Podemos dizer como primeira impressão que Música é a arte de

Propaganda
1
INFOGRÁFICO COMO FORMA DE RELEITURA DE UMA PARTITURA MUSICAL.
Pesquisa em Pós-Graduação em Educação, Linguagem e Mídias
Comunicação Oral
SOARES, Maria Cecília
[email protected]
Doutoranda em Educação: Currículo, PUC-SP
Financiamento: CAPES
Orientadora Profa. Dra. Maria Elizabeth B. de Almeida
Resumo
Este artigo parte do pressuposto de que o infográfico está conquistando espaços importantes na
hipermídia e ultrapassando os espaços transmissores de noticias. Suas possibilidades gráficas e
suas múltiplas visualizações fazem com que o infográfico desponte como uma “ferramenta”
cuja originalidade pode contribuir nos processos de ensino e aprendizagem. Atentos a
contribuição cientifica que isso possa significar para áreas além do jornalismo, inferimos um
estudo das possibilidades de aplicação do infográfico gerador de mapas de nuvens na educação
musical. Para tanto analisaremos uma música através da visualização criada pelo site Many
Eyes como possibilidade de uma releitura da mesma partitura.
Palavras-chave: Infográfico; Educação Musical; Tecnologias.
Introdução
Conforme afirma o PCN de Arte (1988, p. 8), o aluno deve “saber utilizar diferentes fontes de
informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos”.
Através do
ensino da Arte o aluno desenvolve os processos criativos, são favorecidos pela flexibilidade,
desenvolvem autoconfiança, senso crítico, trabalha a emoção, o raciocínio, os mecanismos
motores, o gosto artístico, além de dialogar com diferentes linguagens, como segue abaixo:
[...] utilizar as diferentes linguagens — verbal, musical, matemática,
gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais,
em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação (PCN: Arte, p.7-8, 1998)
2
A tecnologia desponta como poderosa ferramenta educacional e ao mesmo tempo nos habitua as
transformações emergentes advindas dela, nos assusta pela velocidade em que se transforma, se
renova e nos surpreende.
Para elaboração deste trabalho recorremos à Pesquisa Bibliográfica utilizando principalmente
livros e artigos, na construção do ambiente teórico que nos levaram a conhecer o objeto de
pesquisa. Autores como Sekeff (), Barraud (2005), Costa de Souza (1994), Meneses (2003),
Schoemberg (1974), Stravinski (1984), Gainza (1988) nos dão o suporte teórico da música com
suas pesquisas em harmonia, acústica e musica e tecnologia. Almeida e Prado (2005), Santaella
(2001;2005;2007), nos ilumina nos caminhos da tecnologia e das linguagens.
A Música
A Música é a arte de combinar sons e silêncios, mas não apenas isso. Ela se expressa de forma
não verbal e é fundamental em nossa vida, pois com sua harmonia é capaz de ordenar a alma.
Ela organiza os fenômenos acústicos, é arte e ciência, e é manifestação folclórica. Sua prática
leva a desenvolver nossos processos de expressão, comunicação, nosso senso de realização e
nossa consciência. Podemos dizer que o ser humano apresenta uma disposição natural frente aos
aspectos sonoros e aos aspectos ritmos musicais por ele percebidos. Estes aspectos são
explicitados por Coelho de Souza que nos fala que:
...os sons têm a capacidade de estimular, com grande eficiência,
reações corporais por similaridade ao estímulo apresentado. Essa é
sem dúvida a base fisiológica para a eficiência significante do pulso
rítmico. Um pulso sonoro constante, principalmente nas freqüências
baixas, pode estabelecer rapidamente uma ressonância com nossos
ritmos corporais inconscientes e provocar alterações em nosso estado
de percepção consciente. (Coelho de Souza 1994:33)
Sekeff (2002, p.100) nos esclarece que:
“Uma das funções educacionais da música é estimular, satisfazer,
criar necessidades, mobilizar, criar condições para o desenvolvimento
do educando. essa é sua dimensão psicológica, essa é sua força,
estendendo-se sua ação a regiões que o simbolismo conceitual não
alcança.”
Tanto Sekeff, Coelho de Souza, corroboram que a música mobiliza o ser humano.
Menezes (2003, p.19) pontua que “sem movimento não pode haver som e todo movimento
produz som, sejam estes percebidos ou não por nosso mecanismo auditivo.” Sobre o silêncio
Schafer (1991 p.56) nos diz que “O silêncio na música é como as janelas na arquitetura: deixam
passar a luz.” E sobre a noção de que música é feita de sons, Barraud questiona a origem deste
som já que a música é feita no mundo inteiro por todas as etnias, mas não com os mesmos sons.
3
A Música possui três componentes fundamentais: o ritmo (ação), melodia (alturas e duração), e
a harmonia (simultaneidade sonora). Vamos nos ater um pouco a estes elementos.

Ritmo
Podemos dizer que ritmo é ação constituído de movimento sonoro ordenado, sua existência
independe de qualquer outra manifestação sonora. Dispõe os valores de duração de maneira
lógica e sua importância em nossas vidas está ligada a sua ação física e psicológica. Este fato
se dá devido a natureza rítmica ser tanto biológica como psicológica devido sua condição de
duração e intensidade (SEKEFF, 2002 p. 44). O ritmo pode se revelar por intermédio de uma
métrica rígida, que não chega a ser mecânica como a pulsação de um relógio, ou fluir livremente
como nos cantos gregorianos. Também está presente em ações continuas como andar, correr,
nadar, além de expressar-se pelo movimento.

Melodia
Melodia é uma sucessão de sons que apresentam alturas e valores diferentes e se desenvolve em
uma seqüência linear.
Devido a sua natureza, ela não pode se separar do ritmo. Ela é o
movimento afetivo e psicológico da música, pois caminhando por intensidades quase inaudíveis
(pianíssimo) atingindo um eletrizante fortíssimo, ou evoluindo quase imóvel num andamento
lento podendo chegar ao prestíssimo. Ela compromete nossas emoções “[...]estimulando a
liberação do substrato de nossa psique ligado a esfera afetivo-instintiva, como se observa, por
exemplo, na experiência da música de massas” (SEKEFF, 2002 p. 46)
Busoni(1922) nos dá uma visão interessante onde melodia:
“é uma série de intervalos ascendentes ou descendentes sucessivos
que são subdivididos e movimentados pelo ritmo; contém uma
harmonia latente em si própria, e proporciona um certo estado de
espírito; pode existir, e existe, independentemente das palavras como
expressão e independentemente dos acopanhamentes como forma; na
sua execução, a escolha da altura e do instrumento, não fazem
diferença para sua essência (BUSONI, Apud. STRAVINSKI e
CRAFT, 1984 p.89)

Harmonia1
Harmonia é a ciência que estuda os acordes e está ligada ao sistema tonal que teve inicio entre
fins da Renascença perdurando até inicio do século XX. Shoemberg (1984, p.7) quando trata do
método de ensino da harmonia, nos dá a seguinte definição de harmonia: “[...] enseñanza de los
sonidos simultáneos (acordes) y de sus posibilidades de encadenamiento, teniendo en cuenta sus
valores arquitectónicos, melódicos y rítmicos, y sus relaciones de equilíbrio”. Assim, inferimos
que harmonia estuda as relações de encadeamento dos sons simultâneos.
1
A Harmonia a qual fazemos referencia é a pertencente ao sistema tonal Ocidental.
4
A educação musical contribui para o processo do desenvolvimento humano. Gainza (1988 p.9091), afirma que as atividades musicais na escola podem ter objetivos profiláticos, nos seguintes
aspectos:
a) físico: assegurando uma quantidade de atividades capazes de promoverem o alívio de tensões
devidas a instabilidade emocional, fadiga e, sobretudo, ao estilo de vida agitada que predomina
nas grandes cidades;
b) psíquico: promovendo os processos de expressão, comunicação e descarga emocional através
do estímulo musical e sonoro;
c) mental: proporcionando todo tipo de situação que possa contribuir para estimular e
desenvolver o sentido da ordem, da harmonia, a organização, a capacidade de compreensão, etc.
Atuando nos aspectos físico, psíquico, mental, emoção/raciocínio e com base histórica na
música vocal e depois instrumental, a música de hoje cada vez mais utiliza suportes
informáticos para sua representação. Há muito que convivemos com os editores de som,
editores de partituras que grafam a notação musical em tempo real, ou os samplers ampliando as
possibilidades e qualidades timbristicas, e os sequencers revolucionando a forma de se compor
musica.
Como parte constituinte da Arte, a música nos seus processos educativos caminha para a
criação, a criatividade, a realização e a performance. Auxilia nos processos de aquisição do
conhecimento, emoção, sensibilidade, sociabilidade e gosto artístico. Ela é uma arte aberta ao
novo, ao que emerge, ao hibridismo dos novos tempos. Com as possibilidades de manipulação
digital a música e a imagem não são mais o que eram antes, pois “[...] especializam-se nas
cartografias líquidas e invisíveis do ciberespaço [...]. Deslizam uns para os outros, sobrepõemse, complementam-se, confraternizam-se, unem-se, separam-se e entrecruzam-se.” (Santaella
2005, p.24).
Mapas
Mapa mental é uma forma de organizar o pensamento e as informações podendo desta forma
criar um diagrama. A partir de um mapa podemos criar visualizações da informação através de
um infográfico.
Infografia é um gênero jornalístico de representação visual da informação por meio de gráficos,
mapas, tabela e texto para a compreensão de determinado tema, de um numero volumoso de
informações.
A infografia é um esquema gráfico que permite que a informação seja
acessada de forma mais fácil e eficaz, tornando-a também mais
acessível. Ao invés da explicação verbal, “mostrar” é uma das
melhores formas de se transmitir conhecimento. (Fassina, Cavalcante
e Castro Andrade, 2009 p.286-287)
5
O Many Eyes é um site livre onde qualquer pessoa pode acessar as visualizações dos
infográficos e criar suas próprias. Para tanto, basta fazer um simples cadastrando no site e ter
acesso a toda sua funcionalidade. Funciona como um site de ambiente colaborativo, pois cada
visualização oferece a opção de uma caixa de dialogo onde você poderá opinar sobre a
visualização que lhe for pertinente. Podem-se publicar as visualizações criadas, baixar e
organizar debates. Durante os debates os dados compartilhados podem ser modificados de
acordo com a análise de cada participante. Desta forma ele permite um novo tipo de analise
social de dados e estes dados podem ser explorados, agrupados e/ou manipulados de diferentes
formas.
Na análise o Many Eyes nos permite, por meio das visualizações, entender tendências, ou
anomalias, ou normalidades nas informações geradas
Análise
Ao nos deparamos com uma partitura, necessitamos de conhecimentos prévios que nos permita
decodificar o código musical. Podemos dizer que ela é um mapa sônico. Assim, só poderemos
decodificá-la se tivermos o domínio de seus símbolos.
Apresentamos a seguir a música Asa Branca escrita na linguagem musical convencional.
A partitura acima é nosso banco de dados, pois está armazenando as notas que iremos analisar.
Então, vamos aproximar a música da tecnologia dos infográficos gerados pelo Many Eyes. A
autora Fernanda Viégas2 “acredita que a forma como as pessoas vêem as informações e
conseguem estabelecer relações entre elas faz a diferença para o debate público de idéias e para
o engajamento dos cidadãos na realidade”
O Many Eyes é um site colaborativo e gratuito, onde é possível tornar grandes quantidades de
dados em informação visualizável. Apesar de apresentar mais de 4.000 visualizações e ter entre
2
Fernanda Viégas, Ph.D pelo Media Lab, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e uma das
fundadoras do site Many Eyes, em entrevista cedida a Folha de São Paulo – Folha Online – em
01/11/2008.
6
os seus tags mais populares “music” e “lyrics”, o Many Eyes não possui fontes que gerem os
códigos musicais para gerar a notação musical específica ou qualquer referência aos símbolos
musicais. Entendemos que se o site gerasse códigos musicais, teríamos novamente uma
partitura, e neste caso procuraríamos um editor de partituras como o Finale, por exemplo, que é
um software específico para esse fim.
Sem os códigos musicais, nossa escolha foi basear-se na linguagem ABC para notação musical
onde as notas são representadas por letras. Portanto, adotaremos que as sete notas musicais (dó,
ré, mi, fá, sol, lá, si) serão representadas pelas letras C, D, E, F, G, A, B respectivamente. Ao
seguirmos estas instruções teremos o seguinte:
Musica Asa Branca (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
[ G/A/| "G" B d | d B | "C" c c | z G/A/| "G" B d
|"D7" d c |"G" B2 | zG GA |B2 d2 |"G7"zd cB
|"C"G2 c2 | zB BA |"D7"A2 B2 | zA AG |"G"G4|]
A versão acima é fiel a todos os elementos da partitura respeitando a altura das notas, o ritmo
incluindo as pausas e a harmonia. Existem softwares específicos para gerar esta transposição,
como é o caso do Music XML.
No caso desta melodia, ela não apresenta grande extensão sonora sendo uma construção
simples. Logo, podemos fazer todo processo de inserção de dados manualmente.
Após codificarmos as notas em letras, podemos gerar o texto base que nos dará a visialização do
infográfico, nosso mapa de nuvem.
Asa Branca – Infográfico
7
Ao analisarmos o mapa, percebemos claramente a predominância da nota B2 (si). Isso já nos dá
um indicio interessante, pois esta nota é exatamente a sensível do acorde fundamental (Sol
Maior). Este fato nos leva a entender a predominância do campo harmônico da música. Ainda
no aspecto harmônico, as notas, representadas aqui por letras, em maior destaque pertencem ao
campo harmônico da tonalidade principal da música. Outros aspectos podem ser observados
como a duração de determinadas notas, assim como sua altura (inclusive as oitavas das notas).
O mapa foi gerado usando os recursos “Prefer Alphabetical Order” e “Vertical”. Mesmo
depois de gravada podemos alterar a visualização, o que poderá gerar novas reflexões.
Ao aplicarmos este tipo de analise em sala de aula, poderemos gerar uma discussão observando
os aspectos melódicos, as notas mais freqüentes na melodia, a altura das notas, o campo
harmônico, a duração das notas, a freqüência de silêncio na música. A facilidade de visualização
de determinados aspectos como a maior ou menor freqüência que determinada nota é executada
na musica, desponta como um diferencial. Se tivermos uma partitura mais fechada, isto é, com
um numero de ocorrências sonoras numerosas, dificilmente conseguiríamos destacar
visualmente a nota ou notas que predominam na partitura.
8
Estamos aqui focando o aspecto visual da partitura, pois quando há a fruição sonora temos
outras percepções.
Asa Branca – letra
No segundo processo, inserimos a letra da musica, como banco de dados, no Many Eyes para
gerarmos o infográfico.
Quando olhei a terra ardendo com a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu
Por que tamanha judiação?
Eu perguntei a Deus do céu
Por que tamanha judiação?
Que braseiro que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d´água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por falta d´água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão
Entónce eu disse Adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entónce eu disse Adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação
Eu te asseguro, não chore não,viu
Eu voltarei, viu, meu coração
Eu te asseguro, não chore não,viu
Eu voltarei, viu, meu coração
Vejamos a seguir uma das possibilidades apresentadas pelo Many Eyes como resultado dos
dados enviados.
9
Ao analisarmos o mapa da letra visualizamos as palavras em destaque: coração, sertão,
prantação, viu. Estas palavras ajudam a entender o sentido da mensagem da letra da música
gerado pelo impacto visual. Ao tentarmos aproximar as conexões das palavras em destaques
com as palavras que estão mais próximas, recriamos e criamos num processo de construção e
desconstrução gerando novos discursos artísticos, como nos diz Hildebrand:
“... as imagens contemporâneas, ao serem seres configuradas como
infográficas, possibilitam novos discursos artísticos e científicos. [...]
A partir do século XV, acompanhando a evolução das ciências
experimentais, começamos a “aprender a pensar com imagens” e
através delas. Hoje podemos observá-las como infogramas [...].”
(HILDEBRAND, p.05).
10
O meio informático nos leva cada vez mais a pensar com imagens e Santaella nos diz que o
século XX foi o século da proliferação das imagens e as tecnologias tornam-se cada vez mais
híbridas. O educador deve acompanhar este processo e estar atento as emergências atuais e
compreender o cenário atual como pontuam Almeida e Prado
Para compreender o cenário de possibilidades que se descortina com
a integração de tecnologias no ensino e na aprendizagem, é
necessário ter clareza das intenções e objetivos pedagógicos, das
possíveis formas de representação do pensamento, das características
de narratividade, roteirização e interação entre as tecnologias.”
(ALMEIDA E PRADO, 2005 p.03)
Conclusão
A leitura da musica Asa Branca através do infográfico gerado pelo Many Eyes nos mostra a
tendência de freqüência das notas permitindo assim interagir com um grande numero de
informações, refletir e opinar, recriar e obter novas visualizações.
O entendimento destas tendências poderá ser muito útil para os educandos que ainda não
conhecem a notação musical e não lêem partitura. Lembramos que muitos músicos devido a
grande facilidade de execução tocam perfeitamente seu instrumento muito antes de dominar a
leitura dos códigos musicais. Acrescenta o fato de estarmos analisando uma obra musical
através de imagens que podem variar de acordo com a nossa escolha para o gráfico final. O
infográfico pode ampliar nosso campo de expressividade e possibilitar nova postura diante do
conhecimento musical.
Entendemos que ainda serão necessárias novas análises para que possam emergir novas
contribuições desta tecnologia para a educação musical.
O mundo que vivemos hoje, globalizado, mostra constantemente o poder da imagem. Mas,
segundo Santaella (2005) apenas através do computador o tempo pode ser introjetado na
imagem.
[...] o que se tem hoje, na realidade, é uma dissolução de fronteiras
entre visualidade e sonoridade, dissolução que exacerba a um ponto tal
que, no universo digital do som e da imagem, não há mais diferenças
em seus modos de forma, mas só nos modos de parição, isto é, na
maneira como se apresentam para os sentidos. Trocando em miúdos:
ambos dependem de programas, de valores numéricos e de
procedimentos específicos, algoritmos de simulação do som ou da
imagem, para serem transmitidos nos terminais específicos de efeito
sensível para o olho e para o ouvido. (Santaella e Nöth (2005, p.91)
11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini, PRADO, Maria Elisabete Brisola Brito. Integração
Tecnológica, linguagem e representação.
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/145723IntegracaoTec.pdf
Acesso em 10/07/2010
BARRAUD, Henry. Para Compreender as Músicas de Hoje. 3. ed. São Paulo: Perspectiva,
2005.
COELHO DE SOUZA, Rodolfo Nogueira, Da composição musical assistida por
computadores: aspectos cognitivos. Dissertação de Mestrado, ECA/USP, 1994.
FASSINA, Uriá, BOAVISTA CAVALCANTE, Ana Luisa, CASTRO ANDRADE, Rafael.
Reflexões sobre a Complementaridade entre Imagem e Texto, e o seu Papel na Linguagem
da Infografia. Anais do II Encotro Nacional de Estudos da Imagem. Londrina: Paraná, 2009
http://www.uel.br/eventos/eneimagem/anais/trabalhos/pdf/Fassina_Uria.pdf
Acesso em 10/07/2010.
FOLHAONLINE http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u462872.shtml
Acesso em 11/07/2010.
GAINZA, Violeta H.de. Estudos de Psicopedagogia Musical. São Paulo: Summus, 1.988.
HILDEBRAND, Hermes Renato. A Arte Eletrônica e a Poética da Explicitação.
http://www.arte.unb.br/6art/textos/hermes.pdf
Acesso em 10/07/2010
MANY EYES. http://manyeyes.alphaworks.ibm.com/manyeyes/
MENEZES, Flo. A Acústica Musical em Palavras e Sons. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2003.
SANTAELLA, Lucia. Matrizes da Linguagem e Pensamento – Sonoro Visual Verbal. São
Paulo: Editora Iluminuras, 2001.
SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo:
Iluminuras LTDA, 2005.
SANTAELLA, Lúcia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
(p. 1-54)
SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. Trad. Magda R. Gomes da Silva, Maria Lúcia
Pascoal. São Paulo: Ed. Universidade Estadual Paulista, 1991.
SEKEFF, Maria de Lourdes. Da música: seus usos e recursos. São Paulo. Editora UNESP,
2002
SHOENBERG, ARNOLD. Tratado de Armonia. Real Musical Editores: Madrid, 1974
STRAVINSKI, Igor e CRAFT, Robert: Conversas com Igor Stravinski, Coleção Debates,
Editora Perspectiva, São Paulo, 1984.
Download