1. Defina: a) Paquimeria – Divisão axial do corpo em dois tubos (ventral / dorsal) : VISCERAL & NEURAL b) Anomalia – Alteração da forma prejudicando a função. Ex.: Hidrocefalia c) Variação – Alteração na forma sem prejudicar a função. Ex.: Duas aa. (artérias) Braquiais d) Monstruosidade - Alteração incompatível com a vida. Ex.: Ciclopia e) Circulação Colateral – Circulação que se forma por vias secundárias quando é interrompido o conduto principal f) Cúspide - Valvula g) Plano h) Eixo i) Normolíneo – Indivíduo de estatura normal, ângulo de Charpy (ângulo formado entre as duas últimas costelas) aproximadamente igual a 90° j) Brevelíneo – Indivíduo de baixa estarura, ângulo de Charpy maior que 90° k) Longilíneo - Indivíduo de alta estarura, ângulo de Charpy menor que 90° l) Circundução – Movimento combinado de adução, abdução, extensão e flexão. m) Antimeria – Simetria Bilateral do corpo, não é real. n) Estratimeria – Divisão do corpo em camadas que se superpõe. o) Trígono da Ausculta – Borda medial da escápula, borda superior do grande dorsal e borda medial do trapézio p) Carina – local da bifurcação da traquéia transformando-se nos brônquios principais. 2. Descreva e desenhe o sacro Apresenta 5 vértebras sacras fundidas, as quais contêm as mesmas características de uma vértebra típica. O sacro se posiciona entre a curvatura lombar e os ossos do quadril e a sua função é transmitir o peso que a coluna está suportando para a pelve e daí para as pernas. O sacro mantém o canal vertebral através do canal sacral, por onde passa a cauda eqüina. Apresenta ainda o hiato sacral como resultado da ausência do processo espinhoso de S5, além dos forames sacrais por onde passam os nervos espinhais da cauda. A base do sacro é formada pela face superior da vértebra S1 e se articula com os processos articulares inferiores de L5. Já o ápice do sacro é a extremidade afilada inferior. A margem anterior saliente do corpo vertebral de S1 é o promontório do sacro, um importante ponto de referência obstétrico. A face dorsal do sacro é rugosa, convexa e marcada por 5 cristas longitudinais proeminentes. A crista central é a crista sacral mediana e representa os processos espinhosos. As cristas sacrais mediais ou intermédias representam os processos articulares fundidos e as cristas sacrais laterais são as pontas dos processos transversos fundidos. A face pélvica ou anterior do sacro não apresenta acidentes importantes, a não ser pelas linhas sacrais transversais que indicam fusão das vértebras. 3. De sete caracterisiticas da articulação sinovial Obs.:Nessa questão basta citar as características, não precisa explicar cada uma delas (a não ser que venha pedindo isso na questão). Então bastaria falar o que esta em negrito. As junturas sinoviais podem apresentar todos ou somente alguns dos seguintes componentes: 1- Superfícies ósseas articulares: são os pontos de contato entre as extremidades que se articulam. 2- Cartilagem articular: é a cartilagem hialina que reveste as superfícies ósseas articulares, tornando-as lisas, polidas e de cor esbranquiçadas. Estas representam a porção do osso que não foi invadida pela ossificação. Está relacionada ao movimento e a redução do mesmo, na articulação, pode levar à fibrose desta cartilagem. A cartilagem articular é avascular e no caso de lesões ela não se regenera, ocorrendo o que se chama de artrose, condição onde pode ocorrer, com o passar do tempo, um atrito e desgaste ósseo. 3- Cápsula articular: é um envoltório que se prende aos ossos que se articulam; delimita a cavidade articular, que é o espaço virtual, onde se localiza o líquido sinovial. A cápsula é formada por dois estratos: um externo (estrato fibroso), constituído por feixes de tecido fibroso branco, sendo considerado o principal meio de união (ligamento) da articulação; um interno (estrato sinovial) que é a membrana sinovial. 4- Membrana sinovial: é um tecido conectivo vascularizado que forra a superfície interna da cápsula articular, mas não reveste a cartilagem articular. É responsável pela produção do líquido sinovial, que é um líquido viscoso, semelhante à clara de ovo. Este líquido lubrifica a articulação e nutre a cartilagem articular. Em condições patológicas, como após um traumatismo, o líquido pode se acumular em quantidade capaz de provocar dor e comprometer os movimentos articulares. 5- Ligamentos: são feixes fibrosos que reforçam, em alguns pontos, a porção fibrosa ou externa da cápsula articular. Os ligamentos e a cápsula articular têm por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disto, impedem os movimentos indesejados e limitam (bem como os músculos e as superfícies ósseas articulares) a amplitude dos movimentos normais. 6- Lábio articular: fibrocartilagem que se dispõe no contorno de uma cavidade (como se fosse a moldura de um quadro), permitindo um melhor ajuste ósseo. Só encontramos lábio articular nas junturas escápulo-umeral (do ombro) e coxo-femoral (do quadril). 7- Menisco: é uma estrutura fibrocartilaginosa, com formato semilunar, que age como estabilizador, absorvendo choques. Também facilita a lubrificação da articulação e a nutrição da cartilagem articular, devido ao fato dele permitir uma melhor distribuição do líquido sinovial. Este elemento encontra-se somente na articulação do joelho e quando lesado não se regenera. 8- Disco: é uma estrutura fibrocartilaginosa, de forma circular, muito semelhante ao menisco, que serve para melhor adaptação das estruturas que se articulam, mas também funciona como amortecedor destinado a receber violentas pressões. Encontra- se exemplo de disco na articulação esterno-clavicular e na articulação temporomandibular (ATM). 4. Explique a classificação das articulações, exemplificando-as. 5. Descreva as articulações: a) Sacro-Ileal – Articulação Cartilaginosa do tipo Sincondrose b) Disco intervertebral – Articulação Cartilaginosa do Tipo Sínfise c) Escapulo-Umeral – Articulação Sinoviaol do tipo Esferóidea d) Internasal – Articulação Fibrosa do Tipo sutura Plana e) Zigomatico-Apofisaria – Articulação Sinovial do tipo Plana 6. Dê a Segmentação Bronco-Pulmonar. Pulmão Direito: - Lobo Superior o Apical o Posterior o Anterior - Lobo Médio o Lateral o Medial - Lobo Inferior o Superior o Basal Medial o Basal Posterior o Basal Lateral o Basal Anterior Pulmão Esquerdo: - Lobo Superior o Apico-Posterior o Anterior o Superior o Inferior - Lobo Inferior o Superior o Antero Medial o Basal Posterior o Basal Lateral 7. Explique o ramo, trajeto e origem das coronárias. O coração é irrigado pelas artérias coronárias epicárdicas direita e esquerda, que nascem dos seios aórticos e correm ao longo da superfície externa do coração, com trajeto pelo epicárdio, e pelas artérias intramurais, que fazem trajeto pelo miocárdio. Artéria coronária direita: nasce no seio aórtico anterior (direito), dirige-se para a direita, emerge entre o tronco pulmonar e a aurícula direita e corre no sulco coronário para a região posterior do coração (onde se anastomosa com o ramo circunflexo da artéria coronária esquerda), atingindo o sulco interventricular posterior. Seus principais ramos são a artéria marginal direita, que desce ao longo do ventrículo direito até o ápice do coração, e a artéria interventricular posterior, que percorre o sulco interventricular posterior até a região apical e que pode nascer do ramo circunflexo da artéria coronária esquerda. A artéria que supre o nó atrioventricular comumente nasce da artéria interventricular posterior, mas pode nascer da própria coronária direita. A artéria coronária direita perfunde toda a parede ventricular direita livre, a metade adjacente da parede posterior do ventrículo esquerdo e o terço posterior do septo interventricular. Qualquer que seja o vaso coronário que se transforme na artéria interventricular posterior (ou descendente posterior) e, portanto, perfunda o terço posterior do septo interventricular, é chamado de “dominante”. A circulação direita dominante existe em aproximadamente quatro quintos dos indivíduos. Artéria coronária esquerda: nasce do seio aórtico esquerdo, atrás do tronco pulmonar, passa entre esse tronco e a aurícula esquerda, dá um ramo interventricular anterior ou descendente anterior, que desce até a região apical, contorna o ápice e sobe por distância variável no sulco interventricular posterior, suprindo a maior parte do ápice, a superfície anterior do ventrículo esquerdo e os dois terços anteriores do septo interventricular, e continua na parte esquerda do sulco coronário como ramo circunflexo, emite um ramo marginal esquerdo, suprindo a parede lateral do ventrículo esquerdo, e pode cruzar o sulco interventricular posterior, suprindo o nó atrioventricular e dando origem ao ramo interventricular posterior (no caso de circulação esquerda dominante). 8. O que é Síndrome do roubo da Subclávia A síndrome do roubo da subclávia ocorre quando há reversão do fluxo da artéria vertebral ipsilateral, distalmente a uma estenose, ou oclusão da artéria subclávia proximal, ou, mais raramente, da artéria inominada. Em virtude da redução na pressão da artéria subclávia distalmente à obstrução, o sangue flui anterogradamente pela artéria vertebral contralateral, chega à artéria basilar e desce retrogradamente pela artéria vertebral ipsilateral, para suprir circulação colateral para a extremidade superior. Dessa forma, o suprimento sangüíneo é seqüestrado do sistema basilar e pode comprometer o fluxo sangüíneo encefálico, regional e total. 9. Em relação ao sistema linfático responda: a) Quais são as regiões do corpo drenadas pelo ducto torácico Toda a metade esquerda do corpo e quadrante inferior esquerdo b) Quais são as principais cadeias de linfonodos do corpo Linfonodos Inguinais e Axilares (não tenho muita certeza) 10. Explique o que é, onde se localiza e por onde passa o sistema de condução do coração Compreende o nó sino-atrial (ou nó sinusal), o nó atrioventricular, o feixe atrioventricular (ou feixe de Hiss), seus dois ramos direito e esquerdo, e os plexos subendocárdicos de fibras de Purkinge. O nó sino-atrial (ou sinusal) é o marcapasso natural do coração, localiza-se na região ântero-lateral da junção da veia cava superior e átrio direito, próximo à extremidade superior do sulco terminal, logo abaixo do epicárdio, e contém uma massa de fibras musculares cardíacas especializadas (ricas em sarcoplasma e pobres em miofibrilas) que se torna contínua com as fibras musculares do átrio da periferia do nó. Irrigação: artéria do nó sinusal, que nasce geralmente da artéria coronária direita, mas que pode nascer da esquerda. O nó atrioventricular está situado abaixo do endocárdio na face direita do septo interatrial, próximo ao óstio do seio coronário. Também contém uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, que tem continuidade com as fibras musculares atriais e com o feixe atrioventricular (ou feixe de Hiss). Irrigação: comumente pela artéria interventricular posterior ou pela própria coronária direita. O feixe (ou fascículo) atrioventricular (ou de Hiss) é formado por células semelhantes às do nodo atrioventricular e se dirige do nó atrioventricular para a porção membranácea do septo interventricular, dividindo-se em ramos direito (que forma o plexo subendocárdico de fibras de Purkinge nos músculos papilares e na parede do ventrículo direito) e esquerdo (que forma o plexo subendocárdico do ventrículo esquerdo), os quais caminham pela porção muscular do septo até a região apical. O ramo esquerdo é mais grosso que o direito e, na superfície subendocárdica da face esquerda do septo interventricular, divide-se em um componente fino anterior e um componente grosso posterior. As fibras de Purkinge são células com 1 ou 2 núcleos (como as fibras do miocárdio), citoplasma muito rico em glicogênio e pobre em miofibrilas, as quais se localizam apenas na periferia do citoplasma. 12. Como é feita a circulação Cava-cava quando ocorrem obstruções acima, ao nível e abaixo da veia ázigo? 14. Descrever as câmaras do coração. Átrios O átrio direito se continua anteriormente do lado direito da aorta como um apêndice em forma de orelha, a aurícula direita, e o átrio esquerdo se continua anteriormente do lado esquerdo do tronco pulmonar como a aurícula esquerda. Na parede direita ou lateral do átrio direito há um sulco superficial que se estende da parte anterior do óstio da veia cava superior até a direita da veia cava inferior, o sulco terminal. Este sulco indica externamente a localização da crista terminal, que é em feixe muscular bem desenvolvido que se projeta para o interior do átrio direito. A porção superior do sulco terminal é ocupada pelo nó sino-atrial. Os átrios são separados dos ventrículos pelo sulco coronário ou sulco atrioventricular, o qual situa-se externamente no lugar do septo atrioventricular e aloja o seio coronário, a artéria coronária direita e a terminação da artéria coronária esquerda, sendo interrompido anteriormente pela aorta e pelo tronco pulmonar. Ventrículos O cone arterial ou infundíbulo é a parte do ventrículo direito que se prolonga para o tronco pulmonar. O sulco interventricular anterior pode alojar o ramo interventricular da artéria coronária esquerda e situa-se na porção esquerda da face esternocostal. O sulco interventricular posterior aloja o ramo interventricular da artéria coronária direita e pode estar presente na face diafragmática. Estes sulcos interventriculares indicam o local do septo interventricular. a) Orientação: os átrios formam a base do coração e situam-se atrás dos ventrículos. O eixo longitudinal do coração dirige-se do centro da base, situada posteriormente, para o ápice, situado anteriormente, para baixo e para a esquerda, geralmente no nível da sexta cartilagem costal. Na inspiração profunda o batimento do ápice, que é um impulso desencadeado pela contração do ventrículo esquerdo e geralmente sentido anteriormente no hemitórax esquerdo, pode situar-se mais baixo e mais medial, e na expiração profunda pode situar-se no quarto espaço intercostal. b) Anatomia interna: o coração é dividido em duas metades, direita e esquerda, por um septo longitudinal. Cada metade consiste de duas câmaras: um átrio, que recebe o sangue das veias, e um ventrículo, que impulsiona o sangue para o interior das artérias. Valvas: suas válvulas (ou cúspides) possuem no centro tecido conjuntivo denso com fibras colágenas e elásticas e são revestidas por endotélio. 1) atrioventricular direita: entre o átrio direito e o ventrículo direito 2) atrioventricular esquerda: entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo 3) pulmonar: entre o ventrículo direito e o tronco pulmonar 4) aórtica: entre o ventrículo esquerdo e a aorta Átrios As aurículas (direita e esquerda) são enrugadas em suas superfícies internas pelos músculos pectíneos. Átrio direito: Sua superfície interna é parcialmente enrugada pelos músculos pectíneos, que se estendem da aurícula direita para a crista terminal. As paredes posterior e septal são lisas. O seio das veias cavas é uma região de parede lisa em que desembocam as veias cavas superior e inferior. Esta parede entre os dois óstios das veias cavas apresenta uma elevação composta principalmente de feixe muscular, o tubérculo intervenoso (ou tubérculo de Lower). A válvula da veia cava inferior é uma válvula semilunar, variável, freqüentemente fenestrada e que se situa no óstio da veia cava inferior. O óstio da veia cava superior raramente apresenta uma válvula parcial. O seio coronário desemboca no átrio direito e seu óstio apresenta a válvula do seio coronário (ou válvula de Tebésio) e se situa imediatamente à frente e à esquerda da válvula da veia cava inferior. Nas paredes dos átrios e em todos os outros compartimentos do coração há pequenos orifícios, os forames das veias mínimas (ou forames de Tebésio), que são as terminações das veias mínimas do coração (ou veias de Tebésio). O óstio atrioventricular direito ou tricúspide apresenta-se, em seu lado ventricular, a valva tricúspide. Na parte da parede do átrio direito que se relaciona intimamente ao septo interatrial possui uma região mais flácida e ovóide, a fossa oval. A porção superior da fossa oval pode apresentar o forame oval (ou forame de Botallo), que representa a persistência do forame oval fetal, através do qual os átrios se comunicam. Átrio esquerdo: A superfície interna do átrio esquerdo é lisa, ou seja, não apresenta os músculos pectíneos. A fossa oval é vista no átrio esquerdo como uma região translúcida do septo interatrial. Apresenta os óstios das veias pulmonares e o óstio atrioventricular esquerdo ou mitral, o qual apresenta em seu lado ventricular a valva mitral. O átrio esquerdo também apresenta os forames das veias mínimas (ou forames de Tebésio) Ventrículos As superfícies internas dos ventrículos (exceto o infundíbulo) são irregulares devido à projeção de feixes musculares, as trabéculas cárneas. Tipos de trabéculas cárneas: 1) cristas ou colunas; 2) pontes (feixes arqueados, inseridos em cada uma de suas extremidades à parede ventricular); 3) pilares ou músculos papilares: apresentam forma cônica. Suas bases implantam-se na parede ventricular. Seus ápices são continuados por cordas tendíneas finas, as quais se inserem nas bordas livres das cúspides (ou válvulas) das valvas atrioventriculares (para evitar a eversão destas valvas) e nas faces ventriculares das cúspides destas valvas (para firmeza e reforço destas valvas). Cada valva atrioventricular tem cúspides (ou válvulas) cujas bases se inserem no ânulo fibroso que circunda o óstio atrioventricular. As faces atriais das valvas são lisas porque não há inserção das cordas tendíneas como nas faces ventriculares. As bordas livres das cúspides das valvas atrioventriculares freqüentemente apresentam pequenos nódulos (de Albini). A valva tricúspide ou atrioventricular direita, situada na face ventricular do óstio atrioventricular direito, apresenta 3 cúspides (ou válvulas): anterior, posterior (inferior) e septal (medial), além de 3 grupos de cordoalhas tendíneas e 3 músculos papilares (anterior, posterior (inferior) e septal). A valva bicúspide (ou mitral) ou atrioventricular esquerda apresenta 2 cúspides (válvulas): anterior (ou aórtica) e posterior, além de 2 grupos de cordoalhas tendíneas e 2 músculos papilares (anterior e posterior). Os forames das veias mínimas existem em ambos os ventrículos, mas não são tão numerosos quanto nos átrios. As valvas semilunares da aorta e do tronco pulmonar estão situadas na origem destes vasos e apresentam 3 cúspides, que apresentam em suas bordas livres um pequeno nódulo central por espessamento da tela fibrosa, os nódulos de Arantius (ou de Morgagni), os quais facilitam o fechamento. Durante a fase de fechamento, as 3 cúspides das válvulas semilunares superpõem-se ao longo de uma área, a lúnula, entre a borda livre a uma linha marcada por uma crista esbranquiçada na superfície ventricular da cúspide, a linha alba. Atrás das válvulas semilunares existem pequenas depressões nas paredes da artéria pulmonar e da aorta (seios de Valsalva), onde o desenvolvimento de correntes de redemoinho tende a manter as cúspides das válvulas afastadas das paredes dos vasos e impede que os óstios coronários (das artérias coronárias direita e esquerda), que se situam, respectivamente, atrás das cúspides direita e esquerda da válvula, sejam bloqueados pelas cúspides. O septo interventricular consiste de uma porção membranácea e de outra muscular. Na porção membranácea do septo interventricular, que é delgada e de estrutura fibrosa, comumente se insere a cúspide septal da valva tricúspide. A porção do septo acima da valva é o septo atrioventricular, pois se situa entre o átrio direito e o ventrículo esquerdo. O ventrículo direito apresenta: 1) valva tricúspide; 2) face septal trabeculada, ou seja, com trabéculas cárneas; 3) infundíbulo ou cone arterial: é a parte do ventrículo direito que se prolonga para o tronco pulmonar; 4) crista supraventricular: saliência muscular espessa que se situa internamente no ângulo formado entre o cone arterial ou infundíbulo, que é a câmara arterial ou de esvaziamento, e o resto do ventrículo direito, a porção venosa ou de enchimento, que recebe o sangue do átrio direito; 5) normalmente espessura da parede livre de 0,3 a 0,5 cm. O ventrículo esquerdo apresenta: 1) valva bicúspide ou mitral; 2) face septal lisa; 3) nenhuma crista ou infundíbulo; normalmente espessura da parede livre de 1,3 a 1,5 cm, ou seja, maior que a do ventrículo direito, pois o ventrículo esquerdo realiza mais trabalho devido a maior pressão arterial na circulação sistêmica do que na pulmonar. 18. Explique detalhadamente as curvaturas primárias e secundárias da coluna e fale sobre cifose, lordose e escoliose. Ao nascer toda a coluna escontra-se em curvatura primária, ao adquirirmos a postura normal, dois segmentos desta transformam-se em curvaturas secundárias. Primárias: Convexa posteriormente e côncava anteriormente. Curvatura definitiva das torácicas, sacral e coccígea. Secundária: Convexa anteriormente e côncava posteriormente. Curvatura definitiva das cervicasi e lombares. 19. Cite quatro diferenças entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares. Cervicais Torácicas Lombares Corpo Vertebral Retangular Cordiforme Riniforme Forame Vertebral Largo e Triangular Estreito e Circular Intermediário e Triangular Processo Horizontalizados e Verticalizados e Curto e em forma Espinhoso longos longo de machadinha Processo Forames do Longos e Fortes Presença do Transverso processo transverso processo acessório 27. Dê os limites do mediastino, sua divisão e conteúdo de cada uma. Mediastino: é a parte da cavidade torácica que não contém os pulmões e as pleuras, ou seja, o mediastino é o intervalo entre as duas pleuras. Divisões do mediastino: Mediastino médio: contém o pericárdio, o coração, as porções imediatamente adjacentes dos grandes vasos (aorta ascendente, tronco pulmonar e veias pulmonares), os brônquios principais e outras estruturas das raízes dos pulmões, os nervos frênicos. Mediastino anterior: situa-se na frente do pericárdio e atrás do esterno, sendo seu principal componente o timo (que também ocupa a porção anterior do mediastino superior), além de pequenos vasos, tecidos conjuntivo e adiposo. Mediastino posterior: situa-se atrás do pericárdio, contém o esôfago com os nervos vagos, a aorta torácica (descendente), ducto torácico, troncos simpáticos. Mediastino superior: situa-se acima do pericárdio. Contém posteriormente o esôfago, o ducto torácico e a traquéia, anteriormente o timo (ou seu remanescente) e no meio os grandes vasos relacionados ao coração (como o arco da aorta e) e pericárdio. 28. Diferencie o pulmão direito do esquerdo Direito Esquerdo 2 Fissuras 1 Fissura 3 Lobos 2 Lobos Hilo Pulm.: B-A-V Hilo Pulm.: A-B-V Comprimento Menor Comprimento Maior Largura Maior Largura Menor Brônquio Verticalizado, curto e largo Brônquio Horizontalizado, longo e fino 33. Ramificação brônquica. Brônquios Principais – Brônquios Lobares – Brônquios Segmentares – Bronquíolos – Bronquíolo Terminal –Bronquíolo Respiratório – Ducto Alveolar – Saco Alveolar