quero mais versus saude no prato - FTP da PUC

PROFESSORA: ELISABETE PONTES
NOME:_____________________________________________RA_____________
QUERO MAIS VERSUS SAUDE NO PRATO
O Quero mais representava um estabelecimento com perfil
tradicional, situado em uma movimentada avenida da cidade e que oferecia um cardápio
um pouco sofisticado, incluindo pratos caros, como salmão e bacalhau. Havia formado
seu preço igual a $19,00 por quilo.
O Saúde no Prato, por outro lado, havia se posicionado de
forma diferente. Localizava-se em uma transversal da avenida onde estava situado seu
concorrente e apresentava a proposta de oferecer produtos politicamente corretos. Isto, e,
ofertava cardápios “saudáveis”, com muitas saladas e alimentos macrobióticos, sem
gorduras ou frituras e empregando alimentos orgânicos de excelente qualidade na
composição dos pratos. Embora apresentasse custos unitários de alimentos maiores que o
concorrente, a diferenciação e o melhor posicionamento permitiam à cobrança de um
preço superior, igual a $22,00 por quilo.
O preço de $22,00 por aquilo poderia ser considerado caro.
Porem, o movimento do restaurante era imenso. Longas filas costumavam se formar ate
mesmo para entrar no salão do restaurante. Imaginava-se que a rentabilidade da operação
era excelente.
O preço menor do Quero Mais poderia funcionar como um
importante atrativo e fator de decisão de compra. Porem, na pratica, outros aspectos
associados a operação do restaurante comprometiam os seus números. O fator de estar
situado em uma importante e movimentada avenida dificultava a disponibilidade de
vagas de estacionamento. Alem disso, o salão do restaurante estava localizado no
segundo pavimento do imóvel – o que dificultava o acesso dos consumidores. Em suma:
o movimento do Quero Mais sempre deixou a desejar.
Após inúmeras tentativas de tentar viabilizar os negócios
do Quero Mais, os sócios resolveram adotar um posicionamento radicalmente diferente.
Simplificaram o cardápio, cortando os pratos caros e introduzindo opções mais
econômicas, reduziram os gastos gerais da operação, suprimiram o uso de arcondicionado central no salão, reduziram o numero de garçons e optaram por
comercializar suas refeições no sistema buffet, onde o cliente pagaria apenas $6,90 e
poderia servir a vontade, repetindo quantas vezes quisesse.
Pede-se analisar o caso com base nas relações existentes entre custos, preços e lucros.