Resumo de português 9 de novembro de 2016

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Resumo de português – AP9:
Texto injuntivo: ORIENTAM. Exemplo: Receitas, bulas de remédios, leis, etc.
Em alguns textos injuntivos, há o uso do imperativo, que expressa ORDEM.
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Função sintática do “que”:
Substantivo: Sentido de “algo” – Sempre tem acento circunflexo e, normalmente, vem
acompanhado por “um”.
Advérbio: Sentido de “Quão” – “Que absurda é essa hipótese”
Preposição: Pode ser trocada por “De” – “Tenho que dormir, já está tarde”
Interjeição: Expressa emoção. Sempre será acentuado. Exemplo: “Quê?! Você foi mal
na prova?”
Partícula expletiva ou de realce: DESNECESSÁRIO. Exemplo: “Nós é que ganhamos a
gincana.”
Pronome interrogativo: Aquele que usamos para fazer perguntas.
Pronome indefinido: Equivale “Quanto” – “Que absurda essa hipótese”
Pronome relativo: Retoma algo, substitui. Equivale “A qual, o qual, na qual, no qual”
Conjunção Coordenada aditiva: Valor de “E” – desnecessária.
Conjunção Coordenada explicativa: Valor de “pois” – “Estude, que tirará boa nota!”
Conjunção coordenada adversativa: Valor de “Mas” – desnecessária.
Conjunção subordinada integrante: Inicia as orações subordinadas substantivas.
Exemplo: “Tenho que estudar.”
Conjunção subordinada consecutiva: Equivale às expressões TÃO e TANTO. Exemplo:
“Tocou tanto que ficou cansado”, ou seja, a consequência dele ter tocado tanto, foi ter
ficado cansado.
Conjunção subordinada comparativa: “Ele é maior que ela.”
Português - Apostila 10:
Conjunções Coordenativas: Ligam orações independentes.
 Aditivas: Adicionam informações. Exemplos: E, nem. No caso do “nem”, NÃO são todas
as vezes que tem a função de adicionar.
 Adversativas: Oposição. Exemplos: Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, etc.
 Conclusivas: Expressão conclusão. Exemplos: Assim, logo, portanto, etc.
 Explicativas: A segunda oração explica a primeira. Exemplos: Pois, porque, porquanto,
etc.
 Alternativas: Possibilidades de escolha, alternativas. Exemplos: Ou, nem, ora, quer,
etc.
Conjunções como o “nem” podem expressar vários significados, basta ver o contexto.
O “nem” pode ser conjunção aditiva ou alternativa.
Orações subordinadas substantivas: Funções sintáticas exercidas por substantivo:
 Orações subordinadas substantivas subjetivas: Exercem função de sujeito. O sujeito
está implícito. O verbo da oração principal pode estar na voz passiva sintética ou
analítica. LEMBREM-SE QUE DÁ PARA SUBSTITUIR POR: ISSO, AQUILO.
Exemplo: É verdade que você roubou um banco? ----------- Isso é verdade?
 Orações subordinadas substantivas Objetivas diretas: Atuam como objeto direto. O
verbo da oração sempre será VTD ou VTDI. Se diferencia da subjetiva, pois essa não
podemos colocar o “isso” ou “aquilo” antes do verbo da oração principal, mas na
subjetiva dá.
Exemplo: Queria que a Bianca estivesse ao meu lado agora! Queria (O quê?)
 Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas: Atuam como objeto indireto. O
verbo da oração sempre será VTI ou VTDI. Possuem preposição.
Exemplo: Lembrei os alunos de que precisavam estudar.
 Orações subordinadas substantivas completivas nominais: Completam um nome
(substantivo, adjetivo ou advérbio). Possuem preposição.
Exemplos: Tenho medo de lobos. Sinto orgulho de você, meu irmão. Tenho nojo de
lagosta. Ele faz o que quer, independentemente de que permitam ou não.
 Orações subordinadas substantivas predicativas: Funcionam como predicativo.
Aparece sempre após o verbo de ligação SER.
Exemplo: A verdade é que essa casa é muito feia. (O substantivo “verdade” apareceu
antes do verbo “é”).
DICA PARA NÃO CONFUNDIR A PREDICATIVA COM A SUBJETIVA:
Na subjetiva, o verbo aparece antes do substantivo. Exemplo: “É verdade”.
Na predicativa, o verbo aparece depois do substantivo. Exemplo: “A verdade é”.
 Orações subordinadas substantivas apositivas: Funcionam como aposto. Vem isoladas
por dois-pontos ou vírgulas. Ela explica, resume, especifica, determina ou enumera a
expressão da oração principal.
Exemplo: Toda família tem o mesmo objetivo: que você tenha sucesso em seus
estudos. (Especificou).
Figuras de linguagem:
Paradoxo e Antítese: Muito utilizadas no barroco literário.
ANTÍTESE: Sentidos contrários, mas sujeitos diferentes. EXEMPLO: “Eu acordado, os outros
dormem.” – São ideias contrárias, porém cada ação é para um sujeito!
PARADOXO: Sentidos contrários, mas se refere ao mesmo ser. EXEMPLO: “Estou dormindo
acordado.” – A diferença é: Na Antítese, se refere à mais de um ser (sujeito). No Paradoxo, se
refere ao mesmo ser.
Ironia e Ambiguidade:
Estão muito presentes em nosso cotidiano. Anúncios e propagandas costumam utilizar esses
recursos para atrair o leitor de forma criativa.
IRONIA: Dizer algo querendo expressar outro. (Acho que todo mundo sabe o que é ironia).
Para que se entenda a ironia, é preciso entender a entonação e o contexto. E a ironia pode ser
engraçada ou crítica.
AMBIGUIDADE: Frase, expressão, palavra com duplo sentido. Utilizadas em charges,
propagandas, etc.
Metáfora e Comparação:
COMPARAÇÃO: Comparar elementos por meio de COMPARATIVOS (como, tal que, assim
como, etc.). “Ela é como uma flor.”
METÁFORA: Compara elementos, porém NÃO USA COMPARATIVOS. Exemplo: “Ela é uma flor.”
A principal diferença entre eles: Na metáfora, há a comparação sem o uso de comparativo. Na
comparação, há a comparação com o uso de comparativo.
Eufemismo e hipérbole: Pode ser encontrado em linguagem verbal (como textos), ou em
linguagem não verbal (como tirinhas por exemplo)
HIPÉRBOLE: Expressa com uma maneira EXAGERADA! “Morri de tanto rir” – Não morreu de
verdade, mas é um exagero que significa que ele riu muito.
EUFEMISMO: Expressa com uma maneira SUAVE! Exemplo: Ao invés de dizer “Ele morreu”,
usando o eufemismo ficaria: “Ele partiu desta para melhor.” (Forma mais suave).
Minha forma para gravar: (espero que não confunda): EUFEMISMO lembra a palavra “FÊMEA”
= MULHER. E a mulher é mais frágil, suave que o homem.
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