Colégio Auxiliadora Folha 02 História Oitavo ano – VITAL BRAZIL

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Colégio Auxiliadora
Folha 02
História
Oitavo ano – VITAL BRAZIL
09 de março de 2015
Unidade 03, pg. 27, 28 e 29 da Apostila Expoente –
“Formação de uma nação livre a partir de 13 Colônias”
 Se a História, enquanto disciplina, serve para algo, naturalmente está no seu
cerne a explicação do modo de vida das sociedades, descrevê-las, tentar
encontrar um elo, ou elos, e várias explicações acerca do que, eventualmente,
são no presente, se ainda existirem enquanto tais. Esta folha número 02 dedicarse-á à gênese (origem) do Colosso norte-americano. Afinal de contas, o que são
os Estados Unidos da América?
 No tempo presente, o que observamos é que, apesar de ser um país em
dificuldade econômica, ainda não há, no Sistema Internacional, ou na
Comunidade de Nações, nenhuma outra que rivalize com o poder norteamericano. E isto em todas as áreas importantes. Militar, econômica,
desenvolvimento e tecnologia, educacional, técnico-científica etc.
 Quer gostemos ou não, os Estados Unidos são os maiores “exportadores
culturais” do mundo, por assim dizer; não há país no mundo que Hollywood não
consiga alcançar, ou uma pessoa que, uma vez na vida, não tenha ouvido sua
música, seja o jazz, o rock and roll ou música pop. Entretanto, desde o 11 de
setembro de 2001, os Estados Unidos vem perdendo sua força relativa de
influenciar o mundo, o Sistema Internacional. Ainda assim, continua sendo o
maior e mais poderoso país que já existiu sobre a face da Terra. De onde
vieram? Como se constituíram..., em uma palavra, quem é o povo que faz deste
país o maior e mais influente do mundo? Qual a sua história?
 Como não poderia deixar de ser, a história do país está no contexto das
GRANDES NAVEGAÇÕES DO SÉCULO XVI. Ainda que tardiamente, a
Inglaterra participa do esforço de colonização das Américas, particularmente sob
a dinastia Tudor.
 O mecanismo dinâmico da economia do sistema mercantilista exigia que o país
tivesse colônias ultramarinas.
 Entretanto, o país tinha um grande rival, a Invencível Armada Espanhola. É sob
o reinado de Elizabeth I (Reinado: 1558 – 1603) que o cerco espanhol é furado,
e a Inglaterra, gradativamente, se firma como um país protestante e uma
potência marítima e comercial. Colabora, e muito, para isso, a derrota na Batalha
de Gravelines, em 1588.
 Tendo, portanto, a sua navegação marítima pelo Atlântico relativamente
assegurada, os ingleses se põem a colonizar o Novo Mundo. Entretanto,
turbulências políticas e sociais internas acelerarão a vinda de colonos ingleses
para o Novo Mundo. A primeira delas, podemos citar, os “enclosures”, ou
“cercamento dos campos”. Para a criação massiva de ovelhas, a fim de
produzirem lã (a Revolução Industrial dava seus primeiros passos no século
XVII), trabalhadores rurais são expulsos de suas terras, migrando para as
cidades inglesas, e, posteriormente, para as terras americanas.
 Além do fator econômico-social, havia o religioso-político, muitos colonos eram
contrários aos resquícios de absolutismo monárquico praticado na Inglaterra,
assim como eram perseguidos por terem religiões diferentes da adotada
oficialmente pelo Estado inglês – o ANGLICANISMO.
 De certa forma, a ida de ingleses pobres para as Américas acabaria sendo bom
para a Coroa inglesa. Com isso, desinchavam-se as cidades, e a monarquia
livrava-se de pessoas que se recusavam a praticar a religião oficial do Reino.
Foi, por isso, que houve uma certa “NEGLIGÊNCIA SALUTAR”, da Inglaterra
com os colonos americanos – termo historiográfico que significa que a Inglaterra
não tinha um Pacto Colonial estrito com as colônias, tal qual Espanha e Portugal
com suas colônias americanas. Para além disso, mais importante: NUM
PRIMEIRO MOMENTO, OS COLONOS NÃO ACHAM OURO NEM PRATA
NAS TREZE COLÔNIAS, O QUE CONTRIBUI, DEFINITIVAMENTE,
PARA O DESINTERESSE INGLÊS das Treze Colônias.
 QUANTO AO TIPO DE COLONIZAÇÃO:
 Ao norte, como é largamente sabido, predominaram as colônias ditas de
povoamento. Embora o termo não seja dos mais corretos, significa que os laços
com a Metrópole eram bastantes frágeis, e o tipo de colono, era justamente
aquele que fugia da pobreza, da falta de terras, e das perseguições religiosas
promovidas pelos reis Jaime I (Reinado: 1567 – 1625) e Carlos I (Reinado: 1625
– 1649).
 Colônias do Norte, quanto à Economia e estrutura de governança (autogoverno):
 Formada por pequenos e médios agricultores, agricultura policultora -> trigo,
cevada, centeio, bois e porcos. Burguesia nascente, baseada em mão de obra
assalariada, exportavam madeira, peles, peixe seco, e importavam melaço,
açúcar e vinho. Fonte: Apostila Expoente, pg. 29.
 Ao sul, as condições climáticas favoreceram a formação de “plantations”,
propriedades monocultoras, e de larga extensão. Mão de obra escrava africana, e
produtos adaptados ao clima subtropical, como arroz, tabaco, algodão etc. O Sul,
portanto, não tinha aquele tipo de gente tão comum no norte, os chamados
“ordinary people”, pessoas comuns, da “middle class”, de classe média. No Sul,
o que predominava eram os ricos escravocratas, uma aristocracia quase de corte,
ao modo inglês, e imensa quantidade de escravos.
 Quanto às colônias centrais, tinham, como é de se supor, características das duas
regiões, norte e sul, população formada amplamente de imigrantes: ingleses,
holandeses, escoceses, irlandeses alemães, suecos etc, pequenas e grandes
propriedades eram a regra, embora as propriedades fossem menores que as
localizadas no Sul, em relação ao Norte, também possuíam indústria
manufatureira pouco desenvolvida.
 Para Casa: Pesquise sobre o Pacto de Mayflower, formado em 1620.
 Para Cara 2: Realizar os exercícios da pg. 30.
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