
CORRENTES MARÍTIMAS
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