AMICI E SERVITORI DELLA PAROLA 16 de fevereiro de 2010 – terça-feira da VI semana do Tempo Comum DA PALAVRA DO DIA “Então Jesus os advertiu: «Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!». Os discípulos diziam entre si: É porque não temos pão”. Mc 8,15-16 Como viver esta Palavra? Jesus chama a atenção de seus discípulos para um perigo iminente: o de serem assimilados pelo modo de ser e de pensar dos fariseus, que representam os intelectuais religiosíssimos daquele tempo, e do modo de ser e de pensar que era próprio dos pagãos, dos quais cita Herodes. O fermento é a substância que, mesmo em pequena quantidade, faz fermentar uma massa de farinha na qual é colocada. Jesus quer então iluminar os seus, evidenciando a negatividade de um modo disfarçado de ser, que é todo emaranhado de preocupações e interesses pessoais e de um materialismo sem alma, típico dos pagãos. Mas, o que espanta é a absoluta incompreensão de suas palavras! Todos estavam pensando apenas na falta do que comer. Nas palavras seguintes, transparece toda a profunda desilusão de Jesus. “E vós ainda não entendeis nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido?” No fundo é justamente o que, com frequência, acontece também conosco. Já nos habituamos ao seu “partir o pão de vida” na Eucaristia, e não fazemos caso das suas palavras, isto é, não as acolhemos num coração que se tornou dócil pelo Espírito e por isso, propenso a colocá-las em prática. O fermento da mentalidade mundana, em que o interesse pelo dinheiro, pelas coisas, pelo prestígio é que dita as leis: ele consegue se insinuar em nós e a fazernos esquecer de quantos sinais e intervenções salvíficas é feita a nossa história continuamente renovada e vivificada por Jesus. Senhor, lamentavelmente eu também ainda não entendo com quanto amor tu me amas e teces, com tua graça, a minha vida. Ajuda-me, eu te suplico! Faze novo o meu coração! A voz de um psicólogo Com o poder persuasivo das mídias e da publicidade, a necessidade de lucros da grande indústria produtora de bens de consumo, transforma o homem num ser voraz, num eterno lactante que consome sempre mais, e para o qual tudo se torna objeto de consumo. O homo consumens vive na ilusão de estar feliz, enquanto sofre inconscientemente de tédio e passividade. E. Fromm Casa di Preghiera ‘San Biagio’ – SUBIACO (RM) e-mail: [email protected] - sito: www.sanbiagio.org