Flora Pantaneira O Pantanal Mato-grossense é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km2, com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. A região apresenta diferentes tipos de florestas estacionais de terras altas e terras baixas, aluviais, chaquenhas, bem como variadas espécies de savanas, cerrados, campos de matas e pastagens naturais. Toda a variada gama de vegetação, de solo e de relevo; a alternância do ciclo das águas; o clima e insolação proporcionam uma ambiência favorável a uma produção alimentar notável, tanto no plano visível quanto no de micro vidas. A localização do Pantanal também é fundamental para a formação do ecossistema ali encontrado: é enorme a variedade de espécies vegetais, pois o Pantanal une características do cerrado, dos terrenos alagadiços e ainda espécies comuns na Floresta Amazônica. Por esta razão, a fauna local também é bastante variada: ambos os aspectos caracterizam portanto o que é chamado o Complexo do Pantanal, cuja característica da variedade de espécies faz da região um dos mais singulares ecossistemas do planeta. A flora brasileira está espalhada por diversos habitats, desde florestas de terra firme até os campos com sua vegetação de pequenas plantas e musgos. A maior parte da flora brasileira se encontra na Mata Atlântica e na floresta amazônica, embora o Pantanal mato-grossense também apresente grande variedade vegetal A flora do Pantanal é constituída por plantas migradas do Cerrado, da Amazônia (por exemplo, camalote-da-meia-noite e vitória-régia), do Chaco e dos campos sul americanos, ocorrendo raras espécies exclusivas (endêmicas) do Pantanal. Entretanto, os arranjos das espécies são característicos da região. A vegetação do Pantanal é muito variada, principalmente em função da inundação e do solo. Geralmente distribuídas em mosaico, as principais paisagens são: Baías: lagoas temporárias ou permanentes de tamanho variado, podendo apresentar muitas espécies de plantas aquáticas emergentes, submersas, ou flutuantes. Nas águas permanentes são comuns os camalotes (Eichhornia, Pontederia) e o baceiro ou batume, vegetação flutuante, formada principalmente por ciperáceas e diversas plantas aquáticas. As plantas aquáticas são importantes ambientes para a fauna aquática. Cordilheira: pequenas faixas de terreno não inundável, com 1 a 3 metros acima do relevo adjacente, com vegetação de cerrado, cerradão ou mata. Cambarazal: mata inundável de cambará (Vochysia divergens), árvore amazônica. Campos: áreas inundáveis, com predominância de gramíneas. É a formação vegetal mais importante do Pantanal. Eventualmente são confundidos como um resultado do desmatamento. Capão: mancha de vegetação arbórea, de cerrado, cerradão ou mata, formando verdadeiras ilhas nos campos. Carandazal: campos inundáveis e capões com dominância de carandá (Copernicia alba), uma palmeira do Chaco, com folhas em forma de leque, parente da carnaúba do Nordeste, e com madeira utilizada para cercas e construções. Corixo: curso d´água de fluxo estacional, com calha definida (leito abandonado de rio), geralmente com mata ciliar. Paratudal: campo com árvores de paratudo (Tabebuia aurea), que é um dos ipês-amarelos. Salinas: distintas, são lagoas de água salobra, sem cobertura de plantas aquáticas mas com grande densidade de algas, o que confere cor verde à água. Vazante: curso d´água temporário, amplo, sem calha definida; no período seco geralmente é coberta por gramíneas como o mimosinho (Reimarochloa), preferido pelo gado e por herbívoros http://www.guiame.com.br/m5.asp?cod_noticia=15834&cod_pagina=1216&titulo=Saiba-maissobre-o-Pantanal-%28MS%29 Alunos : Mayara e Mikhael