trabalhan.. - Desperta-te, tu que dormes, e levanta

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TRABALHANDO A OBRA: JUSTIÇA DIVINA DE EMMANUEL
(F.C.X.)
1ª AULA (TRABALHANDO O TÍTULO DO LIVRO)
TEMA: Justiça Divina
OBJETIVO: Compreender que Deus é sábio e justo em suas Leis, dando a
cada um segundo seu merecimento e necessidade.
MATERIAL: Balas ou bombons, fichas com algumas frases que mostram a
ação da Justiça Divina e com alguns pontos do Código Penal da Vida Futura do
livro “O Céu e o Inferno” de Allan Kardec (1ª parte, cap. VII).
DESENVOLVIMENTO:
Pedir a algum evangelizando para distribuir “com justiça”, entre os demais
presentes, algumas balas. Possivelmente, ele irá dar a cada um a mesma
quantidade.
Depois que o evangelizando houver distribuído as balas, dando-as na mesma
quantidade ou não aos presentes, o evangelizador deverá questioná-lo o
porquê de ter feito dessa forma; como ele julgou estar agindo com justiça
distribuindo as balas dessa maneira. Após ouvir sua resposta, o evangelizador
deverá explicar que, diferentemente de nós, Deus, em sua sábia justiça, não
distribui seus bens igualmente a todos os seus filhos. Não que isto signifique
que Ele dá privilégios ou que os trata com parcialidade, mas que Ele dá a cada
um segundo seu merecimento e suas necessidades. Deverá explicar também
que, diferentemente de nós, Deus conhece o íntimo de cada um, seus
sentimentos, pensamentos e intenções; que Ele sonda nosso interior e
conhece nosso passado de modo a entender que nem sempre “A Vítima” o é
como nós a julgamos; e por fim, deverá explicar que nossa felicidade ou o
nosso sofrimento, nosso sucesso ou fracasso depende de nós, pois são
conquistas nossas, que se sofremos hoje esse sofrimento se deve a alguma
atitude nossa equivocada praticada no passado, seja nessa mesma vida ou em
outras anteriores a esta.
Logo após, o evangelizador deverá distribuir, aos evangelizandos, fichas
contendo frases sobre sucessos e fracassos, passagens de Jesus que
mostram a justiça divina e pontos do Código Penal da Vida Futura de O Céu e
o Inferno.
SUGESTÕES DE FRASES (poderão ser feitos cartazes de algumas):
“O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o
seu suplício ou prolonga-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça
dependem da sua vontade de fazer o bem.” Allan Kardec.
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um
pode começar agora e fazer um novo fim.” Chico Xavier.
“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta.” Chico Xavier.
“O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à
resignação e à coragem.” Allan Kardec.
“(...) Mas, por vós, amai os vossos inimigos, fazei o bem a todos, e emprestai
sem disso nada esperar, e então vossa recompensa será muito grande, e
sereis os filhos do Altíssimo, que é BOM PARA OS INGRATOS E MESMO
PARA OS MAUS (...).” (S. Lucas cap. VI, v. 32 a 36)
“(...) Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por
aqueles que vos perseguem e vos caluniam; a fim de que sejais os filhos de
vosso Pai que está nos céus, que faz erguer o sol sobre os bons e sobre os
maus, e faz chover sobre os justos e os injustos (...).” (S. Mateus, cap. V, v 20
e de 43 a 47).
“Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto,
quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.
Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? - Ou,
se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? - Ora, se, sendo maus como sois,
sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é lógico que, com mais forte
razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos
pedirem?”(S. Mateus, cap. VII, vv. 7 a 11).
“Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a
um homem prudente que construiu sobre a rocha a sua casa. - Quando caiu a
chuva, os rios transbordaram, sopraram os ventos sobre a casa; ela não ruiu,
por estar edificada na rocha. - Mas, aquele que ouve estas minhas palavras e
não as pratica, se assemelha a um homem insensato que construiu sua casa
na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e a
vieram açoitar, ela foi derrubada; grande foi a sua ruína.” (S. Mateus, cap. VII,
vv. 24 a 27. - S. Lucas, cap. VI, vv. 46 a 49.)
“Aquele que violar um destes menores mandamentos e que ensinar os homens
a violá-los, será considerado como último no reino dos céus; mas, será grande
no reino dos céus aquele que os cumprir e ensinar.” (S. Mateus, cap. V, v.19.).
“O servo que souber da vontade do seu amo e que, entretanto, não estiver
pronto e não fizer o que dele queira o amo, será rudemente castigado. - Mas,
aquele que não tenha sabido da sua vontade e fizer coisas dignas de castigo
menos punido será. Muito se pedirá àquele a quem muito se houver dado e
maiores contas serão tomadas àquele a quem mais coisas se haja confiado.”
(S. Lucas, cap. XII, vv. 47 e 48.)
“Tende muito cuidado com o que ouvis, porquanto usarão para convosco da
mesma medida de que vos houverdes servido para medir os outros.” (S.
Mateus, cap. VII, vv. 1 e 2)
“(...) àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância; àquele,
entretanto, que não tem, mesmo o que tem se lhe tirará.” (S. Mateus,
cap. XIII, v. 12)
“Aquele que dentre vos estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar a
pedra.” (João, cap. 8, v. 7).
“Daí a César o que é de César e a Deus o que é Deus” (Mt 22, 21; Mc 12,17 e
Lc 20, 25).
ALGUNS PONTOS DO CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA (O Céu e o
Inferno)
1º) A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as
imperfeições de que não se libertou durante a vida corpórea. Seu estado feliz
ou infeliz é inerente ao grau de sua depuração ou das suas imperfeições.
4º) Em virtude da lei do progresso, tendo cada alma a possibilidade de
conquistar o bem que lhe falta e libertar-se do que possui de mal, segundo os
seus esforços e a sua vontade, resulta que o futuro está aberto para qualquer
criatura. Deus não repudia nenhum de seus filhos. EIe os recebe em seu seio à
medida que eles atingem a perfeição, ficando assim a cada um o mérito das
suas obras.
5º) O sofrimento sendo inerente à imperfeição, como a felicidade é inerente à
perfeição, a alma leva em si mesma o seu próprio castigo onde quer que se
encontre. Não há, pois necessidade de um lugar circunscrito para ela. O inferno
está assim por toda a parte, onde quer que existam almas sofredoras, como o
céu está por toda a parte, onde quer que as almas sejam felizes.
6º) O bem e o mal que praticamos são resultados das boas e das más
qualidades que possuímos. Não fazer o bem que se pode fazer é uma prova de
imperfeição. Se toda a imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer
não só por todo o mal que tenha feito, mas também por todo o bem que podia
fazer e que não fez durante a sua vida terrena.
8º) A justiça de Deus sendo infinita, todo o mal e todo o bem são rigorosamente
Ievados em conta. Se não há uma única ação má, um só mau pensamento que
não tenha consequências fatais, também não há uma única ação boa, um só
bom movimento da alma, numa palavra, o mais ligeiro mérito que fique perdido.
E isso, mesmo entre os mais perversos, porque representam um começo de
progresso.
9º) Toda falta que se comete, todo mal praticado é uma dívida contraída e que
tem que ser paga. Se não for nesta existência, será na próxima ou nas
seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquilo que se
paga na existência presente não será cobrado na seguinte.
11º) A expiação varia segundo a natureza e a gravidade da falta. A mesma
falta pode assim provocar expiações diferentes, segundo as circunstâncias
atenuantes ou agravantes nas quais ela foi cometida.
12º) Não há, no tocante à natureza e a duração do castigo, nenhuma regra
absoluta e uniforme. A única lei geral é a de que toda falta recebe uma punição
e toda boa ação tem a sua recompensa segundo o seu valor.
16º) O arrependimento é o primeiro passo para o melhoramento. Mas ele
apenas não basta, sendo necessárias ainda a expiação e a reparação.
Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessárias para
apagar os traços de uma falta e as suas consequências.
O arrependimento suaviza as dores da expiação, porque desperta
esperança e prepara a reabilitação, mas somente a reparação pode anular o
efeito ao destruir a causa. O perdão seria uma graça e não uma anulação da
falta.
17º) O arrependimento pode ocorrer em qualquer lugar e tempo. Se ele for
tardio, o culpado sofre por mais tempo.
A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que são a
consequência da falta cometida, seja desde a vida presente, ou seja, após a
morte, na vida espiritual, ou ainda numa nova existência corpórea, até que os
traços da falta tenham desaparecido.
A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o
mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-
vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contato com as mesmas
pessoas que de si tiverem queixas, e em condições voluntariamente
escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem
quanto mal lhes tenha feito. Nem todas as faltas acarretam prejuízo direto e
efetivo; em tais casos a reparação se opera, fazendo-se o que se deveria fazer
e foi descurado; cumprindo os deveres desprezados, as missões não
preenchidas; praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é,
tornando-se humilde se se tem sido orgulhoso, amável se se foi austero,
caridoso se se tem sido egoísta, benigno se se tem sido perverso, laborioso se
se tem sido ocioso, útil se se tem sido inútil, frugal se se tem sido
intemperante, trocando em suma por bons os maus exemplos perpetrados. E
desse modo progride o Espírito, aproveitando-se do próprio passado.
20º - Quaisquer que sejam a inferioridade e perversidade dos Espíritos, Deus
jamais os abandona. Todos têm seu anjo de guarda (guia) que por eles vela,
na persuasão de suscitar-lhes bons pensamentos, desejos de progredir e, bem
assim, de espreitar lhes os movimentos da alma, com o que se esforçam por
reparar em uma nova existência o mal que praticaram. Contudo, essa
interferência do guia faz-se quase sempre ocultamente e de modo a não haver
pressão, pois que o Espírito deve progredir por impulso da própria vontade,
nunca por qualquer sujeição. O bem e o mal são praticados em virtude do
livre-arbítrio, e, conseguintemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido
para um ou outro sentido. Persistindo no mal, sofrerá as consequências por
tanto tempo quanto durar a persistência, do mesmo modo que, dando um
passo para o bem, sente imediatamente benéficos efeitos.
21º - A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros
alheios, salvo se a eles deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer
não os impedindo quando poderia fazê-lo. Assim, o suicida é sempre punido;
mas aquele que por maldade impele outro a cometê-lo, esse sofre ainda maior
pena.
29º - Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega. O culpado que
ela atinge não fica exonerado, e, enquanto não houver satisfeito à justiça,
sofre a consequência dos seus erros. Por infinita misericórdia, devemos ter
que Deus não é inexorável, deixando sempre viável o caminho da redenção.
33º- 3º - Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da
vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a futura
felicidade. A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra: - tal é a lei
da Justiça Divina.
2ª AULA – TRABALHANDO O TEXTO: “BOM COMBATE”
TEMA: O Filho Pródigo
OBJETIVO: Refletir que a vida é feita de escolhas e que essas escolhas nem
sempre nos traz paz à consciência por serem contrárias aos desígnios divinos,
às leis de Deus.
MATERIAL: A Parábola do Filho Pródigo, o texto “Bom Combate” de
Emmanuel e, se desejar, peças de roupas e utensílios para as personagens do
teatro.
DESENVOLVIMENTO
O evangelizador deverá ler a parábola do Filho Pródigo e em seguida, solicitar
voluntários para encená-la à base da improvisação.
O evangelizador deverá incentivá-los a serem criativos, tipo: - Criar motivos
que “justifiquem” o abandono do lar pelo filho pródigo, como brigas,
desentendimentos, problemas financeiros, enfermidades, rebeldia, dentre
outros; - Tristeza e choro do Pai de família; - O sofrimento enfrentado pelo filho
pródigo na sua trajetória longe do lar, como surras, mendicância, escravidão e
enfermidade; dentre outras ações que poderão enriquecer a peça.
Depois da apresentação do teatro, o evangelizador deverá distribuir para os
evangelizandos o texto “Bom Combate” para ser discutido.
Deve ser frisado que muitas vezes voltamos para a Pátria Espiritual (Nosso
verdadeiro lar) como maltrapilhos da alma, envergonhados pela omissão do
bem, pelos erros praticados, arrependidos por deixarmos o orgulho e egoísmo
falar mais alto em nossa vida. Voltamos a ela decepcionados conosco por
termos sido indiferentes diante da dor alheia, enfim, tristes pela nossa
insubmissão à vontade divina e mesmo assim, somos recebidos de braços
abertos, envolvidos em carinhos, atenções e festividade.
É importante também frisar que o abandono do lar pelo filho pródigo representa
enfim, o abandono aos compromissos assumidos, o abandono da vivência
cristã, o desprezo pelas leis divinas, gravadas em nossa consciência e que o
“Bom Combate” é justamente aquele que devemos travar conosco mesmos
para sairmos vitoriosos das tribulações terrestres. E como na Parábola, o filho
esbanjador (que tantas vezes fomos e ainda somos) dos recursos abençoados
que Deus nos concede também terá a oportunidade de um novo recomeço
através da reencarnação.
BOM COMBATE – EMMANUEL (Livro Justiça Divina)
Reunião Pública de 20-1-61
1ª parte, cap. V, item 6
Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na
condição daquele filho pródigo da parábola, de retorno à casa paterna para a
bênção do amor.
Emoção do reencontro.
Alegria redescoberta.
Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do
conviva do cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.
Por fora, é o carinho que nos reúne.
Por dentro, é o remorso que nos fustiga.
Vanguarda que fulgura.
Retaguarda que obscurece.
Êxtase e dor.
Esperança e arrependimento.
Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos
vergonha das mãos sombrias que oferecemos.
E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós
próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade.
Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a
tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o
compromisso menosprezado, famintos de reajuste.
***
Agradece, assim, o lugar de prova em que te sintas.
Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e
dificuldade constante são oportunidades que se renovam.
Todo título exterior é instrumentação de serviço.
A existência terrestre é o bom combate.
Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.
Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera.
E, em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.
PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço a seu pai: Meu pai, dá-me a
parte dos bens que me toca. Ele repartiu os seus haveres entre ambos. Poucos
dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um
país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele
começou a passar necessidades. Foi encostar-se a um dos cidadãos daquele
país, e este o mandou para os seus campos guardar porcos. Ali desejava ele
fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm pão com
fartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Levantar-me-ei, irei a meu pai e dirlhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti: já não sou digno de ser chamado
teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. Levantando-se, foi para seu
pai. Estando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele e, correndo,
o abraçou e beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já
não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos:
Trazei-me depressa a melhor roupa e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e
sandálias nos pés; trazei também o novilho cevado, matai-o, comamos e
regozijemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se
achou. E começaram a regozijar-se. Seu filho mais velho estava no campo;
quando voltou e foi chegando à casa, ouviu a música e a dança: e chamando
um dos criados, perguntou-lhe que era aquilo. Este lhe respondeu: chegou teu
irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com
saúde. Ele se indignou, e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava
conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem
jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me
regozijar com os meus amigos; mas quando veio este teu filho, que gastou os
teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.
Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
entretanto cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era
morto e reviveu, estava perdido e se achou.» (Lucas 15:11-32)
"pródigo" significa "desperdiçador, esbanjador, extravagante”.
3ª AULA: TRABALHANDO O TEXTO “HOJE AINDA”
TEMA: O Apóstolo de Jesus
OBJETIVO: Apresentar as características do verdadeiro apóstolo de Jesus, na
atualidade.
MATERIAL: Caixinha de madeira com tampa (ideal se tivesse a forma de baú
de tesouro) ou porta-joias e espelho.
DESENVOLVIMENTO:
Com a caixinha tampada na mão, o evangelizador dirá aos evangelizandos que
dentro dela há um novo e grande apóstolo do Cristo.
O evangelizador deverá fazer suspense e questionamentos, tipo: - Vocês
sabem quem é? – Qual é o palpite de vocês?
Ele deverá fazer os evangelizandos a opinar, trocar ideias, se agitar de
curiosidade. Ele poderá dar dicas, como: - Ele não é novo e nem velho (já que
o Espírito não tem idade); - Poderá ser chamado “O apóstolo” (Já que os
Espíritos não tem sexo); - Que suas obras poderão alcançar grandes
proporções (já que possui a eternidade).
Depois de ouvir os palpites dos evangelizandos o evangelizador, fazendo
suspense, deverá passar a caixinha de mão em mão dos evangelizandos para
que seja observado de quem se trata. Deve também tomar cuidado para que
os colegas ao lado não vejam antes de chegar a sua vez e pedir àquele que já
olhou dentro da caixinha para ficar em silêncio (para não estragar a surpresa).
Após o último ter observado, o evangelizador deverá perguntar aos
evangelizandos o que eles acharam, se gostaram, se concordam.
Obs.: Ao abrirem a caixinha eles verão a própria imagem refletida num espelho
colado no fundo.
Depois, o evangelizador deverá salientar que o apóstolo de Jesus é todo
aquele que cumpre seu dever cristão perante Deus, perante o próximo e
perante a si mesmo, e que o testemunho da fé cristã, hoje, não se verifica mais
nas arenas através das fogueiras ou da devoração pelos leões, que o sacrifício
que de nós se espera é o do combate ao orgulho, ao egoísmo, à preguiça, e de
todas as más paixões e vícios; enfim, que o maior tesouro ofertado por Deus a
nós é o Tempo, a qual deve ser valorizado e aproveitado ao máximo em
benefício do cumprimento daquilo que nos cabe realizar, sendo o HOJE um
bom momento para começar.
Depois das explicações, o evangelizador poderá ler o texto “Hoje Ainda” ou
passar o vídeo desse texto.
HOJE AINDA – EMMANUEL (Livro Justiça Divina)
Reunião pública de 23.1.61
1ª Parte, cap. VII, § 8
Não esperarás pela fortuna, a fim de servir à beneficência.
Muitas vezes, na pesquisa laboriosa do ouro, gastarás o próprio corpo em
cansaço infrutífero.
***Cede, hoje ainda, a pequena moeda de que dispões em favor dos
necessitados.
O vintém que se transforma no pão do faminto vale mais que o milhão
indefinidamente sepultado no cofre.***
Não requestarás a glória acadêmica para colaborar na instrução.
Muitas vezes, na porfia da conquista de lauréis para a inteligência,
desajustarás, debalde, a própria cabeça.
***Ampara, hoje ainda, o irmão que anseia pelo alfabeto.
Leve explicação que induza alguém a libertar-se da ignorância vale mais que o
diploma nobre, guardado inútil.
***Não exigirás ascensão ao poder humano a fim de proteger as vidas alheiras.
Muitas vezes, na longa procura de autoridade, consumirás, em vão, o ensejo
de auxiliar.
***Acende, hoje ainda, para essa ou aquela criança extraviada, a luz do
caminho certo.Pequeno gesto edificante, que incentiva um menino a buscar o
melhor, vale mais que a posição brilhante sem proveito para ninguém.***
Não solicitarás feriado para socorrer os aflitos.
Muitas vezes, reclamando tempo excessivo para cultivar a fraternidade,
perderás, improficuamente, o tesouro dos dias.
***Estende, hoje ainda, alguma palavra confortadora aos companheiros que a
provação envolve em lágrimas.
Uma hora de esclarecimento e esperança no consolo aos que choram vale
mais que um século de existência, amarrado à preguiça.***
Não percas ocasião para o teu heroísmo, nem aguardes santidade compulsória
para demonstrações de virtudes. Comecemos a cultura das boas obras, hoje
ainda, onde estivermos, porque toda migalha do bem com quem for e onde for,
é crédito acumulado ou começo de progresso na justiça Divina.
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