Trabalho de BIOLOGIA – 1º Ano “B” Ensino Médio, para a semana

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Trabalho de BIOLOGIA – 1º Ano “B” Ensino Médio, para a semana dos JOJUP’S
Critérios para a realização do trabalho:
O presente trabalho pode ser realizado em equipe de até 4 integrantes.
- A data para entrega é até o dia 05/09/2011. Em hipótese alguma será recebido após esta data. A equipe
que não entregar até esta data, ficará sem a nota do referido trabalho.
Orientações para a elaboração:
- Pode ser digitado, mas deve obedecer aos seguintes critérios: digitar em fonte arial tamanho 12; espaços
entre linhas – 1,5; margem superior e esquerda 3cm – margem direita e inferior 2cm.
- Capa constando o Titulo do trabalho: Reino Plantae e Reino Animália.
- Nome dos integrantes da equipe e número e a turma.
- É obrigatório constar a questão e a resposta em seguida.
- No caso de ser manuscrito, o mesmo deve ser em “folha de papel almaço pautado”, obedecendo aos
mesmos critérios anteriores.
- Deve ser escrito com caneta tinta preta ou azul, em hipótese alguma deve ser a lápis.
A Teoria da Evolução e a espécie humana
Em seu livro “A Origem das Espécies”, de 1859, no qual formulou a teoria da evolução Charles Darwin
evitou abordar as consequências de sua teoria sobre a espécie humana, prevendo o escândalo que provocaria
entre os cristãos ao igualar demais espécies do planeta. Há apenas a menção de que aqueles postulados sobre a
evolução das espécies “lançariam luzes sobre a origem e a história do homem". Tais luzes, no entanto, só seriam
inteiramente compreendidas no século seguinte, pois, se Darwin havia decifrado o mecanismo da seleção natural,
não conseguira identificar seu agente, os genes - que são as unidades fundamentais de transmissão dos
caracteres hereditários. Apenas por volta de 1920, biólogos juntaram as idéias de Darwin com os estudos sobre
ervilhas feitos pelo monge belga Gregor Mendel (1822-1884) que desvendaram as leis da hereditariedade. A
Síntese Moderna da Teoria da Evolução das Espécies, também conhecida como de neodarwinismo, defende a
idéia de que:
• a evolução sempre ocorreu e continua a ocorrer;
• todas as características de um organismo estão gravadas em genes, que são transmitidos dos pais aos filhos;
• a evolução se dá por mudanças que os genes sofrem ao acaso, combinadas à seleção natural;
• nem todos os genes se manifestam num organismo. Mas mesmo os que permanecem silenciosos são
transmitidos no decorrer das gerações e podem se expressar mais tarde.
O grande avanço da biologia que pavimentou de vez o sucesso da teoria da evolução de Darwin foi a
descoberta, em 1953, do DNA, a molécula em espiral, existente no interior dos cromossomos, que carrega os
códigos genéticos. Os genes nada mais são do que trechos dos braços da espiral. O alcance dessa descoberta se
materializaria há uma década, quando o Projeto Genoma seqüenciou o código genético humano.
A evolução humana
O antropólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo, diz que a árvore evolutiva da humanidade
tem tantos ramos que parece uma moita cheia de pequenos galhos. De descoberta em descoberta, confirma-se
que a evolução humana não seguiu uma progressão linear, com uma espécie seguindo outra, até o homem
moderno, como se pensava. Hoje, a descoberta de novos fósseis e revisões de análises anteriores mostram que a
questão da nossa origem é muito mais complexa.
Fósseis achados na África indicam que muitas espécies de hominídeos se tornaram bípedes e, assim,
ganharam vantagem evolutiva à medida que o clima das savanas ficava mais seco e as florestas diminuíam, o que
ocorreu há 6 milhões de anos. Essa é a datação da espécie mais antiga de hominídeo, o Sahelanthropus
tchadensis. Depois desse primeiro hominídeo, surgiram vários exemplares do gênero Australopithecus, 4
milhões de anos atrás. Os fósseis dessas espécies eram diferentes dos grandes macacos atuais, bem como dos
hominídeos anteriores. Os cientistas acreditam que a linhagem sobrevivente que deu origem aos humanos
provavelmente passe pelo Australopithecus afarensis, mas não há certeza absoluta.
Homo sapiens
Nossa espécie, o Homo sapiens, surgiu cerca de 200 mil atrás. Há duas hipóteses para seu
aparecimento. A primeira, da origem única, propõe que os humanos modernos se diferenciaram da população de
um arcaico ancestral africano. Esse grupo teria saído da África e substituído todas as populações humanas do
mundo, incluindo seus parentes europeus, como os homens de Neandertal, e os descendentes do Homo erectus
que haviam migrado anteriormente para a Ásia.
A segunda hipótese, chamada de multirregionalista, propõe que populações regionais descendentes do
Homo erectus se dispersaram pêlos continentes e se transformaram em sapiens em diversos pontos do globo.
As características modernas teriam, então, aparecido em alguns grupos e se espalhado aos demais por
miscigenação. Essa hipótese admite o intercruzamento de diferentes populações, inclusive de neandertais, o que
acaba de ser provado.
Nosso primo Neandertal
Outra descoberta que provocou rebuliço entre os cientistas foi a divulgação, em maio de 2010, de que o
homem moderno traz de 1% a 4% de genes que pertenceram ao homem de Neandertal. Troncudo, com a testa
curta e grossa e a mandíbula forte, o Homo neanderthalensis surgiu na Europa, cerca de 120 mil anos atrás, e
ocupou territórios naquele continente e no Oriente Médio, até sumir, há 30 mil anos. O primeiro espécime foi
descoberto às margens do rio Neanderthal, na Alemanha, daí o seu nome.
Para provar que o Homo sapiens se relacionou sexualmente com o Neandertal, gerando descendência
fértil, os cientistas de 22 instituições, liderados por Svante Pàãbo, do Instituto Max Planck de Antropologia
Evolutiva, na Alemanha, conseguiram usar o material genético de três fósseis de mulheres neandertais, com 38
mil anos de idade, para seqüenciar dois terços do genoma da espécie. O DNA neandertal foi, então, comparado
com o genoma de cinco pessoas vivas: duas da África, de povos iorubá e san, uma da Papua Nova Guiné, uma
francesa e uma chinesa. Com exceção do DNA dos africanos, o dos outros humanos apresentou genes
pertencentes aos neandertais. A explicação para a ausência do DNA neandertal nos grupos africanos é que esse
provável encontro entre espécies teria ocorrido após a ida do Homo sapiens para a Europa e a Ásia, onde viviam
os neandertais. A região mais provável do encontro teria sido o Oriente Médio, onde grupos das duas espécies
teriam encontrado refúgio nos invernos rigorosos da última glaciação. "Pode-se dizer que carregamos o neandertal
em nós", resumiu Páábo.
QUESTÕES SOBRE O TEXTO DA “A TEORIA DA EVOLUÇÃO E A ESPÉCIE HUMANA”
1 – Quem formulou a teoria da evolução, no livro “A ORGIEM DAS ESPÉCIES” de 1859? E o que ele
evitou abordar prevendo um escândalo entre os cristãos?
2 – Como era conhecida “A Síntese Moderna da Teoria da Evolução das Espécies”? E que idéias eram
defendidas?
3 – Qual o grande avanço e descoberta da biologia em 1953 sobre a Evolução das Espécies?
4 – Quais os nomes Científicos encontrado no texto sobre a Evolução da Espécie Humana e sua classificação
quanto a gênero e espécie?
5 – Como é chamadas as espécies de hominídeos que se tornaram bípedes, com a datação mais antiga
encontrada na África e a quanto milhões de anos atrás?
6 – Na espécie mais antiga de hominídeo, o Sahelanthropus tchadensis, identifique o que é gênero e espécie?
7 – Os nomes científicos das espécies encontrados nos textos são grafados e identificados de que forma?
8 – Explique com suas próprias palavras a segunda hipótese chamada de “multirregionalista”.
9 – Quais as principais características encontradas no Homo neanderthalensis? E onde surgiu e à quanto
tempo?
10 – Explique por que os cientistas encontraram traços do DNA Homo neanderthalensis, no Continente Europeu
e Asiático; mas não encontram no Continente Africano?
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