Curso: Professores de laboratório de informática: Aluno: Francisco José Alves de Almeida Professores de laboratório de informática: Introdução: A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância.Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo. Com esse artigo pretendo discutir alguns pontos, de suma importância, que possam gerar uma reflexão sobre a introdução da Informática na escola, como: o ser humano e a tecnologia, Informática x currículo, o processo de introdução da Informática, a função do coordenador de Informática. Informática no Ambiente Escolar: Um dos aspectos mais importantes é que a informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. A informática educacional tem como objetivo permitir aos alunos o contato com este mundo informatizado, sendo mais um recurso para haver uma aprendizagem mais prazerosa, através de softwares educativos com conteúdos trabalhados em sala de aula pelo professor. Trabalhar com o computador é uma possibilidade de ampliar e diversificar a prática pedagógica. O computador possibilita a utilização de estratégias que não se restringem ao simples uso e manuseio de uma máquina. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), a escola faz parte do mundo e para cumprir sua função deve estar aberta a incorporar novos hábitos, comportamentos, percepções e demandas.Considerando ainda a rapidez com que se dá a produção de conhecimento e a circulação de informações no mundo atual, a incorporação das inovações tecnológicas irá contribuir para a melhoria da qualidade na educação. Contudo, a simples presença das tecnologias na escola não é, por si só, garantia dessa maior qualidade. Segundo o PCN, a tecnologia deve ser usada na escola para ampliar as opções didáticas do educador, com o objetivo de criar ambientes de ensino e aprendizagem que favoreçam a postura crítica, a curiosidade, a observação e principalmente a autonomia do aluno.O educador continua sendo quem planeja e desenvolve as situações de ensino a partir do conhecimento que possuem e dos processos de aprendizagem, desta vez utilizando a ferramenta tecnológica como mais um recurso para ensinar e aprender. Ele é responsável pelos processos que desencadeia para promover a construção de conhecimentos, e nesse sentido é insubstituível. A tecnologia deve ser utilizada como recurso para apresentar e aprofundar conteúdos curriculares, não somente para ensinar programas de informática, pois o objetivo não é formar técnicos em informática. O ideal é estabelecer objetivos pedagógicos para que as atividades tenham significados e façam do laboratório uma extensão da sala de aula, um verdadeiro ambiente de aprendizagem. Segundo Fróes (apud LOPES, 2002), a tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos transportando ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam... De acordo com Borba (2001, p.46), quando coloca “seres humanos – com – mídias” dizendo que “os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas”.Para Flores (1996), "a informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo”.O autor ainda coloca que mesmo diante desta nova realidade e do avanço da informática, o professor deve repensar sobre sua prática, utilizando a tecnologia ao seu favor. É preciso que a escola mobilize seu corpo docente sobre a importância da informática educacional. Mobilizar o professor significa mudança de paradigmas, acreditar que a tecnologia é sua aliada na construção da sua prática, isto não o tornará um especialista na área, mas é preciso criar condições e querer se apropriar deste conhecimento, para saber usá-lo adequadamente em seu dia a dia com o aluno. O importante é que o professor se sinta como uma peça participativa do processo, seja parte integrante da construção deste novo conhecimento, se atualizando constantemente e criando novas estratégias de aprendizagem e enfrentando estes novos desafios. Informatica na Educacao Escolar: Aplicação dos recursos de informática na educação Muitas escolas do Brasil já possuem um laboratório de informática com acesso à Internet, softwares educacionais e programas básicos (editores de texto, programas de edição de imagens e apresentações, planilhas de cálculo, etc). Porém, basta ter os recursos? Como utilizálos de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno? Estas são apenas algumas questões levantadas por educadores brasileiros. Em primeiro lugar, temos que partir do princípio de que o computador é apenas uma ferramenta. Sozinho, não é capaz de trazer avanços educacionais. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os recursos oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa. Colocar qualquer software para os alunos usarem não gera aprendizado. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e seus recursos. O aluno não pode ser um mero digitador, mas sim, ser estimulado a produzir conhecimentos com o uso do computador. Neste sentido, o professor deve agir como um orientador do projeto que está sendo desenvolvido. O uso da Internet também é um caso importante. De nada adianta pedir para um aluno fazer uma pesquisa na Internet sem as devidas orientações. Cabe ao professor instruir os alunos para que estes não façam simples cópias de textos encontrados em sites. Apenas copiando, os alunos não vão aprender. As orientações devem ser no sentido de como elaborar uma pesquisa, como encontrar sites confiáveis, como gerar conhecimentos com o material pesquisado, etc. Outro ponto importante é o incentivo à criação. O aluno não deve ser colocado de forma passiva diante do computador. As ferramentas tecnológicas devem servir de base para a criação. Uma planilha de cálculos, por exemplo, pode ser usada para um trabalho de Matemática com dados estatísticos, criando fórmulas e gerando gráficos. Um editor de textos pode ser usado para a criação de um jornal com notícias e informações sobre o conteúdo de uma disciplina. Um programa de apresentação (PowerPoint) apresenta inúmeras possibilidades na elaboração de aulas com imagens, sons e outros elementos multimídia. O importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a máquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem assumir o papel de principais personagens e usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas para a produção do conhecimento. Somente desta forma, o aluno estará se preparando para o mercado de trabalho e para a vida. O computador como tecnologia educacional: Depois que o computador foi criado em 1946, a informatização provocou varias mudanças em algumas áreas da sociedade, junto com essas mudanças as pessoas mudaram e tiveram que socializar-se com o computador para fazerem coisas do seu dia-a-dia. É a escola, e uma instituição criada pela sociedade para cuidar da educação, e os paradigimas da educação e transmitir conhecimento, para que se forme um individuo, um cidadão e um profissional. O computador se tornou um meio de produção, tradicionalmente um processador de dados, e hoje e usado como comunicação impressa, sonora e visual, e também por correio e telefone. A educação precisa de comunicação e o computador e um meio muito importante como ferramenta de aprendizagem. Um pouco da história, a primeira renascença teve como tecnologia o livro impresso, e a escola era para poucos (clero), mas foi ela que modificou a educação tornou o ensino a distância possivél , promovendo o auto-aprendizado. Com o surgimento do livro surgiu consequencias, reformas, movimentos, para que o livro fose um instrumento de liberação individual e social. E a segunda renascença e a tecnologia: o computador, que vai revolucionar a educação tando dando a todos acesso a informação, e conhecimento com facilidade. A tecnologia se tornara permanente, menos formal e independente. A escola e o professor na segunda renascença, o professor não será mais o único mediador de informação e vai aos poucos perdendo o seu lugar, a escola não será mais a privilegiada por educar. Por isso a novos paradigmas a escola como será a formação de inteligências, o professor como contagiodar, facilitador. As formas de aprender informática: alfabetização, utilização, domínio e autonomia. Na escola será utilizado o computador como atividades administrativa de comunicação e pedagógicos. o computador e um processo de equisição de varias informações, chamamos uma educação especial, multimídia bancos de dados textos inteiros, entre outros. O resgate da tecnologia Educacional: O educador em sua missão de educar, mostra-se atento às necessidades surgidas a partir do avanço dos processos de comunicação e inclusão digital. Valendo-se de ferramentas potencializadas pela Internet, a instituição vem criando espaços e ambientes de aprendizagens cada vez mais democráticos, com o objetivo de construir conhecimentos sobre novas bases, ampliando a interface de comunicação entre alunos e professores, facilitando a troca de informações, e ampliando, com isso, a interatividade no processo de ensino-aprendizagem. Para isso, foi implantada a plataforma Moodle, ambiente que possui um conjunto de recursos tecnológicos que permitem disponibilizar conteúdos e estabelecer relações de aprendizagem em um espaço virtual na web. O trabalho efetivo com a plataforma visa a construir o sentimento de apropriação e familiarização com as ferramentas que compõem o ambiente Moodle, de forma que os alunos possam, autonomamente, realizar incursões no espaço virtual de aprendizagem. Planejamentos: educacional e participativo: O planejamento é um instrumento que possibilita perceber a realidade, através de um processo de avaliação, baseado em um referencial futuro. Para tanto, ele deve ser elaborado de acordo com o contexto social e os fatores externos do ambiente. Dessa forma, se faz necessário conhecer a realidade concreta da instituição perpassando todo o conjunto das atividades que aí se realizam, para que posteriormente sejam diagnosticados os problemas e apontadas as soluções. A forma de torná-las realidades não pode estar estranha aos conteúdos transformadores desses mesmos objetivos e nem às condições reais presentes em cada situação. Temos como possibilidade de planejamento escolar o participativo e o estratégico, ambos com diferentes características e possibilidades. O planejamento participativo é baseado nos princípios democráticos, cuja característica principal é a participação de todos os membros da comunidade escolar nos processo decisórios da escola. Essa administração escolar inspirada na cooperação recíproca entre os homens deve ter como meta à constituição de um trabalhador coletivo, sendo originado do trabalho cooperativo de todos os envolvidos no processo escolar, guiados em direção ao alcance dos objetivos verdadeiramente educacionais da escola. Quando a instituição está sob a responsabilidade de várias pessoas, aumenta as resistências internas e externas, já que as decisões tomadas por um grupo são mais perspectiva o processo de planejar é baseado no conhecimento da realidade a partir da ação e da reflexão, não havendo espaço para o tradicional, pois é uma tomada coletiva de decisões. O planejamento participativo visa não só democratizar as decisões, mas estabelecer o as prioridades para as pessoas envolvidas no processo e constitui-se em um ato de cidadania, na medida em que esse processo possibilita a definição da concepção de educação com o qual a escola deseja trabalhar. Outra forma de planejamento adotado nas escolas públicas é o estratégico, que deve estabelecer um conjunto de providências a serem tomadas pelo gestor, sendo utilizados para isso métodos quantitativos e qualitativos como forma de mudar uma situação. Esse tipo de planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida nesse processo, o que possibilita uma maior probabilidade no alcance de objetivos, desafios e metas estabelecidos pela instituição. É importante ressaltar que essa abordagem sempre foca em resultados futuros, não sendo preciso somente estabelecer objetivos e metas, é necessário primeiramente analisar os pontos fracos, estudando as oportunidades e restrições do ambiente para que assim sejam estabelecidas as metas. As características entre o planejamento estratégico e participativo são distintas, já que o participativo envolve a colaboração do Diretor, dos professores, alunos e funcionários da escola. Por sua vez, o estratégico é concentrado em uma única pessoa, geralmente na figura do gestor. Capacitação dos professores: O estudo Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo comprova que: "A única forma de melhorar resultados é melhorar a instrução"Não basta recrutar os melhores. É preciso manter os professores sempre atualizados. A preocupação com a prática docente é comum aos sistemas de ponta, tanto na formação inicial como na continuada. Tutoria, trabalhos em grupo, cursos sobre as didáticas específicas... Existem várias maneiras de criar e disseminar as melhores estratégias de ensino. Em apenas três anos, o Reino Unido conseguiu um aumento de 12% nos índices de alfabetização ao apostar na formação em serviço. Já o Japão coloca professores para apoiar os iniciantes durante dois dias por semana, tudo amparado em lições-modelo. O desafio brasileiro começa em superar as deficiências da formação inicial. Segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2007, que avalia os cursos de ensino superior, 15% das faculdades de Pedagogia tiraram conceito 1 ou 2. Apenas 2% conseguiram a nota máxima, Não é só o aluno que precisa de um bom professor para aprender. O educador também necessita de bons formadores para fazer a diferença na sala de aula. O impacto na aprendizagem de iniciativas de capacitação em serviço costuma ser direto - e rápido. No Japão, um dos países mais avançados nessa área, a formação em serviço não acaba nunca: políticas públicas garantem que os professores ganhem conhecimentos até a aposentadoria. O modelo japonês mescla atividades tradicionais, como cursos específicos cada docente assiste a pelo menos um por ano -, com iniciativas inovadoras. Profissionais novatos são acompanhados por monitores dois dias por semana. Outra política é o estímulo às atividades em equipe. É comum os docentes elaborarem, planejarem e refletirem sobre seu planejamento e material didático em conjunto, assim como visitarem a sala de aula dos colegas para observarem seu trabalho. Atualmente, diversos municípios brasileiros investem na formação em serviço para melhorar a instrução dos professores (em alguns casos, até para "substituir" a formação inicial). O problema é como isso tem sido feito. "O currículo e o cronograma precisam ser discutidos com os participantes. É necessário casar a teoria do curso com a prática em sala de aula para que a formação seja realmente útil.