A escola e a inclusão Ana Maria Rodrigues de Souza Machado Resumo: O professor é o principal colaborador no processo pedagógico na escola inclusiva, precisa agir de forma integrada com os alunos e outros membros da equipe, realizando assim suas funções e proporcionar a aprendizagem dos alunos d inclusão mas para isso precisa de um planejamento adequado para assim resgatar alunos que apresentam alguns problemas com a vida social na escola, bem como com os que possuem alguma necessidade especial e comunidade. E fazer deste, um ser autoconfiante , que possa tomar suas decisões. Palavras – chave: planejamento, alunos inclusão e comunidade. Este trabalho tem o foco, a problemática dos impactos da política de inclusão escolar no trabalho de professoras das séries iniciais do ensino fundamental. Seu objetivo é descrever e fazer uma analise das situações que acontecem em sala de aula, para avaliação de aspectos pedagógicos detectados com auxílio de profissionais bem capacitados e outros que se deparam com essa realidade e não sabem ao certo como agir. Dentro dessas condições temos alguns aspectos culturais presentes nas escolas instaladas para o trabalho com crianças sem deficiência. Mas nos dias de hoje passaram a ter ações diferenciadas entre elas, mas alterando seus procedimentos para ensinar de modo que todas as crianças passassem a aprender e para avaliá-las, assim como tomaram providências para novas necessidades de dinâmicas de socialização entre as crianças, apesar do acúmulo de trabalho e das condições precárias, que muitas vezes as escolas enfrentam. É possível, portanto, identificar uma interferência no trabalho do professor quando se altera significativamente a composição da turma de alunos inserindo crianças com deficiência. Essa circunstância de heterogeneidade, após a expansão da escolaridade para toda a população, ainda não é digerida pelo professorado, pois o que vigora nas escolas é a busca da homogeneidade, traço extremamente forte da cultura escolar (FERREIRA, 2002). Daniela Alós da Costa, graduada em matemática A inclusão de estudantes com deficiência no sistema regular de ensino está baseada nessa perspectiva de educação para todos, pois, ao serem feitas algumas adaptações pedagógicas para um aluno que tenha algum tipo de deficiência,precisa se levar em conta diferentes formas de aprender e de ensinar. Pensando em como realizar da melhor maneira as práticas inclusivas para essas pessoas, de forma a desenvolver suas potencialidades, busca-se também a qualidade do ensino para todos os estudantes, independentemente de terem ou não deficiência. O uso de estratégias de ensino adequadas a diferentes tipos de necessidades específicas de aprendizagem só vem a contribuir para o desenvolvimento de todos os estudantes envolvidos no processo, ou seja, indivíduos com diferentes deficiências ou necessidades educacionais específicas, de diferentes origens socioeconômicas e contextos culturais distintos, com habilidades igualmente distintas entre si, poderão beneficiar-se de estratégias didático-metodológicas heterogêneas; afinal, em uma escola c da vez mais plural e democrática, não se pode supor que exista uma única forma de ensinar e aprender. Gerando respostas dessa maneira, os alunos e o professor podem ver que todos têm aptidões e habilidades e que todos precisam de ajuda em algumas áreas. Karen pode ser ótima em leitura, mas pode precisar de ajuda nas brincadeiras no playground. Carmen pode ter dificuldade em matemática, mas é ótima para lembrar-se de coisas e organizar pessoas e atividades. As salas comunidades de promoverem o apoio de aula podem mútuo respeito se pelas os tornar-se professores diferenças e proporcionarem oportunidades diversificadas para os alunos enxergarem uns aos outros de muitas maneiras. (STAIMBACK; STAIMBACK, 1999, p. 299). Os procedimentos para ensino, aprendizagem e avaliação – aspectos centrais nas escolas – sofreram grandes mudanças em termos pedagógicos. Daniela Alós da Costa, graduada em matemática As professoras atuavam sob o padrão cultural das escolas, com procedimentos que visavam a atender a crença no princípio da homogeneidade do alunado. Perrenoud (1993) explicita que há necessidade de reformulações na formação inicial do professor de ensino básico. Ele aponta para uma grande dose de idealismo nestes cursos e para o fato de que grande parte do que se aprende não é possível ser aplicado na prática, visto que muitos formadores desconhecem a realidade da sala de aula, das escolas e do sistema educacional. Porém não existem receitas acabadas, mesmo porque cada educando é único, assim como são únicas as diferentes situações de aprendizagem. Assim, Mazzotta (2003) atenta para a necessidade de não serem feitas generalizações quanto às necessidades especiais de alunos com deficiência, pois todo aluno e toda escola são especiais em sua singularidade. Por isso, somente nas situações concretas em que se encontram os alunos nas escolas pode-se interpretar as necessidades educacionais escolares como comuns ou especiais. Dessa forma, a educação toma como base a diversidade como uma característica intrínseca ao ser humano e é nesse contexto, como afirma Santos (2003), que há a necessidade de formar cidadãos responsáveis - que se deve instruí-los e propiciar educação para todos. Assim, para Ferreira (2006), o educador deve, além de proporcionar o acesso à educação desses estudantes, combater barreiras que possam provocar a exclusão educacional destes. Daniela Alós da Costa, graduada em matemática No mesmo sentido, Carvalho (1997) ressalta que, embora tenham ocorrido avanços no que diz respeito à remoção de barreiras arquitetônicas nas escolas, muitas vezes os alunos estão no mesmo espaço físico que os demais, sem participar efetivamente das atividades escolares e verdadeiramente incluídos na aprendizagem, acrescentando que, para que a inclusão realmente ocorra, a prática pedagógica precisa ser mudada. Faltam a muitos dos professores informações sobre estratégias que deram certo; não para que sejam feitas cópias, mas que sejam tomadas como ponto de partida de acordo com cada realidade e também para que outras sejam pensadas, tendo em vista o conhecimento sobre o que está sendo feito e que pode funcionar. Para isso, é fundamental que sejam conhecidos os processos da aprendizagem, assim como aspectos relativos às diferentes etapas do desenvolvimento humano e, nesse sentido, faz-se necessária a formação continuada do educador, constituindo-se cada vez mais como pesquisador de sua própria prática pedagógica. Batista (2004), contribuições sobre apresentando práticas de profissionais de saúde e educação voltadas às crianças com deficiência visual e a outros problemas orgânicos, sob uma perspectiva inclusiva, ressalta que a atuação desses profissionais, em diferentes momentos da vida da criança, pode significar passos em direção à inclusão em ou redução da participação sociedade, dessa se se criança na basearem em prognósticos negativos. Algumas possibilidades de mudança de atitudes que podem propiciar uma efetiva inclusão de estudantes com deficiência nas escolas, com a ajuda de profissionais da educação especial, são apontadas por Amaro e Macedo Daniela Alós da Costa, graduada em matemática (2002), que estudaram a concepção de educadores sobre alunos com deficiência através de um projeto de reuniões promovidas pela equipe de apoio do Departamento de Educação Especial do Município de Mauá para, a partir dessas reuniões, organizarem práticas que favorecessem a construção da educação inclusiva. No mesmo sentido, Mrech (2001) verificou, através de um estudo de caso, a eficácia de um projeto de estudos e debates feito na Escola de Ensino Fundamental General Osório, na cidade de São Paulo, envolvendo toda a comunidade escolar no Projeto Escola Viva, desenvolvido por essa autora através de reuniões gerais e entrevistas com os professores, com os pais, com os alunos e com a equipe técnica e funcionários, visando capacitação e treinamento de todos os participantes da escola, privilegiando a escuta dos membros da comunidade escolar. Através desses estudos é possível observar a importância de orientações à comunidade escolar em suas dúvidas cotidianas, da ênfase à troca de experiência entre os educadores e do ensino colaborativo, visando uma constante reflexão dos trabalhadores da educação sobre sua prática pedagógica frente às diferentes formas de aquisição do conhecimento. Mas, para uma educação que atenda verdadeiramente a todos, Carvalho (1997) ressalta a necessidade de que os professores, os técnicos em educação, os diretores e suas equipes, além das merendeiras, faxineiras, porteiros, entre outros trabalhadores da escola e das famílias dos alunos, discutam cotidianamente formas de melhorar a qualidade da educação oferecida. Para essa autora, ao mesmo tempo em que a educação tem suas implicações nos acontecimentos do ambiente escolar, ela é fruto do contexto social, econômico e político que, também, precisa ser inclusivo. Nota-se ainda Daniela Alós da Costa, graduada em matemática a necessidade e urgência de políticas públicas que assegurem a qualidade na formação inicial e continuada do educador. Baptista (2003, p. 50) traz à tona que este conceito de necessidades educacionais especiais, “ao alargar o conjunto de sujeitos, pode provocar uma ampliação linear do grupo de supostos ‘deficientes’ em decorrência de uma mudança de termo que não é acompanhada de uma mudança de concepção”. Dessa forma, o autor fala sobre o risco que seria a ampliação do grupo, pois qualquer um que tenha alguma necessidade educacional especial em algum momento da vida escolar se tornaria um aluno com necessidades educacionais especiais, sendo “digno”, portanto, de todos os “benefícios” que os alunos que realmente possuem tais necessidades precisam. Assim, tornam-se necessárias, como formas de enfrentamento dos preconceitos e estereótipos existentes no ambiente educacional, ações em políticas públicas voltadas à formação inicial e continuada dos educadores, buscando uma educação que estimule as potencialidades de seus educandos e que assegure o aprendizado sem ignorar a pluralidade dos alunos reais existentes nas escolas. Figueiredo (2002) também argumenta que se faz necessária uma transformação na escola para efetivar a inclusão. É preciso abandonar modelos e práticas que discriminam qualquer aluno e anular a tentação de se apropriar de soluções paliativas. Prosseguindo, Figueiredo (2002, p. 68) afirma “que não se trata de adequar, mas de transformar a realidade das práticas educacionais em função de um valor universal que é o desenvolvimento do ser humano”. Daniela Alós da Costa, graduada em matemática Na visão de Ferreira (2005, p. 65), a inclusão escolar é justamente garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, seguida “do mais pleno desenvolvimento escolar de todos os alunos, em um espaço de relações educacionais que valorize a diversidade como riqueza humana e cultural”. Para Mantoan (2003, p. 19), o mais relevante no conceito de inclusão escolar é que “todos os alunos,sem exceção, devem freqüentar as salas de aula do ensino regular”, e quando aborda a questão dos alunos que fracassam em suas salas de aula diz que “a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional” (2003, p. 19), atingindo não somente os alunos com deficiência, mas todos os demais, com o objetivo de alcançarem sucesso em sua vida escolar. Inclusão escolar seria, deste modo, não somente manter o aluno na escola, mas além de mantê-lo, Desse modo, são importantes os estudos e ações que enfoquem a educação e as necessidades educacionais dos estudantes, bem como informações à comunidade escolar sobre as deficiências e a busca de estratégias que propiciem o aprendizado e o pleno alcance das potencialidades dos alunos, através da parceria entre escola regular e especial, quando necessário, e de debates envolvendo todos os atores do processo educativo: educadores, funcionários das escolas, alunos e seus familiares. Esse processo não é fácil, mas é necessário e urgente, sobretudo em uma época que nos desafia a ampliar a prática de uma educação que atenda verdadeiramente a todos os alunos. Essas modificações exemplificam as possibilidades de reestruturação do planejamento de cada professora diante do inusitado, oportunizando a realização de ações pouco presentes anteriormente nas suas rotinas. Faz-se igualmente necessária, para uma efetiva inclusão dos estudantes com deficiência nas escolas regulares, a participação dos profissionais do ensino comum e da educação especial em reuniões conjuntas,onde a equipe pedagógica se reúne e conversa para a tomada de decisões sobre estratégias e adaptações necessárias para promover Daniela Alós da Costa, graduada em matemática o desenvolvimento das potencialidades e o aprendizado dos alunos com deficiência, de acordo com as características de cada um. O termo professor especializado, conforme a Resolução CNE/CEB N° 2 estabelece, se refere àquele que desenvolveu: (BRASIL, 2001, p. 78) [...] competências para identificar as necessidades educacionais especiais para definir, implementar, liderar implementação de flexibilização, adaptação procedimentos práticas atendimentos das apoiar estratégias didáticos alternativas, e a de curricular, pedagógicos adequados mesmas, bem e aos como trabalhar em equipe, assistindo o professor de classe comum nas práticas que são necessárias para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais. (Art. 18, § 2º) Este profissional deve ter formação específica na área de educação especial.Enquanto que o professor capacitado deve ter em sua formação conteúdos sobre a educação especial,de forma a perceber as necessidades educacionais dos seus alunos, flexibilizar a ação pedagógica de modo adequado a estas necessidades, avaliar a eficácia do processo educativo e atuar em equipe com o professor especializado. (BRASIL, 2001). De acordo com Baptista (2003, p. 53), os conhecimentos dos profissionais especializados não substituem nem orientam o conhecimento do professor, “não se trata, portanto, de conhecer profundamente ‘a deficiência’, como imaginam alguns educadores, mas de potencializar a ação técnica de referência para aquele que ensina”. O ato de ensinar depende exclusivamente da ação do professor e o ato de aprender da ação do aluno, para tanto, o professor dispõe de alguns recursos e instrumentos, tais como o diálogo, a observação, a negociação e a avaliação, que retroalimenta seu agir. O conhecimento especializado pode servir como um complemento valioso, Daniela Alós da Costa, graduada em matemática entretanto, o conhecimento do professor é elementar para sua ação. A LDB, preocupando-se com o Ensino Fundamental Brasileiro traçou as diretrizes para a formação básica do cidadão, que são de suma importância para o desenvolvimento do planejamento escolar. Para tal formação, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008 também aborda a questão da classificação de alunos e do valor da diversidade esclarecendo que: As definições do público alvo devem ser contextualizadas e não se esgotam na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os alunos. Santos e Moreira (1995) julgam que uma educação de qualidade, requer a seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de distribuição Daniela Alós da Costa, graduada em matemática dos conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica. Tais processos necessariamente implicam o diálogo com os saberes disciplinares assim como com outros saberes socialmente produzidos. Mosquera (1978) afirma que “a vida autêntica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.” Assim a cultura do deixa pra lá exercida pelo povo brasileiro tem ajudado a dificultar a inclusão de todos na escola. Se os pais e a comunidade soubessem e lutassem por seus direitos, seguramente todos estariam na escola e com um ensino de qualidade, como garante a lei. Quando uma família tenta matricular seu filho deficiente na rede regular e encontra diversas barreiras, como acessibilidade, permanência, adequação pedagógica, e compara a uma escola “especial”, pode chegar a conclusão de que é melhor deixar seu filho só nessa outra instituição, pois acredita que nela, além do trabalho pedagógico, ele encontra um serviço médico especializado e assistência social. A diversidade enriquece uma sala de aula pelo simples motivo de se aprender com o diferente, de se aprender com os outros. Quanto maior a diversidade na sala, não só com relação a várias deficiências, mas a diversidade cultural, de origem, de credo, de gênero, a física, faz a pessoa aprender mais, a conhecer mais o mundo, a perceber que há mais lá fora do que se possa imaginar. A construção do conhecimento em uma sala onde predomina a diversidade será muita mais preciosa. Dessa maneira, será possível sonhar com um mundo sem preconceitos e discriminações. Eis a beleza do não ser igual. Tanto o professor capacitado quanto o especialista deveriam ter como principal meta o trabalho em equipe e dentro da sala comum, sem necessidade Daniela Alós da Costa, graduada em matemática de isolar o aluno em alguma classe especial, mas este é o lugar que certamente torna o trabalho de ambos profissionais mais fácil. Vê-se também que muitos professores do ensino regular têm medo de receber em suas salas alunos com deficiência, pois se julgam sem preparo, dificultando o processo de inclusão e fazendo com que o aluno ou sua família se sinta desmotivado e inseguro em continuar. Por isso que a responsabilidade é do professor, de proporcionar esses momentos de aprendizagens, procurando provocações adequadas que faça com que os alunos desenvolvam o pensamento e a criticidade, conseguindo assim solucionar problemas dentro e fora da sala de aula. Podemos dizer que se faz necessário propor alternativas inclusivas para a educação e não apenas para a escola. A escola integra o sistema educacional (conselhos, serviços de apoio e outros), que se efetiva promotora de relações de ensino e aprendizagem, através de diferentes metodologias, todas elas alicerçadas nas diretrizes de ensino nacionais. A formação dos profissionais da educação é tarefa, sem dúvida,essencial para a melhoria do processo de ensino e para o enfrentamento das diferentes situações que implicam a tarefa de educar. Uma das dificuldades encontradas na formação dos educadores, no estudo de alguns fundamentos teóricos para o trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais, é o amplo leque de realidades sócioculturais existentes em nosso país. Para atender esta demanda tão diversa, o material dirigido à formação tem se proposto oferecer uma linguagem suficientemente abrangente para ser acessível a todos. Porém, em alguns casos, se observa a excessiva simplificação dos conteúdos propostos, aliada a uma superficialidade que se distancia das situações problemáticas concretas de cada realidade. Segundo Jerusalinsky e Páez (2001, p.35): “São poucas as experiências onde se desenvolvem os recursos docentes e técnicos e o apoio específi co necessário para adequar as instituições escolares e os procedimentos pedagógico-didáticos às novas condições de inclusão”. Daniela Alós da Costa, graduada em matemática É imprescindível, portanto, investir na criação de uma política de formação continuada para os profissionais da educação. A partir dessa, seria possível a abertura de espaços de reflexão e escuta sistemática entre grupos interdisciplinares e interinstitucionais, dispostos a acompanhar, sustentar e interagir com o corpo docente. As escolas, de modo geral, têm conhecimento da existência das leis acerca da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar e da obrigatoriedade da garantia de vaga para estas. As equipes diretivas respeitam e garantem a entrada destes alunos, mostrando-se favoráveis à política de inclusão, mas apontam alguns entraves pelo fato de não haver a sustentação necessária. Desta forma percebe – se que o trabalho com a inclusão ainda tem uma longa caminhada dentro do ambiente escolar, que envolve professores, supervisores, orientadores e gestores, precisamos de uma grande reforma educacional, afirmando que todos podem aprender independente da deficiência, o que falta é de que maneira a escola vai intervir para essa aprendizagem. Daniela Alós da Costa, graduada em matemática Referências bibliograficas ______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. ______. Temas em educação especial. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. WVA,1998. 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