◊ ORIENTADO R ( A):José Ant unes ◊ DISCI PLIN A: Biologia ◊ TURNO:NOITE AULAS: 35 e36 . ◊ (Sala 08) DAT A: 06/12/09 . PAUTA DO DIA: * Apresentação dos grupos: Síntese – Resumo da aula anterior; Coordenação – Pauta do dia; * Atividade integradora (Socialização); Distribuir pela sala de aula as palavras: Alga, peixe, ser humano, milho, galinha, gambá, capim, boi. Em seguida, os alunos pegarão cada um uma palavra dessas e se agruparão em 3 grupos, e explicarão por quê resolveram agrupar-se nos três grupos, explicando que lógica usaram. *Problematização: *Vídeo aula 35: *Leitura de imagem: Os grupos deverão ser corrigidos caso estejam errados: Grupo 1 Alga / Peixe / Ser humano G2 Milho / Galinha / Gambá G3 Capim / Boi / Ser humano O G1 terá a tarefa de desenhar um cartaz que represente a relação dos três seres das palavras que eles sortearam no começo, fazendo conexão com a tele aula assistida. O G2 fará os exercícios do livro 2 de biologia referente- a aula 35 (pagina 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113 1 114 A, B e C) *Se avaliarem como muitos exercícios, cortem alguns desses e deixem só os mais importantes. O G3 fará uma exposição dos assuntos abordados na aula, interpretação do gráfico da página 107 do livro II, e os exercícios da página 114. *O resumo organizado pelo grupo poderá servir para a equipe de síntese utilizar na aula seguinte. *Vídeo aula 36: *Leitura de imagem: Explicação dos assuntos assistidos; O nível trófico É o nível de nutrição a que pertence um indivíduo ou uma espécie, que indica a passagem de energia entre os seres vivos num ecossistema. Existem três níveis tróficos principais: Produtores: reúnem todos os seres capazes de autotrofia. Consumidores: são organismos que consomem produtores e outros consumidores, geralmente são heterótrofos. Estes podem ser: 1. Consumidores de primeira ordem: alimentam-se de produtores. 2. Consumidores de segunda ordem: alimentam-se de consumidores de primeira ordem. 3. Consumidores de terceira ordem: alimentam-se de consumidores de segunda ordem. Decompositores: Consomem os restos de plantas e animais. Responsáveis pela devolução de minerais e nutrientes para o ambiente, que servirão para produtores mais uma vez, fechando o ciclo. *Magnificação trófica é um fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressivamente maior de um produto tóxico de um nível trófico para outro ao longo da cadeia alimentar por causa da redução da biomassa. Desse modo os consumidores apresentam maior concentração dos produtos tóxicos que os produtores. Os seres dos ultimos níveis acabam absorvendo doses altas dessas substancias prejudiciais a saúde. Esse fenômeno é conhecido como magnificação trófica ou amplificação biológica. Cadeias e Teias alimentares A cadeia alimentar mostra relações alimentares simples em um ecossistema. Temos como exemplo para este conceito: Em um ecossistema existem plantas, gafanhotos, ratos e cobras. Nele obviamente: Logo: A planta produz seu próprio alimento (produtor); O gafanhoto consome a planta (consumidor de primeira ordem); O rato consome o gafanhoto (consumidor de segunda ordem); A cobra consome o rato (consumidor de terceira ordem). Decompositores consomem os restos dos organismos mortos. Planta --> Gafanhoto --> Rato --> Cobra --> Decompositores. Pirâmide de energia (pag. 118) Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de matéria orgânica. Estas transferências têm aspectos semelhantes, uma vez que se realizam sempre dos autotróficos para os níveis tróficos superiores (herbívoros, carnívoros e decompositores), mas existe uma diferença fundamental: os nutrientes são reciclados pelos decompositores, que os tornam disponíveis para os seres autotróficos sob a forma de minerais, fechando assim o ciclo da matéria, enquanto a energia, que é utilizada por todos os seres vivos para a manutenção da vida, é parcialmente consumida em cada nível trófico. Assim, a única fonte de energia num ecossistema são os seres autotróficos e, simultaneamente, todos os seres vivos dependem dessa energia para realizar as suas funções vitais. Como apenas uma parte da energia que chega a um determinado nível trófico passa para o nível seguinte: apenas 10% da energia de um nível é produzido a partir do próximo, o que geralmente restringe o número de níveis a não mais do que cinco, pois em determinado nível a energia disponível é insuficiente para permitir a subsistência *Atividades em grupo: Exercícios do livro do aluno e livro de atividades referente as aulas. *Memorial: Nos vinte minutos finais da teleaula. *Avaliação: Equipe de Avaliação; *Anexos: Competição intra-específica e Competição interespecífica: Competição é a interação de indivíduos da mesma espécie ou espécie diferentes (humana, animal ou vegetal) que disputam algo. Esta disputa pode ser pelo alimento, pelo território, pela luminosidade, pelo emprego, pela fêmea, pelo macho, etc. Logo, a competição pode ser entre a mesma espécie (intraespecífica) ou de espécie diferente (interespecífica). Em ambos os casos, esse tipo de interação favorece um processo seletivo que culmina, geralmente, com a preservação das formas de vida mais bem adaptadas ao meio ambiente, e com a extinção de indivíduos com baixo poder adaptativo. Assim, na ecologia, a competição constitui um fator regulador da densidade populacional, contribuindo para evitar a superpopulação das espécies. (Complemento) Os comportamentos da agressão têm como objetivo não só a sobrevivência de cada indivíduo, mas também a dos seus descendentes, isto é, o futuro da espécie. A teoria de Charles Darwin sobre a especiação prega a seleção natural, mecanismo pelo qual a natureza seleciona organismos mais capacitados a sobreviver em determinado ambiente. Considerando que existe a possibilidade de uma espécie ter conseguido ultrapassar a seleção natural. Pode ser que no futuro, com a escassez de recursos naturais, de alimentos e de locais de abrigo, nos forcem novamente a entrar em competição. O fato de que, possivelmente no futuro, na haver mais alimentos e abrigos, é conseqüência do fato de não sermos mais subordinados a natureza e nos tornarmos super populosos. Portanto, não há como fugir eternamente da seleção natural, por mais que a ciência e tecnologia contornem esses problemas mais e mais vezes um dia se tornarão inevitável voltarmos a ser subordinada a natureza. Predação: Predação é o hábito alimentar de muitos animais, que procuram ativamente as suas presas, que são outros animais, os persegue e captura. São exemplos deste comportamento os leões e a maioria dos outros carnívoros terrestres, assim como muitos peixes. Um exemplo são os tubarões. Os predadores são normalmente animais de grandes dimensões - em relação às suas presas, uma vez que a maior parte das aranhas não pode considerar-se grande, mas tem normalmente este comportamento alimentar. Tipicamente, os predadores são carnívoros que se alimentam de animais herbívoros, mas podem também ser onívoros. Alguns predadores utilizam como presas outros animais da mesma espécie, incluindo os seus descendentes, fenômeno conhecido por canibalismo. Relação entre espécies: Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou interações biológicas. Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos mantêm entre si. Algumas dessas interações se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas harmônicas ou positivas. Outras formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo de um de seus participantes em benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas. Tanto as relações harmônicas como as desarmônicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie e indivíduos de espécies diferentes. Quando as interações ocorrem entre organismos da mesma espécie, são denominadas relações intra-específicas ou homotipias. Quando as relações acontecem entre organismos de espécies diferentes, recebem o nome de interespecíficas ou heterotípicas. Desequilíbrio ambiental: AGENTES DO DESEQUILÍBRIO A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ambiental e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. A destilação do petróleo multiplica a emissão de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias-primas e substâncias não-biodegradáveis, como alguns plásticos. Crescimento populacional – O aumento da população mundial ao longo da história exige áreas cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas de cultivo que aumentem a produtividade da terra. Florestas cedem lugar a lavouras e criações, espécies animais e vegetais são domesticadas, muitas extintas e outras, ao perderem seus predadores naturais, multiplicam-se aceleradamente. Produtos químicos não-biodegradáveis, usados para aumentar a produtividade e evitar predadores nas lavouras, matam microrganismos decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem os rios e águas subterrâneas e contaminam os alimentos. A urbanização multiplica esses fatores de desequilíbrio. A grande cidade usa os recursos naturais em escala concentrada, quebra as cadeias naturais de reprodução desses recursos e reduz a capacidade da natureza de construir novas situações de equilíbrio. Anexo extra: Se tiver algum aluno precisando de pontos, aí vai um conteúdo do Wikipédia que estava bem interessante. A disciplina biologia está acabando e esses assuntos não foram abordados ou não foram aprofundados. RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNIC AS SOCIEDADES As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos componentes de uma sociedade, denominados sociais, colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos entre os sociais que estejam participando daquela sociedade. Em todas as sociedades sempre observamos a existência de hierarquia, uma divisão de funções para cada membro participante da sociedade, o que gera indivíduos especialistas em determinadas funções dentro da sociedade o que aumenta a eficiência do conjunto e sobrevivência da espécie, a ponto de os animais serem adaptados na estrutura do corpo às funções que realizam, por exemplo: formigas-soldados são maiores e possuem mais veneno (mais ácido fórmico) que as formigas-operárias; a abelha-raínha é grande e põe ovos, enquanto que as abelhas operárias são menores e não põem ovos. COLÔNIAS Uma colônia é o agrupamento de indivíduos da mesma espécie ligados anatomicamente uns aos outros e com interdependência fisiológica. A principal característica das colônias é que é impossível a sobrevivência de um indivíduo se por acaso ele for isolado do conjunto que constitui a colônia. Nas colônias pode ou não ocorrer divisão do trabalho. Quando as colônias são constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam todos eles as mesmas funções vitais, nesses casos as colônias são denominadas colônias isomorfas como as colônias de corais. Quando as colônias são constituídas por indivíduos com formas e funções distintas ocorre uma divisão de trabalhos, então essas colônias são denominadas colônias heteromorfas. Um exemplo é o celenterado da espécie Physalia physalis, popularmente conhecida por “caravela”, que formam colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa os chamados dactilozóides, indivíduos especializados na reprodução os chamados gonozóides, indivíduos especializados em natação os chamados nectozóides, indivíduos especializados na flutuação os chamados pneumozóides, e indivíduos especializados em digestão os chamados gastrozóides, cada qual desempenhando funções diferentes no conjunto que é a colônia. RELAÇÕES INTERESPECÍF ICAS HARMÔNICAS SIMBIOSE OU MUTUALISM O A simbiose ou mutualismo é uma relação entre indivíduos de espécies diferentes, onde as duas espécies envolvidas são beneficiadas e a associação é obrigatória para a sobrevivência de ambas. Um bom exemplo desta relação costumava ser a associação de algas e fungos formando os líquenes, porem estudos recentes vêm classificando esse tipo de relação como um parasitismo controlado, uma vez que foi evidenciada uma estrutura do fungo chamada apreensório, que possui a função de agarrar a alga. Essa estrutura é comum em parasitas. Outro exemplo é a relação entre os cupins e a triconinfa. Os cupins, ao comerem a madeira, não conseguem digerir a celulose, mas em seu intestino vivem os protozoários, capazes de digeri-la. Os protozoários, ao digerirem a celulose, permitem que os cupins aproveitem essa substância como alimento. Dessa forma, os cupins atuam como fonte indireta de alimentos e como “residência” para os protozoários. PROTOCOOPERAÇÃO Na protocooperação, embora as duas espécies envolvidas sejam beneficiadas, elas podem viver de modo independente, sem que isso as prejudique. Um dos mais conhecidos exemplos de protocooperação é a associação entre a anêmona-do-mar e o paguro, um crustáceo semelhante ao caranguejo, também conhecido como bernardo-eremita ou ermitão. O paguro tem o corpo mole e costuma ocupar o interior de conchas abandonadas de gastrópodes. Sobre a concha, costumam instalar-se uma ou mais anêmonas-do-mar (actínias). Dessa união, surge o benefício mútuo: a anêmona possui células urticantes, que afugentam os predadores do paguro, e este, ao se deslocar, possibilita à anêmona uma melhor exploração do espaço, em busca de alimento. Outro exemplo é o de alguns animais que promovem a dispersão de sementes de plantas, comendo seus frutos e evacuando suas sementes em local distante, e a ação de insetos que procuram o néctar das flores e contribuem involuntariamente para a polinização das plantas. Há também a relação entre o anu e os bovinos, onde o anu, uma ave, se alimenta de carrapatos existentes na pele dos bovinos, livrando-os de indesejáveis parasitas. Outro exemplo também é o pássaro-palito e o jacaré: o jacaré abre a sua boca e o pássaro-palito entra nela, mas não é devorado porque se ele for devorado o jacaré ficará com os dentes podres e não poderá mais comer. Ao mesmo tempo em que o pássaro-palito ajuda o jacaré limpando os seus dentes, ele se alimenta com o resto da comida que há dentro da boca e dos dentes do jacaré, assim os dois se beneficiam de algum modo. INQUILINISMO OU EPIBI OSE O inquilinismo é um tipo de associação em que apenas um dos participantes se beneficia, sem, no entanto, causar qualquer prejuízo ao outro. Nesse caso, a espécie beneficiada obtém abrigo ou, ainda, suporte no corpo da espécie hospedeira, e é chamada de inquilino. Um exemplo típico é a associação entre orquídeas e árvores. Vivendo no alto das árvores, que lhe servem de suporte, as orquídeas encontram condições ideais de luminosidade para o seu desenvolvimento, e a árvore não é prejudicada. Outro exemplo é o do fierasfer, um pequeno peixe que vive dentro do corpo do pepino-do-mar (Holoturia). Para alimentar-se, o fierasfer sai do pepino-do-mar e depois volta. Assim, o peixe encontra proteção no corpo do pepino-do-mar, o qual, por sua vez, não recebe benefício nem sofre desvantagem. COMENSALISMO O comensalismo é um tipo de associação entre indivíduos onde um deles se aproveita dos restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. O ser vivo que se aproveita dos restos alimentares é denominado comensal, enquanto que o ser vivo que lhe proporciona esse alimento fácil é denominado anfitrião. Alguns exemplos de comensalismo: A rêmora e o tubarão. A rêmora ou peixe-piloto é um peixe ósseo que apresenta a nadadeira dorsal transformada em ventosa, com a qual se fixa no ventre, próximo à boca do tubarão e é levada com ele. Quando o tubarão estraçalha a carne de suas presas, muitos pedacinhos de carne se espalham pela água e a rêmora se alimenta desses restos alimentares produzidos pelas atividades do tubarão. O exemplo didático mais antigo e mais clássico de comensalismo é o caso das hienas que se aproveitam dos restos das carcaças deixadas pelos leões mas, hoje em dia, diante das observações realizadas nessa relação entre leões e hienas, ficou evidente que as hienas esperam que o leão faça o trabalho de abater a presa, em seguida o bando de hienas ataca o leão de forma a afugentá-lo e assim conseguem se apoderar de sua caça, inclusive impedindo que ele se alimente da caça que ele mesmo abateu, caracterizando assim uma relação de esclavagismo interespecífico e não propriamente de comensalismo. Vez por outra as hienas abatem leões e os devoram numa relação clara de predatismo. O comensalismo entre hienas e leões só acontece quando o leão já está fartamente alimentado e já tendo saciado a sua fome, abandona os restos da carcaça para as hienas e abutres. RELAÇÕES INTERESPECÍF ICAS DESARMÔNICAS São relações entre espécies diferentes, na qual há um prejuízo para um dos lados. AMENSALISMO OU ANTIBI OSE O amensalismo ou antibiose consiste numa relação desarmônica em que indivíduos de uma população secretam ou expelem substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de populações de outras espécies. O exemplo mais clássico de amensalismo são os antibióticos produzidos por fungos que impedem a proliferação das bactérias. Esses antibióticos são largamente utilizados pela medicina, no combate às infecções bacterianas. O mais antigo antibiótico que se conhece é a penicilina, substância produzida pelo fungo Penicillium notatum, que foi descoberta pelo cientista Alexander Fleming em 1928. Fleming realizava pesquisas com bactérias que eram cultivadas sobre gelatina em placas de Petri, nessa gelatina, acidentalmente cairam esporos desse bolor chamado Penicillium que rapidamente germinaram e esses fungos, cultivados junto com as bactérias impediam o desenvolvimento das bactérias e assim Fleming descobriu o primeiro antibiótico que em seguida foi denominado penicilina. Algumas plantas produzem substâncias inibidoras que são exaladas ao seu redor com a finalidade de inibir a germinação de outras plantas evitando assim que surjam plantas competidoras nas proximidades da planta inibidora, plantas que poderiam competir por espaço, luz e água mas que nem chegam a germinar porque foram inibidas, deixando assim a área livre para a inibidora se desenvolver sozinha. O maior exemplo deste caso é o Eucalipto. PREDATISMO Predatismo ou predação é uma relação desarmônica em que um ser vivo, o predador captura e mata um outro ser vivo, a presa, com o fim de se alimentar com a carne dele. Geralmente é uma relação interespecífica ou seja uma relação que ocorre entre espécies diferentes. Os carnívoros são exemplos de animais predadores, o leão, o lobo, o tigre e a onça são predadores que caçam, matam e comem zebras, coelhos, alces, capivaras e outros animais. Nas águas são comuns os peixes predadores que vivem caçando e matando outros peixes a fim de se alimentarem; aves predadoras, que matam e comem outros animais, como as corujas, águias e gaviões que atacam aves menores, ou seus ovos, ou outros animais mais pequenos, como ratos e lagartos; répteis predadores como crocodilos, jacarés e as lagartixas domésticas, que devoram diversos tipos de presas; a maioria dos aracnídeos são predadores, como as aranhas, lacraias, escorpiões em geral atacam e devoram moscas, baratas e insetos em geral, ou até pequenas aves e mamíferos. Até mesmo no mundo dos micróbios o predatismo é evidente, existindo muitos protozoários maiores que são predadores de protozoários menores. Raros são os casos em que o predador é uma planta. As plantas carnívoras, no entanto, são excelentes exemplos, pois aprisionam, matam e digerem principalmente insetos afins de absorver os minerais contidos na carne deles. Algumas espécies desenvolveram adaptações para se defenderem dos predadores: Mimetismo; Camuflagem; Aposematismo; CANIBALISMO Canibalismo é uma relação de predatismo intra-específico em que seres de uma mesma espécie comem outros seres da sua própria espécie. Muitas espécies de peixes devoram os alevinos de sua própria espécie, jacarés e crocodilos também devoram filhotes das suas espécies; a aranha viúva-negra e os insetos louva-a-deus, logo após acasalamento, a fêmea devora o macho para obter as proteínas de seu organismo, necessárias para desenvolver os ovos no seu organismo. HERBIVORIA Herbívora é uma relação desarmônica entre um consumidor primário e um produtor. Ocorre quando esse consumidor primário, herbívoro, alimenta-se do produtor Planta. Pode-se dar como exemplo qualquer consumidor primário que come a planta. PARASITISMO Parasitismo é uma relação desarmônica entre seres de espécies diferentes, em que um deles é o parasita que vive dentro ou sobre o corpo do outro que é designado hospedeiro, do qual retira alimentos. Os parasitas geralmente não têm intenções de causar a morte dos hospedeiros embora tenham noção de que estão lhes causando prejuízos, no entanto vez por outra a população do parasita cresce exageradamente em determinados hospedeiros de forma que a superpopulação desses parasitas acaba causando a morte desses hospedeiros devido ao excesso de prejuízos causados pela quantidade anormal de parasitas parasitando um só organismo hospedeiro, designada hiper-infestação de parasitas. Quanto à localização no corpo do hospedeiro, os parasitas podem ser classificados em: o Ectoparasitas "ecto" significa (sobre) o Endoparasitas "endo" significa (internos) o Parasitas intracelulares "intra" significa dentro, dentro das células, exemplo vírus. Ectoparasitas são parasitas que vivem no exterior do corpo dos hospedeiros como os carrapatos, piolhos, pulgas, mosquitos e outros. Endoparasitas são parasitas que vivem no interior dos hospedeiros como a maioria das bactérias patogênicas, protozoários, o bicho-geográfico da dermatite linear sepiginosa, bicho-de-pé da tungíase, vermes intestinais e outros. Parasitas intracelulares são parasitas microscópicos que vivem e se reproduzem no interior das células dos hospedeiros, como os vírus e alguns protozoários, como o Plasmodium vivax causador da malária. SINFILIA OU ESCRAVAGI SMO Esclavagismo é um tipo de relação ecológica entre seres vivos onde um ser vivo se aproveita das atividades, do trabalho ou de produtos produzidos por outros seres vivos. Existem duas modalidades de esclavagismo: o Esclavagismo interespecífico o Esclavagismo intra-específico Esclavagismo interespecífico: quando esse tipo de relação ocorre entre indivíduos de diferentes espécies de seres vivos. Exemplos: humanos e abelhas formigas e pulgões esquilos e pica-paus fragatas e gaivotas Exemplo: As formigas cuidam e protegem os pulgões para obter o açúcar deles. Os pulgões são pequenos insetos parasitas de plantas que passam a maior parte do tempo parados, sugando a seiva açucarada que circula pelos vasos liberianos das plantas. A seiva elaborada pelas plantas possui uma pequena quantidade de aminoácidos, mas uma grande quantidade do açúcar glicose, assim para obter a quantidade de aminoácidos que necessitam para formar as suas próprias proteínas, os pulgões precisam sugar uma quantidade exagerada de seiva açucarada de forma que esse excesso de açúcar ingerido precisa ser excretado. As formigas lambem todo esse açúcar que fica saindo constantemente do abdome dos pulgões e assim os mantendo sempre limpos e protegidos. As formigas protegem os pulgões de eventuais predadores como, por exemplo, as joaninhas que são predadoras que gostam de caçar e comer os pulgões. Por outro lado o açúcar é um importante alimento para as formigas então elas se associam a esses pulgões produtores de açúcar escravizando-os. As formigas inclusive tratam e protegem os filhotes dos pulgões, cuidam deles, levam eles de um lado para outro para protegê-los em locais mais seguros nos caules das plantas levando-os inclusive para dentro do próprio formigueiro delas onde os instalam junto a raízes de plantas vivas e esses pulgões passam a sugar essas raízes fornecendo açúcar para as formigas até mesmo debaixo da terra, dentro dos formigueiros delas. O esclavagismo consiste numa relação onde o esclavagista sempre cuida e protege os seres que foram por ele escravizados e nesse exemplo embora exista protocooperação a relação é considerada desarmônica devido a dependência que os pulgões passaram a ter das formigas. Na protocooperação um sócio não depende do outro para sobreviver mas, nesse caso se as formigas abandonassem os pulgões eles não conseguiriam se defender das joaninhas, seriam todos eles devorados e a espécie deles seria extinta. Os seres humanos praticam o escravagismo interespecífico em praticamente todas as atividades agropecuárias e em todas as áreas da zootecnia porque protegemos e cuidamos de todos os seres vivos a nós associados. Todas as atividades de domesticação feita pelos humanos são relações de escravagismo interespecífico, exemplos: apicultura, aqüicultura, avicultura, bovinocultura, caprino cultura, cunicultura, eqüinocultura, ovinocultura, sericicultura, suinocultura. Esclavagismo intra-específico: quando esse tipo de relação se desenvolve entre indivíduos da mesma espécie, exemplos: O leão "macho alfa" do bando é um escravagista porque se aproveita do trabalho das leoas. A hiena "matriarca" do bando é uma escravagista porque se aproveita do trabalho do bando. O homem é ou já foi escravagista se aproveitando do trabalho de escravos humanos. COMPETIÇÃO Existem duas modalidades de competição: o Competição interespecífica o Competição intra-específica A competição interespecífica é uma relação de competição entre indivíduos de espécies diferentes, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente, fatores existentes em quantidades limitadas. Alguns exemplos: o Corujas, cobras e gaviões são predadores que competem entre si pelas mesmas espécies de presas, principalmente por pequenos roedores (ratos, preás, coelhos etc.) que são as presas prediletas destes diferentes predadores, portanto é uma competição por alimento. o Árvores de diferentes espécies crescendo umas muito próximas das outras competem entre si pelo espaço para as copas das árvores se desenvolverem e assim obterem mais luz solar para realizarem a fotossíntese, portanto é uma competição por luz solar. o Durante os períodos de estiagem ou seca prolongada fica sem chover durante meses fazendo com que a oferta de água potável se reduza drasticamente no ambiente e fazendo com que animais de diversas espécies diferentes sejam obrigados a competir pela água que ainda resta em pequenas poças d água que ainda existem num lugar ou noutro mas que não são suficientes para matar a sede de todos eles, portanto uma competição por água potável. o Existem muitos outros fatores que levam seres vivos de diferentes espécies a competirem uns com os outros. A competição intra-específica é uma relação de competição entre indivíduos da mesma espécie, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente, que existem em quantidade limitada. Machos de uma mesma espécie precisam competir entre si pelas fêmeas dessa mesma espécie, fenômeno esse chamado "seleção sexual". Na verdade existe muito exibicionismo evidente nos comportamentos relacionados à competição que ocorre durante a seleção sexual nas populações das espécies em geral. Alguns exemplos: O leão, por exemplo, tem que competir com os outros leões do bando porque os leões praticam a poligamia patriarcal e é necessário competir, lutar para ganhar ou perder, a chance de se acasalar com todas aquelas fêmeas do bando. Para ser o "macho alfa" do bando o leão terá que ser o mais corajoso dentre todos os leões daquele território porque terá que enfrentarem todos os outros machos que também pretendem essas mesmas leoas e apenas um leão é eleito pelas fêmeas o "macho alfa" que terá o direito de cobrir todas as leoas do bando enquanto que os perdedores não se reproduzem. Além de ter que ganhar a luta com todos os outros leões do bando, o "macho alfa" campeão nessas lutas tem também que exibir seu urro forte para impressionar as leoas, exibir sua juba linda, suas garras afiadas, exibir vigor física e autoridade superior, tudo isso para poder ser eleito e aceito pelas leoas que também têm lá seus critérios de avaliação, pois são elas que elegem quem será o novo "macho alfa" que terá o direito de se acasalar com todas elas. Nessas competições os leões derrotados podem inclusive se vingar do "macho alfa" e matar todos os filhotes dele, para com isso tirá-lo do poder e estimular novamente o cio das fêmeas para que outro "macho alfa" seja eleito e tenha a chance de acasalar e obter a sua própria descendência. A competição entre os leões é contínua. Outros exemplos semelhantes são os galos que competem entre si usando suas esporas uns contra os outros, carneiros competem lutando com cabeçadas, aranhas lutam com venenos, o pavão exibe a sua cauda esplêndida para competir com as caudas dos outros pavões, sapos competem entre si usando o coaxar e ainda exibem o peito colorido e inflado, pássaros canoros competem entre si exibindo o canto afinado e as cores da plumagem, vaga lumes competem exibindo as suas luzes no escuro, os grilos competem exibindo seus sons à noite etc. A competição intra-específica na espécie humana: Para selecionar quem será a mãe de seus filhos o homem elege alguns fatores como atributos indispensáveis para considerar uma mulher como sua esposa e a esposa também têm suas preferências. A aparência, a altura, o peso, a cor dos olhos, o tipo de corpo se é atraente, sensual, se a pessoa é bonita, se seu cheiro é bom ou não, o bom hálito, os belos dentes, se a pessoa é agradável, se é simpática, se é bem humorada, se seu corpo é rígido ou flácido, se é jovem ou não, se é sadio ou não, enfim a beleza humana de uma forma ampla é um fator muito importante na competição humana que é muito complexa porque além da beleza física a situação de cada um dentro da sociedade humana também são fatores preponderantes nesse tipo de competição humana, a classe social a que pertence, quanto ganha, quantos títulos têm, qual o cargo, qual a empresa, que tipo de autoridade tem, quantos imóveis tem, que marca de carro usa, que perfumes usa, que jóias usa, de quais clubes é sócio, que produtos consomem antecedentes criminais, antecedentes civis, que cursos se formaram, qual sua situação econômica atual, que esportes praticam, de qual etnia é descendente, às vezes até qual religião a pessoa tem pesa nessa competição também. Enfim tudo isso e muito mais, são ícones atrativos sexuais importantes na disputa entre machos com machos e fêmeas com fêmeas de nossa espécie, para decidir quem fica com quem, quais os casamentos serão realizados para constituir as famílias humanas. Além disso, nas atividades humanas existem muitas outras formas de competições voltadas a outras finalidades além do sexo: Competição por empregos, por cargos na hierarquia dentro de uma empresa ou instituição, competição comercial entre uma empresa e outra, competição por terras e territórios, competição ideológica, religiosa, filosófica, competições esportivas dentre outras formas de competição. A competição e a seleção natural: A competição em ambas as modalidades, interespecífica ou intra-específica constitui-se no principal instrumento da seleção natural onde vencem as formas de vida mais bem adaptadas ao meio ambiente, os mais hábeis, os mais fortes, os mais bonitos, os mais saudáveis, os mais poderosos etc. Dessa forma os mais fracos e menos adaptados ao meio ambiente não se reproduzem, não mandam seus genes para as gerações futuras e, além disso, esses derrotados freqüentemente morrem por diversos motivos, morrem de fome, morrem de sede, morrem de infecções devido aos ferimentos ocorridos nessas lutas e assim, a competição é um fator seletivo, seleciona os melhores organismos da população contribuindo assim para o melhoramento genético da espécie e sendo também um fator regulador da densidade populacional, evitando que a população da espécie cresça exageradamente se transformando numa superpopulação o que poderia levar a espécie a se tornar uma praga biológica causando desorganização na teia alimentar do ecossistema e até em outros níveis mais elevados do espectro biológico.