dia da árvore - PAEL-GOB-MG

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PODEROSA ASSEMBLÉIA ESTADUAL LEGISLATIVA
DO GRANDE ORIENTE DO ESTADO DE MINAS G ERAIS
Federada ao Grande Oriente do Brasil
A
MAÇONARIA
FORA DO
MALHETE
DIA DA ÁRVORE
21 de Setembro
Árvore é sinônimo de vida. Uma árvore, por si só, pode nos trazer muitos
benefícios. Desde a sombra aconchegante, até a folha de papel. As florestas
plantadas (reflorestamentos) pelo homem devolvem a ele serviços e bens.
Mas o equilíbrio tem que ser mantido com a preservação das matas nativas
e a proteção dos mananciais, onde a flora e a fauna encontram ambientes
diversificados.
Rua Rio de Janeiro, 985 - 10º andar - Edifício Palácio Tiradentes
30160-915 Belo Horizonte - MG - Brasil
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Pesquisa dos IIr
Ir Lourival Antonio Carvalho
CIM 216.778
Deputado Estadual
Loja Liberdade e Fraternidade nº 1.400
Or de Conceição de Ipanema-MG
Ir Adilson de Castro Teodoro
CIM 112.954
Deputado Estadual
Loja Caratinga Livre nº 0922
Or de Caratinga-MG
Or de Caratinga-MG, 1º de agosto de 2.007 da E V
Eminente Presidente da PAEL-MG
Ir Márcio Corrêa Fernandes
Veneráveis IIr Deputados Estaduais
Temos certeza de que ao abordarmos este tema que hoje nos traz a esta tribuna, alguns
pensarão - “É, vamos falar um pouco de coisas mais amenas, não tão urgentes. Vamos relaxar
um pouco, já que o assunto é a natureza”.
Mas, sentimos informar que, apesar de belíssimo, o assunto não é nada relaxante. Ele exige
reflexão, conscientização individual e coletiva e urgente mudança no padrão de
comportamento.
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O Brasil foi um dos poucos países que não seguiu o exemplo dos EUA e escolheu o dia 21 de
setembro para celebrar a árvore. Existe uma explicação lógica para a decisão, tomada há 30
anos: os povos indígenas brasileiros sempre cultuaram as árvores à época das chuvas ou
quando se preparava a terra para semear. Então adotou-se a data que marca a entrada da
primavera. Um fato curioso é que, por razões climáticas, o Norte e Nordeste do Brasil
cultuam a árvore na última semana de março, no período referente ao início das chuvas
naquela região, e não como acontece no resto do País.
Água
O QUE É ÁGUA:
A água é formada de dois átomos de hidrogênio (H2) e um átomo de oxigênio (O), formando
assim, a molécula H2O.
Mas não se pode esquecer que há dois tipos de água, a Salgada e a Doce. A salgada ocupa
99%
no total destas, sendo que a doce ocupa só 1% do espaço aquático no planeta Terra, sendo
também que, apenas 0,23% deste total (estimativa).
O maior problema nisso tudo é que a maioria dos seres vivos necessita de água doce para sua
sobrevivência e esta está ficando cada vez em menor quantidade, sendo assim, se ninguém
cuidar, a vida poderá se acabar, ou pelo menos diminuir.
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PRINCIPAIS PROPRIEDADES:
O Corpo Humano: Somos 70% Líquido
A maioria dos pesquisadores concorda que a ingestão de água pura é um dos mais importantes
fatores para a conservação da saúde, prevenção das doenças e proteção do organismo contra o
envelhecimento. Não é para menos: cerca de 10 milhões de pessoas morrem anualmente de
doenças transmitidas pela água.
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM NOSSA VIDA:
A Água no Corpo Humano
Cerca de 70 % do corpo humano é formado por água. Perdemos por dia em condições
normais:
Respiração (durante a expiração) - 0,4 litro
Urina - 1,2 litro
Transpiração - 0,6 litro
Evacuação - 0,1 a 0,3 litros
TOTAL (aproximadamente) - 2,5 litros
- Quanta água precisa repor por dia:
Bebendo água - 1,5 litros. Ingerindo alimentos - 1,0 litro
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A ÁGUA NO BRASIL:
Temos no Brasil alguns dos maiores recordes encontrados no Planeta Água: maior rio do
Mundo (Rio Amazonas com 7.025 km de extensão), Quedas de água com os maiores fluxos
de água do Planeta (Guaíra com 13.301.000 m3 por segundo de água - hoje encoberta sob o
lago de Itaipu, Queda de Paulo Afonso no Rio São Francisco com 2.830.000 m3 por segundo,
Urubupungá no Rio Paraná com 2.745.000 m3 por segundo). Temos ainda um dos maiores
lagos do planeta, a Lagoa dos Patos com 10.1444 Km2 de área e com uma profundidade de
6,75 m.
Porém temos sérios problemas de gerenciamento destes recursos com índices de saneamento
básico encontrados apenas em países do continente Africano:
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizaram uma pesquisa entre 1989 e
1990 em 4.425 cidades e alerta: o precário saneamento básico é responsável por 80 % das
doenças que afetam a população e 65 % das internações hospitalares de crianças. - 1,15 % dos
Municípios tratavam o esgoto em 1990, hoje este índice chega em 10 %.
- 30 milhões de habitantes dos 150 milhões do Brasil não recebem água tratada.
- 92 % do esgoto produzido no país são lançados nos rios e no mar sem qualquer tratamento.
- Os rios são responsáveis por 51 % do consumo de água no país.
- No Brasil todos os dias são lançados 10 Bilhões de litros de esgoto nos rios e no mar.
No Estado de SP o consumo é de 354 mil litros por segundo, o mesmo consumo de uma
família de quatro pessoas durante um ano e meio. 55,68 % é gasto em irrigação de lavouras,
21,60 % nas Indústrias e 22,72 % no consumo doméstico urbano.
A maior região metropolitana do país, a de São Paulo abrange 38 municípios com 17 milhões
de habitantes, produzindo 12 mil toneladas de lixo por dia sendo que 95 % são enterrados em
aterros sanitários contaminando córregos e os lençóis freáticos de água.
A cidade de São Paulo com 9,5 milhões de habitantes consome 210 milhões de litros de água
por hora, o equivalente a 116 piscinas olímpicas. 60 % dessa água somos captados a mais de
80 km de distância da capital. No final todo o esgoto (1.100 toneladas por dia) acaba no Rio
Tietê. O atual projeto para despoluir o Rio Tietê está custando 900.000.000 de dólares, sendo
a maior Estação de Tratamento de Esgoto de São Paulo, a de Barueri ocupa uma área de 20 ha
ou 25 campos de futebol. Existe ainda um déficit, ou seja, uma falta no sistema de
abastecimento de 2,5 mil litros/segundo, deixando muitas pessoas no chamado rodízio de
água.
A ÁGUA NO MUNDO:
- Quantidade de água existente no Planeta Terra: 1,6 bilhões de Km3
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- 1.350.000.000 Km3 de água salgada
- 29.000.000 Km3 de água doce congelada nas geleiras e calotas
- 8.600.000 Km3 de água doce nos continentes e sob eles
- 13.000 Km3 na forma de vapor de água na atmosfera
Divisão da Água no Mundo
Quantidade em trilhões de toneladas
- 97,3 % é salgada e está nos mares e oceanos.
1.235.000
- Apenas 3 % é água doce e está dividida em:
41.000
- 75 % congelada nas calotas polares e geleiras.
30.750
- 13,785 % no subsolo entre 3.750 m e 750 m (lençóis profundos).
5.652
- 10,79 % no subsolo acima de 750 m. (lençóis superficiais).
4.424
- 0,3 % em lagos e lagoas.
123
- 0,03 % nos rios.
12
- 0,06 % na umidade do solo.
25
- 0,035 % na atmosfera na forma de vapor d’água.
14
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O CICLO HIDROLÓGICO:
Devido às diferentes e particulares condições climáticas presentes em nosso planeta a água
pode ser encontrada, na natureza, em seus vários estados: sólido, líquido e gasoso.
Chamamos de ciclo hidrológico, ou ciclo da água, à constante mudança de estado da água na
natureza.
A existência da água em vários estados permite a existência da erosão da superfície terrestre.
Não fossem as forças tectônicas, que agem no sentido de criar montanhas, hoje a Terra seria
um planeta uniformemente recoberto por uma camada de 3 km de água salgada.
Em seu incessante movimento na atmosfera e nas camadas mais superficiais da crosta, a água
pode percorrer desde o mais simples até o mais complexo dos caminhos.
Quando uma chuva cai, uma parte da água se infiltra através dos espaços que encontra no solo
e nas rochas. Pela ação da força da gravidade esta água vai se infiltrando até não encontrar
mais espaços, começando então a se movimentar horizontalmente em direção às áreas de
baixa pressão.
A única força que se opõe a este movimento é a força de adesão das moléculas d'água às
superfícies dos grãos ou das rochas por onde penetra.
A água da chuva que não se infiltra, escorre sobre a superfície em direção às áreas mais
baixas, indo alimentar os riachos, rios, mares, oceanos e lagos.
Em regiões suficientemente frias, como nas grandes altitudes e calotas polares, esta água pode
se acumular na forma de gelo, onde poderá ficar imobilizada por milhões de anos.
O caminho subterrâneo das águas é o mais lento de todos. A água de uma chuva que não se
infiltrou levará poucos dias para percorrer muitos e muitos quilômetros. Já a água subterrânea
poderá levar dias para percorrer poucos metros. Havendo oportunidade esta água poderá
voltar à superfície através das fontes indo se somar às águas superficiais, ou então, voltar a se
infiltrar novamente.
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Conseqüências do Aquecimento Global
O aquecimento global é o aumento da temperatura da superfície da Terra que influencia o
regime de chuvas e secas afetando plantações e florestas. O processo de desertificação de
algumas áreas e o alagamento de plantações é provável. Outro fator de risco é o derretimento
das geleiras da Antártida que em ritmo acelerado aumenta o nível do mar e consequentemente
irá inundar as cidades litorâneas.
A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e
intensificaria o processo de seca. O aquecimento global trará conseqüências lamentáveis ao
planeta. Os países do sul sofrerão com a falta de água e com o calor já neste século.
Os cientistas calcularam que no sul do planeta dezenas de milhares de pessoas não resistirão
ao calor. Se o aumento da temperatura for de 3º C, o número de mortos por ano será de 87 mil
até 2071. Se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para 36 mil por
ano.
Em contrapartida, o norte do planeta resfriará por causa da corrente do Golfo que, com o
derretimento das geleiras sofreria mudanças perdendo força e diminuindo sua capacidade de
aquecer a Europa. O fato é que são inúmeras conseqüências que levaria toda uma população a
sofrer exageradamente e a extinguir milhares de animais e plantas.
É preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, suprimir
o uso de aerossóis, conter a produção industrial desenfreada, preferir o consumo de produtos
que não possuem gases nocivos à camada de ozônio, diminuir a altitude de aviões que lançam
poluentes e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Efeito Estufa
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O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida
no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo
Sol até uma temperatura de -27oC. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o
espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações
infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43oC na
temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16oC. Sem o carbono na atmosfera a
superfície seria coberta de gelo.
O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas,
produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou
até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de
acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de
carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos
países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a
queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O
Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de
carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões.
Novo dilúvio - Pesquisas realizadas pela Nasa mostram que a temperatura média do planeta já
subiu 0,18oC desde o início do século. Nos anos 80, fotos tiradas pelo satélite meteorológico
Nimbus em um período de 15 anos registram a diminuição do perímetro de gelo em volta dos
pólos. Supondo o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o
aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens,
faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. Haveria chuvas intensas em áreas
hoje desérticas, como o norte da África e o nordeste do Brasil, e faltaria água em regiões
férteis, como o meio-oeste dos EUA. O degelo das calotas polares elevaria o nível do mar,
inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de
Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa.
O aumento da temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e
insetos e a transferência das pragas de clima quente - como a mosca tsé-tsé, que vive no
centro da África – para regiões de clima frio. A absorção do excesso de dióxido de carbono
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faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas
projeções, as florestas temperadas só sobreviveriam no Canadá.
Os efeitos do aquecimento global no Brasil
Toda a sociedade mundial está alarmada para as conseqüências catastróficas que o
aquecimento global pode provocar no mundo inteiro. A novidade agora é que entre os países
mais prejudicados com o fenômeno está o Brasil. Mas o que, especificamente, pode acontecer
a nós, brasileiros, por causa do aquecimento global a médio e longo prazo?
Para Heitor Matallo, membro da Convenção das Nações Unidas para o Combate da
Desertificação (UNCCD), um ciclo puxa outro. Se o meio ambiente no Brasil já é degradado
com desmatamento e erosão, os reservatórios de água irão diminuir, aumentando as áreas
desertas, e com o avanço da temperatura global, nessas áreas será quase impossível viver
normalmente em curto prazo, porém não impossível, pois o corpo humano se adapta de
acordo com as necessidades. Com isso, o ecossistema dessa região ficará totalmente
desequilibrado, permitindo a extinção de várias espécies de animais.
Com o degelo das calotas polares, o nível do mar irá subir. Em longo prazo, o degelo das
calotas fará os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas no Brasil,
além de provocar também a escassez de comida, disseminação de doenças e mortes. Famosas
praias brasileiras como Copacabana e Ipanema podem ir pro reino de Netuno, claro, em longo
prazo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de
diarréia e 2% dos casos de malária em todo o mundo. No nosso caso, a dengue poderá
provocar uma epidemia nas regiões alagadas ou até mesmo em regiões planálticas, resultado
na falta de definição das estações. Além disso, as ondas de calor, que com o fenômeno irão
aumentar em proporção e intensidade, serão responsáveis por 150 mil mortes a cada ano em
todo o mundo, e no Brasil isso também será realidade.
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A incidência de furacões, que é praticamente inexistente no Brasil, poderá ser grande. Isso já
está acontecendo aos poucos, principalmente na região Sul, como o furacão Catarina, que
tinha ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km/h.
A solução para essa preocupante história é a conscientização em massa, desde os Chefes de
Estado aos mais insignificantes cidadãos do mundo. A idéia de conscientização verdadeira, de
que não somos a última geração do planeta e não temos o direito de arruinar a vida dos nossos
descendentes deve proliferar.
O que é a camada de ozônio?
Camada de Ozônio
(Por Ricardo Daher - Secretário Executivo do PNUMA )
Antes de se falar da camada de ozônio, é preciso que se conheça um pouco sobre a atmosfera
terrestre. Ela é formada basicamente por quatro camadas principais denominadas Termosfera,
Mesosfera, Estratosfera, e a Troposfera, que é camada próxima a superfície terrestre,
estendendo-se até aproximadamente 16 Km de altitude no equador, e 10 Km nos polos. É
onde vivem todos os seres vivos do planeta, e acontecem os fenômenos meteorológicos.
A camada de ozônio se localiza em uma faixa que vai dos 20 aos 34 Km de altitude no
equador e 14 aos 30 Km de altitude sobre os polos, na Estratosfera. É nesta faixa que se
formam as condições adequadas para a formação do ozônio, que são a forte incidência de
raios ultravioletas e moléculas de oxigênio. Acima desta faixa há bastante incidência de raios
ultravioletas, porém pouco oxigênio, e abaixo, ocorre justamente o contrário. É bom lembrar
que a formação de ozônio próximo a população, é altamente prejudicial à saúde, já que o
mesmo é extremamente oxidante (corrosivo).
De uma forma geral, a formação do ozônio se dá quando os raios ultravioletas C ( UV-C)
atingem uma molécula de oxigênio (O2), dividindo-as em dois átomos de oxigênio - O e O.
Estes, separados, se juntam rapidamente a outras moléculas de oxigênio (O2), formando o
ozônio (O3). Depois de formado, o ozônio absorve a luz ultravioleta, sobretudo o UV-B, se
quebrando novamente, quando, então, volta-se a ter oxigênio (O2) e um átomo de oxigênio
(O). E finalmente, quando uma molécula de ozônio (O3) encontra-se com o átomo de
oxigênio (O), formam-se, outra vez, duas moléculas estáveis de oxigênio (O2). Estes são
processos constantes e ininterruptos, e que garantem a vida na Terra ao filtrar os raios
ultravioletas C (totalmente) e B (parcialmente).
De acordo com a hipótese mais aceita atualmente, a destruição da camada de ozônio se dá,
quando as moléculas de clorofluorcarbonos, halons e outros produtos químicos (CFC-11 e
CFC-12 principalmente) chegam à Estratosfera e são quebradas pelos raios ultravioletas,
liberando átomos de cloro (Cl), em um processo tão eficiente, que 1 átomo de cloro (Cl) é
capaz de destruir 100.000 moléculas de ozônio (O3). No entanto, a Estratosfera possui uma
autoproteção muito forte. O cloro (Cl) e o bromo (Br), quando se combinam com o dióxido de
nitrogênio (NO2) e o metano (CH4), formam compostos que não podem destruir a camada de
ozônio. Porém, esses compostos podem, após determinado tempo, liberar novamente átomos
de cloro (Cl) e bromo (Br), que voltam a atacar o ozônio, ou desaparecem em definitivo da
Estratosfera.
Quanto aos impactos ambientais causados pela destruição da camada de ozônio, especula-se
que na Antártida, o aumento da incidência do ultravioleta B (UV-B) pode lesar estruturas
biológicas como o DNA, e o sistema fotossintético dos vegetais. O fitoplâncton, que é a base
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da cadeia alimentar, é muito sensível a radiação ultravioleta, e este afetado, assim como as
bactérias marinhas, que alimentam o zooplâncton, comprometeria todo o equilíbrio do
ecossistema da região. No Brasil, a destruição da camada de ozônio afetaria as colheitas
agrícolas, tais como as de soja e algodão, e danificaria os sistemas aquáticos (recifes de
corais, etc.), além dos já mencionados fitoplâncton, zooplâncton e, também, peixes jovens,
afetando as atividades pesqueiras. A saúde da população poderia ser afetada através do
aumento de casos de câncer de pele, catarata e distúrbios imunológicos.
Para tentar sanar este problema global, diversos países, inclusive o Brasil, assinaram o
Protocolo de Montreal, onde todos se comprometeram em reduzir e deixarem de produzir e
consumir os CFCs, em um determinado prazo pré-estipulado. Os países desenvolvidos já não
produzem CFCs desde 1996, e os países em desenvolvimento vão parar de produzi-los em
2010*.
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O que está acontecendo com a camada de ozônio?
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a
camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de
um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros
de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas
regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.
Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais
substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa.
A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos
expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis
fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de
ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
Como os CFCs destroem a camada de ozônio?
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Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes
em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos
para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam
cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em
oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios
ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um
desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O
resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de
cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e
voltará
a
novamente
desencadear
a
destruição
do
ozônio.
Câncer de Pele
Quais os problemas causados pelos raios ultravioletas?
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena
porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele,
que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também
o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.
Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de
vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação
podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha
também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais
microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da
cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono
(CO2) do planeta.
O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região
especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece
um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco
vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm
relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.
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O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte
da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause
50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por
catarata, em todo o mundo.
O Planeta em perigo
Ozônio destruído
A camada de ozônio, composta de um gás rarefeito - o ozônio -, vinha impedindo, há
milhões de anos, a passagem dos raios ultravioletas do sol. Com o poder de reduzir a
capacidade de fotossíntese dos vegetais, esses raios prejudicam o sistema imunológico do
homem, e podem provocar câncer de pele e doenças nos olhos, como a catarata.
A destruição dessa camada se deve à emissão de poluentes no ar, sendo o cloro presente
em clorofluorcarbonetos (CFCs) seu principal inimigo.
Ele é usado como propelente de sprays, em chips de computadores e, principalmente, em
aparelhos domésticos, como geladeira e ar-condicionado.
São dois os químicos que, em 1974, chamaram a atenção para a relação entre o CFC e a
diminuição da camada de ozônio: o norte-americano Frank Rowland e o mexicano Mario
Molina, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 1995.
Em 1992, um novo vilão aparece para perturbar a camada de ozônio. Trata-se do brometo
de metila, inseticida utilizado em plantações de tomate e morango e muito mais nocivo
que o CFC, apesar de existir em menor quantidade.
Várias políticas ambientais foram implementadas em todo o mundo para reverter esse
fato. O governo brasileiro, por exemplo, reduziu em 31% o consumo de CFC, entre os
anos de 1988 e 1995, e parece que os resultados dessas políticas já são notados. A
Organização Mundial de Meteorologia das Nações Unidas registrou uma diminuição dos
gases nocivos na atmosfera, exceto o brometo de metila. O buraco da camada de ozônio,
no entanto, continua aumentando e só deve estar recuperada na metade do século XXI.
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Mas isto se forem respeitadas todas a metas do Protocolo de Montreal, assinado em 1987
no Canadá, onde 24 países se comprometeram, entre outras coisas, a restringir à metade a
produção de CFC até o presente ano.
Florestas mortas
O desmatamento em grande escala já chega a 46% das matas primitivas da terra. Dos
62.200.000 Km2 de florestas originais, somente 33.400.000 ainda cobrem a superfície do
planeta.
Todo ano, cerca de 170 mil Km2 de mata simplesmente desaparecem, sendo a principal
forma de desmatamento as queimadas de grandes áreas para o cultivo da agricultura e a
prática da pecuária. A comercialização da madeira, a expansão dos centros urbanos, a
construção de estradas e o extrativismo de interesse econômico são outros importantes
motivos que levam à devastação.
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil é o recordista no mundo em
desmatamento, sendo derrubados anualmente na Amazônia em torno de 15 mil Km2 de
floresta.
Poluição
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Poluição do ar, das águas, do solo, sonora, diversas designações para um único problema:
a interferência negativa do homem no equilíbrio ambiental, quando exerce suas atividades
cotidianas em casa, no trabalho, em todo o lugar, enfim. A emissão de resíduos sólidos,
líquidos e gasosos em quantidade acima da capacidade humana de absorção é o que
chamamos de poluição.
Exemplo de poluição do ar: indústrias químicas e siderúrgicas lançando na atmosfera
óxidos sulfúricos e nitrogenados e enxofre.
Poluição das águas: o esgoto que suja rios, lagos e áreas de mananciais. De acordo com a
ONU, dois terços da humanidade podem vir a passar sede, em menos de 30 anos.
Poluição do solo: causada pelo acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico,
papel e metal. Uma solução viável para esse tipo de poluição seria a prática da reciclagem
do lixo.
Poluição sonora: barulho dos carros. Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis
de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. O máximo tolerável é 85 decibéis.
Convenção sobre a mudança do clima
No Protocolo de Kyoto, assinado em 1992, os países industrializados se comprometeram a
reduzir até o ano 2000 suas emissões de dióxido de carbono para os níveis encontrados no ano
de 1990, a fim de não modificar ainda mais o já alterado clima do planeta. Em seu processo
de revisão e atualização, essa convenção sofreu uma retificação, em 1997, em Kyoto, no
Japão, e por isso ela ficou conhecida como Protocolo de Kyoto. Nessa ocasião, ficou decidido
que os países que aderiram reduziriam suas emissões, combinadas de gases de efeito estufa,
em pelo menos 5%, entre os anos de 2008 e 2012.Aberto para assinaturas a partir de 1998,
com adesão de cerca de 180 países, esse acordo ainda não foi assinado pelos EUA, país
responsável por quase um quarto das emissões globais de dióxido de carbono na atmosfera.
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Cidades: as mais poluídas
Atenas (Grécia), Bangcoc (Tailândia), Budapeste (Hungria), Buenos Aires (Argentina),
Cairo (Egito), Calcutá (India), Cidade do México (México), Cracóvia (Polônia), Jacarta
(Indonésia), Karachi (Paquistão), Londres (Reino Unido), Los Angeles (EUA), Manila
(Filipinas), Moscou (Federação Russa), Mumbai (India), Nova Délhi (India), Nova York
(EUA), Pequim (China), Rio de Janeiro (Brasil), Santiago (Chile), São Paulo (Brasil),
Seul (Coréia do Sul), Tóquio (Japão), Xangai (China).
Amazônia
A Amazônia (ou Amazónia) é uma região na América do Sul, definida pela bacia do rio
Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical (que também é chamada Floresta
Equatorial da Amazônia ou Hiléia Amazônica). A floresta estende-se por nove países:
Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área
chamada Amazônia Legal. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa
49,29% do território, sendo o maior bioma terrestre do país, onde é constituída pelos
ecossistemas:
 floresta ombrófila densa (a chamada Floresta Amazônica)
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








floresta ombrófila aberta
floresta estacional decidual e semidecidual
campinarana
Formações pioneiras
refúgios montanos
savanas amazônicas
matas de terra firme
matas de várzea
matas de igapós
Estes ecossistemas estão distribuídos em 23 eco-regiões, abrangendo os estados do Acre,
Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte do Maranhão, Tocantins e Mato
Grosso.
Inclui também zonas de transição com os biomas vizinhos, cerrado, caatinga e pantanal.
Etimologia
O nome Amazônia deriva de amazonas, guerreiras mitológicas. Segundo lenda, as amazonas
pertenciam a uma tribo comandada por Hipólita que não aceitava homens: as crianças de sexo
masculino eram mortas ao nascer. Amazona significa sem seio, em grego, porque a lenda
também dizia que tais mulheres cortavam o seio para melhor manejar os arcos. A lenda foi
transportada para a América do Sul pelos conquistadores espanhóis, pioneiros na exploração
do Rio Amazonas que, ao se depararem com índias guerreiras (em contraste com a cultura
européia, na qual a mulher tinha apenas funções domésticas), acreditaram terem finalmente
encontrado
as
amazonas.
Há ainda a lenda do Eldorado e do lago Parima, que supostamente estaria ligado à fonte da
juventude. Essa lenda provavelmente liga-se à existência real do Lago Amaçu, que tinha uma
pequena ilha coberta de xisto micáceo, material que produz forte brilho ao ser iluminado pelo
Sol
e
que
produzia
a
ilusão
de
riquezas
para
o
europeu.
Uma área de seis milhões de hectares no centro da bacia, incluindo o Parque nacional do Jaú,
foi considerada pela UNESCO, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da
Humanidade.
O Desmatamento Ilegal da Amazônia
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A Amazônia que antes era um terreno florestal que abrigava inúmeras espécies de animais,
aves e índios é um lugar invadido se transformando em agropecuária, produção de grãos e até
centro urbano. Estima-se que se nenhuma providência for tomada em 40 anos a Amazônia
estará totalmente desmatada.
Pessoas já foram vítimas da grande violência por tentarem defender a terra, os índios
Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam.
Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não
correrem o risco de perdê-la. Chegavam milhares de pessoas de todos os lugares do país para
trabalharem nas terras, mas a maioria dessas pessoas morria ou voltavam para a terra natal por
falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras, começaram a fazer queimadas
para cultivar seu alimento.
Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um
pedaço de terra da Amazônia e isso além de desmatar o que formalmente seria preservado,
provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer além de crimes
ambientais, crimes contra a vida humana.
Algumas empresas renomadas também contribuem para a destruição da Amazônia, pois ao
comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal estão contribuindo para que essa
ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o
aquecimento global retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz
circulações de águas entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem
escrúpulos. É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e
da vida humana que necessita da Amazônia para amenizar o estrago já feito pelo homem.
Curiosidades sobre a Região Amazônica, ecologia e
biotecnologia
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A maior floresta tropical do Planeta, a Amazônia sul-americana, corresponde a 2/5 da
América do Sul e a Metade do Brasil.
Um hectare da floresta amazônica tem mais espécies que toda América do Norte e em uma só
se suas árvores vivem mais espécies de formigas que em toda a Inglaterra.
A Terra caminha a passos largos, para uma insustentabilidade ambiental, que preocupa todos
aqueles que buscam, com responsabilidade, a preservação da natureza .
A devastação das florestas, a poluição das águas, o extermínio das espécies, a diminuição da
camada de ozônio, a poluição ambiental, são apenas alguns dos sinais que a natureza está nos
dando.
Já existem correntes que trabalham com a hipótese da inviabilidade da vida no nosso planeta,
caso não se faça planeta, caso não se faça nada mudar as atuais relações entre o homem e a
natureza.
Já é hora de mudarmos nossas atitudes e criarmos programas de uso racional e preservação
dos recursos que a Terra nos dá, procurando manter cada vez mais, a nossa NATUREZA
VIVA.
Floresta Amazônica
Pulmão do mundo?
Não se sabe quem utilizo8u esta expressão pela primeira vez, mas o sentido dela é que na
Amazônia haveria uma enorme produção de oxigênio. Descobertas científicas demonstram,
no entanto, que a floresta amazônica encontra-se em estado de “clímax ecológico”: toda a
biomassa (o conjunto de matéria viva da região) acaba sendo utilizada por outros organismos
para seu metabolismo, produzindo dióxido de carbono. É verdade que a floresta produz uma
imensa quantidade de oxigênio mediante a fotossíntese durante o dia. porém, as plantas
superiores e outros organismos associados vivendo nessa mesma floresta respiram 24 por dia,
ou seja o oxigênio que a floresta produz acaba sendo utilizado na respiração dela mesma. É
importante salientar que a floresta amazônica constitui um enorme reservatório de carbono e,
quando queimada, produz dióxido de carbono, aumentando assim o “efeito estufa”. A
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Amazônia não é o “pulmão do mundo” no sentido comum do termo. No entanto, o sistema
florestal da região, alem de evitar a erosão, funciona como uma “esponja”, absorvendo
substâncias trazidas pelos ventos e pelas chuvas, sob a forma de poeira e partículas, da África
e do Atlântico.
Nascente do Rio Amazonas
Bacia mais larga
A maior bacia de rio do mundo é a bacia de drenagem do rio Amazonas, que abrange cerca de
7.045.000 km² - uma área quase do tamanho da Austrália. O Amazonas tem incontáveis
afluentes, incluindo o rio madeira, que com 3.380 km de extensão é o afluente mais longo do
mundo, superado em extensão por apenas 17 rios.
Maior vazão de rio
A maior vazão entre todos os rios do mundo é a do rio Amazonas, que despeja
aproximadamente 200.000 m³/s de água no oceano Atlântico, chegando a 340.000 m³/s nos
períodos de cheia. Nos 1.450 km da região do Baixo Amazonas a profundidade média é de 17
m, mas o rio tem profundidade máxima de 124 m. a vazão do Amazonas é 60 vezes maior do
que a do nilo.
Recorde de distância de surfe em Pororoca
Em 24 de julho de 2005, Sérgio Laus surfou a inédita distância de 10,1 Km sobre uma mesma
onda de pororoca, duranre 33min15s, no rio Araguari, Amapá.
A Pororoca é uma onda forte e persistente que invade grandes rios, como os da Amazônia,
vinda do mar após uma súbita elevação da maré.
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Tráfico de Animais Silvestres
O comércio ilegal da vida selvagem movimenta entre 10 a 20 bilhões de dólares por ano,
sendo considerada a terceira maior atividade criminosa do mundo, superada apenas pelo
tráfico de armas e drogas. O brasil participa com cerca de 10% desse mercado, sendo essa
atividade ilícita, a responsável pela retirada anual de aproximadamente 38 milhões de animais
dos ecossistemas brasileiros. A lógica do tráfico é cruel: quanto mais ameaçada de extinção
for a espécie, maior será o valor que ela alcançará no mercado ilegal.
Ajude o Brasil a proteger seu maior patrimônio, a sua biodiversidade.
Declaração Universal dos Direitos da Água
1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação,
cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal,
animal ou ser-humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o
clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e
muito limitados. Assim, sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade,
precaução e parcimônia.
4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus
ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a
continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da
preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5. A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um
empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital,
assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
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6. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisase saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear
em qualquer região do mundo.
7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral,
sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a
uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente
disponíveis.
8. A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação
jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não dever ser
ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as
necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão
de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Olhos de Fogo
“Um dia a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes
aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão seu
espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra.
Ai, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris...”
Profecia feita há mais de 200 anos por “Olhos de Fofo”, uma velha índia Cree
Créditos de Carbono
Créditos de Carbono são certificados que países em desenvolvimento (como Brasil, a China e
índia) podem emitir para cada tonelada de gases do efeito estufa que deixem de ser emitida ou
que sejam retiradas da atmosfera. As Reduções Certificadas de Emissões (CERs), como são
chamadas, podem ser comercializados com países industrializados que não conseguem ou não
desejam reduzir as suas emissões inteiramente.
Estes compram o direito de poluir, investindo em países em desenvolvimento. Esses projetos
podem ser de redução de emissões, como os de reflorestamento e florestamento (seqüestro de
carbono) ou projetos que evitam as emissões, como os projetos de energia limpa.
Além do comércio mundial, iniciado com a entrada em vigor do protocolo de Kyoto, existem
diversos mercados crédito de carbono regionais. Atualmente, um dos principais mercados é o
europeu onde a tonelada do carbono reduzido é negociada em cerca de 15 euros. Até mesmo
os EUA possuem uma bolsa de negociações especializadas em créditos de carbono, fundada
em 2003, por grandes empresas americanas que não querem ficar fora deste mercado, a Bolsa
do clima de Chicago.
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Peixe-boi da Amazônia
No passado, os peixes-boi foram muito caçados pela sua carne e osso. Hoje, a caça é feita
principalmente pelas populações ribeirinhas exclusivamente pela carne. Além da caça, as
principais ameaças são a destruição e a degradação do habitat pelo desmatamento, liberação
de mercúrio nos rios pelo garimpo, agrotóxicos e exploração de gás e óleo. Ocasionalmente
filhotes são acidentalmente mortos ou capturados em redes de pesca. Represas hidrelétricas
atuam como barreir5as e isolam as populações, limitando a variação genética.
Fonte: Associação Amigos do Peixe-boi
Pinhão Manso
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Mamona
Biodiesel
Dono da maior biodiversidade do mundo e com uma vasta quantidade de oleaginosas, o Brasil
deu início a exploração de mais uma fonte de energia limpa com a inauguração da primeira
usina de Biodiesel no dia 24 de março de 2006.
O Biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais, gorduras animais ou óleos residuais de
fritura e pode ser usado puro ou misturado ao diesel de petróleo, sem que seja necessária
modificações em motores automotivos ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc).
A sua adaptabilidade aos motores de Biodiesel é a principal vantagem em relação a outros
combustíveis limpos como o biogás e gás natural.
ACIDENTES AMBIENTAIS
O que é?
Emergência Ambiental: é uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde
pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um
desastre natural. Acidente Ambiental: é um acontecimento inesperado e indesejado que pode
causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde.
Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente, estão associados
também a prejuízos econômicos. Os acidentes podem ser causados pela própria natureza,
como é o caso dos vulcões, raios, ciclones, etc. Porém, na maioria das vezes, são causados
pelo próprio homem. São os acidentes “tecnológicos”.
As ocorrências
Há uma série de acidentes que podem gerar danos ambientais, alguns deles são:
• Derramamento ou vazamento de produtos nocivos;
• Incêndios;
• Explosões;
• Descarrilamentos;
• Colisões etc.
A gravidade do acidente para o meio ambiente é determinada por uma série de fatores:
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• VULNERABILIDADE e SENSIBILIDADE do local da ocorrência;
• Características do PRODUTO;
• QUANTIDADES envolvidas;
• Características CLIMÁTICAS no momento da ocorrência;
• EFICIÊNCIA e rapidez do combate.
Entre as várias conseqüências de um acidente ou emergência ambiental podemos citar:
• Poluição do ar;
• Contaminação do solo e dos recursos hídricos;
• Danos à fauna e flora;
• Destruição de ecossistemas;
• Danos à saúde humana;
• Prejuízos econômicos etc.
Gerenciamento do Acidente
O combate a uma situação emergencial deve ser planejado com antecedência para evitar
decisões de última hora, retardamento no combate e ações inadequadas. Vale lembrar que em
certos casos as vítimas em um acidente não são as que se encontravam no local, e sim pessoas
que chegam para tentar ajudar, curiosos e desinformados.
Nem todos os acidentes ocorrem durante o horário comercial, existem casos de ocorrências à
noite, em feriados e fins de semana. Além disso, podem se dar em locais de difícil acesso, não
somente para a equipe de combate mas principalmente para os equipamentos e veículos de
resgate.
É necessário prever todos esses fatores, ou seja, é preciso GERENCIAR O ACIDENTE. O
gerenciamento de um acidente se divide em duas vertentes: Prevenção e Plano de Ação
Emergencial.
Prevenção
Uma das técnicas de prevenção de acidentes é chamada de Análise de Riscos. Nessa etapa
deve-se responder às seguintes perguntas:
• O que pode dar errado?
• Quais são as possíveis causas desses erros?
• Qual a chance dos erros ocorrerem?
• Qual é a conseqüência associada a cada erro?
• Os riscos são toleráveis?
• As medidas de segurança existentes são suficientes?
Apesar de as perguntas serem relativamente simples, envolvem uma série de tarefas
complexas, como: caracterização de todas as atividades, cálculo de freqüências, avaliação de
vulnerabilidade, simulações matemáticas, criação de estimativas, elaboração de critérios de
tolerância, entre outros.
Toda essa análise irá possibilitar o GERENCIAMENTO DE RISCOS, que é a formulação e
implantação de procedimentos (técnicos e administrativos), que visam controlar e reduzir os
riscos existentes. O gerenciamento deve também permitir que a instalação opere dentro dos
níveis de segurança considerados toleráveis.
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Planos de Emergência
Os planos de ação para combate a emergências estão previstos em legislação, como na Lei nº.
9966/00, para os casos de poluição por substâncias nocivas ou perigosas em águas
jurisdicionais brasileiras.A elaboração do Plano de Emergência também é exigida pelo
processo de licenciamento ambiental, regulamentado pela Resolução 237/97 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).Um bom plano de emergência tem que ser prático,
deve contemplar ações e procedimentos para cada tipo de cenário emergencial, estabelecendo
de forma clara quem são as pessoas envolvidas e qual a atribuição de cada uma. Ressalta-se
que todas essas ações de prevenção e combate não irão eliminar a possibilidade de ocorrer um
acidente, mas podem evitar que um acidente pequeno se transforme em uma tragédia.É
importante lembrar, ainda, que a resposta a um acidente ambiental não se restringe à
contenção dos danos. É fundamental acompanhar o processo de descontaminação e
recuperação da área por meio de monitoramento ambiental.
O Jornal do Senado, no dia 19 último, trouxe um alerta da mais alta relevância. Ele diz:
“Escassez de água potável ameaça vida no planeta”
A água, Senhoras e Senhores, sem a qual não há possibilidade de sobrevivência, não é assunto
para depois, para qualquer dia desses, para as próximas gerações resolverem.
A notícia dá conta de que enquanto a população mundial triplicou no século 20, o consumo de
água aumentou seis vezes. Essa elevação, associada à industrialização e crescente
urbanização, provocará aumento de demanda por água potável, que é uma das mais sérias
ameaças ao desenvolvimento e à paz no planeta, na visão do Conselho Mundial da Água.
A Organização das Nações Unidas considera que cada pessoa precisa de pelo menos 50 litros
diários de água, para beber, tomar banho, cozinhar e outras necessidades. Atualmente, mais de
1,1 bilhão de pessoas já não contam com esse mínimo. No Brasil, são 22,6 milhões.
Os números sobre a água no mundo dão conta de que doenças transmitidas por água
contaminada matam uma criança a cada 15 segundos no mundo.
1,8 milhão de pessoas morre diariamente de desidratação, diarréia e outros problemas
decorrentes da falta d'água, das quais 90% são crianças de até 5 anos.
O meio ambiente meus caros, é assunto urgente, é vital. Nós dependemos dele ao mesmo
tempo em que somos parte dele. A rápida e cotidiana destruição da floresta amazônica, o
desprendimento de enormes icebergs da Antártida e o corte indiscriminado dos palmitais da
Mata Atlântica por exemplo, não são fatos isolados e afetam a todas as formas de vida da
Terra.
O ambientalista Luis Felipe César faz algumas ponderações importantes, que eu gostaria de
dividir com os Senhores. Ele relata que j á não há como desconhecer a gravidade dos
problemas ambientais globais, notadamente o aquecimento da terra, a depleção da camada de
ozônio, perda de diversidade biológica, desertificação, poluição dos mares, enfim, um
conjunto de fenômenos ambientais transnacionais.
A “escassez ecológica” é o retrato da relação que o ser humano mantém com o meio ambiente
e a finitude dos recursos naturais é conseqüência deste mau relacionamento. A base
ecossistêmica, que depende de tempo e condições orgânicas favoráveis para sua renovação,
manifesta sobrecarga e responde trazendo ameaças para a reprodução das espécies como um
todo.
É hora de enfrentarmos questões primordiais para a sobrevivência do ser humano.
Por exemplo, as montanhas proporcionam a maior parte da água doce do mundo, têm uma
biodiversidade mais abundante que qualquer outra parte e abrigam, pelo menos, uma de cada
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dez pessoas que vivem na Terra. No entanto, a guerra, a pobreza, a fome, o aquecimento do
clima e a degradação ambiental põem em perigo toda a vida das montanhas.
Outra questão, um dos mais graves problemas dos municípios brasileiros, é a disposição final
do lixo, tecnicamente denominado "resíduo sólido". A construção de Aterros Sanitários
certamente terá um impacto ambiental muito positivo. A diferença entre um aterro sanitário e
um lixão é o fato de que o segundo não possui nenhum tipo de sistema de controle ambiental,
ou seja, o lixo é lançado a céu aberto, à disposição de animais, urubus, ratos, baratas e,
infelizmente, pessoas.
É fundamental o desenvolvimento de programas que possibilitem a redução da quantidade de
lixo produzida, o que inclui mudar o padrão de consumo e implementar sistemas de
reaproveitamento e reciclagem de materiais, mas sempre será necessário também dispor de
um aterro adequado para os rejeitos que não podem retornar ao ciclo de produção e consumo.
E quanto a Mata Atlântica? O sul do Estado do Rio de Janeiro, há poucas centenas de anos era
completamente coberto por uma magnífica floresta tropical, apenas interrompida por
pequenas clareiras das aldeias indígenas, rochas das encostas mais íngremes, campos de
altitude nos pontos mais elevados do relevo e areia das praias.
O manto verde era parte do ecossistema hoje denominado Mata Atlântica, possuidor de
diversidade e beleza que desde o ano de 1500 encanta viajantes, naturalistas, cientistas,
poetas. O primeiro relato sobre as terras brasileiras se refere à abundância, à fartura e à
provável riqueza contida na floresta, que desde logo animou os portugueses a explorarem
indiscriminadamente a madeira que deu nome ao País - o pau-brasil.
Passados 502 anos sobram apenas 7% da floresta que antes cobria vasta área do território
nacional, desde o Rio Grande do Norte até o Sul, chegando até a Argentina e o Paraguai.
E a Biopirataria? O desvio ilegal das riquezas naturais (flora, águas e fauna) e do
conhecimento das populações tradicionais sobre a utilização dos mesmos?
Em várias regiões da Amazônia, pesquisadores estrangeiros desembarcam com vistos de
turista, entram na floresta, muitas vezes, infiltrando-se em comunidades tradicionais ou em
áreas indígenas. Estudam diferentes espécies vegetais ou animais com interesse para as
indústrias de remédios ou de cosméticos, coletam exemplares e descobrem, com o auxílio dos
povos habitantes da floresta, seus usos a aplicações. Após obterem informações valiosas,
voltam para seus países e utilizam as espécies e os conhecimentos das populações nativas para
isolarem os princípios ativos.
Ao ser descoberto o princípio ativo, registram uma patente, que lhes dá o direito de receber
um valor a cada vez que aquele produto for comercializado. Vendem o produto para o mundo
todo e até mesmo para o próprio país de origem.
E o que dizer dos nossos rios? Se observarmos por 5 minutos qualquer córrego que corta uma
cidade e olharmos para as suas poluídas águas, veremos passar boiando um infinito número de
apetrechos, produzidos pelas indústrias e descartados pela sociedade, como garrafas, pneus,
sacos de lixo, etc.
E quanto aos terrenos baldios transformados em verdadeiros lixões? E os problemas que eles
acarretam? Ratos, baratas, aranhas e outros insetos.
É estranho pois a mesma sociedade que suja, cobra do governo a limpeza. Quando rios e
lixões já estiverem abarrotados da sujeira do bairro, alguém irá ligar para a prefeitura para que
a mesma providencie a limpeza.
Viver num ambiente saudável não é apenas direito, mas, também, dever.
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É lógico que pagamos impostos para que a Prefeitura faça a limpeza mas, o dinheiro gasto
com essa limpeza de rios e de lixões em terrenos baldios por exemplo, poderia ser canalizado
para outros fins mais adequados como saúde, educação, transporte, etc.
Senhor Presidente,
“Não levar a riqueza natural a sério é um erro estratégico”, alerta o pesquisador cientifico
Edward Wilson, um dos primeiros biólogos a usar o termo Biodiversidade em 1988 na
Universidade de Harward.
A Biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e da
indústria da biotecnologia. A fauna e a flora são partes do patrimônio de uma nação, produto
de milhares de anos de evolução concentradas naquele local e momento.
A diversidade genética das plantas é essencial para a criação de grãos mais produtivos. As
indústrias farmacêuticas e cosméticas dependem da natureza, assim com as indústrias de
óleos, látex, fibras, gomas e muitas outras. Em resumo, tudo que consumimos para
satisfazermos nossas necessidades biológicas ou de bem estar social vem da natureza, e é
matéria prima transformada.
É claro que nós estamos avançando. A edição do decreto nº 4.339 de 22 de agosto de 2002
que institui os princípios e as diretrizes da Política Brasileira para a Biodiversidade é de
grande relevância.
Muitas frentes de luta estão se formando em defesa do meio ambiente!
Eu disse que o assunto não era fácil. Eu sinto uma tristeza tão grande quando penso na forma
como nos comportamos diante da natureza. É como se o coração das árvores, matas, rios,
plantas, animais, estivesse em pranto, pedindo socorro.
E nós estamos fazendo ouvidos moucos, pensando sempre em chutar o problema para as
futuras gerações, como se ele não dissesse respeito a cada um de nós.
O meio ambiente está ligado ao nosso ciclo de vida. A natureza pulsa em nós. Nós temos vida
a partir dela e com ela.
Todo mundo pode fazer um pouco pelo meio ambiente, porém, muitos podem fazer muito.
Deve ser um esforço coletivo recuperar e conservar o meio ambiente.
A conscientização é a mola propulsora de todas as mudanças.
Hábitos simples como tirar o automóvel da garagem para ir ao mercadinho da esquina, ou ao
cabeleireiro, que fica à duas quadras de casa, deixar a luz acesa em todos os espaços da casa,
permanecer com a torneira aberta enquanto estendemos a roupa, são fatores de degradação
ambiental e para mudar a cena basta, muitas vezes, um simples gesto.
Se, por exemplo, evitarmos buzinar no trânsito, estaremos colaborando para evitar a poluição
sonora que é outro problema ambiental sério que ocorre nas grandes cidades e que além de
ocasionar uma progressiva redução da capacidade auditiva nas pessoas, favorece o aumento
de problemas psicossociais, como a agressividade, as neuroses, o stress, etc.
Ao nos preocuparmos em separar cuidadosamente o lixo orgânico do lixo seco, estamos
contribuindo também.
Somos nós que possuímos a capacidade de transformar a realidade para melhor, a partir de
atitudes às vezes simples, como o plantio de árvores, ou mais complexas, como a modificação
de processos industriais poluentes.
Será que os nossos olhos seriam capazes de suportar a dor de ver destruída a Amazônia? De
ver rios, cachoeiras, lagos e mares completamente desprovidos de cor, inundados em mau
cheiro? Será que suportaríamos a dor de ver nossas crianças sufocadas pela poluição do ar,
pela falta de água?
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Esta é uma boa pergunta: “O quanto somos capazes de suportar?
Quando nosso corpo está acenando com alguma doença, nós nos desesperamos em encontrar
a cura para o mal que nos aflige. Pois bem, creio que se não socorrermos a natureza,
salvando-a do mal que nós mesmos imputamos a ela, lamentavelmente nossos corpos
acabarão sofrendo as conseqüências e espero sinceramente que não seja tarde demais para a
cura.
Senhores Parlamentares,
Toda esta infinita beleza que nossos olhos alcançam ou que nossos corações imaginam ainda
está aí, para nosso deleite. Do Amazonas ao Rio Grande Sul , quantas jóias raras nos são
reservadas?
Quantas dádivas temos ao pensarmos na África, na Suíça, na Holanda, no Canadá, no México,
na Argentina, no Japão, na Austrália, neste mundo todo que comunga da mesma vontade, a
vontade de ser feliz, de viver em plenitude?
Que os nossos olhos e os nossos corações possam repousar descansados, na certeza de que
nossos sentimentos e nossas ações farão o que for necessário para preservar a vida do nosso
planeta!
Era o que tínhamos a dizer.
Bibliografia.
Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola.com
Infor. WWWF DO BRASIL .
www.renctas.com.br
ONU (Organização das Nações Unidas)
Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa
própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no
planeta.
No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a
conservação da natureza e preservação das nossas Matas e Rios. Momento para plantar
mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o
solo do planeta.
Meus irmãos após este relatos pediria que os veneráveis deputados desta casa aprovassem que
no DIA 21/07/2007 o dia ARVORE que em suas loja maçônica plantassem uma arvores na
cabeceira dos rios, córregos ou pelo menos em uma praça da cidade.
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Pesquisa dos IIr
Ir Lourival Antonio Carvalho
CIM 216.778
Deputado Estadual
Loja Liberdade e Fraternidade nº 1.400
Or de Conceição de Ipanema-MG
Ir Adilson de Castro Teodoro
CIM 112.954
Deputado Estadual
Loja Caratinga Livre nº 0922
Or de Caratinga-MG
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