Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais ÍNDICE FOLHA DE S. PAULO - SP Caem as mortes por Aids e os novos casos da doença no mundo ................................................................6 Laboratório americano compra Pharmasset .................................................................................................7 O GLOBO Combate ao HIV chega às mídias sociais .......................................................................................................8 Epidemia de Aids na encruzilhada .................................................................................................................8 O ESTADO DE S. PAULO - SP Bandidos travestidos de autoridade (Artigo) ................................................................................................9 21/11/2011 - Há mais portadores do HIV, mas tratamento melhora .........................................................12 21/11/2011 - Prevenção ao HIV no Brasil vai priorizar diagnóstico precoce, diz Padilha ..........................13 21/11/2011 - Brasil trata entre 60% e 79% das pessoas com HIV ..............................................................14 21/11/2011 - Mortalidade pela Aids cai para menor número desde 1995, diz ONU .................................15 21/11/2011 - Aids aumenta na Tanzânia ao ritmo de 200 mil novas infecções ao ano .............................16 VALOR ECONÔMICO -SP Internacional(What"s News) .......................................................................................................................17 CORREIO BRAZILIENSE - DF Aids (Brasília-DF) ..........................................................................................................................................17 Exemplo brasileiro .......................................................................................................................................18 ONU prevê fim da epidemia de Aids ...........................................................................................................19 Atenção para a fraude processual (Artigo) ..................................................................................................19 Travestis e transexuais usarão nome social ................................................................................................20 JORNAL DE BRASILIA - DF Direito de escolha - Ponto do servidor ........................................................................................................21 Recorde em todo o mundo ..........................................................................................................................22 Bate-papo (Ponto do Servidor) ....................................................................................................................23 Superar desafios (Artigo) .............................................................................................................................23 A CRITÍCA - AM 21/11/2011 - Programação do Dia Mundial de Combate à Aids tem início em Manaus ...........................24 A GAZETA - ES 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................24 21/11/2011 - Com orçamento maior, prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito ..................................................................................................................................................25 21/11/2011 - Cai o número de mortos por Aids .........................................................................................26 A GAZETA - MT Governo define prioridades .........................................................................................................................27 A TRIBUNA - SP Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ..........................................................................27 BOM DIA SOROCABA Mais pessoas vivem com o HIV....................................................................................................................28 BRASIL ECONÔMICO Gilead vai comprar Pharmasset por US$11bilhões para diversificar portfólio ...........................................29 COLETIVO - DF 21/11/2011 - Semana do doador começa nesta segunda ..........................................................................29 CORREIO DO ESTADO - MS Brasil vai mudar estratégia de campanha contra Aids, diz ministro ...........................................................30 CRUZEIRO DO SUL - SP Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ..........................................................................31 DCI - SP 21/11/2011 - Prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce .............................................................32 DESTAK - DF Aumenta número de pessoas que convivem com o vírus HIV ....................................................................33 DIÁRIO DA MANHÃ - GO Vitória contra a aids .....................................................................................................................................33 DIÁRIO DE SÃO PAULO - SP Pessoas com Aids estão vivendo mais e melhor .........................................................................................33 DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................34 DIÁRIO DO NORDESTE - CE Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ..........................................................................35 Rio tem 78.031 pessoas com Aids ...............................................................................................................36 Brasil vai mudar plano contra Aids ..............................................................................................................37 DIÁRIO MS - MS 21/11/2011 - Número de portadores de HIV chega a 34 milhões ..............................................................37 EXTRA - RJ 21/11/2011 - Com orçamento maior, prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito ..................................................................................................................................................38 GAZETA DO POVO - PR Um manifesto pela liberdade ......................................................................................................................39 A CRÍTICA ONLINE - MS 21/11/2011 - Tratamento antirretroviral evitou a morte de 2,5 milhões de pessoas ................................42 A TARDE ON LINE - BA 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................43 A TRIBUNA - PIRACICABA Prevenção ao HIV terá mais verba ..............................................................................................................44 AGÊNCIA CÂMARA 21/11/2011 - Seminário discute medidas anti-homofobia no Plano Nacional de Educação......................45 ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF 21/11/2011 - Transexuais e travestis vão poder usar nome social em órgãos do MEC .............................45 21/11/2011 - Prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito ................46 21/11/2011 - Correios e SDH assinam acordo para promoção dos direitos humanos ...............................47 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................47 21/11/2011 - SUS oferta tratamento a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids ..............................48 BOL NOTÍCIAS 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................49 BONDENEWS - PR Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ..........................................................................50 COMUNIWEB 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................51 CONECTE MULHER 21/11/2011 - Novas infecções e mortes por HIV atingem níveis mais baixos desde pico da epidemia .....52 CORREIO DE UBERLÁNDIA 21/11/2011 - Infeccções pelo vírus HIV no mundo caem 21% desde 1997 ................................................53 CORREIODOPOVO-AL. Jovem é novo foco da luta contra a Aids .....................................................................................................54 DIARIO DO COMERCIO Contágio por HIV cai 21% ............................................................................................................................54 G1 Cura para a Aids pode ocorrer daqui a quatro anos, diz médico ................................................................55 GAZETAWEB - AL Jovens e gays serão principal alvo de campanha contra Aids, diz ministro ................................................55 HOJE MS 21/11/2011 - Prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra preconceito ...................56 21/11/2011 - Crescem mortes por Aids em Dourados ...............................................................................57 JORNAL STYLO 21/11/2011 - Governo muda estratégia para convencer jovem a usar camisinha .....................................58 MÍDIA NEWS Epidemia de Aids pode acabar em cinco anos diz ONU ..............................................................................58 MSN BRASIL 21/11/2011 - Prevenção ao HIV no Brasil vai priorizar diagnóstico precoce, diz Padilha ..........................59 21/11/2011 - Aids aumenta na Tanzânia ao ritmo de 200 mil novas infecções ao ano .............................60 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil ....................................................61 Brasil trata entre 60% e 79% das pessoas com HIV.....................................................................................62 AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS 21/11/2011 - Epidemia de aids atinge 34 milhões de pessoas no mundo. Número de novas infecções se estabiliza e de mortes diminui.....................................................................................................................63 21/11/2011 - Folha de S. Paulo: Brasil vai mudar estratégia de campanha contra aids, diz ministro .......66 FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE AIDS | CAMISINHA 22/11/2011 Caem as mortes por Aids e os novos casos da doença no mundo Melhora no acesso a medicamentos leva a diminuição de quase 20% no número de doentes fatais desde 2005 Novas infecções caíram 21% desde 1997; no Brasil, onde até 300 mil têm AIDS e não sabem, desafio é o diagnóstico JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA Cada vez menos pessoas morrem de AIDS no mundo, graças ao aumento do acesso a medicamentos e à diminuição dos novos casos, informou ontem a Unaids, braço da ONU responsável pelo combate à doença. A Unaids aponta queda de 21% em novas infecções pelo HIV desde o pico registrado em 1997. O auge das mortes anuais por AIDS ocorreu em 2005 e, desde então, houve uma queda de 18%, informou a agência da ONU. Com o aumento da sobrevida, hoje há 34 milhões de pessoas portadoras do vírus no planeta, calcula a Unaids, e o número das que recebem tratamento também cresceu. A principal má notícia nos números divulgados é que, nos países de renda baixa e média, pouco menos da metade dos infectados está recebendo remédios anti-HIV. Os maiores problemas ainda se concentram na África. É na porção do continente ao sul do Saara que estão cerca de 70% das pessoas infectadas e dos novos casos de infecção no ano passado. Outros focos de crescimento abrangem a Europa Oriental (em especial a Rússia e a Ucrânia) e a Ásia Central. Nessa regiões, durante a década passada, o número de pessoas com HIV cresceu 250%, afirma a agência. Pedro Chequer, da Unaids no Brasil, destaca a necessidade de ampliação do financiamento internacional da luta contra o HIV. "A crise está também atingindo a AIDS." No ano passado, por exemplo, houve uma ligeira queda do dinheiro doado pelos países desenvolvidos para o combate à AIDS no mundo. BRASIL O único dado nacional do relatório aponta a necessidade de melhoria no diagnóstico precoce e a consequente oferta de drogas no Brasil, em especial para as grávidas. Se for considerada a estimativa de infectados no Brasil, o tratamento atinge entre 60% e 79% do total. Entre 250 mil e 300 mil pessoas têm o vírus e não sabem, segundo as contas da Unaids. Levados em conta, no entanto, somente aqueles que têm diagnóstico, a cobertura do tratamento sobe para 97%. Entre grávidas, o tratamento chega a 50% da estimativa de infecção. Chequer disse que é preciso ampliar o público-alvo das campanhas educativas sobre a AIDS. "A Unesco propõe que se comece aos seis anos, o Brasil começa aos 12. É um tema para se refletir." O governo mudou a estratégia da campanha contra AIDS, privilegiando redes sociais, shows e programas de TV, disse o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Segundo o governo, jovens de 15 a 24 anos têm usado menos CAMISINHA, mesmo sabendo que essa é a melhor forma de evitar o HIV. FOLHA DE S. PAULO - SP | MERCADO AIDS | HEPATITE 22/11/2011 Laboratório americano compra Pharmasset Gilead irá desembolsar US$ 11 bi no negócio DA ASSOCIATED PRESS O laboratório norte-americano Gilead Sciences vai comprar a farmacêutica Pharmasset por US$ 11 bilhões, em um investimento em seu medicamento experimental contra a HEPATITE C. A oferta representa um prêmio de 89% sobre o último preço de fechamento das ações. A Gilead pagará US$ 137 por ação da Pharmasset. O papel, que mais que triplicou de preço neste ano, fechou a US$ 72,67 na sexta-feira. Com sede em Princeton, nos EUA, a Pharmasset não tem, atualmente, nenhum produto no mercado. Está desenvolvendo, porém, tratamentos potenciais para a doença que deve se tornar um grande problema de saúde pública no momento em que a geração do "baby boom" envelhece no país. O negócio, aprovado por unanimidade pela diretoria da Pharmasset, deve ser fechado no primeiro trimestre do ano que vem. A Gilead também desenvolve alguns medicamentos orais contra a HEPATITE C. Diferentemente da farmacêutica, tem diversos remédios no mercado como o Atripla e Truvada, para o tratamento do HIV. A HEPATITE C é uma infecção viral, que pode ser contraída por compartilhamento de agulhas ou relação sexual com a pessoa infectada. Atualmente, é a causa primária de transplantes de fígado nos Estados Unidos. O GLOBO | CIÊNCIA AIDS 22/11/2011 Combate ao HIV chega às mídias sociais Combate ao HIV chega às mídias sociais Ministério quer ampliar cobertura do tratamento; país é elogiado pela ONU Carolina Brígido [email protected] BRASÍLIA. No mesmo dia em que foi divulgado o relatório mundial sobre AIDS, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que a campanha de combate ao HIV no Brasil será direcionada ao público jovem. A estratégia inclui o uso de mídias sociais, como o Facebook e o Twitter, além de shows e programas de TV. A campanha começa no dia 1º de dezembro e vai até o carnaval. Padilha negou que o governo tenha planos de reduzir gastos com publicidade sobre AIDS. O anúncio foi feito ontem, durante entrevista para apresentar o Relatório Global do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids). - Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem - destacou. - Temos uma geração que não foi sensibilizada como as outras, que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS. Segundo o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o documento faz algumas menções ao país. Uma delas, elogiosa, diz que o Brasil é um exemplo de eficiência na utilização de recursos para o combate à doença, pois o dinheiro é usado para prevenção e tratamento. O documento afirma que a cobertura do tratamento no Brasil varia entre 60% e 79% dos contaminados - os melhores índices na América Latina, acima de 80%, são de Cuba, Nicarágua e Chile. O Brasil espera atingir este percentual até 2015. Chequer explica que, aqui, a epidemia se expandiu para zonas mais remotas e pequenos municípios, onde o sistema de saúde ainda não está preparado. Outra dificuldade é o fato de que há 250 mil soropositivos no país que não sabem de sua condição. Para enfrentar o problema, Padilha enfatizou o compromisso de aumentar a cobertura da testagem, especialmente no Norte e Nordeste. Segundo ele, o ministério gastou R$15 milhões em 2010 e cerca de R$16 milhões este ano. A intenção é aumentar ainda mais as cifras em 2012 com campanhas de prevenção. O GLOBO | CIÊNCIA AIDS 22/11/2011 Epidemia de Aids na encruzilhada Epidemia de AIDS na encruzilhada Número de novas infecções cai, mas verba de prevenção diminui Romeo Gacad/AFP FUNCIONÁRIA DE laboratório nas Filipinas conduz um teste de sangue para detecção de HIV: cai o número de novos casos Roberta Jansen [email protected] Numa clara indicação de que as campanhas de prevenção da AIDS vêm funcionando, o número de novas infecções pelo HIV no ano passado foi o menor registrado desde 1997. A quantidade de pessoas recebendo tratamento também é recorde, o que faz com que os diretores do Programa de AIDS das Nações Unidas (Unaids) vislumbrem, pela primeira vez, a possibilidade do "fim da epidemia". Mas a atual crise econômica mundial ameaça as conquistas dos últimos anos: pela primeira vez, os recursos investidos na luta contra a doença sofreram uma redução bastante significativa. Das 14,2 milhões de pessoas em países pobres e em desenvolvimento que precisam do tratamento, 6,6 milhões o estão recebendo, ou 47%, um recorde. Não é o ideal, claro, mas há menos de dois anos, esse percentual era de 36%, como revela o relatório anual do Unaids, divulgado ontem, em Genebra. Consequentemente, o número de mortes caiu bastante, de 2,2 milhões em 2005 para 1,8 milhão no ano passado. Outra consequência direta do aumento do número de pessoas em tratamento foi a redução das novas infecções para 2,7 milhões ao ano em 2010 - 21% a menos do que em 1997. Quanto mais gente recebendo o remédio e, portanto, tendo sua carga viral controlada, menor é a chance de circulação do vírus. - O grande ponto para nós foi a redução do número de novas infecções - afirmou o diretor do Unaids, Michel Sidibe. - É justamente aí que ganhamos a luta contra a epidemia. Por isso mesmo, as metas a médio prazo do Unaids são reduzir o número de novas infecções e de mortes a zero, o que garantiria um perfil inteiramente novo à epidemia. Mas as metas podem ser ameaçadas pela crise mundial. Pela primeira vez desde 1997, ano em que os programas de combate à epidemia receberam US$300 milhões, o volume de recursos investidos só vem aumentando. Em 2007, foram US$10 bilhões. Mas no ano passado, pela primeira vez, foi registrada uma queda - de 10%, bastante significativa - nos recursos. No Fundo Global de Combate a AIDS, a redução foi ainda maior, de 20%. Especialistas temem que, com tais cortes, os bons resultados divulgados ontem não se repitam nos próximos anos. - Se, até agora, o caso da AIDS vem sendo um exemplo de como o mundo pode responder bem a um desafio, neste momento o exemplo está sob risco - afirmou o diretor do Escritório Central do Unaids, em Genebra, o brasileiro Luiz Loures. - Este novo pacto estabelecido pelo G20 e outras plataformas para lidar com a crise econômica não coloca a questão da AIDS como deveria, o impacto da crise na epidemia não está sendo levado em conta. Tido von Schoen-Angerer, do Médicos Sem Fronteiras (MSF), concorda com o colega: - Nunca, em mais de uma década oferecendo tratamento, vimos um momento tão promissor para reverter a epidemia - disse. Governos dos países mais afetados estão dispostos a agir, aproveitar o momento. Mas isso não significa nada se não houver dinheiro. Para Luiz Loures, estamos diante de uma encruzilhada. E alerta para os riscos. - Não só precisamos manter essas pessoas em tratamento, quanto precisamos expandí-lo - sustentou. - E, atualmente, são 6,6 milhões recebendo o coquetel, não é um número pequeno. E a maioria em países pobres, com outras questões sociais graves. Então esse pode ser um fator de grave instabilidade social, se pararmos de oferecer o tratamento para tamanha parcela da população. O ESTADO DE S. PAULO - SP | ESPAÇO ABERTO AIDS 22/11/2011 Bandidos travestidos de autoridade (Artigo) JORGE BARBOSA PONTES Quando,na segunda- feira 14 de novembro, o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o delegado federal José Mariano Beltrame, declarou em entrevista à TV Globo que o depoimento do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso na quinta-feira anterior, poderia ajudara e lucidar casos de corrupção envolvendo policiais civis e militares, ele sabia muito bem o que estava dizendo. Foi tocada efetivamente a questão nodal do problema. O secretário Beltrame classificou o momento como uma "oportunidade importantíssima" para a elucidação de casos de propina envolvendo a polícia carioca. Nas últimas décadas a sociedade brasileira assistiu a Escadinhas, Fernandinhos e Nems desfilando, fortalecendo-se e se consolidando nos morros e na criminalidade. Ninguém em sã consciência tem dúvida de que Nem será substituído,assim como todos os outros o foram, no cenário do crime. E isso independe do sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e não põe em questão a determinação das autoridades fluminenses. Com base na experiência acumulada e na inteligência policial desenvolvida nos últimos anos, é possível afirmar com alto grau de certeza que tais criminosos só chegaram aonde chegaram por contarem com uma malha, um verdadeiro colchão de conforto, que diversos agentes públicos corruptos, das três esferas e nos três Poderes,vêm fornecendo a peso de ouro. Neste momento é importante para o contribuinte entender que o policial corrupto é tão ou mais vil e deletério que o traficante de drogas ou de armas. Se retirarmos das ruas os traficantes sem alvejarmos os agentes públicos comprometidos que os mantêm e os protegem, o trabalho estará longe de se completar. É como querer reformar os móveis de uma sala e tirar apenas a poeira do mobiliário. Um policial, um desembargador ou um deputado que se vende ao crime é, sobretudo,um traidor. Na contabilidade, no balanço final da persecução penal, seria um lucro sem precedentes a expulsão e o encarceramento de uma legião de bandidos travestidos de autoridades, em detrimento da punição de um único barão da droga. Vale a pena, nesse caso, olhar para o sistema processual penal dos EUA, que, na esfera federal, permite a concessão do que se convencionou chamar fullimmunity, imunidade total, que é recebida pelo criminoso em troca de testemunho e cooperação. Por exemplo, o notório mobster Sammy"The Bull" Gravano, autor de múltiplos homicídios de motivação mafiosa,ganhou proteção e foi livrado de encarceramento em troca de seu testemunho capital contra John Gotti, peixe muito maior. Nessa troca quem ganhou foi a sociedade. Cabe ao Ministério Público lá, nos EUA, ao federal prosecutor, em nome dos interesses coletivos, sopesar os prós e contras e, efetivamente,mercadejar como "criminoso-testemunha".O instante crucial dessa verdadeira negociação se consubstancia no denominado proffer, ou proferição, momento em que o criminoso- testemunha tem, de cara, de contar tudo o que sabe, deixando o Ministério Público conhecer os fatos e avaliar se valerá a pena ou não negociar. Para tanto as autoridades se comprometem formalmente e de antemão a não utilizar os fatos "proferidos" contra o criminosotestemunha, isso no caso de não haver acordo fechado entre as partes. Contudo,se a informação for valiosa, um pacto é selado com o prosecutor, com a intenção de atingir peixes maiores e solucionar crimes mais graves, sempre alvejando a estrutura do crime organizado. Há de existir, a um só tempo, pragmatismo e visão holística da segurança pública na condução de tal processo, da parte do Ministério Público. Para valer apena,para o criminoso, enfrentar o ônus da delação é imperioso que o titular da ação penal possa oferecer, com a indispensável chancela do juiz do feito, a imunidade total, que certamente vem acompanhada de uma vida nova e de proteção para a testemunha e seus familiares. É óbvio que o criminoso- testemunha só é atraído para adelação premiada em razão de uma espada pesada brandir sobre sua cabeça. Essa espada se chama cadeia. O jogo jogado no Rio é pesado e autoriza a construção de instrumentos como a imunidade total, indo um pouco mais além dos limites da delação premiada ora prevista no nosso ordenamento. A tragédia do homicídio da juíza Patrícia Acioli, tramada e executada por profissionais que recebem salário dos cofres públic os para proteger a sociedade, já seria razão suficiente para a consideração de medidas mais eficazes no trato da questão. A lógica é de uma simplicidade cruel: o crime só chegou ao ponto a que chegou no Rio de Janeiro - e em outras capitais do País - por causa da corrupção. A corrupção de agentes públicos é um flagelo muito mais destrutivo do que o tráfico de drogas nos morros, até porque um levou ao outro e um alimenta o outro, numa espiral simbiótica. A corrupção, uma espécie de vírus HIV da sociedade, é,sobretudo, um delito de suporte,de natureza generalista, que a deixa vulnerável, adaptando-se e garantindo a perpetração de delitosde toda sorte. Na verdade, o esforço passa necessariamente por um pacote de providências concomitantes, como o fortalecimento das Corregedorias e dos Assuntos Internos, entre muitas outras medidas. O momento é agora. Como bem disse o secretário Beltrame, trata-se de uma "oportunidade importantíssima". Utilizemos as legiões de criminosos arrependidos sinceros - e também os arrependidos de última hora,pouco importa-e busquemos os verdadeiros traidores da sociedade, aqueles vendilhões que recebem salários pagos pelo contribuinte e vendem proteção aos criminosos. Com a bola, o Congresso Nacional. ----------Quando,na segunda- feira14denovembro, o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o delegado federal José Mariano Beltrame, declarou em entrevista à TV Globo que o depoimento do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso na quinta-feira anterior, poderia ajudar a elucidar casos de corrupção envolvendo policiais civis e militares, ele sabia muito bem o que estava dizendo. Foi tocada efetivamente a questão nodal do problema. O secretário Beltrame classificou o momento como uma "oportunidade importantíssima" para a elucidação de casos de propina envolvendo a polícia carioca. Nas últimas décadas a sociedade brasileira assistiu a Escadinhas, Fernandinhos e Nems desfilando, fortalecendo-se e se consolidando nos morros e na criminalidade. Ninguém em sã consciência tem dúvida de que Nem será substituído,assim como todos os outros o foram, no cenário do crime. E isso independe do sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e não põe em questão a determinação das autoridades fluminenses. Com base na experiência acumulada e na inteligência policial desenvolvida nos últimos anos, é possível afirmar com alto grau de certeza que tais criminosos só chegaram aonde chegaram por contarem com uma malha, um verdadeiro colchão de conforto, que diversos agentes públicos corruptos, das três esferas e nos três Poderes,vêm fornecendo a peso de ouro. Neste momento é importante para o contribuinte entender que o policial corrupto é tão ou mais vil e deletério que o traficante de drogas ou de armas. Se retirarmos das ruas os traficantes sem alvejarmos os agentes públicos comprometidos que os mantêm e os protegem, o trabalho estará longe de se completar. É como querer reformar os móveis de uma sala e tirar apenas a poeira do mobiliário. Um policial, um desembargador ou um deputado que se vende ao crime é, sobretudo,um traidor. Na contabilidade, no balanço final da persecução penal, seria um lucro sem precedentes a expulsão e o encarceramento de uma legião de bandidos travestidos de autoridades, em detrimento da punição de um único barão da droga. Vale a pena, nesse caso, olhar para o sistema processual penal dos EUA, que, na esfera federal, permite a concessão do que se convencionou chamar fullimmunity, imunidade total, que é recebida pelo criminoso em troca de testemunho e cooperação. Por exemplo, o notório mobster Sammy"The Bull" Gravano, autor de múltiplos homicídios de motivação mafiosa,ganhou proteção e foi livrado de encarceramento em troca de seu testemunho capital contra John Gotti, peixe muito maior. Nessa troca quem ganhou foi a sociedade. Cabe ao Ministério Público lá, nos EUA, ao federal prosecutor, em nome dos interesses coletivos, sopesar os prós e contras e, efetivamente,mercadejar como "criminoso- testemunha".O instante crucial dessa verdadeira negociação se consubstancia no denominado proffer, ou proferição, momento em que o criminoso- testemunha tem, de cara, de contar tudo o que sabe, deixando o Ministério Público conhecer os fatos e avaliar se valerá a pena ou não negociar. Para tanto as autoridades se comprometem formalmente e de antemão a não utilizar os fatos "proferidos" contra o criminosotestemunha, isso no caso de não haver acordo fechado entre as partes. Contudo,se a informação for valiosa, um pacto é selado com o prosecutor, com a intenção de atingir peixes maiores e solucionar crimes mais graves, sempre alvejando a estrutura do crime organizado. Há de existir, a um só tempo, pragmatismo e visão holística da segurança pública na condução de tal processo, da parte do Ministério Público. Para valer apena,para o criminoso, enfrentar o ônus da delação é imperioso que o titular da ação penal possa oferecer, com a indispensável chancela do juiz do feito, a imunidade total, que certamente vem acompanhada de uma vida nova e de proteção para a testemunha e seus familiares. É óbvio que o criminoso- testemunha só é atraído para adelação premiada em razão de uma espada pesada brandir sobre sua cabeça. Essa espada se chama cadeia. O jogo jogado no Rio é pesado e autoriza a construção de instrumentos como a imunidade total, indo um pouco mais além dos limites da delação premiada ora prevista no nosso ordenamento. A tragédia do homicídio da juíza Patrícia Acioli, tramada e executada por profissionais que recebem salário dos cofres públic os para proteger a sociedade, já seria razão suficiente para a consideração de medidas mais eficazes no trato da questão. A lógica é de uma simplicidade cruel: o crime só chegou ao ponto a que chegou no Rio de Janeiro - e em outras capitais do País - por causa da corrupção. A corrupção de agentes públicos é um flagelo muito mais destrutivo do que o tráfico de drogas nos morros, até porque um levou ao outro e um alimenta o outro, numa espiral simbiótica. A corrupção, uma espécie de vírus HIV da sociedade, é,sobretudo, um delito de suporte,de natureza generalista, que a deixa vulnerável, adaptando-se e garantindo a perpetração de delitos de toda sorte. Na verdade, o esforço passa necessariamente por um pacote de providências concomitantes, como o fortalecimento das Corregedorias e dos Assuntos Internos, entre muitas outras medidas. O momento é agora. Como bem disse o secretário Beltrame, trata-se de uma "oportunidade importantíssima". Utilizemos as legiões de criminosos arrependidos sinceros - e também os arrependidos de última hora,pouco importa-e busquemos os verdadeiros traidores da sociedade, aqueles vendilhões que recebem salários pagos pelo contribuinte e vendem proteção aos criminosos. Com a bola, o Congresso Nacional. A corrupção de agentes públicos é um flagelo muito mais destrutivo que o tráfico de drogas JORGE BARBOSA PONTES - Delegado de Polícia Federal, membro do Comitê Executivo da Interpol par as Américas, é adido policial em Paris O ESTADO DE S. PAULO - SP | INTERNACIONAL AIDS 21/11/2011 21/11/2011 - Há mais portadores do HIV, mas tratamento melhora AE - Agência Estado O acesso ao tratamento para o vírus HIV melhorou muito na África Subsaariana, a região mais atingida pela pandemia da AIDS, levando a uma queda importante no número de mortes causadas pela doença, informou a ONU nesta segunda-feira. No final do ano passado, havia no mundo 34 milhões de pessoas portadoras do HIV, um número recorde, decorrente do fato de as pessoas estarem vivendo mais tempo com o vírus. "Os mais dramáticos avanços na cobertura na terapia antirretroviral ocorreram na África Subsaariana, com 20% de aumento entre 2009 e 2010 apenas", afirmou o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids, na sigla em inglês). A entidade notou, porém, que a doença matou 1,2 milhão de pessoas na região no ano passado. Foram registrados 2,7 milhões de novos casos de infecções pela doença no ano passado no mundo, aproximadamente o mesmo patamar dos três anos anteriores. Os números confirmam dados anteriores divulgados pela Unaids em junho. O acesso universal ao tratamento - definido como cobertura acima de 80% - foi alcançado em Botsuana, Namíbia e Ruanda, enquanto Suazilândia e Zâmbia conseguiram níveis de cobertura de entre 70% e 80%. "Nas cidades e vilas na África Subsaariana, de Harare a Adis-Abeba ao Malavi rural e à província sul-africana de Kwazulu Natal, a introdução de tratamento para o HIV reduziu dramaticamente a mortalidade relacionada à AIDS", afirma o Unaids. Além da melhora no acesso ao tratamento, as novas infecções por HIV também estão diminuindo bastante. "Desde o pico da epidemia em 1997, o número total de novas infecções por HIV na região caiu em mais de 26%, de 2,6 milhões para 1,9 milhão", aponta a entidade. Na África do Sul, cuja população de 5,6 milhões de pessoas infectadas pelo HIV é a maior no mundo, a taxa de incidência caiu entre 2001 e 2009, de 2,4% para 1,5%. A região da África Subsaariana continua a ter o maior contingente de pessoas infectadas pelo HIV. Em 2010, elas representavam 68% dos 22,9 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo pelo vírus. As informações são da Dow Jones e da Associated Press. O ESTADO DE S. PAULO - SP | NOTÍCIAS AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Prevenção ao HIV no Brasil vai priorizar diagnóstico precoce, diz Padilha Com orçamento maior, entre R$ 16 milhões e 17 milhões, ministro da Saúde citou os desafios a serem vencidos pelo País, entre eles o combate ao preconceitoAgência Brasil BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda, 21, que os desafios brasileiros para conter a AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. “Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem”, destacou. Veja também: Mortalidade pela AIDS cai para menor número desde 1995 , diz ONU “O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos”, frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma “mudança de estratégia” em relação à do ano passado. “Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS”, disse. “Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos”, completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. O ESTADO DE S. PAULO - SP | NOTÍCIAS AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Brasil trata entre 60% e 79% das pessoas com HIV País deixa grupo de nações com maior cobertura para população estimada com o vírus, mas oferece drogas a 95% dos diagnosticados como soropositivosLígia Formenti Relatório do Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV entre a população estimada de portadores do vírus. Dida Sampaio/AE O diretor da UNAIDS no Brasil, Pedro Chequer, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha O documento indica que 11 países, entre eles Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do vírus HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que o índice não é um “problema”, mas um “desafio” para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. “É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença.” Ele ressalva, porém, que os números mudam quando se analisa quem sabe que tem o vírus. Nessas condições, o Brasil tem uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Padilha apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. O enfoque precisa ser mudado para atingir população mais jovem. “O investimento em publicidade aumentou em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas.” Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. “Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas.” O relatório divulgado ontem foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados se os países desenvolvidos cumprirem o compromisso de aporte de recursos para combate mundial da doença. “É importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado.” A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações do papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto diz que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. “É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO.” O ESTADO DE S. PAULO - SP | NOTÍCIAS AIDS 21/11/2011 21/11/2011 - Mortalidade pela Aids cai para menor número desde 1995, diz ONU Índice de 2,2 milhões de mortes por ano, nos países de baixa e média renda, diminuiu para 1,8 milhões em 2010; segundo Unaids, dado positivo se deve à ampla oferta de novas drogasReuters Nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da AIDS, mas isso se deve à oferta mais ampla de medicamentos que mantêm os pacientes vivos e bem por muitos anos, segundo um relatório anual divulgado nesta segunda-feira, 21, pelo programa da ONU para o combate à doença (Unaids). A mortalidade pela AIDS, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão no ano passado. Veja também: Prevenção ao HIV no Brasil vai priorizar diagnóstico precoce, diz Padilha Brasil fará aparelho que detecta AIDS com apenas uma gota de sangue Casos de AIDS em menores de 5 anos crescem no Norte e Nordeste AIDS aumenta na Tanzânia ao ritmo de 200 mil novas infecções ao ano Antony Njuguna/Reuters Segundo Unaids, 2010 foi o ano da virada na luta contra o vírus HIV Cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países de baixa e média renda desde 1995 graças ao lançamento e distribuição de novas drogas, segundo a Unaids. Essa tendência se intensificou nos últimos dois anos. Michel Sidibe, diretor da agência, disse que 2010 foi "o ano da virada" na luta contra o vírus HIV. "Nunca havíamos tido um ano com tanta ciência, tanta liderança e tantos resultados", disse Sidibe por telefone à Reuters. "Mesmo nesta época de crises nas finanças públicas e incertezas sobre verbas, estamos vendo resultados. Estamos vendo mais países do que nunca (alcançando) reduções significativas em novas infecções e estabilizando sua epidemia." Desde o início da pandemia de AIDS, na década de 1980, mais de 60 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a AIDS. Coquetéis de drogas conseguem controlar o vírus durante vários anos, mas não há cura nem vacina preventiva. O relatório diz que o número de soropositivos no mundo subiu de 33,3 para 34 milhões de pessoas entre 2009 e 2010. Dos 14,2 milhões de pessoas que deveriam estar em tratamento nos países de baixa e média renda, 6,6 milhões (47 por cento) estão efetivamente recebendo os remédios. Em 11 países subdesenvolvidos, o acesso ao tratamento já é universal (ou seja, com cobertura de pelo menos 80 por cento). Em 2009, havia 15 milhões de pessoas precisando de tratamento, mas só 36% tinham acesso. A Unaids informou ainda que o maior acesso a drogas está resultando também em uma menor taxa de contaminações. Vários estudos científicos já apontavam que a oferta mais disseminada dos tratamentos deveria reduzir a proliferação do vírus. Em 2010, surgiram 2,7 milhões de novos casos de contaminação pelo HIV, o que é 21% a menos do que no auge da pandemia, em 1997. O ESTADO DE S. PAULO - SP | NOTÍCIAS AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Aids aumenta na Tanzânia ao ritmo de 200 mil novas infecções ao ano Estima-se que entre três e dez pessoas com AIDS também tenham TUBERCULOSE no país; epidemia atinge entre 10% e 15% da população nos povoados mais isolados Veja também: Mortalidade pela AIDS cai para menor número desde 1995, diz ONU "Eles preferem gastar em cervejas do que comprar PRESERVATIVOS"; Com essa frase, uma funcionária de uma pequena loja na aldeia de pescadores Igabilo, na região de Kagera, define porque as áreas mais afastadas da Tanzânia registram a cada ano 200 mil novas infecções do vírus HIV. A epidemia atinge entre 10% e 15% da população nos povoados mais isolados. Na Tanzânia, estima-se que entre três e dez pessoas com AIDS também tenham TUBERCULOSE. Os pescadores locais passam muito tempo fora de casa e mantém múltiplos relacionamentos sexuais, consomem muito álcool e não costumam utilizar PRESERVATIVOS, relatou nesta terça-feira o médico Jonhathan Stephen, diretor da ONG Tanzania Developement and AIDS Prevention (Tadepa), que conta com o apoio da Fundação Bristol-Myers Squibb. No total, o índice de infecção em Kagera diminui para 3,4%, pois a incidência da doença é maior nas zonas litorâneas do que nas rurais. Por isso, a ONG iniciou um trabalho em 15 vilas de pescadores, oferecendo aos seus moradores um teste rápido de detecção da AIDS. Além disso, foi realizado um trabalho de conscientização sobre prevenção e tratamento da doença. Stephen lembrou que mais de dois terços dos casos de AIDS do mundo se concentram no sul da África, epidemia que só poderá ser contida se forem realizados programas nos lugares mais isolados do Continente, como a cidade de Igabilo. O povoado foi construído às margens do imenso Lago Vitória e é rodeado de intensa vegetação. Pelas ruas de areia vermelha do local, circulam muitos homens e poucas mulheres, que muitas vezes precisam satisfazer vários parceiros quando estes saem do trabalho. Os homens chegam cansados ao prostíbulo, que como quase tudo na Tanzânia se chama "Kilimanjaro", e embora tenham caixas de PRESERVATIVOS diante de seus olhos, preferem gastar numa cerveja atrás da outra. Um grupo de voluntários visitou o povoado nesta terça-feira para compartilhar suas experiências, já que muitos deles são soropositivos ou perderam parentes devido a esse comportamento inconsequente. Homens e mulheres não se importaram com a chuva forte que costuma cair nessa época do ano e encorajados pelos integrantes da ONG fizeram o teste rápido de HIV. Uma das voluntárias do programa, Lydia Josephat, de 40 anos, contou à Efe porque se juntou à Tadepa e fez o teste. "Meu marido morreu por causa do vírus e eu estava grávida. Hoje, tenho um menino que se salvou graças ao tratamento", disse. Já Victoria Kalungula, de 55 anos, para evitar a rejeição social, decidiu se mudar para o povoado após seu marido morrer vítima da AIDS. Caso parecido com o de Edith Protase, de 32, que foi separada de sua família e proibida até mesmo de comer com seus parentes. Apesar do machismo na África, homens também participam do programa da ONG. O voluntário e SOROPOSITIVO Ramadha Mbarouk disse que aprendeu somente aos 30 anos o que ele e sua mulher deveriam fazer para evitar o contágio. Agora, sua missão é salvar a vida das outras pessoas. "Quando se está forte, você pensa que nada disso pode acontecer. Após eu melhorar e minha filha não ter sido infectada, decidi mudar de vida", afirmou Mbarouk. Rafael Rwiza, de 55 anos, que também é SOROPOSITIVO, disse que não há limite de idade para ajudar ao próximo. Ele contou que após sua mulher morrer vítima da AIDS, refez a sua vida graças à medicação e agora tem outra esposa e cinco filhos. Todos eles concordam que ajudar os outros os tornam pessoas mais felizes e que o valor disso é incalculável, muito maior do que os US$ 50 mensais que a Tadepa paga para cada voluntário. Para conscientizar a população destas aldeias tão isoladas, as ações da ONG procuram se aproximar dos moradores e transmitir mensagens de prevenção em partidas de futebol, no teatro, nas apresentações de rap e até mesmo nos tradicionais e sensuais bailes locais. VALOR ECONÔMICO -SP | THE WALL STREET JOURNAL AIDS | HEPATITE 22/11/2011 Internacional(What"s News) A Gilead, laboratório americano que faz tratamentos para HIV, fechou acordo para comprar a Pharmasset, também dos EUA, por US$ 11 bilhões. A Pharmasset está desenvolvendo uma droga para HEPATITE C. CORREIO BRAZILIENSE - DF | POLÍTICA AIDS 22/11/2011 Aids (Brasília-DF) O deputado Jean Wyllys (PSol-RJ) cobra do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esclarecimentos sobre os recursos destinados à campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS. A verba para a campanha, que girava em torno de R$ 6,5 milhões, foi reduzida para R$ 1,5 milhão CORREIO BRAZILIENSE - DF | MUNDO AIDS | CAMISINHA 22/11/2011 Exemplo brasileiro O documento divulgado ontem destaca o Brasil como um exemplo de políticas públicas de sucesso no combate à AIDS. "O Brasil tem investido de forma adequada há anos e foi um dos pioneiros em garantir o acesso à prevenção do HIV e a tratamento para os mais vulneráveis e marginalizados. Em 2008, o país investiu cerca de US$ 600 milhões, um valor próximo do estimado ser necessário para uma resposta em larga escala", elogia o relatório, comparando a qualidade dos gastos brasileiros com os feitos pela Rússia, que gastou um valor semelhante e não consegue controlar o avanço rápido da doença. O sucesso brasileiro se deve em parte ao foco de suas campanhas direcionadas a populações mais vulneráveis. "O Brasil foi o primeiro país a investir para a disponibilização do tratamento antirretroviral em larga escala, quando cientistas do próprio Banco Mundial questionavam essa prática", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "Além disso, o país é o único entre os que têm mais de 100 milhões de habitantes a manter um sistema público, completo e universal de saúde, o SUS, que foi essencial para a interiorização do tratamento", contou. Os dados nacionais em relação à AIDS só serão divulgados em 1º de dezembro, quando é comemorado o Dia Nacional da Luta Anti-AIDS. "Podemos, no entanto, adiantar que a epidemia no Brasil segue o mesmo ritmo da situação mundial, cada vez mais próxima de ser controlada", afirmou o ministro. "Nos últimos 10 anos, por exemplo, conseguimos reduzir em 45% o número de crianças com menos de 5 anos com HIV", exemplificou. Mesmo com os avanços no combate, a doença ainda preocupa em outros aspectos. "Precisamos vencer o desafio do diagnóstico do Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde o número de pessoas que têm a doença e não sabem é alto", avalia Padilha. "Também temos que agir com mais efetividade entre as mulheres e os jovens, grupos nos quais a doença vem crescendo", completou o ministro, apontando o segundo grupo como o principal foco das políticas públicas da área. Para fazer frente à epidemia - que deixa de atingir adultos e bebês para crescer entre os jovens -, o ministério anunciou uma mudança na estratégia de ação. "No lugar das campanhas antigas, estamos fazendo ações mais específicas, por exemplo, em redes sociais, programas populares de tevê e festivais, como a Festa do Peão de Barretos e o Rock in Rio", afirma o ministro. "A epidemia mudou, e a forma de enfrentá-la também tem que mudar." Quanto mais cedo, melhor O Unaids recomenda que, aos 6 anos, as crianças comecem a receber informações sobre EDUCAÇÃO SEXUAL e prevenção contra doenças. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é de que esse tipo de conteúdo seja introduzido a partir dos 12 anos - medida considerada por alguns setores da sociedade como um estímulo à sexualidade dos adolescentes. A ação, no entanto, foi novamente defendida pelo ministro Padilha, que criticou a posição da Igreja de pregar a abstinência sexual como forma de controle do vírus. "Não é ético assumir posições filosóficas e moralistas que não contribuem para a redução da epidemia." CORREIO BRAZILIENSE - DF | SAÚDE AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 ONU prevê fim da epidemia de Aids No ano em que a epidemia global de AIDS completa o trigésimo aniversário, a humanidade se debate entre comemorar vitórias contra o vírus HIV e lamentar as ainda duras derrotas que se repetem. Só no último ano, cerca de 1 milhão de novos casos da doença foram registrados. As notícias não são, contudo, apenas negativas. As mortes em decorrência da infecção despencaram 18% desde meados dos anos 2000 e o acesso aos medicamentos ANTIRRETROVIRAIS, como na África subsaariana, cresceu 21%. Ontem, no lançamento do Relatório da Situação da Epidemia de AIDS de 2011, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV-AIDS (Unaids) divulgou sua mais ambiciosa meta: controlar a doença em todo o mundo nos próximos quatro anos - na prática, isso representaria decretar o fim da epidemia como ela é conhecida até hoje. Segundo o relatório, estima-se que 34 milhões de pessoas vivam atualmente com AIDS - um crescimento de 17% em 10 anos, o que significa 5,4 milhões de infectados a mais. Embora o aumento de soropositivos pareça uma péssima notícia, em um primeiro momento, os especialistas garantem que esse é, paradoxalmente, um bom indicador. "A quantidade de novos casos está praticamente estável, mas o número de pessoas com a doença cresce por avanços no acesso ao tratamento", conta o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer. "Ou seja, há mais pessoas com HIV porque mais gente está usando os medicamentos e sobrevivendo", explicou, durante o lançamento do documento. Outro ponto positivo apontado pela agência vinculada à ONU é o avanço no controle da epidemia na África subsaariana, uma das regiões mais pobres do mundo, e que ainda concentra 70% dos novos casos do mal. Em Botsuana, por exemplo, o acesso ao tratamento cresceu de pouco mais de 20% dos infectados, em 2004, para cerca de 90% nos dados mais recentes. De 1997, no auge da epidemia, até 2010, o número anual de novas infecções no subcontinente caiu 27%. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia em curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. A meta do Unaids é zerar o número de novas infecções, as mortes decorrentes da doença e a discriminação aos soropositivos até 2015. Apesar dos avanços apresentados, uma série de obstáculos - alguns antigos, outros nem tanto - precisará de respostas eficazes para que a meta de erradicação da doença seja alcançada. Em função da crise econômica mundial, os repasses para os fundos internacionais anti-AIDS caíram de US$ 7,6 bilhões para US$ 6,9 bilhões . "Com os resultados do encontro de Nova York, esperamos que os repasses dos países ricos voltem a crescer e possamos chegar aos US$ 22 bilhões necessários para o controle da epidemia", afirma o diretor da Unaids. Considerando esses repasses internacionais e os gastos internos de cada país, atualmente se investem US$ 15 bilhões em todo o mundo no controle da doença. O valor restante precisa ser atingido até 2015 para que a meta de controle da doença tenha alguma chance de ser atingida. Enquanto a tradicional região onde o vírus mais mata, a África subsaariana, coleciona vitórias contra a doença, em outras áreas ela se apresenta mais incontrolável do que nunca. Nos últimos 10 anos, cresceu 250% o número de pessoas com HIV no Leste Europeu e na Ásia Central. "Tradicionalmente, a epidemia nesses países estava associada a usuários de drogas, em especial a heroína. Esses países não têm tradição de criar políticas para esse público", conta Pedro Chequer, do Unaids. "Agora, além de nesses grupos, a doença vem crescendo em homens heterossexuais. Os dois fatores unidos justificam o rápido avanço na região", completa CORREIO BRAZILIENSE - DF | OPINIÃO LGBT 22/11/2011 Atenção para a fraude processual (Artigo) Agora que os tribunais superiores consolidaram o reconhecimento da união estável homoafetiva e até admitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é preciso alertar para o risco de desvirtuamento desse avanço jurisprudencial pelo conluio fraudulento em busca de benefícios patrimoniais indevidos. Juízes e promotores devem estar atentos a esse tipo de esperteza que se revela em diversas situações, desde a falsa alegação de convívio para obtenção de pensão por morte ou de inclusão em inventário, até a pretensão de visto permanente por estrangeiro interessado em colocação no mercado brasileiro de trabalho. Imagine-se um idoso com necessidade de atendimento domiciliar por um auxiliar de enfermagem. Depois de conhecer a fortuna do assistido e não se contentando com o pagamento mensal de salário, o profissional se apresenta, em ação judicial, como companheiro, reivindicando partilha de bens. Outro exemplo: após esporádicas relações, o parceiro eventual busca aproveitar a onda de compreensão da união homoafetiva e postula a dissolução de sociedade de fato, com a apropriação de parte dos bens do HOMOSSEXUAL. São conhecidos, no Brasil e no exterior, os expedientes de que se valem os estrangeiros para forjar união que implique permanência no país e autorização para o exercício profissional. Quantos casamentos não se fizeram para atingir essa finalidade? Com a união homoafetiva, a dificuldade da prova torna-se um argumento para facilitar a aceitação de falsa narrativa. Tais relações se desenvolvem muitas vezes às escondidas, dada a repressão social. Em qualquer situação em que alegada união estável é necessário que o juiz exija a produção de prova suficiente da convivência duradoura, com a formação de entidade substancialmente familiar, do forte vínculo afetivo e da dependência econômica, do mesmo modo como acontece nos processos em que a parte autora invoca certa condição de fato para fins de percepção de vantagem pecuniária, seja na qualidade de companheiro, de trabalhador rural ou de militar temporário desligado quando acometido de enfermidade. O direito não nasce simplesmente da cabeça dos juízes, dos membros do Ministério Público, dos advogados, nem mesmo dos que fazem as leis, parlamentares ou governantes, mas, sobretudo, dos fatos, da interpretação da realidade, ainda que no processo os acontecimentos estejam no passado a ser desvendado pela prova. É certo que casos envolvendo a intimidade ou o cotidiano das pessoas requerem acurada investigação, o que não se alcança com a rotina da audiência em que colhidos depoimentos de testemunhas ou declarações das partes. Quando há necessidade de apuração de fatos que demandam conhecimento técnico especializado o juiz pode se valer da perícia, mas essa não é a solução para a hipótese em que a verdade deve ser descoberta a partir da coleta direta de informações sobre a vida das partes. O processo penal conta com a importante contribuição do inquérito policial, no qual se inserem dados colhidos por meio de investigação. O juiz de família, das varas cíveis ou da fazenda pública não contam com esse meio para apurar a verdade real, pois o processo civil ainda é inspirado pelo princípio dispositivo, apesar da crescente expansão dos direitos indisponíveis. Urge suprir essa deficiência, dotando-se o Poder Judiciário e o Ministério Público de quadros de investigadores capazes de fornecer subsídios que revelem os fatos em profundidade. CORREIO BRAZILIENSE - DF | BRASIL LGBT 22/11/2011 Travestis e transexuais usarão nome social Os servidores públicos TRANSEXUAIS e TRAVESTIS do Ministério da Educação (MEC) poderão escolher o nome pelo qual querem ser tratados em atos e procedimentos promovidos no âmbito da pasta. Isso inclui identificação no crachá, endereço de e-mail, cadastro pessoal, entre outras informações de uso interno. A decisão foi divulgada na edição de ontem do Diário Oficial da União. De acordo com a publicação, os direitos assegurados são restritos ao MEC, cabendo às autarquias vinculadas ao órgão a regulamentação própria. A Portaria nº 1.612 ainda prevê 90 dias para as mudanças propostas. Conforme o Diário Oficial, o nome social refere-se ao modo como TRAVESTIS e TRANSEXUAIS são reconhecidos, identificados e denominados em sua comunidade e meio social. Segundo Bianca Moura de Souza, funcionária pública da Secretária de Justiça do Distrito Federal e colaboradora da ONG Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de TRAVESTIS, TRANSEXUAIS e TRANSGÊNEROS (AnavTrans), o uso do nome social é fundamental para a busca pelos direitos civis. "É uma forma de inclusão social mesmo. Ajuda a reforçar o direito dessas pessoas de viverem longe da marginalização", avalia a TRANSEXUAL, que conseguiu trocar seu nome na Justiça, mas ainda aguarda a cirurgia de mudança de sexo. Apesar de considerar a iniciativa bem-vinda, o deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) afirma que a decisão é tardia. "É vergonhoso que o ministério só esteja fazendo isso agora. Essa é uma demanda muito antiga do movimento LGBT", argumenta. A norma do MEC, porém, não é novidade. Em maio do ano passado, o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão estabeleceu a Portaria nº 223 com o mesmo propósito. Segundo Evaldo Amorim, presidente da ONG Elos LGBT Distrito Federal e Entorno, essa adoção em espaços públicos e privados é um dos itens principais na luta do movimento. "Estamos garantindo aos poucos a cidadania até que se conquiste uma lei própria", analisa. Combate à homofobia A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinam hoje um termo de cooperação técnica para a articulação e a implementação de políticas de enfrentamento às homofobias no Brasil. A cerimônia ocorre na reunião do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e contará com a presença de representantes das secretarias estaduais de Segurança Pública de todo o país. JORNAL DE BRASILIA - DF | ECONOMIA LGBT 22/11/2011 Direito de escolha - Ponto do servidor Portaria publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União assegura aos TRANSEXUAIS e TRAVESTIS o direito de escolher o nome pelo qual querem ser tratados em atos e procedimentos promovidos no âmbito do Ministério da Educação. Estão incluídos na norma o crachá e o e-mail. A norma prevê 90 dias para que o nome social passe a ser usado em todas as situações previstas. Entende-se por nome social o modo como TRAVESTIS e TRANSEXUAIS são reconhecidos, identificados e denominados em sua comunidade e meio social. Os direitos assegurados abrangem os agentes públicos do Ministério da Educação, cabendo às autarquias vinculadas a regulamentação da matéria dentro de sua esfera de competência. JORNAL DE BRASILIA - DF | EXTERIOR AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 22/11/2011 Recorde em todo o mundo Mas programa da ONU considera os 34 milhões de portadores do HIV como avanço Até 2010, havia 34 milhões de portadores de HIV, o vírus da AIDS. O número recorde é atribuído, em grande medida, à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a doença. As informações constam no relatório divulgado pelo Unaids (Programa das Nações Unidas para a AIDS), ontem. De acordo com ele, nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da AIDS. A mortalidade pela AIDS, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão em 2010. "Nós nos encontramos na antes-sala de um importante marco na resposta à AIDS", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia em curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", completou. Atualmente, metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento. Desde o início da pandemia de AIDS, na década de 1980, mais de 60 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo vírus HIV. Coquetéis de drogas conseguem controlar o vírus durante vários anos, mas não há cura nem vacina preventiva. NOVOS CASOS O relatório informa que cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países de baixa e média renda desde 1995 graças ao lançamento e distribuição de novas drogas, segundo o Unaids. Essa tendência se intensificou nos últimos dois anos. Dos 14,2 milhões de pessoas que deveriam estar em tratamento nos países de baixa e média renda, 6,6 milhões (47%) estão efetivamente recebendo os remédios. Em 11 países subdesenvolvidos, o acesso ao tratamento já é universal (ou seja, com cobertura de pelo menos 80%). Em 2009, havia 15 milhões de pessoas precisando de tratamento, mas só 36% tinham acesso. O Unaids informou ainda que o maior acesso a drogas está resultando também em uma menor taxa de contaminações. Vários estudos científicos já apontavam que a oferta mais disseminada dos tratamentos deveria reduzir a proliferação do vírus. Em 2010, surgiram 2,7 milhões de novos casos de contaminação pelo HIV, o que é 21% a menos do que no auge da pandemia, em 1997. Estratégias do Brasil O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse ontem que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem", destacou. "O ministério não vai ficar re-produzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos", frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Neste ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declararam saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV, mas o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma "mudança de estratégia" em relação à do ano passado. "Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS", disse. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o Carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. JORNAL DE BRASILIA - DF | ECONOMIA LGBT 22/11/2011 Bate-papo (Ponto do Servidor) Já o Projeto de Lei 6.297/05, que permite a inclusão de parceiro HOMOSSEXUAL entre os dependentes de funcionário público da União - para possibilitar o recebimento de pensão - ou de segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é tema de bate-papo, hoje, a partir das 10h, com a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). A iniciativa de debater o assunto é da Agência Câmara de Notícias. Para participar, basta entrar no site www.camara.gov.br/agencia e clicar no link para o bate-papo. A proposta altera a Lei de Benefícios da Previdência Social (8.213/91). O projeto é do deputado licenciado Maurício Rands (PTPE), mas a deputada apresentou um substitutivo na Comissão de Seguridade Social e Família retirando a pensão dos servidores públicos por considerar inconstitucional essa iniciativa, que, segundo ela, deveria ser apresentada pelo Executivo. JORNAL DE BRASILIA - DF | OPINIÃO AIDS 22/11/2011 Superar desafios (Artigo) Osvaldo Russo Estatístico, diretor da Codeplan Em 2010, Agnelo Queiroz (PT) foi eleito governador, tendo como compromisso desenvolver o Distrito Federal, de forma sustentável e socialmente justa, com distribuição de renda, recuperação dos serviços públicos e participação de todos. São grandes desafios relacionados à educação, à cultura, à saúde, ao transporte, à segurança pública, ao combate à pobreza e superação da miséria, ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico, às obras de infraestrutura, incluindo as da Copa do Mundo de 2014, e à melhoria da qualidade de vida em todo o Distrito Federal. No primeiro semestre, a ênfase foi no planejamento estratégico e na reorganização da máquina pública, adequando-a às novas prioridades governamentais. No segundo semestre, o governo começa a executar e apresentar à sociedade e à Câmara Legislativa vários projetos voltados ao cumprimento do programa elaborado. Nesse sentido, o governo dá ênfase não só à sua execução, mas ao seu acompanhamento e avaliação. A partir da aprovação do Plano Plurianual (PPA 2012-2015) e da Lei Orçamentária Anual (LOA 2012), será iniciada uma nova etapa, na qual programas, serviços e ações, e os respectivos recursos e metas, estão alinhados com as novas prioridades governamentais. Dentro destas, estão inseridos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), compromisso internacional do governo brasileiro e de outros 193 países, a cujo esforço global associa-se o GDF para cumprimento de metas até 2015. De acordo com o Projeto de Lei do PPA, está previsto um total de R$ 7,635 bilhões para programas e serviços relacionados aos ODM, assim distribuídos: Erradicar a Fome e a Extrema Pobreza (R$ 1,421 bilhões), Universalizar a Educação Básica (R$ 902,2 milhões), Promover a Igualdade de Gênero (R$ 9,3 milhões), Reduzir a Mortalidade Infantil e Materna e Combater a AIDS e outras doenças (R$ 533,4 milhões) e Garantir Qualidade de Vida e Sustentabilidade Ambiental (R$ 4,769 bilhões). Nesse contexto, a expectativa é de que haja um avanço substancial nos indicadores relativos aos Objetivos do Milênio superando as metas fixadas para o Distrito Federal. A CRITÍCA - AM | MANAUS AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Programação do Dia Mundial de Combate à Aids tem início em Manaus ACRITICA.COM Panfletagem no Centro de Manaus foi a primeira ação voltada para o Dia Mundial de Combate à AIDS(Luiz Vasconcelos) Um total de 34 milhões de pessoas – entre adultos e crianças -, estavam vivendo com HIV no final de 2010, de acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (21), pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids). Em comparação com 2001, houve um crescimento de 17% na quantidade de pessoas vivendo com o vírus. Nesta segunda-feira (21), pela manhã uma blitz educativa com a distribuição de PRESERVATIVOS masculinos e material informativo sobre as medidas de prevenção à doença abriu em Manaus a programação alusiva ao Dia Mundial de Combate à AIDS, celebrado no dia 1º de dezembro. A movimentação ocorreu na esquina das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus, e foi organizada pela Coordenação Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com o apoio de instituições parceiras. A GAZETA - ES | NOTICIAS AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil O Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamentoAgência Estado Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." A GAZETA - ES | VIDA SAUDAVEL AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Com orçamento maior, prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIVAgência Brasil foto: Agência Brasil O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulga o Relatório Global sobre a epidemia de AIDS no mundo e informa que o Brasil vai dar prioridade ao diagnóstico precoce tendo como foco os jovens O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (21) que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem", destacou. "O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos", frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma "mudança de estratégia" em relação à do ano passado. "Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS", disse. "Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos", completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. A GAZETA - ES | MUNDO AIDS 21/11/2011 21/11/2011 - Cai o número de mortos por Aids Em 2010, número foi de 1,8 milhão, contra um pico de 2,2 milhões em meados dos anos 2000 A Gazeta Londres Mais pessoas do que nunca estão convivendo com o vírus da AIDS devido ao melhor acesso a drogas que mantêm os pacientes com HIV vivos e saudáveis por anos, informou o Programa das Nações Unidas para a AIDS (Unaids) ontem. Em seu relatório anual sobre a pandemia, a Unaids disse que o número de pessoas morrendo da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra um pico de 2,2 milhões em meados dos anos 2000. O diretor da Unaids, Michel Sidibe, afirmou que os últimos 12 meses foram uma virada na luta global contra a AIDS. Cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países mais pobres e de média renda desde 1995 graças às drogas anti-HIV que foram introduzidas e à melhora no acesso a elas, diz a Unaids. Muito desse sucesso ocorreu nos últimos dois anos, com o número de pessoas que se tratam aumentando rapidamente. Desde o início da pandemia, nos anos 80, mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a AIDS. O HIV pode ser controlado por muitos anos com um coquetel de drogas, mas ainda não existe cura. O relatório da Unaids diz que 34 milhões de pessoas em todo mundo tinham o HIV em 2010, contra 33,3 milhões em 2009. Entre as mudanças mais drásticas está o salto no número de pessoas com acesso ao tratamento quando necessário. Das 14,2 milhões de pessoas indicadas para tratamento nos países de renda baixa e média, cerca de 6,6 milhões, ou 47%, agora o recebem, e 11 nações pobres ou de renda média têm cobertura universal, com 80% ou mais das pessoas infectadas atendidas. Isso se compara com 36% de 15 milhões de pessoas que precisavam de tratamento em 2009. "Em apenas um ano incluímos 1,4 milhões de pessoas no tratamento", diz Adrian Lovett, do grupo de campanha contra a pobreza ONE. Uma série de estudos científicos demonstrou que dar tratamento imediato àqueles infectados pelo HIV pode cortar substancialmente as novas contaminações. Segundo Sidibe, esse fenômeno já começa a aparecer nos números da Unaids: foram 2,7 milhões de novas infecções em 2010, 15% menos do que em 2001, e 21% abaixo do recorde de novas infecções na epidemia, registrado em 1997. No Brasil, foco em jovens e gays O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou ontem que a nova campanha contra a AIDS que será lançada em 1º de dezembro terá como foco principal mulheres entre 13 e 29 anos e o segmento de homens que fazem sexo com homens (HSH) com idade de 13 a 24 anos. A GAZETA - MT | NACIONAL AIDS 22/11/2011 Governo define prioridades Paula Laboissière / Brasília-ABr O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem", destacou. "O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos", frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões... Leia mais na edição impressa de A Gazeta, disponível neste Portal. A TRIBUNA - SP | BRASIL AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil Segunda-feira, 21 de novembro de 2011 - 19h21 Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." BOM DIA SOROCABA | DIA A DIA AIDS 22/11/2011 Mais pessoas vivem com o HIV 21/11/2011 21:26 Mais pessoas do que nunca estão convivendo com o vírus da AIDS devido ao melhor acesso a drogas que mantêm os pacientes com HIV vivos e saudáveis por anos, informou ontem o Unaids (Programa das Nações Unidas para a AIDS). Em seu relatório anual sobre a pandemia, a Unaids disse que o número de pessoas morrendo da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra um pico de 2,2 milhões em meados dos anos 2000. O diretor da Unaids, Michel Sidibe, afirmou que os últimos 12 meses foram uma virada na luta global contra a AIDS. Cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países mais pobres e de média renda desde 1995 graças às drogas anti-HIV que foram introduzidas e à melhora no acesso a elas, diz a Unaids. Muito desse sucesso ocorreu nos últimos dois anos, com o aumento do número de pessoas que se tratam. "Nós nunca tivemos um ano em que houve tanta ciência, tanta liderança e resultados", disse Sidibe. Desde o início da pandemia, nos anos 80, mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus. O HIV pode ser controlado por muitos anos com um coquetel de drogas, mas ainda não existe cura. O relatório da Unaids diz que 34 milhões de pessoas em todo mundo tinham o HIV em 2010, contra 33,3 milhões em 2009. Entre as mudanças mais drásticas está o salto no número de pessoas com acesso ao tratamento quando necessário. Das 14,2 milhões de pessoas indicadas para tratamento nos países de renda baixa e média, cerca de 6,6 milhões, ou 47%, agora o recebem, e 11 nações pobres ou de renda média têm cobertura universal, com 80% ou mais das pessoas infectadas atendidas. Isso se compara com 36% de 15 milhões que precisavam de tratamento em 2009. "Em apenas um ano incluímos 1,4 milhões de pessoas no tratamento", diz Adrian Lovett, do grupo de campanha contra a pobreza ONE. Segundo ele, os números do Unaids mostram um "enorme progresso", mas também indicam "o grande avanço necessário agora para superar essa epidemia". BRASIL ECONÔMICO | EMPRESAS AIDS | HEPATITE 22/11/2011 Gilead vai comprar Pharmasset por US$11bilhões para diversificar portfólio FARMACÊUTICA A Gilead Sciences anunciou um acordo para comprar a Pharmassel por US$ 11 bilhões, em urna grande aposta para diversificar seu portfölio de remédios para o tratamento de HEPATITE C. a A Gilead, maior fabricante de remédios contra o vírus HIV, pagara US$ 137 por ação da Pharmasset, um prêmio de 89% em relacão ao valor de fechamento da sexta-feira. de US$ 72,67. COLETIVO - DF | CIDADES CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Semana do doador começa nesta segunda Redação Jornal Coletivo Começa hoje a programação da Fundação HEMOCENTRO de Brasília (FHB) para homenagear os doadores na Semana Nacional do Doador de Sangue, que vai até sexta-feira (25). Esta é a 11ª vez que a FHB promove eventos para festejar a Semana Nacional do Doador que, neste ano, tem como slogan Você comemora uma semana. Quem recebe comemora o resto da vida. CORREIO DO ESTADO - MS | CIÊNCIA E SAÚDE AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Brasil vai mudar estratégia de campanha contra Aids, diz ministro 21/11/2011 20h30 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a campanha deste ano contra o HIV vai deixar de lado estratégias clássicas e focar em novas formas para atingir jovens. Redes sociais, programas populares de TV e shows serão alvo da campanha que começará em 1º de dezembro e terminará no Carnaval. Sobe nº de pessoas com AIDS no mundo; taxa de mortalidade cai, diz ONU "Mudamos a estratégia (...) Nossas pesquisas mostram redução do uso de CAMISINHA entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a CAMISINHA é a melhor forma de proteger contra DSTS", disse o ministro durante divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids (braço da ONU para combate à AIDS). O ministro negou que tenha havido redução da verba para campanhas de AIDS. Segundo ele, o ministério gastou cerca de R$ 16 milhões em 2011 e R$ 15 milhões em 2010. Mulheres com idades entre 13 anos e 29 anos e homens do grupo HSH (homens que fazem sexo com homens) com idades entre 15 anos e 24 anos são o público alvo da campanha, que terá como tema o combate ao preconceito. Dados do Uniaids mostraram que, em escala mundial, a década de 2000 terminou com aumento de 17% no número de pessoas vivendo com HIV: de 28,6 milhões em 2001 para 34 milhões em 2010, número que se explica em boa parte pela queda de mortes pelo vírus por oferta de tratamento. A redução de mortes caiu 18% se comparado ao pico de 2006, e houve menor número de novas infecções --queda de 21% se comparado a 1997, ano de pico. Também houve aumento na oferta de tratamento, que passou a atingir 6,6 milhões (47%) de pessoas com indicação de terapia ANTIRETROVIRAL em países de baixa e média renda em 2010. Um desafio é aumentar a contribuição financeira internacional para o combate ao vírus, afirmou Pedro Chequer, chefe da agência no Brasil. "A crise [financeira] está também atingindo a AIDS, há queda de aporte", disse. Segundo Chequer, os países desenvolvidos contribuíram com U$ 7,6 bilhões em 2009 e U$ 6,9 bilhões no ano passado. Metas pactuadas internacionalmente em 2010 vislumbravam aportes anuais de U$ 22 bilhões a 24 bilhões até 2015. Desafio brasileiro: diagnóstico Apesar de não ter divulgado dados sobre o Brasil, o ministro da Saúde afirmou que "a tendência do Brasil é a mesma, as pessoas estão vivendo mais e tivemos redução de óbitos". O desafio, nas palavras de Padilha e Chequer, é melhorar o diagnóstico precoce, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Estima-se que entre 250 mil e 300 mil brasileiros tenham o vírus sem saber. Isso coloca o Brasil como país que ainda deve ampliar a oferta de tratamento, principalmente para gestantes. "Não diria que [o Brasil ainda ter de ampliar a oferta de tratamento] é preocupante, é mais um desafio", disse Chequer. Ele cita o fato de o HIV ter avançado em pequenos municípios, que muitas vezes não têm capacidade de realizar testes de detecção. Por isso, continua, a importância da expansão do teste de detecção rápida. Reportagem publicada pela Folha neste mês mostrou que, enquanto a taxa nacional de transmissão vertical do vírus (ou seja, mãe-bebê) vem caindo no Brasil, a tendência é de alta no Norte e no Nordeste do país. O ministro disse que, além de ampliar a presença do teste rápido de diagnóstico no país, o governo trabalha para ir atrás de pessoas e oferecer o diagnóstico. Ao ser questionado sobre a abstinência sexual pregada pela Igreja, Chequer afirmou: "Não é ético assumir posições filosóficas e moralistas que não contribuem para a redução da epidemia". CRUZEIRO DO SUL - SP | SAÚDE AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil 21/11/2011 Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." DCI - SP | SAÚDE AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce Agência Brasil BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (21) que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. “Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem”, destacou. “O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos”, frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma “mudança de estratégia” em relação à do ano passado. “Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS”, disse. “Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos”, completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. DESTAK - DF | MUNDO AIDS 22/11/2011 Aumenta número de pessoas que convivem com o vírus HIV Nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da AIDS no mundo. Em 2010, havia 34 milhões de portadores de HIV, segundo relatório da Unaids (programa da ONU para a AIDS). O número de soropositivos aumentou em 700 mil em relação a 2009 porque a mortalidade pela doença, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão no ano passado. O número é atribuído à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a doença. Atualmente, metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de terapia. As infecções pelo vírus HIV no mundo chegaram ao nível mais baixo dos últimos 14 anos. Em 2010, surgiram 2,7 milhões de novos casos de contaminação delo HIV, o que é 21% a menos do que no auge da pandemia, em 1997. A região mais afetada continua sendo a África subsaariana (5% entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%). Na América Latina o número é estável desde 2000 (0,4%). (Da redação) DIÁRIO DA MANHÃ - GO | CIDADES AIDS 22/11/2011 Imagem 1 Vitória contra a aids A AIDS atingiu, este ano, os níveis mais baixos desde o pico da epidemia, em 2005. Os dados são de um relátorio do Programa Conjunto das Nações... Veja a notícia completa em Imagem 1 Tags: AIDS, Programa Conjunto das Nações Unidas. DIÁRIO DE SÃO PAULO - SP | DIA A DIA AIDS 22/11/2011 Pessoas com Aids estão vivendo mais e melhor Kate Kelland/Reuters Oferta de medicamentos baixou mortalidade de 2,2 milhões/ano na década passada para 1,8 milhões em 2010 Nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da AIDS, mas isso se deve à oferta mais ampla de medicamentos que mantêm os pacientes vivos e bem por muitos anos, segundo um relatório anual divulgado nesta segunda-feira (21) pelo programa da ONU para o combate à doença (Unaids). Michel Sidibe, diretor da agência, disse que 2010 foi "o ano da virada" na luta contra o vírus HIV. A mortalidade pela AIDS, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão no ano passado. Cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países de baixa e média renda desde 1995 graças ao lançamento e distribuição de novas drogas, segundo a Unaids. Essa tendência se intensificou nos últimos dois anos. "Nunca havíamos tido um ano com tanta ciência, tanta liderança e tantos resultados", disse Sidibe por telefone à Reuters. "Mesmo nesta época de crises nas finanças públicas e incertezas sobre verbas, estamos vendo resultados. Estamos vendo mais países do que nunca (alcançando) reduções significativas em novas infecções e estabilizando sua epidemia." Desde o início da pandemia de AIDS, na década de 1980, mais de 60 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a AIDS. Coquetéis de drogas conseguem controlar o vírus durante vários anos, mas não há cura nem vacina preventiva. O relatório diz que o número de soropositivos no mundo subiu de 33,3 para 34 milhões de pessoas entre 2009 e 2010. Dos 14,2 milhões de pessoas que deveriam estar em tratamento nos países de baixa e média renda, 6,6 milhões (47%) estão efetivamente recebendo os remédios. Em 11 países subdesenvolvidos, o acesso ao tratamento já é universal (ou seja, com cobertura de pelo menos 80%). Em 2009, havia 15 milhões de pessoas precisando de tratamento, mas só 36% tinham acesso. A Unaids informou ainda que o maior acesso a drogas está resultando também em uma menor taxa de contaminações. Vários estudos científicos já apontavam que a oferta mais disseminada dos tratamentos deveria reduzir a proliferação do vírus. Em 2010, surgiram 2,7 milhões de novos casos de contaminação delo HIV, o que é 21% a menos do que no auge da pandemia, em 1997. DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP | NACIONAL AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." DIÁRIO DO NORDESTE - CE | NACIONAL AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil 21 de novembro de 2011 // 23h30 Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. "Além disso, O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas", concluiu. O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. DIÁRIO DO NORDESTE - CE | AIDS | CAMISINHA 22/11/2011 Rio tem 78.031 pessoas com Aids 22.11.11 às 00h43 Até o ano passado, 34 milhões de pessoas viviam em todo o mundo com o vírus HIV. O número - divulgado ontem pelo Unaids (Programa das Nações Unidas para a AIDS) - representa um aumento de 17% de pessoas com AIDS em relação a 2001. Apenas no Rio, são 78.031 notificações, segundo a Secretaria estadual de Saúde. Ao mesmo tempo, houve 2,7 milhões de novas infecções pelo vírus, uma redução de 21% em relação ao pico de 1997. E 1,8 milhão de pessoas morreram por causa da AIDS. Para o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o aumento do número de pessoas com AIDS e a diminuição das infecções apontam avanços no tratamento. "Hoje, quase 50% dos pacientes são tratados. Isso faz com que se reduza os óbitos e aumente o número de pessoas que vivem com AIDS", explicou. Segundo ele, cerca de 600 mil pessoas no Brasil são portadores da doença, mas metade ainda não sabe que tem o vírus. Um dos motivos é o medo de fazer o exame por causa de um possível diagnóstico da doença. "Ter AIDS hoje em dia não é mais sentença de morte. É perspectiva de vida longa, como a de qualquer outro cidadão", afirmou o coordenador. Após a divulgação dos números, o Ministério da Saúde vai investir em nova campanha publicitária, destinada a mulheres e homossexuais jovens do sexo masculino. Levantamento mostra que 95% dos brasileiros sabe da importância de usar a CAMISINHA, mas muitos não o fazem. Ao fazer sexo sem CAMISINHA, o recomendado é procurar uma unidade de saúde para fazer o teste cerca de um mês após o ato sexual. O exame fica pronto em até 20 dias. DIÁRIO DO NORDESTE - CE | NACIONAL AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 22/11/2011 Brasil vai mudar plano contra Aids Publicado em 22 de novembro de 2011 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que a próxima campanha contra o HIV irá deixar de lado estratégias clássicas e focar em novas formas para atingir jovens. Redes sociais, programas populares de TV e shows serão alvo da campanha, que começará em 1º de dezembro e terminará no Carnaval. Mulheres entre 13 anos e 29 anos e homens do grupo HSH (homens que fazem sexo com homens), entre 15 anos e 24 anos, são o público alvo da campanha, que terá como tema o combate ao preconceito. "Mudamos a estratégia. Nossas pesquisas mostram redução do uso de CAMISINHA entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a CAMISINHA é a melhor forma de proteger contra DSTS (doenças sexualmente transmissíveis)", afirmou o ministro, durante divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids - braço da ONU para combate à enfermidade. O ministro negou redução da verba para campanhas de AIDS. Segundo ele, o Ministério gastou cerca de R$ 16 milhões em 2011 e R$ 15 milhões em 2010. Dados do Uniaids mostraram que, em escala mundial, a década de 2000 terminou com aumento de 17% no número de pessoas vivendo com HIV - de 28,6 milhões, em 2001, para 34 milhões, em 2010 - número que se explica em boa parte pela queda de mortes pelo vírus por oferta de tratamento. Houve menos novas infecções - queda de 21% se comparado a 1997, ano de pico. Também houve aumento na oferta de tratamento. Desafio Um desafio é aumentar a contribuição financeira internacional para o combate ao vírus, afirmou Pedro Chequer, chefe da agência no Brasil. "A crise está também atingindo a AIDS, há queda de aporte", disse. Segundo Chequer, os países desenvolvidos contribuíram com U$ 7,6 bilhões em 2009 e U$ 6,9 bilhões no último ano. Metas pactuadas internacionalmente em 2010 vislumbravam aportes anuais de U$ 22 bilhões a 24 bilhões até 2015. Para Padilha e Chequer, o desafio, neste momento, é aprimorar o diagnóstico precoce da doença, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. o Crescimento 17% Foi o aumento no número de pessoas que vivem com o vírus HIV. O dado se explica pela queda de mortes pelo vírus, resultante da maior oferta de tratamento para a doença DIÁRIO MS - MS | CADERNO 2 AIDS 21/11/2011 21/11/2011 - Número de portadores de HIV chega a 34 milhões Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011 Paciente recebe medicamento antirretroviralpara tratamento contra o vírus HIV noticias.r7.com - Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia a curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis, afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. Atualmente, metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento. Em 2010, graças a esta situação foram evitadas 700.000 mortes relacionadas com a AIDS, afirma o documento de 52 páginas da Unaids. - A epidemia de AIDS ainda não terminou, mas o fim pode estar próximo se os países investirem de maneira inteligente. O organismo propõe um objetivo ambicioso: - Nos próximos cinco anos, os investimentos inteligentes podem impulsionar a resposta à AIDS até a visão de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas com a AIDS. A região mais afetada pelo HIV/AIDS continua sendo a África subsaariana (5% de prevalência entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%). Na América Latina a evolução permanece estável desde o início dos anos 2000 (0,4% de prevalência). EXTRA - RJ | SAUDE E CIENCIA AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Com orçamento maior, prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito Agência Brasil - O Globo BRASÍLIA- O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. - Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem - destacou. - O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos - frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma “mudança de estratégia” em relação à do ano passado. - Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS disse. - Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA LGBT 22/11/2011 Um manifesto pela liberdade Evento com 7 mil inscritos teve defesa da atuação da imprensa e crítica à cultura das prisões preventivas no país A 21.ª Conferência Nacional dos Advogados, que acontece em Curitiba até quinta-feira, teve ontem a primeira rodada de palestras centrada no tema "Liberdade, Democracia e Meio Ambiente". A liberdade foi a palavra-chave dos debates das palestras no painel principal "Direito de Liberdade", realizado no Grande Auditório do Teatro Positivo, e também assunto corrente nos outros painéis. Ao todo, participam do evento 7 mil inscritos (3.350 de Curitiba; 1,2 mil de outras cidades do Paraná e 2.450 de outros municípios do Brasil). Nas palestras, muitos debates e sugestões para o aperfeiçoamento da legislação brasileira. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, um dos grandes nomes do dia, participante do painel principal, relacionou a importância da liberdade de imprensa na manutenção da democracia do Brasil. "A imprensa vitaliza, tonifica todos os conteúdos da democracia." Abertura "Brasil parece parlamento inglês antigo", diz Dallari Kamila Mendes Martins Na Conferência Magna de abertura da 21ª Conferência Nacional dos Advogados, o advogado e professor da Universidade de São Paulo (USP) Dalmo de Abreu Dallari afirmou que, de 1978 até os dias de hoje, houve uma ampliação substancial dos direitos de liberdade do cidadão e dos direitos humanos. Contudo, salientou ele, "estamos sofrendo a influência de um sistema político instaurado no século 18 que influenciou muito na concepção do direito e que ainda influencia nos dias de hoje". Semelhança O professor defendeu que o Brasil de hoje parece muito com o parlamento inglês do século 19, cuja Câmara dos Comuns era formada pelos advogados dos burgueses da época, que exerciam o mandato de acordo com as recomendações transmitidas por seus representados. Por aqui, diz ele, há ainda muitos representantes que atendem a determinados interesses, normalmente daqueles que ajudaram em suas campanhas. Ele citou o exemplo da senadora Kátia Abreu, do Tocantins, que é ao mesmo tempo senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). "A presença da força do agronegócio ficou mais evidente com as discussões do Código Florestal no Congresso. A senadora Kátia Abreu é presidente da Confederação da Agricultura e membro do Senado. É evidente que como tal vai dar prioridade a essa entidade, e muitas vezes os interesses dessas sociedades se opõem aos do povo brasileiro. Na prática, ela tem defendido os interesses do agronegócio", ressaltou. Programação Confira os painéis centrais do evento e os debates do último dia: Hoje Das 08h30 às 12h30 5: Direito de Igualdade 6: Direito Social à Educação - Destaque para o painel A Importância dos Instrumentos de Avaliação dos Ensinos Médio e Superior, conduzido pelo Ministro da Educação Fernando Haddad 7: Direito Administrativo 8: Processo Civil, Celeridade e Direito de Defesa - Destaque para o painel As Principais Inovações no Projeto do Novo CPC, conduzido pelo Ministro do STF Luiz Fux Das 14h30 às 18h30 9: Direito Tributário 10: Direito à Saúde e à Alimentação 11: Direito do Consumidor 12: Direitos e Garantias dos Advogados Amanhã Das 8h30 às 12h30 13: Direito de Propriedade 14: Direito Social do Trabalho 15: Direito Ambiental 16: Judiciário, Ministério Público e Democracia Das 14h30 às 18h30 17: Dignidade e Direitos Humanos 18: Direitos da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso 19: O Problema da Eficácia dos Direitos Sociais 20: A Nova Realidade do Exercício da Advocacia Debates - quinta-feira Das 9 às 11 horas Cotas Raciais e Sociais Proteção Ambiental e Desenvolvimento Controle da Comunicação Notas curtas A abertura do evento também foi marcada por faltas e homenagens: Ausências - Duas faltas foram bastante sentidas no primeiro dia da conferência: os ministros do Supremo Tribunal Federal José Antônio Dias Toffoli e Gilmar Mendes não puderam comparecer, embora suas participações estivessem confirmadas. Crítica - O advogado e professor do Centro Universitário de Brasília Jorge Fontoura criticou a criação das Unidades de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro no painel sobre "Segurança Pública". "É só olhar para as UPPs. Estamos tão anestesiados que não percebemos o absurdo da questão", disse. Atraso - No mesmo painel, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, era o primeiro palestrante, mas não estava presente quando a exposição começou. Ele chegou atrasado. Assim que apareceu, nem se sentou: pegou logo o microfone e discursou para a plateia. Aplausos - O paranaense René Dotti, que recentemente completou 50 anos de advocacia, foi aplaudido de pé ao defender a aplicação efetiva da Constituição e relembrar a Conferência de 1978, a última realizada em Curitiba. Excessos No painel "Direitos e garantias do Investigado, Indiciado e Réu", Miguel Reale criticou a influência da mídia nos processos criminais. Segundo ele, a mídia tem se exacerbado em seu papel, refletindo não a opinião da maioria, mas de quem determina como a notícia será veiculada. Reale disse que não é a função da imprensa ser neutra, uma vez que ela tem o dever de informar e criticar. Mas, segundo ele, a mídia deve ter limites em relação ao adiantamento de convicções. "Nesses casos, deve existir o direito de resposta, para garantir que haja um julgamento justo." Já o presidente da Ordem dos Advogados no Paraná (OAB-PR), José Lúcio Glomb, ressaltou a importância da liberdade de imprensa, durante a sessão de abertura do evento, pela manhã. "É fundamental preservar as garantias individuais com a vigência de instrumentos legais e o direito irrestrito ao livre pensar. Controlar os meios de comunicação significa implantar a censura por vias oblíquas. E sabemos como a censura custa caro para a população que tem todo o direito de se informar, de ser informada, de informar." Para Glomb, quem deve apreciar os possíveis excessos e abusos cometidos pela imprensa é o Judiciário, e de forma independente. Presos No painel sobre "Segurança Pública", a crítica principal foi o excesso de autoritarismo e, em decorrência disso, o uso excessivo de prisões preventivas (antes do julgamento) no país. Hoje o Brasil tem 500 mil presos e a situação das carceragens e penitenciárias não é nada animadora. Os palestrantes lamentaram o fato de o Brasil seguir os passos dos EUA, que hoje já têm 2,5 milhões de encarcerados. "Sabemos que o quadro é desolador. O direito fundamental é praticamente nulo. O que se pretende é intensificar ainda mais a atuação do Ministério Público", afirmou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ele lembrou os mutirões que têm sido feitos nas carceragens e nas penitenciárias para rever a situação dos presos. O ministro do STF Marco Aurélio Mello abriu a palestra no tom que praticamente todos os outros seguiram: "pagamos um preço módico por viver em uma democracia: o respeito irrestrito às regras estabelecidas". O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, salientou que apesar de o cidadão estar protegido por uma constituição cidadã, o país tem a marca de uma história extremamente autoritária. E o pior: historicamente na política de segurança pública valeria a "lei do preto": que acaba sendo sempre o mais marginalizado. OAB cobra reforma política "urgente" Na sessão solene de abertura da 21.ª Conferência Nacional dos Advogados, os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional, Ophir Cavalcante, e da OAB Paraná, José Lúcio Glomb, ressaltaram a necessidade de uma urgente reforma política ampla e irrestrita no país. A plateia do Teatro Positivo aplaudiu quando Cavalcante afirmou que a corrupção não é mais endêmica no Brasil, mas sim institucional, tornando-se presente em todas as esferas de poder. "Não podemos simplesmente ignorá-la, mas antes buscarmos nosso espaço, sob pena de deixarmos nosso papel de vanguarda. Se pensam os governantes de plantão que essa corrupção está a protegê-los, esta é a capa de uma democracia corroída por dentro." Segundo ele, a reforma política é a mãe de todas as reformas. Cavalcante ressaltou, ainda, a importância da Lei da Ficha Limpa e o papel dos advogados para que ela seja aplicada o quanto antes. "A sociedade deu um passo a partir da Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade a OAB busca no Supremo. Essa é uma das maiores armas que a advocacia brasileira tem para contribuir para a efetiva democratização em nosso país." Glomb também cobrou a realização de uma reforma política ampla e completa. Segundo ele, o caso dos Diários Secretos da Assembleia Legislativa do Paraná, revelado pela Gazeta do Povo e pela RPCTV, demonstra a necessidade dessa reforma. O excessivo número de cargos comissionados nas esferas legislativas, segundo ele, também seriam indícios da necessidade de mudanças efetivas no campo político. "É hora de mudar. Precisamos de um legislativo forte, que cumpra seu papel fundamental." Homossexuais União afetiva entra em debate Pela primeira vez na história da Conferência Nacional dos Advogados foi debatido o tema direitos dos homossexuais, em especial o do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na palestra, que compôs o painel Direito de Liberdade, a advogada e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Maria Berenice Dias, disse que é importante a aprovação de um projeto de emenda constitucional (PEC) que inclua os direitos dos homossexuais na carta magna brasileira. Citando artigos da Constituição que asseguram o direito da liberdade de expressão e de culto, a advogada disse que não é mencionado qualquer direito dos homossexuais. "O seguimento LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e TRANSEXUAIS] é o mais excluído por não ter o apoio da família", disse. Ao falar da lei que reconheceu o direito dos homossexuais de constituir uma família, ela ainda apontou a necessidade do reconhecimento constitucional desse novo tipo de composição familiar. ***** A CRÍTICA ONLINE - MS | AIDS 21/11/2011 21/11/2011 - Tratamento antirretroviral evitou a morte de 2,5 milhões de pessoas Segunda, 21 de Novembro de 2011 - 10:40 Fonte: Da redação Foto: Ilustração Relatório divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids) aponta que, em países considerados de baixa e média renda, a ampliação do tratamento antirretroviral conseguiu evitar a morte de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas com HIV, desde 1995. O diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, informou que, no mundo todo, 700 mil mortes foram evitadas apenas em 2010. Isto foi possível por meio da ampliação do acesso aos medicamentos. "Nossa grande arma tem sido a terapia antirretroviral", disse. "A AIDS tornou-se política de Estado", completou. As novas infecções por HIV, de acordo com o documento, caíram de forma significativa ou se estabilizaram na maior parte do mundo. Na África Subsaariana, os índices caíram mais de 26% desde o pico da epidemia, em 1997. Na África do Sul, país com o maior número de novos casos de infecção, a queda foi de um terço no mesmo período. No Caribe, as novas infecções foram reduzidas em um terço desde 2001 e em mais de 25% na República Dominicana e na Jamaica. As taxas também caíram no Sul e Sudeste na Ásia (mais de 40% entre 2006 e 2010). Entretanto, segundo Pedro Chequer, uma das surpresas negativas indicadas pelo relatório trata do aumento de novas infecções no Leste da Europa e na Ásia Central, além dos altos índices na Oceania, no Oriente Médio e no Norte da África. A TARDE ON LINE - BA | BRASIL AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil Agência Estado Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." A TRIBUNA - PIRACICABA | AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 22/11/2011 Prevenção ao HIV terá mais verba 22/11/2011 02:00:00 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse ontem, 21, que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem", destacou. "O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos", frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma "mudança de estratégia" em relação à do ano passado. "Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS", disse. "Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos", completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. TRATAMENTO - A ampliação do tratamento antirretroviral conseguiu evitar a morte de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas com HIV em países de baixa e média renda, desde 1995, segundo relatório divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids). De acordo com o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, 700 mil mortes foram evitadas apenas em 2010, em todo o mundo, por meio da ampliação do acesso aos medicamentos. "Nossa grande arma tem sido a terapia antirretroviral", disse. "A AIDS tornou-se política de Estado", completou. As novas infecções por HIV, de acordo com o documento, caíram de forma significativa ou se estabilizaram na maior parte do mundo. Na África Subsaariana, os índices caíram mais de 26% desde o pico da epidemia, em 1997. Na África do Sul, país com o maior número de novos casos de infecção, a queda foi de um terço no mesmo período. AGÊNCIA CÂMARA | NOTÍCIAS LGBT 21/11/2011 21/11/2011 - Seminário discute medidas anti-homofobia no Plano Nacional de Educação As comissões de Legislação Participativa; de Direitos Humanos e Minorias; e de Educação e Cultura realizarão na quarta-feira (23) seminário com o tema: Plano Nacional de Educação - Mobilização Nacional por uma Educação sem Homofobia. O objetivo das comissões é "promover um debate mais aprofundado, a fim de que a sociedade em geral seja melhor esclarecida sobre os impactos ocasionados aos indivíduos e à paz social pela intolerância homofóbica". A presidenta da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra, requisitou a realização do Seminário. "Um levantamento realizado pelo Observatório da Educação aponta ausência da temática de gênero, sexualidade e combate à homofobia no Projeto de Lei que institui o novo Plano Nacional de Educação (8035/10)", conta a parlamentar, que também será a representante da Comissão de Legislação Participativa. Foram convidados: a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Manuela D"Ávila; a representante da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT no Senado, senadora Marta Suplicy; o representante da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara dos Deputados, deputado Jean Wyllys; o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (ABGLT), Toni Reis; a vice-presidente da ABGLT, Yone Lindgren; e a também vice-presidente da ABGLT, Keila Simpson; a pesquisadora do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (ANIS), Débora Diniz; a coordenadora de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciência Sociais, Miriam Abramovay; o diretor da ABGLT, Beto de Jesus; o coordenador-geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS da Secretaria de Direitos Humanos, Gustavo Bernardes; um representante do Ministério da Educação. A reunião ocorrerá no Plenário 3, às 13h30. ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL LGBT 21/11/2011 21/11/2011 - Transexuais e travestis vão poder usar nome social em órgãos do MEC 21/11/2011 12h00 Está na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União a Portaria Nº 1.612 que assegura aos TRANSEXUAIS e TRAVESTIS o direito de escolher o nome pelo qual querem ser tratados em atos e procedimentos promovidos no âmbito do Ministério da Educação. Estão incluídos na norma o crachá e o e-mail. A norma prevê 90 dias para que o nome social passe a ser usado em todas as situações previstas. Entende-se por nome social o modo como TRAVESTIS e TRANSEXUAIS são reconhecidos, identificados e denominados em sua comunidade e meio social. Os direitos assegurados abrangem os agentes públicos do Ministério da Educação, cabendo às autarquias vinculadas a regulamentação da matéria dentro de sua esfera de competência. Agência Brasil ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito 21/11/2011 16h57 ELZA FIÚZA/ABR O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulga o Relatório Global sobre a epidemia de AIDS no mundo e informa que o Brasil vai dar prioridade ao diagnóstico precoce tendo como foco os jovens O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (21) que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem", destacou. "O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos", frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma "mudança de estratégia" em relação à do ano passado. "Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS", disse. "Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos", completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. Agência Brasil ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL LGBT 21/11/2011 21/11/2011 - Correios e SDH assinam acordo para promoção dos direitos humanos 21/11/2011 12h19 Os Correios e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) assinam nesta terça-feira (22), em Brasília, acordo de cooperação que visa a implementação de ações conjuntas para a promoção de direitos humanos. O termo será assinado pela Ministra Maria do Rosário, da SDH, e pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, durante a abertura do I Fórum dos Direitos Humanos e da Igualdade de Gênero e Raça dos Correios. Entre ações previstas, está a divulgação de imagens da campanha "crianças desaparecidas" em produtos dos Correios, afixação de cartazes do Disque 100 em todas as agências postais e participação da empresa nas conferências do Idoso, LGBT, Criança e Adolescente e Pessoa com Deficiência. A abertura do fórum ocorre a partir das 9h, e também conta com a presença das ministras da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, e da Secretaria de Promoção de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. O evento, que se encerra na quarta-feira (23), contará com palestras e debates temáticos sobre gênero, raça, orientação sexual, pessoa com deficiência, igualdade nas relações de trabalho, entre outros. Fórum dos Direitos Humanos e da Igualdade de Gênero e Raça dos Correios e Assinatura de Acordo entre Correios e SDH/PR Data: 22 de novembro de 2011 Horário: 9h Local: SBN Quadra 1 - Edifício-sede dos Correios - Auditório - Brasília (DF) Secretaria de Direitos Humanos ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil 21/11/2011 18h55 Lígia Formenti Brasília (AE) Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." AE ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | BRASÍLIA E CIDADES AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 21/11/2011 21/11/2011 - SUS oferta tratamento a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids Relatório divulgado nesta segunda-feira (21) elogiou o modelo brasileiro de prevenção e tratamento do HIV/AIDS 21/11/2011 16h16 O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com AIDS, aponta relatório divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS). No estudo, o Unaids apontou que o modelo brasileiro de prevenção do HIV e assistência é um dos melhores do mundo, sobretudo no tratamento a populações mais vulneráveis. O documento analisa dados sobre mortalidade e aporte de recursos para conter o avanço da AIDS no mundo e aponta que o Brasil tem investido de forma adequada nos mecanismos de prevenção e tratamento do HIV/AIDS. Durante a divulgação do relatório, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta o desafio de despertar uma nova atitude com relação à doença, principalmente entre os mais jovens. "Apesar de as pesquisas indicarem que 97% das pessoas têm consciência que a CAMISINHA é a melhor maneira de se prevenir da AIDS e de outras DSTS (doenças sexualmente transmissíveis), temos de estimular a população a colocar esse cuidado em prática", destacou. A Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e AIDS (PCAP 2008) apontou que, entre os jovens de 15 a 24 anos, o uso da CAMISINHA cai de 61% na primeira relação para 50% nas relações sexuais com parceiros casuais. Para o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o êxito brasileiro se deve ao fato do Brasil ter encampado o tema da AIDS como política de Estado. Como desafio, ele destacou a necessidade de "reduzir as desigualdades regionais no acesso a ações de prevenção, diagnóstico e tratamento". Na América Latina, desde 2001, estima-se que haja 100 mil novas infecções por HIV ao ano, mas a epidemia está estabilizada, com prevalência de 0.4. O relatório também apontou que os óbitos relacionados à AIDS estão em declínio, por conta do acesso cada vez maior à terapia antirretroviral. Há 1,5 milhão de pessoas vivendo com HIV no continente latino-americano enquanto em 2001 o número era de 1,3 milhão. O aumento, no entanto, de acordo com o diretor da UNAIDS, deve-se basicamente à eficiência do diagnóstico precoce. No caso brasileiro, o diagnóstico precoce por meio da estratégia Fique Sabendo, do Ministério da Saúde, foi destacado por Padilha como ferramenta importante para, a partir da descoberta da doença, iniciar o tratamento adequado imediatamente. Ministério da Saúde BOL NOTÍCIAS | BRASIL AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil UOL Notícias Enviar por e-mailComente Brasília (AE) - Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." BONDENEWS - PR | SAÚDE AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil 21/11/2011 -- 19h24 Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." COMUNIWEB | BRASIL AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil Agência Estado 21/11/2011 às 18:55 Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um "problema", mas um "desafio" para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. "É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença", disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. "Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás", disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. "O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas." Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. "Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas." O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. "Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado." A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. "É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO." Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. "Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral." CONECTE MULHER | CONECTE MULHER AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Novas infecções e mortes por HIV atingem níveis mais baixos desde pico da epidemia 21/11/2011 - Novas infecções e mortes por HIV atingem níveis mais baixos desde pico da epidemia Relatório divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids) revela que as novas infecções pelo vírus foram reduzidas em 21% desde 1997, enquanto as mortes relacionadas à doença caíram 21% desde 2005. Os índices, segundo o órgão, atingiram os níveis mais baixos desde os anos em que houve o pico de novas infecções (1997) e de mortes (2005) no mundo. Dados apontam que, até o final de 2010, 34 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com a doença. No mesmo período, foram registradas 2,7 milhões de novas infecções, além de 1,8 milhão de mortes em decorrência da AIDS. Estimativas do Unaids indicam que 47% dos 14,2 milhões de pessoas em condições de se submeter a tratamento antirretroviral em países de baixa e média renda tiveram acesso aos medicamentos em 2010 – um total de 6,6 milhões de pacientes e um aumento de 1,35 milhão em relação a 2009. Segundo o documento, há indícios de que o acesso ao tratamento tem representado “impacto significante” na redução das novas infecções por HIV. Um dos exemplo citados é o de Botsuana, no Sul da África. O acesso a ANTIRRETROVIRAIS no país passou de menos de 5% em 2000 para mais de 80%, enquanto os casos de novas infecções caíram mais de dois terços desde o final dos anos 90 e estão entre 30% e 50% mais baixos do que estariam caso o tratamento não estivesse disponível. O diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, lembrou que estudos recentes demonstram que o uso do antirretroviral reduz em até 96% a contaminação pelo HIV entre casais formados por apenas um parceiro SOROPOSITIVO. “A terapia antirretroviral representa uma revolução na prevenção”, destacou. De acordo com Chequer, o Brasil, atualmente, conta com uma cobertura antirretroviral de 97% quando consideradas as pessoas que receberam o diagnóstico da doença e entre 60% a 69% quando considerado o total de pessoas infectadas no país. A estimativa do ministério é que entre 250 e 300 mil brasileiros tenham sido infectados, mas não conhecem o diagnóstico. CORREIO DE UBERLÁNDIA | CIDADE E REGIÃO AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Infeccções pelo vírus HIV no mundo caem 21% desde 1997 Agência Brasil O diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, disse que país conta com uma cobertura antirretroviral de 97% quando consideradas as pessoas que receberam o diagnóstico da doença Relatório divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids) revela que as novas infecções pelo vírus foram reduzidas em 21% desde 1997, enquanto as mortes relacionadas à doença caíram 21% desde 2005. Os índices, segundo o órgão, atingiram os níveis mais baixos desde os anos em que houve o pico de novas infecções (1997) e de mortes (2005) no mundo. Dados apontam que, até o final de 2010, 34 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com a doença. No mesmo período, foram registradas 2,7 milhões de novas infecções, além de 1,8 milhão de mortes em decorrência da AIDS. Em Uberlândia, cerca de 2,5 mil pessoas recebem acompanhamento do programa de DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde. Estimativas do Unaids indicam que 47% dos 14,2 milhões de pessoas em condições de se submeter a tratamento antirretroviral em países de baixa e média renda tiveram acesso aos medicamentos em 2010 – um total de 6,6 milhões de pacientes e um aumento de 1,35 milhão em relação a 2009. Segundo o documento, há indícios de que o acesso ao tratamento tem representado “impacto significante” na redução das novas infecções por HIV. Um dos exemplo citados é o de Botsuana, no Sul da África. O acesso a ANTIRRETROVIRAIS no país passou de menos de 5% em 2000 para mais de 80%, enquanto os casos de novas infecções caíram mais de dois terços desde o final dos anos 90 e estão entre 30% e 50% mais baixos do que estariam caso o tratamento não estivesse disponível. O diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, lembrou que estudos recentes demonstram que o uso do antirretroviral reduz em até 96% a contaminação pelo HIV entre casais formados por apenas um parceiro SOROPOSITIVO. “A terapia antirretroviral representa uma revolução na prevenção”, disse. De acordo com Chequer, o Brasil, atualmente, conta com uma cobertura antirretroviral de 97% quando consideradas as pessoas que receberam o diagnóstico da doença e entre 60% a 69% quando considerado o total de pessoas infectadas no país. A estimativa do ministério é que entre 250 e 300 mil brasileiros tenham sido infectados, mas não conhecem o diagnóstico. CORREIODOPOVO-AL. | AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 22/11/2011 Jovem é novo foco da luta contra a Aids 22/11/2011 05:24:00 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que a campanha deste ano contra a AIDS vai deixar de lado estratégias clássicas e focar em novas formas para atingir jovens. Redes sociais, programas populares de TV e shows serão alvo da campanha que começará em 1º de dezembro e terminará no Carnaval. "Mudamos a estratégia. Nossas pesquisas mostram redução do uso de CAMISINHA entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a CAMISINHA é a melhor forma de proteger contra DSTS [doenças sexualmente transmissíveis]", disse o ministro durante divulgação dos dados mundiais do vírus HIV, o da AIDS, pela Unaids (braço da ONU para combate à doença). O ministro negou redução da grana para campanhas. Segundo ele, o ministério gastou R$ 16 milhões em 2011. Estima-se que entre 250 mil e 300 mil brasileiros tenham o vírus sem saber. No mundo, cada vez menos pessoas morrem de AIDS, graças ao aumento do acesso a remédios e à diminuição dos novos casos. Com o aumento da sobrevida, hoje há 34 milhões de pessoas portadoras do vírus no planeta, calcula a Unaids, e o número das que recebem tratamento também cresceu. Os maiores problemas ainda se concentram na África, onde estão 70% dos infectados e dos novos casos de 2010. DIARIO DO COMERCIO | LOGO AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Contágio por HIV cai 21% Escrito por Agências Os casos de contágio de HIV diminuíram 21% entre 1997 e 2010, chegando a 2,6 milhões no mundo todo, segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para a AIDS (Unaids), divulgado ontem em Berlim. O número de infecções agora é de 390 mil, frente aos 550 mil em 2001, e o número de mortes de menores de 15 anos diminui 20% entre 2005 e 2010. Apesar da boa notícia, o organismo internacional advertiu para a ineficácia da prevenção do contágio de recém-nascidos. Embora aproximadamente metade das grávidas portadoras do vírus tenha recebido os medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para evitar o contágio de seus bebês, o tratamento não foi eficaz em 80% dos casos. Segundo o relatório, o número de bebês infectados no mundo chegou a 34 milhões no final de 2010, frente aos 28,6 milhões em 2001. Cerca de 68% dos portadores do vírus (22,9 milhões) estão na África Subsaariana, uma região onde vivem somente 12% da população mundial, mas que concentra 70% dos novos casos de infecção. A África do Sul, com 5,6 milhões de casos, é o país no qual vivem mais infectados com a síndrome de imunodeficiência adquirida, embora o número de novos contágios tenha diminuído de forma significativa, assim como na Etiópia, Nigéria, Zâmbia e Zimbábue, explica o documento. O relatório elogiou a política completa e antecipada do Brasil ante a epidemia, que garantiu o "acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV para as pessoas mais vulneráveis e marginalizadas". G1 | AIDS 22/11/2011 Cura para a Aids pode ocorrer daqui a quatro anos, diz médico 21/11/2011 19h28 - Atualizado em 21/11/2011 19h28 Os dados atualizados sobre a AIDS no Brasil vão ser divulgados pelo Ministério da Saúde em dezembro. Mas o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, adiantou quais os desafios para conter a doença no país: o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce. O médico e professor da UFRJ e consultor do Programa Nacional de AIDS, Amílcar Tanuri, explicou que, pela primeira vez, é observada uma diminuição no número de mortes decorrentes da doença: "Isso vai reforçar o investimento na continuidade do tratamento na África, onde a epidemia é generalizada". Ele acrescentou que, no Brasil, ainda há grupos mais vulneráveis, como os gays, que eram os mais atingidos, no início da doença, e voltaram a ser, entre os mais jovens. Dr. Amílcar destacou também a importância do diagnóstico precoce. "A gente ainda vê gente morrendo de AIDS no Brasil porque eles chegam muito tarde ao sistema de saúde. As pessoas têm que parar de ter medo de se testar". O médico citou ainda os avanços científicos nessa área, no ano passado, como a descoberta de que, com o tratamento específico, a pessoa pode ter a quantidade de vírus no sangue indetectável, o que dificulta a transmissão para outras pessoas. "Existe um grupo de cientistas no mundo que acha que é possível curar a AIDS. Existe essa perspectiva real. E a gente vislumbra um futuro de não precisar mais de medicação, para cerca de três a quatro anos", finalizou. GAZETAWEB - AL | SAÚDE AIDS 22/11/2011 Jovens e gays serão principal alvo de campanha contra Aids, diz ministro 21.11.2011 | 20h48 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou nesta segunda-feira (21) que a nova campanha contra a AIDS que será lançada em 1º de dezembro terá como foco principal mulheres entre 13 e 29 anos e o segmento de homens que fazem sexo com homens (HSH) com idade de 13 a 24 anos. O anúncio foi feito durante a divulgação do balanço de soropositivos no mundo das Nações Unidas. Segundo a Unaids, braço da organização que mantém iniciativas e estatísticas sobre a doença, até o fim de 2010, 34 milhões de pessoas no mundo conviviam com o vírus HIV, que pode causar a AIDS. No Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde no ano passado, a ocorrência de AIDS em jovens de 13 a 24 anos de idade equivale a 11,3% (66.751) dos casos acumulados no país desde 1980 até junho 2010. De acordo com Padilha, além de se voltar para este público, a campanha, que vai até o período do Carnaval, utilizará novas estratégias de comunicação, como veiculação de propaganda na TV a cabo e uso das redes sociais. "Ou nós, que somos profissionais de saúde e militantes da luta contra a AIDS, percebemos que a mensagem de hoje é diferente da mensagem que tinha 20 anos atrás, ou nós vamos perder a luta de informação pra mudar a atitude dessa nova geração", disse. O ministro também informou que serão adotados novos mecanismos para alcançar o público das regiões Norte e Nordeste e das cidades do interior. De janeiro até o Carnaval de 2012, a pasta investirá cerca de R$ 14 milhões nas campanhas. O valor total para este ano é de cerca de R$ 16 milhões. Ele disse ainda que haverá uma combinação de propaganda na mídia impressa com ação direta, como as campanhas que ocorrem nas festas de Carnaval. HOJE MS | GERAL AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra preconceito Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (21) que os desafios brasileiros para conter o HIV/AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem", destacou. "O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos", frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma "mudança de estratégia" em relação à do ano passado. "Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS", disse. "Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos", completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. Agência Brasil Agência Brasil HOJE MS | GERAL AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Crescem mortes por Aids em Dourados O ano nem terminou e a doença já matou oito pessoas a mais este ano em relação ao ano passado Um dos motivos da disseminação da doença é o desconhecimento do diagnóstico O ano nem terminou e a AIDS já fez 26 vítimas fatais este ano em Dourados. Em 2010, foram 18 óbtos e em 2009, 17 pessoas morreram por causa da doença. Segundo dados do programa municipal DSTAids e Epatites Virais, hoje são 1.338 pessoas vivendo com HIV AIDS no município. Em 2010 eram 1.307. Este ano foram diagnosticados 44 novos casos. Entre as pessoas com HIVAids os homens são os mais afetados: HIV: 904 (519 masculino e 385 feminino). AIDS: 434 (211 masculino e 223 feminino). Os jovens entre 21 a 30 anos, lideram o rankig de contaminação pelo HIV. Este ano as faixas etárias entre 11 a 20 anos, foram dois casos; entre 21 a 30 foram diagnosticados 17 casos; entre 31 a 40 anos, sete casos; entre 41 a 50, oito casos e entre 51 a 60 foram detectados dez casos. CAMPANHA Para tentar reduzir estes casos, a prefeitura já prepara ações que serão realizadas no Dia Mundial de Luta contra a AIDS, em 1º de dezembro. Pelo menos 50 mil PRESERVATIVOS devem ser distribuídos pelo Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais. Das 8h às 17h, na Praça Antônio João, serão realizados testes rápidos para HIV, distribuição de material informativo, orientação à população e sorteio de brindes. De acordo com a coordenadora municipal de DST/Hepatites Virais, Berenice de Oliveira Machado Souza, o objetivo da ação é atingir a população em geral, como forma de reforçar a prevenção contra a AIDS, que é uma doença ainda sem cura, e aumentar o número de pessoas testadas para o HIV. A AIDS foi descoberta há mais de 30 anos e já provocou 30 milhões de mortes no mundo. Estima-se que 15 mil pessoas sejam infectadas por dia no planeta. Trinta e três milhões estão atualmente infectados no mundo e três milhões morrem a cada ano. Um dos motivos da disseminação da doença é o fato de grande parte da população desconhecer o seu diagnóstico. Dessa forma, acabam passando o vírus aos parceiros. Por mais que seja investido em pesquisas, ainda não existe uma cura para a AIDS e não há previsão. "Por isso vale a pena reforçar a necessidade da prevenção e da comprovação se a pessoa possui ou não o vírus. Esse é o nosso objetivo nesta campanha", reforça Berenice. O Progresso O Progresso JORNAL STYLO | NOTICIA AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Governo muda estratégia para convencer jovem a usar camisinha a campanha de luta contra a AIDS neste ano, que deve começar no próximo dia 1º, o governo federal vai mudar a estratégia para tentar sensibilizar o público jovem a respeito da doença, já que há indicações de que esse público não tem evitado a doença como se espera, com queda no uso de CAMISINHA, por exemplo. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o Carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje que são necessárias “novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem”. – Apesar de as pesquisas indicarem que 95% das pessoas têm consciência que a CAMISINHA é a melhor maneira de se prevenir a AIDS e outras DSTS, temos notado também redução no uso do PRESERVATIVO. Por isso, haverá uma “mudança de estratégia” na campanha deste ano, em relação à do ano passado. – Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS. Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos. As redes sociais, como Twitter e o Facebook, também serão usadas no combate à doença. – A partir de pesquisas e conversas com entidades decidimos, que além de continuarmos fazendo campanhas nacionais para atingir o conjunto da sociedade, é fundamental como estratégia a missão de abordar alguns setores específicos. Há dois, três anos atrás as mídias sociais não tinham o papel que têm hoje entre os jovens. Para o governo, os desafios brasileiros para conter o HIV incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Hoje, 250 mil brasileiros vivem com o vírus, mas não sabem disso. (R7) Comentários (0) Nenhum comentário publicado. Clique aqui para comentar. © 2011 - Portal Stylo - Qd 104 Sul, Rua SE 05 Conj. 04 nº 23 - Galeria Gênios Sala 12 - Palmas/TO - CEP: 77020-018 | Telefone: (63) 3215-3890 MÍDIA NEWS | COTIDIANO AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Epidemia de Aids pode acabar em cinco anos diz ONU 21.11.11 | 20h30 A UNAIDS, órgão das Nações Unidas, divulgou nesta segunda-feira (21) um novo relatório sobre a AIDS em todo o mundo. Trinta e quatro milhões de pessoas eram portadoras do vírus HIV, o vírus da AIDS, em 2010, um número recorde atribuído em grande medida à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a pandemia. "Nos encontramos na antessala de um importante marco na resposta à AIDS", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia a curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", completou. "Atualmente mais pessoas vivem com o HIV, em grande parte devido ao maior acesso ao tratamento", destaca o relatório, que calcula em 34 milhões - 17% a mais que em 2001 - o número de soropositivos.Hoje, metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento. Em 2010, graças a esta situação foram evitadas 700.000 mortes relacionadas à AIDS, afirma o documento de 52 páginas. "A epidemia de AIDS ainda não terminou, mas o fim pode estar próximo se os países investirem de maneira inteligente", destaca a UNAIDS. O relatório destaca a resposta completa e antecipada do Brasil ante a epidemia, que garantiu o "acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV para as pessoas mais vulneráveis e marginalizadas". O organismo propõe um objetivo ambicioso: "Nos próximos cinco anos, os investimentos inteligentes podem impulsionar a resposta à AIDS até a visão de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas". A região mais afetada pelo HIV/AIDS continua sendo a África subsaariana (5% de prevalência entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%). Na América Latina a evolução permanece estável desde o início dos anos 2000 (0,4% de prevalência). Mortes e novos casos Em 2010, o relatório apontou o surgimento de 2,7 milhões de novos casos (incluindo 390.000 crianças), 15% a menos que em 2001 e 21% a menos que em 1997, quando a propagação alcançou o auge histórico. O número de mortes em decorrência da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra 2,2 milhões em meados dos anos 2000. "Desde 1995, evitamos um total de 2,5 milhões de mortes em países com renda baixa e média por meio do tratamento com ANTIRRETROVIRAIS", afirma o documento. MSN BRASIL | CIENCIA AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Prevenção ao HIV no Brasil vai priorizar diagnóstico precoce, diz Padilha Por Agência Brasil, estadao.com.br BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda, 21, que os desafios brasileiros para conter a AIDS incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem, destacou. O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos, frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões. Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o PRESERVATIVO masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da CAMISINHA. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma mudança de estratégia em relação à do ano passado. Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a AIDS, disse. Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos, completou. O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. TweetAvaliar 0% Rating: Gostei 0% Rating: Não gostei MSN BRASIL | CIENCIA AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 21/11/2011 21/11/2011 - Aids aumenta na Tanzânia ao ritmo de 200 mil novas infecções ao ano estadao.com.br Eles preferem gastar em cervejas do que comprar PRESERVATIVOS; Com essa frase, uma funcionária de uma pequena loja na aldeia de pescadores Igabilo, na região de Kagera, define porque as áreas mais afastadas da Tanzânia registram a cada ano 200 mil novas infecções do vírus HIV. A epidemia atinge entre 10% e 15% da população nos povoados mais isolados. Na Tanzânia, estima-se que entre três e dez pessoas com AIDS também tenham TUBERCULOSE. Os pescadores locais passam muito tempo fora de casa e mantém múltiplos relacionamentos sexuais, consomem muito álcool e não costumam utilizar PRESERVATIVOS, relatou nesta terça-feira o médico Jonhathan Stephen, diretor da ONG Tanzania Developement and AIDS Prevention (Tadepa), que conta com o apoio da Fundação Bristol-Myers Squibb. No total, o índice de infecção em Kagera diminui para 3,4%, pois a incidência da doença é maior nas zonas litorâneas do que nas rurais. Por isso, a ONG iniciou um trabalho em 15 vilas de pescadores, oferecendo aos seus moradores um teste rápido de detecção da AIDS. Além disso, foi realizado um trabalho de conscientização sobre prevenção e tratamento da doença. Stephen lembrou que mais de dois terços dos casos de AIDS do mundo se concentram no sul da África, epidemia que só poderá ser contida se forem realizados programas nos lugares mais isolados do Continente, como a cidade de Igabilo. O povoado foi construído às margens do imenso Lago Vitória e é rodeado de intensa vegetação. Pelas ruas de areia vermelha do local, circulam muitos homens e poucas mulheres, que muitas vezes precisam satisfazer vários parceiros quando estes saem do trabalho. Os homens chegam cansados ao prostíbulo, que como quase tudo na Tanzânia se chama Kilimanjaro, e embora tenham caixas de PRESERVATIVOS diante de seus olhos, preferem gastar numa cerveja atrás da outra. Um grupo de voluntários visitou o povoado nesta terça-feira para compartilhar suas experiências, já que muitos deles são soropositivos ou perderam parentes devido a esse comportamento inconsequente. Homens e mulheres não se importaram com a chuva forte que costuma cair nessa época do ano e encorajados pelos integrantes da ONG fizeram o teste rápido de HIV. Uma das voluntárias do programa, Lydia Josephat, de 40 anos, contou à Efe porque se juntou à Tadepa e fez o teste. Meu marido morreu por causa do vírus e eu estava grávida. Hoje, tenho um menino que se salvou graças ao tratamento, disse. Já Victoria Kalungula, de 55 anos, para evitar a rejeição social, decidiu se mudar para o povoado após seu marido morrer vítima da AIDS. Caso parecido com o de Edith Protase, de 32, que foi separada de sua família e proibida até mesmo de comer com seus parentes. Apesar do machismo na África, homens também participam do programa da ONG. O voluntário e SOROPOSITIVO Ramadha Mbarouk disse que aprendeu somente aos 30 anos o que ele e sua mulher deveriam fazer para evitar o contágio. Agora, sua missão é salvar a vida das outras pessoas. Quando se está forte, você pensa que nada disso pode acontecer. Após eu melhorar e minha filha não ter sido infectada, decidi mudar de vida, afirmou Mbarouk. Rafael Rwiza, de 55 anos, que também é SOROPOSITIVO, disse que não há limite de idade para ajudar ao próximo. Ele contou que após sua mulher morrer vítima da AIDS, refez a sua vida graças à medicação e agora tem outra esposa e cinco filhos. Todos eles concordam que ajudar os outros os tornam pessoas mais felizes e que o valor disso é incalculável, muito maior do que os US$ 50 mensais que a Tadepa paga para cada voluntário. Para conscientizar a população destas aldeias tão isoladas, as ações da ONG procuram se aproximar dos moradores e transmitir mensagens de prevenção em partidas de futebol, no teatro, nas apresentações de rap e até mesmo nos tradicionais e sensuais bailes locais. TweetAvaliar 0% Rating: Gostei 0% Rating: Não gostei MSN BRASIL | NOTÍCIAS AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Até 79% de portadores de HIV têm tratamento no Brasil Por LÍGIA FORMENTI, estadao.com.br Relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV. O documento indica que 11 países, entre eles o Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que índice não representa um problema, mas um desafio para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença, disse Chequer. Ele ressalva, no entanto, que números mudam quando se analisa a população que já sabe ser portadora do vírus. Nessas condições, o Brasil apresenta uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre grupos jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Ele apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. Não podemos prevenir a epidemia da mesma forma que fazíamos 20 anos atrás, disse Padilha. O enfoque, disse, precisa ser mudado justamente para atingir a população mais jovem. O investimento em publicidade aumentou este ano em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas. Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas. O relatório divulgado hoje foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados, mas para isso é preciso que países desenvolvidos cumpram o compromisso firmado ano passado de aporte de recursos para combate mundial da doença. Para conseguirmos atingir as metas é importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado. A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações feitas pelo papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto afirma que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO. Para ele, o papa se referia à Igreja ao falar sobre abstinência. Certamente ele estava reforçando essa prática para os integrantes do clero, que têm como obrigação cumprir princípios estabelecidos pela Igreja, não à população em geral. TweetAvaliar3 votos 100% Rating: Gostei 0% Rating: Não gostei MSN BRASIL | CIENCIA AIDS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS 22/11/2011 Brasil trata entre 60% e 79% das pessoas com HIV Por Lígia Formenti, estadao.com.br Dida Sampaio/AE "O diretor da UNAIDS no Brasil, Pedro Chequer, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha" Relatório do Programa das Nações Unidas para AIDS (Unaids) mostra que o Brasil está fora da lista dos países com maior cobertura de tratamento para pessoas com HIV entre a população estimada de portadores do vírus. O documento indica que 11 países, entre eles Chile, Cuba e Namíbia, têm pelo menos 80% da população estimada com vírus recebendo ANTIRRETROVIRAIS. O Brasil está na classificação seguinte. Ao lado de México, Argentina e Paraguai, o País figura entre aqueles que oferecem tratamento para uma faixa entre 60% e 79% da população estimada de portadores do vírus HIV. Diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer considera que o índice não é um problema, mas um desafio para o País que, no início da última década, foi apontado como responsável pelo melhor programa de AIDS no mundo. É preciso melhorar o diagnóstico precoce da doença. Ele ressalva, porém, que os números mudam quando se analisa quem sabe que tem o vírus. Nessas condições, o Brasil tem uma das maiores coberturas mundiais: mais de 95% da população com indicação de uso de ANTIRRETROVIRAIS está em tratamento. Estima-se que no Brasil entre 250 mil a 300 mil portadores do vírus desconheçam a sua infecção e, por isso, não iniciam a terapia no tempo adequado. Um estudo feito pelo pesquisador Alexandre Grangeiro, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 40% da mortalidade de AIDS no País está associada justamente ao diagnóstico tardio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que estratégias para ampliar o diagnóstico precoce da doença estão em curso. Ele citou a oferta de testes rápidos de HIV na rede básica de saúde e ações entre jovens, como a realizada durante o Rock in Rio, para incentivar a testagem. Padilha apontou ainda uma nova ênfase para campanhas regionais, com linguagem e temáticas próprias. O enfoque precisa ser mudado para atingir população mais jovem. O investimento em publicidade aumentou em relação ao ano passado e vai aumentar em 2012. Mas em estratégias distintas. Para Chequer, as mudanças estão no caminho certo. Temos características diferentes em cada ponto do País. Isso demanda estratégias de prevenção também distintas. O relatório divulgado ontem foi o mais otimista dos últimos anos. Os números apresentados mostram que número de mortes, de registros de novas infecções atingiu em 2010 as suas menores marcas. Além disso, o número de pessoas em tratamento aumentou de forma significativa. A exceção ficou com Leste Europeu e alguns países asiáticos. Pedro Chequer afirma que progressos maiores poderão ser alcançados se os países desenvolvidos cumprirem o compromisso de aporte de recursos para combate mundial da doença. É importante que países desenvolvidos respeitem o que foi firmado. A ajuda internacional diminuiu de US$ 7,6 bilhões em 2009 para US$ 6,9 bilhões em 2010. Chequer comentou as afirmações do papa Bento XVI em documento divulgado há dois dias dirigido à África. O texto diz que a AIDS é, antes de tudo, um problema ético e defende a abstinência sexual. É contra ética sonegar informações sobre a formas comprovadas de evitar o contágio da doença, como o PRESERVATIVO. TweetAvaliar 0% Rating: Gostei 0% Rating: Não gostei AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT | ANTIRRETROVIRAIS 21/11/2011 21/11/2011 - Epidemia de aids atinge 34 milhões de pessoas no mundo. Número de novas infecções se estabiliza e de mortes diminui O total estimado de pessoas vivendo com HIV e AIDS no mundo passou de 32.9 milhões em 2009 para 34 milhões em 2010, segundo os mais novos dados da epidemia divulgados pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e AIDS (Unaids). Segundo o Unaids, o número de novas infecções por ano continua estabilizado em 2,7 milhões desde 2007, e o de mortes caiu de 1,9 milhão em 2009 para 1,8 milhão em 2010. Na população infantil a doença caiu de 430 mil em 2009 para 390 mil em 2010. O relatório cita o Brasil como exemplo de País que investiu bem para o enfrentamento da epidemia. "O Brasil tem investido durante anos adequadamente no acesso aos serviços de prevenção e tratamento da AIDS, sobretudo, nas populações vulneráveis e marginalizadas. Em 2008, o País investiu mais de 600 milhões de dólares, o que é considerado próximo do necessário para uma reposta completa da epidemia", informa o documento. O Unaids compara o Brasil com a Rússia, que fez um investimento da mesma magnitude (800 milhões de dólares), mas que não aplicou bem os fundos e não obteve o sucesso esperado. Segundo o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, a introdução da terapia antirretroviral no País foi um marco histórico e provocou uma revolução na prevenção de novos casos da infecção do HIV. Ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do diretor-adjunto do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais Eduardo Barbosa, Pedro elogiou o apoio da Pasta no enfrentamento da epidemia. "O Ministério tem sido um parceiro fundamental na criação de uma agenda mais ampla contra a doença", comentou. Ele citou ainda o trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS) e as políticas públicas adotadas adequadamente pelo País no setor como "pilares do sucesso nacional" contra o crescimentoda doença. O representante do Unaids defende o engajamento da classe médica e de outros `atores´ com o objetivo de oferecer o teste rápido de HIV em todo o país, com mais constância. "O Brasil é um dos únicos países do mundo que tem essa capacidade de oferecer o teste rápido de maneira integral. Temos que investir nisso, pois o diagnóstico precoce é uma das principais armas contra a AIDS", afirmou. Pedro ressaltou que o investimento mundial para o combate da pandemia está menor. Segundo ele, 7.6 bilhões de dólares foram disponibilizados em 2009. Este número caiu para 6.9 bilhões em 2010. "A meta mundial estabelecida para a diminuição drástica da doença até 2015 é de 22 a 24 bilhões de dólares por ano. Com esses recursos, a previsão seria evitar 12 milhões de novas infecções por ano", comentou. Muito a vontade para falar sobre o tema e usando um boton da Campanha Fique Sabendo e um lacinho vermelho em solidariedade às pessoas vivendo com HIV e AIDS, o ministro Alexandre Padilha disse que a tendência da epidemia no Brasil segue a do mundo. "Aqui as pessoas também estão vivendo mais e temos uma redução do número de mortes em consquência do tratamento antirretroviral", ressaltou. Para ele, que foi o primeiro Ministro da Saúde do Brasil a participar de um evento do Unaids de lançamento dos dados da AIDS no mundo, os principais desafios nacionais são o diagnóstico precoce e a diminuição da desigualdade regional na área da saúde. Padilha ressaltou que o seu Ministério vai continuar trabalhando muito para reduzir ao máximo a transmissão vertical do HIV. De acordo com o relatório, entre os países com renda per capita baixa e média, o Brasil aparece na lista daqueles que tratam com ANTIRRETROVIRAIS entre 60% e 79% do total de pessoas que precisariam estar recebendo estes medicamentos, ficando atrás de países como Botsuana, Camboja, Ruanda, Chile e Guiana, que tratam mais de 80% das pessoas. Verbas para campanha contra a AIDS Questionado sobre a reclamação dos ativistas do movimento social de luta contra a AIDS sobre a redução da verba destinada à campanha do Dia Mundial de Luta de Contra a doença (1º de dezembro), o ministro Padilha afirmou que o governo começou a usar outras formas de prevenção. "Estamos oferecendo o teste de HIV em festas, como aconteceu no Rock in Rio", exemplificou. " Testamos 1.500 pessoas". Neste domingo, dia 20, o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, informou que o Ministério da Saúde está "esvaziando" a campanha para a data. De acordo com Ancelmo, a verba que girava em torno de R$6,5 milhões foi reduzida para R$1,5 milhão. O ministro contestou a informação do colunista."Em 2011, o valor investido em publicidade será de R$ 15 milhões. Além disso, pretendemos ampliar as ações do primeiro de dezembro até o carnaval, priorizando ações de comunicação regionais", declarou Padilha. Segundo o ministro, as ações serão levadas para diferentes mídias, como canais fechados e redes sociais. "Precisamos usar estratégias de comunicação diferentes e não reproduzir as que são usadas há 20 anos. O dinheiro que será investido para esse fim vai aumentar. Em 2012 estarei à frente do planejamento financeiro e farei essa organização com um novo olhar." O Ministro lembrou ainda que no último carnaval, a Campanha Fique Sabendo foi lançada em quatro cidades e ele mesmo fez o teste rápido de HIV. " É uma forma de mostrar que precisamos mudar o comportamento frente à doença para que os jovens possam fazer o mesmo". Recentemente, em parceria com o Unaids, o jogador de futebol do Flamengo e da Seleção Brasileira Ronaldinho Gaúcho foi convidado para ser mais uma porta voz de mensagens de prevenção às DST/AIDS para os jovens, lembrou o ministro durante a entrevsta. Ativistas dizem que novos números da epidemia não devem ser comemorados Para o coordenador do Espaço de Prevenção e Assistência Humanizada (Epah), de São Paulo, José Araújo Lima, não há motivo para comemorar os números de queda de mortes e infecção em crianças. "Estes avanços são pífios. Os governos têm que se envergonhar, pois, com o conhecimento científico que temos atualmente, seria possível prevenir quase todos os casos de transmissão vertical (da mãe para filho) do HIV", declarou. Assim como Araújo, os presidentes dos Fóruns de ONG/AIDS do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, Rodrigo Pinheiro e Willian Amaral, também consideram alto o número de infecções nas crianças. "A diminuição de infecções nesse público significa que o acesso ao tratamento foi ampliado, mas ainda é tímido. Existem países que dependem exclusivamente de ONGs e organismos internacionais para fornecer ANTIRRETROVIRAIS. O ideal seria fortalecer as respostas dos governos e a produção local de remédios", disse Amaral. O ativista Beto Volpe, fundador do Grupo Hipupiara, em São Vicente, litoral Sul de São Paulo, também não ficou feliz com os números. "Ainda existem muitas crianças infectadas, principalmente por causa do pré-natal inadequado. Algumas vezes são os próprios pais quem menosprezam a importância desse acompanhamento". Brasil Apesar do elogio do Unaids ao investimento brasileiro ao combate da AIDS, representantes do movimento social acreditam que ainda não é suficiente. "Falta muito para o ideal: médicos, remédios, assistência. Principalmente no Norte e no Nordeste do país", afirmou a Presidente do Grupo de Apoio ao Paciente de AIDS de São Paulo (Gapa-SP), Áurea Abbade. A advogada destacou ainda as falhas nas campanhas voltadas às mulheres, aos adolescentes e aos idosos. "As que são focadas no público HOMOSSEXUAL são mais eficientes. Porém, as campanhas precisam ser contínuas, e não apenas no 1º de dezembro e no Carnaval. As infecções acontecem durante todo o ano", disse Áurea. Rodrigo Pinheiro afirmou que houve alguns avanços, mas ainda há muito o que fazer, principalmente na área da prevenção. "Todo ano sobe o número de pessoas infectadas no país e os municípios têm dificuldade de implementar ações de combate ao HIV entre HSH (homens que fazem sexo com homens) e entre as mulheres. Na área da assistência, ainda faltam remédios e há dificuldades de acesso ao tratamento." Para Araújo Lima Filho, "remédio na prateleira não é sinônimo de tratamento. Em São Paulo, a cidade mais rica do país, faltam infectologistas e profissionais da saúde e os médicos estão atendendo um número cada vez maior de doentes. Certamente o Unaids não avaliou isso". O ativista Vando Oliveira, do Fórum de ONG/AIDS do Estado do Ceará, disse que o retrato do enfrentamento da AIDS no Nordeste ainda é o "da falta de assistência". Em Fortaleza, segundo ele, "há escassez de remédios, profissionais, leitos, além de lotação em algumas unidades de saúde, que não podem acolher novos doentes". Leia aqui. Willian Amaral reconhece que o Ministério da Saúde faz grandes investimentos contra a AIDS, mas para ele, não impactam na ponta. "Os Estados e os municípios deixam de aplicar o dinheiro. É o que acontece com o PAM (Planos de Ações e Metas)", explicou. "O Governo federal deveria atuar politicamente com Estados e Municípios, cobrando a utilização do dinheiro de forma correta", finalizou. Papa Em recente visita à cidade africana de Ouidah, em Benin, o papa Bento XVI tratou a pidemia de AIDS mais como um problema "ético" do que médico. (Leia aqui). Para Pedro Chequer, também não é ético negar a realidade científica. O representante do Unaids ressaltou, durante entrevista no evento de lançamento dos novos dados da AIDS, a contribuição que a Igreja católica vem prestando ao redor do mundo em prol das pessoas vivendo com HIV e AIDS, mas disse que ao pregar a abstinência sexual como método de prevenção do HIV, o papa deve ter em mente que essa pode ser uma estratégia adotada pelo clero e pelos fiéis que se adaptam a essa método, mas não para toda a sociedade. " Também não é ético negarmos a realidade científica", alfinetou elegante e inteligentemente o Dr. Pedro Chequer. Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 21/11/2011 21/11/2011 - Folha de S. Paulo: Brasil vai mudar estratégia de campanha contra aids, diz ministro O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta asegunda-feira, 21 de novembro, que a campanha deste ano contra o HIV vai deixar de lado estratégias clássicas e focar em novas formas para atingir jovens. Redes sociais, programas populares de TV e shows serão alvo da campanha que começará em 1º de dezembro e terminará no Carnaval. "Mudamos a estratégia (...) Nossas pesquisas mostram redução do uso de CAMISINHA entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a CAMISINHA é a melhor forma de proteger contra DSTS", disse o ministro durante divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids (braço da ONU para combate à AIDS). O ministro negou que tenha havido redução da verba para campanhas de AIDS. Segundo ele, o ministério gastou cerca de R$ 16 milhões em 2011 e R$ 15 milhões em 2010. Mulheres com idades entre 13 anos e 29 anos e homens do grupo HSH (homens que fazem sexo com homens) com idades entre 15 anos e 24 anos são o público alvo da campanha, que terá como tema o combate ao preconceito. Veja a matéria na íntegra aqui. Fonte: Folha de S. Paulo