Faculdade Maurício de Nassau Núcleo de Ciências Sociais Curso de Administração Geral Resumo crítico: Um novo olhar sobre a inovação Profº Steven Albuquerque Ivanildo Marcos da Silva Recife 2009 Um novo olhar sobre a inovação É preciso ter uma idéia clara sobre o que é inovação, no sentido amplo, também de que forma podemos trilhar uma estratégia voltada para o potencial de cada realidade de mercado, de produto ou país. As empresas que mais se destacam no mundo, possuem uma estratégia de atuação voltada para o valor da sua marca, o negócio destas empresas é vender inovações, o exemplo da Apple, que investe milhões em pesquisa e desenvolvimento, e detém uma gama variada de produtos referencia em inovação no seu segmento. A realidade que desfruta a Apple não é a mesma, que desfruta a maioria das empresas do mercado. Atualmente a economia chinesa tornou se uma grande potencia, dada a sua visão de mercado e seu foco voltado para a produção,. Ou seja, pouco importa quem gastou milhões e m pesquisa, desenvolvimento, ao negocio da indústria chinesa é produzir, para quem quer que seja. No Brasil ainda estamos preso a uma cultura focada em commodities, nesse caso, estamos acostumados a desprezar nosso potencial produtivo, exportando matéria prima e produtos agrícolas para paises que beneficiam e agregam valor a este produto, e em grande parte desses produtos industrializados não comprados por nós mesmos. Com raras exceções nossas empresas têm uma visão de mercado bastante restrita, focada no mercado local. A limitação financeira e a forte concorrência internacional, não devem ser vistos como dificuldades, mas sim, como referencia de estratégia. Precisamos investir na formação profissional de qualidade e na abrangência de atuação. Devemos motivar a participação dos nossos produtos e serviços no maior numero de segmentos, agregando valor a produtos já existentes. Inda mais além do que propõe o texto analisado, é importante salientar que a industria nacional, deve adotar uma postura pro ativa, não devendo esperar pelo governo ou esperar que os profissionais qualifiquem-se estejam prontos para a contratação. Deve-se abraçar a causa, que reflete em responsabilidade social e benefícios a a imagem da empresa, proporcionando a mesma usufruir de tão desejada qualificação profissional dos seus funcionários. Daí paralelo a este conjunto de ações surge um programa de retenção de talentos, uma vez que o objetivo não é formar mão de obra qualificada para que a mesma migre para outras empresas, é fundamental abandonar a cultura do medo de desperdiçar recurso com capacitação interna e deixar de culpar o mercado por não disponibilizar profissionais capacitados.