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CAPSULOTOMIA POSTERIOR COM YAG LASER
Após a realização da cirurgia de catarata, com ou sem implante de lente intra-ocular, é
relativamente comum a opacificação da cápsula posterior do cristalino, membrana localizada na parte
posterior da catarata que serve de suporte para a lente intra-ocular. Esta opacificação da cápsula
posterior ocorre alguns meses ou anos após a cirurgia da catarata, e é mais freqüente nas seguinte
situações: a) quanto mais jovem for o paciente, b) em pacientes diabéticos, c) pacientes portadores de
inflamações oculares prévias ou posteriores à cirurgia de catarata, d) pacientes portadores de
cirurgias oculares prévias ou posteriores à cirurgia de catarata, e) traumatismos oculares prévios ou
posteriores à cirurgia de catarata.
Esta opacidade da cápsula posterior provoca diminuição da visão do olho em questão, e
antigamente era necessária outra intervenção cirúrgica para abrir a cápsula posterior, e proporcionar
uma melhora visual. Hoje, esta abertura da cápsula posterior é realizada na própria Clínica, com o
uso do YAG Laser, sem necessidade, portanto, de realização de procedimento cirúrgico em bloco
cirúrgico.
O procedimento é relativamente rápido (em média 5 a 10 minutos, conforme o caso),
realizado com colírio anestésico, e o paciente retorna às suas atividades normais no mesmo dia, não
necessitando de repouso após a cirurgia. O paciente deverá usar, após o procedimento, a medicação
indicada pelo médico, e retornar para revisões oftalmológicas de acordo com a indicação do médico.
A capsulotomia posterior com YAG laser é um procedimento realizado há aproximadamente
25 anos, que oferece muita precisão e segurança. Entretanto, como todo procedimento médico, não é
isento de complicações. As complicações da capsulotomia posterior com YAG laser são felizmente
muito raras.
Podem, entretanto, ocorrer:
1) Hipertensão ocular transitória, ou seja, aumento da pressão intra-ocular, ocorrendo em
aproximadamente 10% dos casos, a qual cede geralmente em 48h a 72h.
2) Glaucoma, ou seja, aumento persistente da pressão intra-ocular, ocorrendo em
aproximadamente 0,1% dos casos, o qual na grande maioria das vezes é controlado com medicação
tópica (colírios). É muito rara a necessidade de cirurgia anti-glaucomatosa para este tipo de
glaucoma.
3) Deslocamento da lente intra-ocular, complicação muito rara (menos de 0,1 dos casos).
Quando ocorre, geralmente acontece em olhos portadores de inflamações prévias ou subseqüentes à
cirurgia de catarata, e/ou submetidos à cirurgia da catarata sem a realização da capsulorrexis
(abertura contínua da cápsula anterior do cristalino). A presença de capsulorrexis oferece uma
proteção maior em relação ao não deslocamento da lente intra-ocular após a capsulotomia posterior
com YAG laser. Em alguns casos é necessário o reposicionamento da lente intra-ocular com nova
cirurgia.
4) Edema macular cistóide, ou seja, acúmulo de líquido na mácula, região central da retina,
ocorrendo em 0,5% a 2,5% dos casos. A visão pode ficar comprometida, geralmente de maneira
transitória (3-6 meses). O tratamento é medicamentoso e prolongado, com retorno à visão normal em
aproximadamente 98% dos casos.
5) Descolamento de retina, ocorrendo de 0,5% a 2% dos casos, muito dependente da
presença ou não de outras alterações oculares, tais como, rupturas, degenerações e/ou
descolamentos periféricos de retina, inflamações intra-oculares prévias ou posteriores à cirurgia de
catarata, traumatismos oculares prévios ou posteriores à cirurgia de catarata. O exame de Ecografia
antes da realização da capsulotomia posterior com o YAG laser pode, em alguns casos, detectar
descolamento de retina prévio. Caso haja esta complicação, será necessária outra intervenção
cirúrgica.
6) Uveíte, reação inflamatória intra-ocular, ocorrendo em aproximadamente 1% dos casos, é
tratada com colírios anti-inflamatórios, normalmente sem deixar seqüelas.
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