Português: AP3: Texto narrativo: Contar uma história! Elementos de uma narrativa: Personagem; Tempo; Lugar; Narrador (Personagem, observador e onisciente). O narrador Onisciente além de contar os fatos, ele conhece os pensamentos e sentimentos dos personagens. Narrador personagem: Participa da história, visão subjetiva. Narrador observador: Não participa da história, visão objetiva; Discurso. DISCURSO DIRETO: Usa-se travessões, aspas. Reproduz exatamente a fala. DISCURSO INDIRETO: o narrador é quem se encarrega de retratar a fala dos personagens, por meio de suas próprias palavras. Enredo. Complemento nominal: Completa o sentido de um nome (Adjetivo, substantivo ou advérbio). É necessário o uso de preposição! O complemento nominal se refere apenas aos substantivos ABSTRATOS. Completa adjetivos, substantivos e advérbios INCOMPLETOS. Cecília tem orgulho da filha. “Da filha” complementa o substantivo “orgulho”. A professora agiu favoravelmente aos alunos. “Aos alunos” complementa o advérbio “favoravelmente”. Laura estava consciente de tudo. “De tudo” complementa o adjetivo “Consciente”. Adjunto adnominal: Acrescenta informações, é um termo acessório! O Adjunto adnominal acompanha o substantivo. Adjuntos adnominais: Artigos, pronomes, adjetivos, numerais, pronomes. Artigos: O José Adauto comeu azeitona! (Criei qualquer frase). O artigo “O” é um adjunto adnominal. Adjetivos: Uma fábrica honesta respeita as leis. O adjetivo “honesta” é um adjunto. Numerais: Em primeiro lugar, eu não falei mal da Rosângela, em segundo lugar é que ela exagerou muito! Os numerais são adjuntos. Pronomes: Eu comprei este livro, pois aquele outro estava velho demais. São exemplos de pronomes demonstrativos que têm função de adjunto adnominal. Pronome adjetivo: Acompanha o substantivo. Pronome substantivo: Substitui o termo. Exemplo: Você quer o livro dele ou o meu? (Observe que “dele” acompanhou o substantivo “livro”, já o “meu” substituiu o termo!) Dele: Pronome adjetivo / Meu: Pronome substantivo. Diferença entre adjunto e complemento nominal: O Adjunto Adnominal só se refere APENAS aos substantivos (concretos e abstratos). Só para relembrar... Substantivos abstratos: nomeiam ações e estados. (Amor, felicidade, paixão, etc.). São aqueles que necessitam de algum ser para ser realizado. Exemplo: Eu fiz uma venda! “Venda” é abstrato, pois necessita de um ser para ser realizado! Substantivos concretos: Os substantivos concretos não dependem de nada para ter existência própria. Os concretos nomeiam seres, coisas, etc. O Complemento nominal se refere APENAS aos substantivos ABSTRATOS, adjetivos e advérbios! Então sempre que tiver um substantivo concreto será Adjunto Adnominal, entenderam? Adjunto adnominal é um termo ativo (agente), o complemento é um termo passivo (paciente). Exemplo: “O apoio aos grevistas é importante.”, é um termo passivo, pois os grevistas estão RECEBENDO o apoio! COMPLEMENTO NOMINAL. “A greve dos professores é pertinente”, é um termo ativo, pois os professores estão REALIZANDO uma ação que no caso é uma greve, ou seja, são os professores que estão realizando a greve! Para ajudar a entender assistam esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY Resumo secundário: Adjunto Adnominal: Se refere apenas aos substantivos (abstratos e concretos). Termo ativo, ou seja, o adjunto adnominal é quem estará realizando a ação. (Como no exemplo acima). Complemento nominal: Se refere aos substantivos (ABSTRATOS apenas), Adjetivos e Advérbios. Termo passivo, ou seja, o complemento nominal é quem estará recebendo uma ação (como no exemplo acima). Página 33: Diferença entre consumo e consumismo: Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Consumo é o fato das pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. VOZES VERBAIS: Ativa, passiva e reflexiva. Voz ativa: Ocorre quando o sujeito faz a ação. Sujeito agente. Exemplo: Eu faço tarefa. Voz passiva: Ocorre quando o sujeito recebe a ação. Sujeito paciente. Divide-se em passiva analítica e sintética. EXemplo: Eu estou sendo muito criticado por meus amigos. Observe que “eu” é o sujeito paciente. “Por meus amigos” é o agente da passiva! O agente da passiva está sempre na voz passiva analítica, e é quem realiza a ação. Exemplo: “A matéria foi explicada pela professora Heloísa.” O sujeito paciente é “A matéria” que foi explicada pela professora Heloísa (agente da passiva). Voz reflexiva: Ocorre quando o sujeito realiza e sofre a ação ao mesmo tempo. Exemplo: Eu me cortei! Voz passiva analítica: Características: Sujeito paciente; Locução verbal; Agente da passiva (Observação: o agente da passiva GERALMENTE é acompanhado da preposição “por” ou “pelo”)! Exemplo: Ele foi roubado por um ladrão! “Ele” é o sujeito agente, “Foi roubado” é uma locução verbal e “Por um ladrão” é o agente da passiva! Voz passiva sintética: O agente da passiva sempre será omitido, ou seja, não tem agente da passiva. Há o pronome “-se” e o sujeito paciente. Exemplo: “Abriram-se as inscrições para o concurso.” “Destruiu-se o velho prédio da escola.” FORMAÇÃO: Verbo + “-se” + sujeito paciente: “Compra-se um carro!”, “Deixam-se muitas crianças órfãs”. Transformação da voz ativa para a voz passiva analítica: Ativa: O presidente criou leis novas Passiva Analítica: Leis novas foram criadas pelo presidente Observe que na transformação da voz ativa para a voz passiva analítica: O sujeito agente se transforma em agente da passiva; O objeto direto da voz ativa se transforma em sujeito paciente na voz passiva analítica; O verbo da voz ativa se transforma no particípio (ado, ido) + o verbo “ser” conjugado. Exemplo: “Criou” se transforma no particípio: “Criadas” + o verbo “ser” conjugado: “Foram”. Leis novas foram criadas pelo presidente. OU SEJA, O VERBO SE TRANSFORMA EM UMA LOCUÇÃO VERBAL! Transformação da voz passiva analítica para a voz passiva sintética: Passiva analítica: (vou usar o Passiva sintética: exemplo da anterior) Leis novas foram criadas pelo Criaram-se leis novas. presidente. DICA: Sempre que for transformar a passiva analítica para a passiva sintética, sempre EXCLUAM O AGENTE DA PASSIVA, pois a passiva sintética não é composta pelo agente da passiva. Percebam que na transformação eu excluí o agente da passiva: “pelo presidente”, ficando apenas: “CRIARAM-SE LEIS NOVAS.” Observação: Não são todas as frases que possuem “-se” são passivas sintéticas. Não dá pra explicar isso. Página 36. ATENÇÃO: SÓ PODE HAVER TRANSFORMAÇÃO PARA A VOZ PASSIVA QUANDO O VERBO FOR TRANSITIVO DIRETO. Estudar melhor página 36 e 37. Análise de texto: Na literatura a linguagem é predominantemente subjetiva (visão pessoal do autor a respeito de algum assunto.). MAS a crônica reflexiva é ao contrário, pois usa uma forma mais clara e objetiva, mas também há a linguagem subjetiva! A crônica reflexiva discute assuntos sociais sérios e importantes. Há uma reflexão sobre um fato cotidiano, por isso é um tema do presente! AP 4: Texto dramatúrgico (teatral): Não há narrador, tem somente o diálogo entre os personagens. Transmitem emoção ao público. Apresenta rubricas. Algumas peças refletem sobre a sociedade, fazendo uma sátira. Adjunto Adverbial: Critério morfológico (características estruturais, função separada): O advérbio é um termo INVARIÁVEL, não se flexiona em número nem em gênero; Critério Semântico (Sentido): Expressão circunstâncias (tempo, modo, finalidade, assunto, lugar, dúvida, etc.) Critério Sintático (Função na oração): Advérbio = Adjunto Adverbial. O Adjunto Adverbial é o Advérbio (ou a locução adverbial) na sintaxe. Indicam circunstância de: (Ver na apostila, página 12 também) Lugar: Aqui, lá, onde, etc. Tempo: Ontem, amanhã, hoje, a tarde, de manhã, etc. Modo: Bem, felizmente, mal, devagar, etc. Afirmação: Sim, certamente, realmente, etc. Negação: Não, nunca, jamais, etc. Dúvida: Talvez, possivelmente, etc. Instrumento: Com a faca, com a tinta, etc. Meio: De carro, de ônibus, de bicicleta, etc. Assunto: Da economia, de política, de escola, etc. Causa: morreu DE AMOR, Etc. Finalidade: Para comprar, para estudar, para brincar, etc. Condição: Não se aprende SEM ESTUDO, etc. Concessão: Apesar da dificuldade, etc. Companhia: Com meu pai, com minha mãe, etc. Intensidade: Muito, etc. Dica: ALGUNS advérbios de modo, terminam em –mente. MAS SÃO ALGUNS. Morfossintaxe do objeto: Observe a frase: “Amanhã não vou na escola por causa da virose. Vou no hospital.” Amanhã = Adjunto adverbial de tempo. Não = Adjunto adverbial de negação. Na escola = Adjunto adverbial de lugar. Por causa da virose = Adjunto adverbial de causa. Ao médico = Adjunto adverbial de lugar. O Adjunto Adverbial é composto por termos que funcionam como advérbios (como substantivos, por exemplo). Os textos literários nos trazem lazer, cultura, informação e levam-nos também à reflexão de fatos e problemas sociais. Alguns fazem uma crítica à sociedade. No caso da Escrava Isaura, faz uma crítica à escravidão! VOCATIVO: O termo como chamamos alguém (real ou imaginário). Exemplo: Pai, vem aki! “Pai” é o vocativo. Exemplo: Oh, saci, cadê você? “Saci” é o vocativo. É um termo independente, pois não é obrigatório. Pode vir no começo, meio ou fim. Dica: Vem sempre marcado por vírgulas ou por ponto de exclamação. “Ei, me ajuda na tarefa?” APOSTO: Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo. Aposto: É o termo que explica, especifica, enumera ou resume um substantivo. Dica: O aposto também é separado por vírgulas Há 4 tipos de aposto: Enumerativo: Enumera (como o próprio nome diz), NA MAIORIA das vezes, vem sempre depois de dois pontos ( : ). Resumitivo: Resume por um pronome indefinido (nada, tudo, ninguém, alguém, etc.) NA MAIORIA das vezes vem sempre depois de dois pontos ( : ). Especificativo: NOME PRÓPRIO. Exemplo: O presidente do Brasil, Michel Temer, criou leis novas... Explicativo: “Explica” um nome próprio. Exemplo: Michel Temer, presidente do Brasil, criou leis novas... OBS: O aposto especificativo completa com um nome próprio, já o EXPLICATIVO completa o nome próprio. Entenderam? Olhem nas frases, eu troquei a ordem, e o aposto mudou. 1) Ação narrativa: (Acho que isso não é importante, mas enfim...) Marcas linguísticas de uma narrativa: Verbos de ação. Verbos no pretérito perfeito do indicativo: Ações já concluídas. Diálogo: O diálogo entre as personagens: Discurso direto: Fala DIRETAMENTE, marcado com aspas, travessões. Discurso indireto: O narrador transmite a conversa. (Verbos dicendi ou de elocução: afirmou, negou, pensou, disse, etc.