Resumo de português – AP9: Texto injuntivo: ORIENTAM. Exemplo: Receitas, bulas de remédios, leis, etc. Em alguns textos injuntivos, há o uso do imperativo, que expressa ORDEM. Função sintática do “que”: Substantivo: Sentido de “algo” – Sempre tem acento circunflexo e, normalmente, vem acompanhado por “um”. Advérbio: Sentido de “Quão” – “Que absurda é essa hipótese” Preposição: Pode ser trocada por “De” – “Tenho que dormir, já está tarde” Interjeição: Expressa emoção. Sempre será acentuado. Exemplo: “Quê?! Você foi mal na prova?” Partícula expletiva ou de realce: DESNECESSÁRIO. Exemplo: “Nós é que ganhamos a gincana.” Pronome interrogativo: Aquele que usamos para fazer perguntas. Pronome indefinido: Equivale “Quanto” – “Que absurda essa hipótese” Pronome relativo: Retoma algo, substitui. Equivale “A qual, o qual, na qual, no qual” Conjunção Coordenada aditiva: Valor de “E” – desnecessária. Conjunção Coordenada explicativa: Valor de “pois” – “Estude, que tirará boa nota!” Conjunção coordenada adversativa: Valor de “Mas” – desnecessária. Conjunção subordinada integrante: Inicia as orações subordinadas substantivas. Exemplo: “Tenho que estudar.” Conjunção subordinada consecutiva: Equivale às expressões TÃO e TANTO. Exemplo: “Tocou tanto que ficou cansado”, ou seja, a consequência dele ter tocado tanto, foi ter ficado cansado. Conjunção subordinada comparativa: “Ele é maior que ela.” Português - Apostila 10: Conjunções Coordenativas: Ligam orações independentes. Aditivas: Adicionam informações. Exemplos: E, nem. No caso do “nem”, NÃO são todas as vezes que tem a função de adicionar. Adversativas: Oposição. Exemplos: Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, etc. Conclusivas: Expressão conclusão. Exemplos: Assim, logo, portanto, etc. Explicativas: A segunda oração explica a primeira. Exemplos: Pois, porque, porquanto, etc. Alternativas: Possibilidades de escolha, alternativas. Exemplos: Ou, nem, ora, quer, etc. Conjunções como o “nem” podem expressar vários significados, basta ver o contexto. O “nem” pode ser conjunção aditiva ou alternativa. Orações subordinadas substantivas: Funções sintáticas exercidas por substantivo: Orações subordinadas substantivas subjetivas: Exercem função de sujeito. O sujeito está implícito. O verbo da oração principal pode estar na voz passiva sintética ou analítica. LEMBREM-SE QUE DÁ PARA SUBSTITUIR POR: ISSO, AQUILO. Exemplo: É verdade que você roubou um banco? ----------- Isso é verdade? Orações subordinadas substantivas Objetivas diretas: Atuam como objeto direto. O verbo da oração sempre será VTD ou VTDI. Se diferencia da subjetiva, pois essa não podemos colocar o “isso” ou “aquilo” antes do verbo da oração principal, mas na subjetiva dá. Exemplo: Queria que a Bianca estivesse ao meu lado agora! Queria (O quê?) Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas: Atuam como objeto indireto. O verbo da oração sempre será VTI ou VTDI. Possuem preposição. Exemplo: Lembrei os alunos de que precisavam estudar. Orações subordinadas substantivas completivas nominais: Completam um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Possuem preposição. Exemplos: Tenho medo de lobos. Sinto orgulho de você, meu irmão. Tenho nojo de lagosta. Ele faz o que quer, independentemente de que permitam ou não. Orações subordinadas substantivas predicativas: Funcionam como predicativo. Aparece sempre após o verbo de ligação SER. Exemplo: A verdade é que essa casa é muito feia. (O substantivo “verdade” apareceu antes do verbo “é”). DICA PARA NÃO CONFUNDIR A PREDICATIVA COM A SUBJETIVA: Na subjetiva, o verbo aparece antes do substantivo. Exemplo: “É verdade”. Na predicativa, o verbo aparece depois do substantivo. Exemplo: “A verdade é”. Orações subordinadas substantivas apositivas: Funcionam como aposto. Vem isoladas por dois-pontos ou vírgulas. Ela explica, resume, especifica, determina ou enumera a expressão da oração principal. Exemplo: Toda família tem o mesmo objetivo: que você tenha sucesso em seus estudos. (Especificou). Figuras de linguagem: Paradoxo e Antítese: Muito utilizadas no barroco literário. ANTÍTESE: Sentidos contrários, mas sujeitos diferentes. EXEMPLO: “Eu acordado, os outros dormem.” – São ideias contrárias, porém cada ação é para um sujeito! PARADOXO: Sentidos contrários, mas se refere ao mesmo ser. EXEMPLO: “Estou dormindo acordado.” – A diferença é: Na Antítese, se refere à mais de um ser (sujeito). No Paradoxo, se refere ao mesmo ser. Ironia e Ambiguidade: Estão muito presentes em nosso cotidiano. Anúncios e propagandas costumam utilizar esses recursos para atrair o leitor de forma criativa. IRONIA: Dizer algo querendo expressar outro. (Acho que todo mundo sabe o que é ironia). Para que se entenda a ironia, é preciso entender a entonação e o contexto. E a ironia pode ser engraçada ou crítica. AMBIGUIDADE: Frase, expressão, palavra com duplo sentido. Utilizadas em charges, propagandas, etc. Metáfora e Comparação: COMPARAÇÃO: Comparar elementos por meio de COMPARATIVOS (como, tal que, assim como, etc.). “Ela é como uma flor.” METÁFORA: Compara elementos, porém NÃO USA COMPARATIVOS. Exemplo: “Ela é uma flor.” A principal diferença entre eles: Na metáfora, há a comparação sem o uso de comparativo. Na comparação, há a comparação com o uso de comparativo. Eufemismo e hipérbole: Pode ser encontrado em linguagem verbal (como textos), ou em linguagem não verbal (como tirinhas por exemplo) HIPÉRBOLE: Expressa com uma maneira EXAGERADA! “Morri de tanto rir” – Não morreu de verdade, mas é um exagero que significa que ele riu muito. EUFEMISMO: Expressa com uma maneira SUAVE! Exemplo: Ao invés de dizer “Ele morreu”, usando o eufemismo ficaria: “Ele partiu desta para melhor.” (Forma mais suave). Minha forma para gravar: (espero que não confunda): EUFEMISMO lembra a palavra “FÊMEA” = MULHER. E a mulher é mais frágil, suave que o homem.