- Controle Social SC

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ESTADO DE SANTA CATARINA
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO OESTE
PLANO MUNICIPAL DA SAÚDE
Gestão 2010-2013
ESTADO DE SANTA CATARINA
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO OESTE
SECRETARIA DA SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL
PLANO MUNICIPAL DA SAÚDE
______________________________
SERGIO THEISEN
PREFEITO MUNICIPAL
__________________________
VITUS RITTER
SECRETÁRIO DA SAÚDE
1
IDENTIFICAÇÃO
EQUIPE TÉCNICA
Nome do Município: São João do Oeste
Código do IBGE: 80640
Tipo de Gestão: Gestão Plena de Atenção Básica
Secretaria de Desenvolvimento Regional: 31ª Gerência de Saúde
Equipe responsável pela elaboração:
Secretário da Saúde: Vitus Ritter
Equipe de enfermagem
Nome do Secretário Municipal da Saúde: Vitus Ritter
Data da elaboração: Março/Abril/Maio 2009
Período de abrangência do Plano (gestão): 2010-2013.
2
ÍNDICE GERAL
1
2
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6
OBJETIVOS .......................................................................................................................... 7
2.1
OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 7
2.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 7
3 DIAGNÓSTICO .................................................................................................................... 9
3.1
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ........................................................................ 9
3.1.1
Histórico do Município............................................................................................ 9
3.1.2
Aspectos sócio-econômicos ..................................................................................... 9
3.1.3
Aspectos Físicos .................................................................................................... 10
3.1.4
Principais distâncias de São João do Oeste ........................................................... 10
4 ASPECTOS DA INFRA-ESTRUTURA............................................................................ 12
4.1
ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................................. 12
4.2
SISTEMA DE ESGOTO ............................................................................................... 12
4.3
ELETRIFICAÇÃO ........................................................................................................ 12
4.4
COLETA DE LIXO ...................................................................................................... 13
4.5
COMUNICAÇÃO ......................................................................................................... 13
4.6
CORREIOS ................................................................................................................... 13
4.7
RÁDIO, TELEVISÃO E JORNAL ............................................................................... 13
4.8
REDE BANCÁRIA ....................................................................................................... 14
4.9
HABITAÇÃO ................................................................................................................ 14
4.10 MEIO AMBIENTE ....................................................................................................... 14
5 ORGANIZAÇÕES EXISTENTES .................................................................................... 15
5.1
GRUPOS DE IDOSOS.................................................................................................. 15
5.2
CONSELHOS MUNICIPAIS ....................................................................................... 15
5.3
CLUBES DE MÃES E APPS (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES)........... 16
6 DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO ............................................................................ 17
6.1
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ............................................................................ 17
6.2
PROGRAMA DE IMUNIZAÇÕES .............................................................................. 17
6.3
MORBIDADE ............................................................................................................... 19
6.4
MORTALIDADE INFANTIL ...................................................................................... 19
6.5
FREQUÊNCIA DOS NASCIDOS VIVOS ................................................................... 20
6.6
MORTALIDADE GERAL............................................................................................ 21
6.7
PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR ..................................... 22
7 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE .............................................................. 23
7.1
REDE FÍSICA INSTALADA ....................................................................................... 24
7.2
RECURSOS HUMANOS ............................................................................................. 25
7.3
Instituto de Assistência e Educação São João ............................................................... 26
7.4
Instalações ..................................................................................................................... 26
7.5
2 EQUIPAMENTOS ..................................................................................................... 28
7.6
PESSOAL ...................................................................................................................... 28
7.7
RECURSOS HOSPITALARES .................................................................................... 29
8 PRODUÇÃO DE SERVIÇOS ............................................................................................ 30
3
9 RESUMO DOS PROGRAMAS ......................................................................................... 31
10 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES POLÍTICAS DO SUS E COMPROMISSOS DE
GOVERNO DO MUNICÍPIO .................................................................................................... 32
10.1 DIRETRIZES DESTE PLANO .................................................................................... 32
10.1.1
Compromissos do Governo Municipal (Recursos Financeiros) ............................ 32
10.1.2
Princípios e diretrizes da leis 8.080 e 8.142 do decreto 1.651/90, do noas/sus/01:
compromissos do governo do município. ...................................................................................... 32
11 DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES ..................................................................................... 34
12 CONTROLE E AVALIAÇÃO ........................................................................................... 35
13 PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES ...................................................................................... 36
13.1 PROGRAMA DE ATENÇÃO À GESTANTE ............................................................ 36
13.1.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 36
13.1.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 36
13.1.3
Estratégias .............................................................................................................. 36
13.2 PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE COLO UTERINO E CÂNCER
DE MAMA ................................................................................................................................ 37
13.2.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 37
13.2.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 40
13.2.3
Estratégias .............................................................................................................. 37
13.3 PROGRAMA DE SAÚDE DA CRIANÇA .................................................................. 38
13.3.1
Objetivo Principal .................................................................................................. 38
13.3.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 38
13.3.3
Estratégias .............................................................................................................. 38
13.4 PROGRAMA DE AGRAVOS CRÔNICOS DEGENERATIVOS (DIABETES E
HIPERTENSOS) ....................................................................................................................... 39
13.4.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 39
13.4.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 39
13.4.3
Estratégia ............................................................................................................... 39
13.5 PROGRAMA DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ....................................... 40
13.5.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 40
13.5.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 40
13.5.3
Objetivos Específicos ............................................................................................ 40
13.5.4
Estratégias .............................................................................................................. 41
13.6 PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL ..................................................... 41
13.6.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 42
13.6.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 42
13.6.3
Estratégias .............................................................................................................. 42
13.7 PROGRAMA DE SANEAMENTO BÁSICO E MEIO AMBIENTE .......................... 43
13.7.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 43
13.7.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 43
13.7.3
Estratégias .............................................................................................................. 43
13.8 PROGRAMAS DE COMBATE AO ALCOOLISMO E TABAGISMO ..................... 44
13.8.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 44
13.8.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 44
13.8.3
Estratégias .............................................................................................................. 44
13.9 PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL ............................................................................ 448
4
13.9.1
Objetivo Geral ..................................................................................................... 448
13.9.2
Objetivos Específicos .......................................................................................... 448
13.9.3
Estratégias ............................................................................................................ 448
13.10 VIGILÂNCIA SANITÁRIA ....................................................................................... 469
13.10.1
Objetivo ............................................................................................................... 469
13.10.2
Estratégias .............................................................................................................. 49
13.11
PROGRAMA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA ........................................................... 47
13.11.1
Objetivo Geral ....................................................................................................... 50
13.11.2
Objetivos Específicos ............................................................................................ 47
13.11.3
Estratégias .............................................................................................................. 48
13.12
FARMÁCIA BÁSICA .............................................................................................. 48
14 RECURSOS FINANCEIROS ............................................................................................ 50
15 ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................... 51
15.1 ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO ........................................................................... 51
15.2 ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM .............................................. 51
15.3 ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO ..................................................................................... 51
15.4 ATRIBUIÇÕES DO DENTISTA ................................................................................. 52
16 AUXÍLIOS FINANCEIROS .............................................................................................. 54
17 TFD – TRATAMENTO DE SAÚDE FORA DO DOMICÍLIO ..................................... 55
18 INVESTIMENTOS A SEREM DESENVOLVIDOS....................................................... 56
19 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 57
5
1
INTRODUÇÃO
Ao elaborar o presente Plano Municipal de Saúde, procurou-se dar um destaque especial ao
aspecto preventivo para que as atividades da Secretaria da Saúde do Município sejam
direcionadas principalmente para a prevenção e manutenção da saúde, área em que a atuação de
São João do Oeste já demonstrou pioneirismo por ser dos primeiros Municípios a implantar o
Programa de Saúde da Família – PSF e mesmo antes deste programa a pastoral de saúde já vinha
realizando uma grande ação preventiva na área da saúde.
Ao abordar os diversos aspectos da história e da realidade do Município, pretende-se retratar
especialmente os aspectos que tanto podem ser causa das doenças, como motivações para os
trabalhos preventivos e curativos que serão expostos neste plano.
As políticas econômicas que marcaram os últimos anos, a globalização da economia e as
conseqüentes alterações radicais que atingiram drasticamente os minifúndios agrícolas no setor
econômico e de competitividade trouxeram graves crises para os Municípios cuja base econômica
está alicerçada na agropecuária. Estes problemas influenciam diretamente sobre a área da saúde e
levam as autoridades sanitárias a um redirecionamento de metas neste setor.
As fontes estatísticas na área da saúde, pesquisadas para a elaboração deste plano, são da própria
Secretaria da Saúde do Município e do Hospital Santa Casa Rural.
São João do Oeste, apesar de ser um Município bastante recente, emancipado em 1993, já possui
uma história na área de saúde; história esta com a marca do trabalho comunitário, pois, já há mais
de 50 anos, conta com hospital construído pela própria comunidade que, aliás, devido à
desatualização do prédio antigo, uniu-se e construiu um novo hospital entre os anos de 1989 e
1994.
Com um trabalho conjunto entre poder público e ação comunitária, tem-se a certeza de que São
João do Oeste poderá chegar a grandes avanços na área da saúde desde que os órgãos públicos,
especialmente a área estadual e federal, consigam cumprir a sua parcela, destinando recursos para
os municípios, investindo nos hospitais regionais e mantendo uma política de saúde adequada e
atualizada.
6
2
2.1
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
O presente Plano de Saúde tem como objetivo geral desenvolver ações de saúde, cuja ênfase
maior repousa no caráter preventivo e de promoção à saúde, oferecendo espaço para a educação
em saúde.
Os programas assistenciais terão cunho preventivo, sendo exemplos os Programas de Assistência
aos Hipertensos, Diabéticos, Gestantes e fumantes em que a abordagem da condição clínica tem
como meta principal prevenir complicações.
Neste sentido, pretende-se ampliar os projetos em andamento, implantar outros e organizar uma
equipe multiprofissional e interdisciplinar que organize os atendimentos, tendo como pensamento
primeiro que “mais vale prevenir do que remediar”.
Pretende-se implantar também um sistema de controle e avaliação dos programas a serem
desenvolvidos para avaliar se as metas propostas estão sendo atendidas.
A vigilância Sanitária e Epidemiológica têm um dos principais papéis no sentido pedagógico de
muitas de suas ações, e estas áreas necessitarão de um grande apoio para que a Secretaria da
Saúde de São João do Oeste “promova saúde e não se preocupe apenas em curar a doença”.
2.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Cobrir 100% do Município com o PSF – Programa de Saúde da Família.

. Manter e aperfeiçoar os programas já existentes: SISVAN, Vigilância Epidemiológica,
Farmácia Básica, Atendimento a Gestantes, Atendimento a Diabéticos, Atendimento a
Hipertensos, Alcoólatras, Combate ao Tabagismo, ao programa “Sis Água”.

Ampliar a vigilância Sanitária assumindo as ações de Média Complexidade.

Implantar definitivamente o Sistema de Inspeção Municipal – SIM
7

Concluir a informatização de todos os setores da Secretaria Municipal da Saúde.

Manter e aprimorar as parcerias com o Hospital Santa Casa Rural.
8
3
3.1
DIAGNÓSTICO
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
3.1.1 Histórico do Município
São João do Oeste é um Município do Extremo-Oeste de Santa Catarina, criado pela Lei Estadual
nº 8.475 de 12/12/1991 e instalado em 01/01/1993. A sua área é constituída de 161,1 km² sendo
formado, além da sede, de mais dez comunidades ou linhas: cristo Rei, Beato Roque, Vale Pio,
Ervalzinho, Fortaleza, Jaboticaba, Macuco, Alto Macuco, Medianeira e Itacuruçu, todas, com
exceção da última, desmembradas do município de Itapiranga.
Quatro Municípios são limítrofes com São João do Oeste:
- Itapiranga – ao Sul e Oeste;
- Tunápolis – Norte;
- Iporã do Oeste – ao Norte e ao Leste;
- Mondaí – ao Leste.
A população de São João do Oeste, constituída em sua quase totalidade de origem alemã, é de
6.238 habitantes dos quais, no perímetro urbano, residem mais de 2.500 habitantes.
A Administração Municipal 2009-2012 é assim constituída: Prefeito Sérgio Theisen e VicePrefeito: Valdir Grasel.
3.1.2 Aspectos sócio-econômicos
A economia do Município tem a sua base na agricultura e na pecuária. Na ordem de importância
econômica, a suinocultura ocupa o primeiro lugar, a avicultura o segundo lugar e a bovinocultura
de leite o terceiro lugar; porém, numa visão social, a bovinocultura de leite ocupa o primeiro
lugar, uma vez que se faz presente em mais da metade das propriedades rurais.
9
Os principais produtos agrícolas para a comercialização são o milho e o fumo, sendo que os
outros produtos, como: feijão, arroz, mandioca, batata-doce, batata-inglesa, trigo, etc. se destinam
quase que exclusivamente ao consumo próprio e ao trato dos animais.
3.1.3 Aspectos Físicos
Os 161,1 km² do Município, quanto ao relevo, são classificados em terras acidentadas – 50%;
terras onduladas – 30% e terras suavemente onduladas – 20%, o que permite concluir que apenas
em torno de 20% das terras são mecanizáveis.
No setor hídrico, São João do Oeste é cortado por três arroios maiores: Arroio Macuco, Arroio
Fortaleza e Arroio Dourado que, com os seus afluentes, desembocam no Rio Uruguai. Outra
confluência de águas é formada pelo Vale do Arroio Jundiá que forma limite com os Municípios
de Iporã do Oeste e Tunápolis. O subsolo do Município, pelo que pôde ser constatado nas
tentativas de poços artesianos, é bastante pobre em água, sendo que as águas potáveis todas são
procedentes dos arroios ou fontes superficiais.
Em vias de comunicação, São João do Oeste é cortado em aproximadamente 20 km pela SC 472
– asfaltada, com um acesso se 5 km de ligação asfaltada à sede do Município. As demais estradas
são todas municipais.
O clima do Município é temperado, apresentando variações acentuadas de temperatura de 0° até
acima de 40°. Também há uma grande variação de precipitações pluviométricas. Nos meses de
inverno geralmente as chuvas são intensas e prolongadas e o verão, muitas vezes, é marcado por
estiagens.
3.1.4 Principais distâncias de São João do Oeste
Distâncias das cidades limítrofes:
 Iporã do Oeste
20km
 Tunápolis
22km
 Mondaí
30km
10
 Itapiranga
25km
Distância das principais cidades para os quais o município desloca pacientes:
 São Miguel do Oeste
50km
 Chapecó
180km
 Lages
550km
 Blumenau
650km
 Criciúma
700km
 Florianópolis
780km
 Porto Alegre – RS
550km
 Frederico Westplalen – RS
110km
 Ijuí – RS
180km
 Passo Fundo – RS
280km
 Santa Maria – RS
320km
 Cascavel – PR
330km
 Ponta Grossa – PR
450km
11
4
ASPECTOS DA INFRA-ESTRUTURA
4.1
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O sistema de abastecimento de água da cidade de São João do Oeste é mantido pela Prefeitura
Municipal e a água a ser tratada é captada no Arroio Fortaleza.Hoje o sistema abastece 100% do
perímetro urbano.
A partir de 19998, iniciou-se a implantação de um outro sistema de abastecimento de água,
também municipal, localizado na comunidade de Linha Beato Roque e que, além de atender o
perímetro urbano desta comunidade, tende também a comunidade de Linha Cristo Rei.
Um programa sistemático de açudagem está em andamento, já sendo que foi resolvido o
problema de muitas propriedades rurais.
E como alternativa definitiva do problema de falta de água no município foi implantado um
projeto em 2008 de trazer água do Rio Uruguai,com instalação de rede de captação localizada em
Sede Capela, de onde é recalcada até a comunidade de Jaboticaba, onde estão instalados 2
reservatórios, que abastecem a hidráulica municipal, em casos de necessidades durante períodos
de estiagem.A inauguração desse novo sistema de fornecimento de água aconteceu no começo de
2009.
4.2
SISTEMA DE ESGOTO
Não há rede de esgoto no Município.Na área urbana, 100% da população tem privada com fossa,
e na área rural também a grande maioria das propriedades possuem privadas com fossas, mas
encontram-se algumas privadas mal localizadas que poluem fontes e riachos, causando diversas
doenças.
4.3
ELETRIFICAÇÃO
A eletrificação rural já chegou a todas as comunidades do interior através da CELESC; total de
residências beneficiadas é de 98%.
12
Nos perímetros urbanos da Sede do Município e das comunidades de Cristo Rei e de Beato
Roque não há propriedades sem energia elétrica.Porém, no meio rural, com a subdivisão de áreas
de terras, periodicamente surgem algumas propriedades que necessitam de atendimento nesta
área.
4.4
COLETA DE LIXO
O sistema de coleta de lixo foi terceirizado pela Prefeitura Municipal.Na área urbana, o lixo é
recolhido três vezes por semana e é levado para o interior do município, onde há um aterro
sanitário devidamente aprovado pelos órgãos da fiscalização ambiental.
4.5
COMUNICAÇÃO
O Município, atualmente, conta com duas centrais de telefônicas: uma na sede do Município, que
além dos 400 terminais urbanos, possui extensões para as comunidades de Ervalzinho e Beato
Roque, e outra central na comunidade de Cristo Rei, com um total de 90 terminais. As demais
famílias do município praticamente todas possuem telefone.E desde o dia 30 de abril de 2009, foi
acionada um novo sistema de telefonia, através da TIM, que instalou uma torre de 30 metros, que
leva o sinal para todos os moradores do município.
4.6
CORREIOS
O Município de São João do Oeste, possui um posto de correio subordinado à Agência de
Itapiranga.
4.7
RÁDIO, TELEVISÃO E JORNAL
A Prefeitura Municipal bem como á população em geral se valem da Rádio Itapiranga para a
comunicação radiofônica e tem também boa penetração a rádio de Descanso e Mondai.
Para retransmissão dos canais da Globo, SBT e Bandeirantes, a Prefeitura Municipal mantém
torre e aparelhagem, mas no Município estão muito difundidas as antenas parabólicas.
13
Desde o mês de maio de 1997, o município de São João do Oeste, em parceria com Itapiranga,
Tunápolis, Iporã do Oeste e Santa Helena, está se valendo do jornal “Força do Oeste” para suas
publicações, e desde 2007, o Jornal Mensageiro do Sul, e Globo Regional instalados na sede do
município, contribui para as divulgações.
4.8
REDE BANCÁRIA
O Município não possui agência bancária, mas tem um posto inteiramente automatizado, ligado
à Agência do BESC de Itapiranga e que em 2009 foi incorporado ao Banco do Brasil. e outro ao
sistema SICOOB da Creditapiranga.
4.9
HABITAÇÃO
O Município de São João do Oeste possui um programa municipal de habitação, com um fundo
rotativo, que lhe possibilita a construção de algumas casas por ano mas, tanto na área rural quanto
na urbana, existe déficit.
No perímetro urbano, a falta de casas vem sendo suprida por um programa de aquisição de
material de construção financiado pela Caixa Econômica Federal.
4.10 MEIO AMBIENTE
Em virtude da grande concentração de criação de suínos, aves e gado leiteiro, o Município
enfrenta problemas de poluição das águas e do meio ambiente como um todo, porém há
programas Municipais de recomposição das matas ciliares e reflorestamentos de um modo geral,
bem como outros programas de racionalização na distribuição de adubos orgânicos que já estão
produzindo efeitos de diminuição da poluição ambiental.
Em relação ao uso de agrotóxicos, tem se conseguido melhorias acentuadas nos últimos anos
através das campanhas em prol de produção ecológica, plantio direto, etc.
14
5
5.1
ORGANIZAÇÕES EXISTENTES
GRUPOS DE IDOSOS
A organização das pessoas da terceira idade funciona em todas as comunidades do município,
através dos “Grupos de Saúde de Idosos” que hoje contam com um total de 894 inscritos que se
reúnem ordinariamente de 14 em 14 dias.
Com advento do PSF - Programa de Saúde da Família, iniciou-se um trabalho de saúde
preventiva com estes grupos que periodicamente são beneficiados com palestras de enfermeira,
médicos, dentistas ou outras da área social com o objetivo de conscientizar os idosos sobre a
importância de criarem mentalidade de preservação da saúde.
Além disso, estes grupos estão sendo assistidos pela Assistência Social e também foi construído,
na sede do Município, o “Lar do Idoso” que, além de servir para o encontro de convivência dos
idosos da sede municipal, também será aberto durante o dia para o recebimento dos idosos das
comunidades que se deslocam para a sede.
5.2
CONSELHOS MUNICIPAIS
O Município de São João do Oeste mantém, com a participação comunitária, um grande número
de conselhos de caráter consultivo e deliberativo nos diversos setores, entre os quais destaca-se o
Conselho Municipal da Saúde. O mesmo já foi criado em 1993, no primeiro ano de
funcionamento da Prefeitura Municipal e sempre primou pela sua organização e bom
funcionamento.
Contando com a representação das diversas camadas sociais e áreas de atividade, o Conselho
Municipal da Saúde, além das reuniões extraordinárias, reúne-se mensalmente para discutir e
analisar as principais questões relacionados com a área da Saúde, emitindo os pareceres que são
dirigidos à Secretaria Municipal da Saúde e ao próprio Prefeito Municipal.
15
5.3
CLUBES DE MÃES E APPS (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES)
As APPs e Clubes de Mães sempre foram marcas da organização comunitária em todo o
Município. Uma vez que todas as escolas possuem estas entidades organizadas, legalizadas e em
funcionamento.
Nos trabalhos de saúde preventiva, iniciados no corrente exercício, a Secretaria Municipal da
Saúde colocou como objetivo valer-se destas entidades para auxiliar o trabalho junto aos alunos,
seus pais e toda a comunidade.Convém ressaltar também que já durante diversos Clubes de Mães
e APPs foram plenário de palestras de médicos, dentistas e outros profissionais da secretaria. . A
atenção as ações preventivas, são constantes, por parte da administração pública, e da equipe
multiprofissional, o que resulta em menos gastos para curar e consequentemente, melhor
qualidade de vida.
16
6
DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO
6.1
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
A Vigilância Epidemiológica é realizada através da busca ativa dos casos. O setor de imunização,
consta de uma sala de vacina, um refrigerador para armazenamento e condicionamento das
vacinas, uma técnica de enfermagem concurrsada e treinada para aplicação das mesmas.
Diariamente e nos dias de campanhas a população têm a disposição todas às vacinas pertinentes
ao calendário vacinal.
6.2
PROGRAMA DE IMUNIZAÇÕES
Doses aplicadas por Faixa Etária segundo Imuno
Municipios: Sao Joao do Oeste
Período: 2007
Imuno
TOTAL
60
1a
5 a 5 a 10 a 11 a 15 a 15 a 20 a
Menor 1
2
3
4
anos
4
6
9
14 14 19 59 59
Total
1 ano ano
anos anos anos
e
anos
anos anos anos anos anos anos anos
mais
893 209 253
1 52
4
4
2 325 28 34 1805
202 70
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
272
Tríplice Viral
- 73
-
-
-
3
-
-
-
-
-
-
-
-
76
DTP (tríplice
bacteriana)
- 66
-
-
-
48
4
-
-
-
-
-
-
-
118
Contra pólio
53
-
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
54
186
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
21
-
5
214
Contra febre
amarela
72
-
-
-
-
1
-
-
3
-
-
20
-
-
96
Hib
(Haemophilus
influenzae
tipo b)
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
BCG
Contra
hepatite B
17
Contra pólio
(campanha 1ª
etapa)
63
- 253
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
316
Rotavírus
113
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
113
Tetravalente
202
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
202
-
-
-
-
-
-
1
-
- 284
28
29
342
Dupla Adulto
-
Doses aplicadas por Faixa Etária segundo Imuno
Municipios: Sao Joao do Oeste
Período: 2008
Imuno
TOTAL
60
10 a 11 a 15 a 15 a 20 a
Menor 1 1 a 4 4 5 a 9
anos
14
14
19
59
59
Total
1 ano ano anos anos anos
e
anos anos anos anos anos
mais
558 144 252 124
4
6
2
5 354 170
17 1636
119
45
-
-
-
-
-
-
-
-
-
164
Tríplice Viral
-
49
-
62
-
-
-
-
-
-
-
111
DTP (tríplice
bacteriana)
-
50
-
62
-
-
-
-
-
-
-
112
Tetravalente
120
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
120
37
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
37
115
-
-
-
-
-
2
5
-
147
1
270
Contra febre
amarela
45
-
1
-
4
6
-
-
71
-
4
131
Contra pólio
(campanha 1ª
etapa)
45
-
251
-
-
-
-
-
-
-
-
296
Rotavírus
77
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
77
-
-
-
-
-
-
-
-
283
23
12
318
Contra pólio
BCG
Contra
hepatite B
Dupla Adulto
18
Os dados apresentados acima são dados disponibilizados pelo SIA/SUS na sua Home Page.
Salientamos, como resumo, que pelo conhecimento que temos da população e pelo
acompanhamento que é possível atingir aproximadamente 100% da cobertura, já que os casos de
famílias que constata-se que não levaram seus filhos para a imunização são procurados
pessoalmente, o que permite um alto índice de cobertura.
Assim, onde consta que a cobertura relativamente baixa é possível que houve falhas no repasse
das informações da rede municipal ou outra possibilidade é que a população que é utilizada como
base seja maior do que a população que realmente existe no município.
6.3
MORBIDADE
Segundo informações, a principal causa da mortalidade hospitalar e de demanda ambulatorial é
de doenças cardio respiratórias, e em segundo lugar as doenças do aparelho respiratório
(insuficiência respiratória aguda).
6.4
MORTALIDADE INFANTIL
ANO
NASCIDOS VIVOS
MORTE DE CRIANÇAS < 1 ANO
2007
51
-
2008
23
-
19
6.5
FREQUÊNCIA DOS NASCIDOS VIVOS
Nascidos Vivos por Mês do Nascimento segundo Ano do Nascimento
Município Resid: Sao Joao do Oeste
Sec.Reg.Resid: 4201 São Miguel do Oeste
Sec.Reg./MunRes: .... São João do Oeste
Regional Resid: São Miguel d'Oeste
MacroReg Resid: 4201 Extremo Oeste
Microrregião Resid: 42001 S.Miguel Oeste
Período: 2007
Ano do Nascimento Nascidos Vivos
2007
51
TOTAL
51
Nascidos Vivos por Mês do Nascimento segundo Ano do Nascimento
Município Resid: Sao Joao do Oeste
Sec.Reg.Resid: 4201 São Miguel do Oeste
Sec.Reg./MunRes: .... São João do Oeste
Regional Resid: São Miguel d'Oeste
MacroReg Resid: 4201 Extremo Oeste
Microrregião Resid: 42001 S.Miguel Oeste
Período: 2008
Ano do Nascimento Nascidos Vivos
23
2008
TOTAL
23
4.5 CASOS DE NOTIFICAÇÃO
Casos Notificados por Agravo / 2007
AGRAVO
Acidente Animais Peçonhentos
Atendimento Anti-Rábico
Condiloma Acuminado (Verrugas Anogenitais)
Meningites – Outras Meningites
Tuberculose
Nº CASOS
21
19
01
01
01
20
Varicela
06
49
TOTAL
Casos Notificados por Agravo / 2008
AGRAVO
Acidente Animais Peçonhentos
Atendimento Anti-Rabico
Nº CASOS
17
23
40
TOTAL
6.6
MORTALIDADE GERAL
Óbito por Sexo segundo Ano do Óbito
Município Resid: Sao Joao do Oeste
Sec.Reg.Resid: 4201 São Miguel do Oeste
Sec.Reg./MunRes: .... São João do Oeste
Regional Ocorr: São Miguel d'Oeste
Período: 2007
Ano do Óbito Masc Fem Total
29 21 50
TOTAL
2007
29
21
50
Óbito por Sexo segundo Ano do Óbito
Município Resid: Sao Joao do Oeste
Sec.Reg.Resid: 4201 São Miguel do Oeste
Sec.Reg./MunRes: .... São João do Oeste
Regional Resid: 4205 São Miguel d'Oeste
Período: 2008
21
Ano do Óbito Masc Fem Total
5
12 17
TOTAL
2008
6.7
5
12
17
PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR
Doenças do Aparelho Respiratório;Doenças infecciosas e parasitárias;
Doenças do Aparelho Digestivo;
Doenças do Aparelho Geniturinário;
Doenças do Aparelho Circulatório;
Partos;
Doenças sist. osteomuscular e tec. Conjuntivo;
Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas;
Outras;
Estas causas sofrem mudanças dependendo da época e do clima.
As internações são realizados no Hospital Santa Casa Rural de São João do Oeste, e conforme a
gravidade da doença os pacientes são encaminhados para o Hospital Missen em São Miguel do
Oeste e ou Hospital Lenoir Vargas de Chapecó.
Para as internações o município recebe 35 AIH`s mensalmente. Como este número geralmente
não é suficiente, o restante das internações são pagos pela prefeitura municipal através de repasse
mensal.
22
7
DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
A interação do homem com o meio ambiente é muito complexa e dinâmica, envolve fatores
conhecidos ou não, podendo sofrer alterações ao longo do tempo, ou se modificarem conforme a
situação.
Hoje, os aspectos individuais e coletivos, associados a fatores como as reações emocionais,
fatores econômicos, estresse, nervosismo, medo, ou tranqüilidade, alegria, entusiasmo, nos
mostram o quanto é complexo pensar em saúde.
Por isso, nós, profissionais de saúde pública, aceitamos um desafio ao incorporarmos em equipes
do programa saúde da família, pois um dos objetivos do Ministério da Saúde, o qual é
responsável pela criação dos PSFs, é que se faça um trabalho de promoção, proteção e
recuperação do indivíduo da sociedade. Isso nos dá a noção da responsabilidade que temos com o
nosso município, com a nossa sociedade, quando desenvolvermos ações que os favoreçam,
principalmente ações de prevenção, pois preservar a saúde é rever alguns conceitos, hábitos e
atitudes que trazemos em nossas bagagens, em nossa cultura.
A saúde é um bem de valor inestimável e tem a ver com o que fazemos, como vivemos e,
principalmente, como nos alimentamos. Por isso, é importante preserva-la, como também buscar
ajuda quando a doença ameaça. Porém, para que tenhamos uma vida saudável, é preciso ter mais
que um corpo saudável. Isso inclui diversos aspectos que estão relacionados ao modo como
vivemos. Podemos citar a cultura, a crença os valores que compartilhamos com a comunidade em
que fomos criados, entre outros.
Com a emancipação de São João do Oeste, em 1993, os serviços de saúde que já existiam foram
assumidos pelo novo Município no Programa de Municipalização da Saúde.
Como o Estado só possuía um posto de saúde com uma funcionária de serviços gerais e sem uma
sala para atendimentos, a Prefeitura Municipal iniciou as atividades junto ao hospital Santa Casa
Rural do Instituto de Assistência e Educação São João, assumindo a parte ambulatorial com:
consultas, pequenos procedimentos, Raio-X, exames laboratoriais, programas de imunização e
vigilância sanitária, implantando, em seguida, também uma farmácia básica.
23
Além dessas atividades específicas, a Prefeitura Municipal sempre teve uma atuação direta nas
internações hospitalares, proporcionando auxílios de manutenção ao Hospital e participando dos
custos nas internações.
Outra atividade que a Prefeitura Municipal vem mantendo desde o começo é o deslocamento de
doentes em busca de tratamento especializado.
Constatou-se que houve um acentuado crescimento dos gastos na área da saúde, por parte da
Prefeitura Municipal, no decorrer dos anos, o que se deve a um descontrole dos preços em
remédios e serviços de saúde e uma constante redução dos recursos procedentes das áreas Federal
e Estadual.
Com a informatização completa da Secretaria da Saúde, obtivemos uma acentuada melhora na
organização dos dados estatísticos, especialmente os dados do PSF – Programa de Saúde da
Família, como também as fichas individualizadas no setor de atendimento básico. O Município
possui hoje um funcionário habilitado para exercer estes serviços de fiscalização.
Conforme determinações da Secretaria Estadual da Saúde, os Municípios com mais de 5.000
habitantes terão que assumir a Vigilância Sanitária da Média Complexidade, e São João do Oeste
desde 2008 tem um servidor efetivo.
7.1
REDE FÍSICA INSTALADA
Enquanto aguarda a construção do novo centro municipal de saúde,previsto para a gestão
2009-2012, o atendimento á população é realizado, no prédio do antigo hospital do
município,onde foram realizados adaptações e com autorização da vigilância sanitária
estadual.Existem hoje:
 02 consultórios médicos
 02 consultório odontológico
 01 sala de imunização
 01 sala de nebulização
 01 ambulatório
24
 01 sala para triagem médica
 01 salas para exames ginecológicos
 01 sala para vigilância sanitária
 01 sala para vigilância epidemiológica
 01 sala da Secretaria da Saúde
 01 sala de farmácia básica
 01 copa
 01 almoxarifado
 01 sala de espera
 05 sanitários
 01 sala para reuniões e palestras
 01 sala para exames preventivos de câncer
No ambulatório realizam-se todos os procedimentos de urgência/emergência, , curativos, suturas,
drenagens, aplicação de injeções, retirada de corpos estranhos e pontos, lavagem de ouvidos e
outros.
7.2
RECURSOS HUMANOS
Quadro de Pessoal que presta serviço à Secretaria Municipal de Saúde:
FUNÇÃO
Odontólogo
Bioquímico
Aux.de Enfermagem
Serviços Gerais
Motorista
Médico Clínico Geral
Enfermeira
Estagiário
Téc.
Vigilância
Sanitária
CARGA HORÁRIA
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
30 horas
40 horas
Nº DE PROFISS.
01
01
01
02
03
02
02
01
01
CONTRATO
Concurso
Concurso
Concurso
Concurso
Concurso
Prest. Serviços
Concurso
Contrato
Concurso
25
Inspetor Sanitário
40 horas
.auxiliar
40 horas
administrativo
Secretário
40 horas
Odontólogo
10 horas
Técnica
de 40 horas
Enfermagem
Fisioterapeuta
25 horas
Psicóloga
25 horas
Fonoaudióloga
10 horas
Assistente Social
40 horas
7.3
01
02
Concurso
Concurso
01
01
04
Cargo Confiança
Concurso
Concurso
01
01
01
01
Prest. Serviços
Prest. Serviços
Prest. Serviços
concurso
INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO SÃO JOÃO
Esta entidade foi fundada em 1953 e tem como metas principais: prestar assistência de saúde e de
educação, incentivar o lazer, como também, promover programas específicos destinados a
pessoas ou grupos sociais de maior carência.
Uma das grandes realizações desta entidade foi a fundação do Hospital Santa Casa rural que teve
a construção de um prédio e a instalação do Hospital propriamente dito, concretizados ainda na
década de 1950.
Em fins da década de 80, considerando que o prédio em que funcionava o Hospital Santa Casa
Rural já não era mais o que as autoridades da saúde recomendavam, a comunidade reuniu-se e
decidiu pela construção de um prédio novo, o que se concretizou no período de 1989 a 1994.
Tanto o prédio antigo quanto o novo foram frutos quase que exclusivamente do serviço
comunitário.
O Hospital Santa Casa Rural hoje apresenta os seguintes recursos:
7.4
INSTALAÇÕES
 Consultórios Médicos................................................................02 (com sala, ante-sala)
 Sala de Espera............................................................................01
26
 Laboratório................................................................................01 (com 04 salas)
 Almoxarifado.............................................................................01
 Recepção e Secretaria................................................................01
 Administração............................................................................01
 Central de Controle de Medicamentos.......................................01
 Farmácia.....................................................................................01
 Copa...........................................................................................02
 Cozinha.......................................................................................01
 Sanitários Completos..................................................................33
 Vestiários....................................................................................02
 Postos de Enfermagem...............................................................02
 Sala de Cirurgia..........................................................................01
 Sala de Pré-Parto........................................................................01
 Sala de Parto...............................................................................01
 Rouparia......................................................................................01
 Sala Depósito SPP e Arquivo.....................................................01
 Lavanderia..................................................................................01
 Apartamentos..............................................................................02
 Quartos de 1ª Classe...................................................................02
 Sala de Esterilização (autoclave)................................................01
 Sala de Depósito de material esterilizado...................................01
 Sala de preparo de material.........................................................01
 Depósito sala de cirurgia.............................................................01
27
 Quartos de enfermaria com 04 leitos...........................................02
 Apartamento com 1 leito.............................................................02
 Quartos com 02 leitos..................................................................13
7.5
2 EQUIPAMENTOS
 laboratório de Análise Clínicas....................................................01
 Raio X..........................................................................................01
 Eletrocardiógrafo.........................................................................01
 Autoclave....................................................................................01
 Eletrocauterizador.......................................................................02
 Monitor Cardíaco........................................................................01
 Oxímetro.....................................................................................01
 Aparelho para anestesia..............................................................01
 Desfibrilador..............................................................................01
 Mesa Cirúrgica...........................................................................01
 Aminioscópio.............................................................................01
 Aparelho de oxigênio elétrico....................................................01
7.6
PESSOAL
 Clínicos Gerais...........................................................................02
 Bioquímico.................................................................................01
 Operador de Raio-X...................................................................02
 Enfermeira..................................................................................01
28
 Técnicas de Enfermagem...........................................................05
 Auxiliar de enfermagem............................................................01
 Copeira.....................................................................................01
 Cozinheira................................................................................01
 Lavadeira..................................................................................01
 Faxineira...................................................................................01
 Escrituraria................................................................................01
 Farmacêutica.............................................................................01
 Manutenção e Reformas............................................................01
 Administrador...........................................................................01
7.7
RECURSOS HOSPITALARES
Os pacientes que necessitam de internação são primariamente todos encaminhados para o
Hospital Santa Casa Rural do Instituto de Assistência e Educação São João, entidade que possui
33 leitos e para a qual também são encaminhadas as 35 AIHS que o município recebe.
Além disso, o Município desloca um grande número de pacientes para consultas e tratamentos
especializados para várias cidades de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul.
29
8
PRODUÇÃO DE SERVIÇOS
Produção de Serviços / Anual
Atendimento médico
Atendimento Odontológico
Exame Prev. De Câncer Gineco. e Mama
Fornecimento de medicamentos na farmácia básica
Ultrasonografias
Visitas domiciliares (enfermeiras)
Visitas domiciliares (médico)
Consultas Oftalmológicas
Viagens TFD
Coleta de exames laboratoriais
Atendimento Fisioterapeuta
Cirurgias realizadas em SJO
Raio X
Consultas ginecológicas pagas pelo Município desde 03/2008
2005 ATÉ 2008
57.326
16.478
4.580
69.731 pessoas
1.634
1.760
1.212
1.013
18.560
45.353
4.390
322
5.680
328
30
9
RESUMO DOS PROGRAMAS
Programa de Atenção à Gestante;
Programa de Prevenção do Câncer de Colo Uterino e Câncer de Mama;
Programa de Saúde da Criança;
Programa de Agravos Crônico-degenerativos;
Programa de Saúde do Idoso;
Programa de Controle da DST/AIDS;
Programa de pneumologia sanitária;
Programa de controle e assistência a Hanseníase;
Programa Saúde da Família;
Programa de atenção à saúde bucal;
Programa de vigilância sanitária;
Programa de consciência e controle do saneamento básico e meio ambiente;
Programa de Inspeção Sanitária;
Programa SINASC;
Programa e controle da Tuberculose;
Programa SINAN;
Programa SIS água;
Programa de Vigilância Epidemiológica;
Programa API/SIAIU;
Programa contra o tabagismo e alcoolismo;
Programa de Saúde Mental.
31
10 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES POLÍTICAS DO SUS E COMPROMISSOS DE
GOVERNO DO MUNICÍPIO
10.1 DIRETRIZES DESTE PLANO
10.1.1 Compromissos do Governo Municipal (Recursos Financeiros)
Saúde é uma das principais prioridades desta gestão, em que a Administração Municipal vem
empreendendo esforços para oferecer à comunidade um sistema de saúde que venha ao encontro
das necessidades da população, no qual a Prefeitura se compromete a locar, no mínimo 15% do
Orçamento para a área da Saúde.
10.1.2 Princípios e diretrizes da leis 8.080 e 8.142 do decreto 1.651/90, do noas/sus/01:
compromissos do governo do município.
As diretrizes que orientam as ações de saúde expressas neste plano obedecem ao primado da
universalização do atendimento em toda a rede pública.
A equidade deve ser buscada na prática dos diferentes setores sem ferir a universalização, sem
distinção de credo, opção político-partidária, cor ou situação sócio-econômica.
Do mesmo modo há de se perseguir por todos os espaços a integralidade do atendimento e da
promoção de saúde.
Afinado ao princípio da descentralização das ações procurando levar os serviços o mais próximo
possível das comunidades através das agentes de saúde.
A hierarquização dos serviços, no qual as agentes de saúde, depois de esgotado seu poder
resolutivo, encaminham a Unidade Sanitária. Quando esta esgota sua capacidade resolutiva
garante o atendimento referido para encaminhamento especializado (consulta pelo CISAMEOSC), e em caso de internamento hospitalar será pago com a cota de AIH`s.
Integralidade na atenção do cliente da rede básica procurando atender a todas as suas
necessidades oferecendo oportunidade para os diferentes serviços. Este princípio também, faz-se
32
presente no planejamento das ações onde é intenção desta Secretaria Municipal de Saúde,
implantar todas as atividades e programas preconizados pelo Ministério da Saúde, a fim de
oferecer uma assistência integral à saúde da população.
Os programas serão o ponto de partida formando a base de um sistema que há de se implantar e
consolidar, assegurando aos usuários a integralidade de assistência já referida.
A população participa das seguintes instancias:
Conselho Municipal da Saúde;
Conferências Municipais da Saúde;
Audiência Pública.
33
11 DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
O município tem, como meta principal, a estruturação da rede de serviços de saúde resolutiva e
qualificada, que contribua para a melhoria da qualidade de vida da população, construindo um
espaço comunitário de atenção integral à saúde, capaz de acolher, dar suporte, tratamento e
reabilitação.
Propõe-se atender o usuário do meio urbano e rural, de maneira igualitária, garantindo o acesso a
todos e melhorar os indicadores de saúde, reduzindo a morbidade e mortalidade por agravos
possíveis de intervenção, conforme os critérios de transcendência, magnitude e vulnerabilidade,
atuando em todos os níveis de prevenção.
34
12 CONTROLE E AVALIAÇÃO
As diretrizes que orientam as ações de saúde expressas neste plano obedecem ao primado da
universalização do atendimento em toda a rede pública. A equidade deve ser buscada na prática
dos diferentes setores sem ferir a universalização.
Afinados no princípio da descentralização e hierarquização das ações, os programas serão o
ponto de partida, formando a base de um sistema que há de se implementar e consolidar,
assegurando aos usuários a integralidade de assistência já referida.
A participação popular há que se buscar de todas as formas. Não basta aquela participação de
usuários assegurada no Conselho Municipal da Saúde.
Faz-se necessário à construção de novas relações entre o poder público e a sociedade civil
organizada.
A avaliação do Plano Municipal de Saúde será contínua e sistemática, através do processo de
monitoramento, devendo levar em consideração os objetivos propostos.
As ações desenvolvidas serão avaliadas a partir do relatório de gestão que deverá mostrar a
efetividade do plano. A avaliação busca assegurar uma permanente adequação do planejado e do
executado, bem como sua intencionalidade, levando-se em conta as variações e desafios
permanentes, postos nas situações encontradas.
Neste processo de construção de uma política de saúde, que efetivamente consiga responder as
demandas e prioridades das comunidades, será imprescindível que se estabeleça uma relação de
parceria entre o poder público municipal, Conselho Municipal de Saúde, instâncias estaduais e
federais, bem como os movimentos sociais e comunitários.
A elaboração deste plano municipal de saúde busca garantir a implantação e implementação de
ações e serviços preventivos, curativos, individuais e coletivos, concebendo o usuário como um
ser humano inserido na dinâmica das relações sociais, bem como nos diferentes espaços e grupos
sociais.
35
13 PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES
13.1 PROGRAMA DE ATENÇÃO À GESTANTE
13.1.1 Objetivo Geral
Assistir todas as gestantes durante a gestação e pós-parto, garantindo-lhes uma assistência
humanizada de qualidade.
13.1.2 Objetivos Específicos
- Incentivar o pré-natal;
- Atuar de maneira resolutiva no puerpério patológico;
- Diminuir a mortalidade e a esterilização das pacientes;
- Conceder atendimento especial às gestantes de alto risco;
- Apoiar psicologicamente a gestante e família.
13.1.3 Estratégias
- Organizar grupo de gestantes;
- Incentivar a participação no grupo;
- Incentivar a realização do pré-natal com consultas mensais com o médico e
enfermeira;
-Fornecimento de um exame de ultrassonografia gratuito por gravidez;
- Realizar visitas domiciliares às gestantes de alto risco;
- Orientar as gestantes quanto às vacinas de rotina para o período gestacional;
- Proporcionar acompanhamento gestacional com exames complementares;
36
- Controle da Pressão Arterial (PA);
- Controle de edema;
- Acompanhar o crescimento e desenvolvimento fetal;
- Preparar a gestante para o parto e nascimento humanizado;
- Padronizar os procedimentos e condutas;
- Acompanhamento nutricional.
13.2 PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE COLO UTERINO E CÂNCER DE
MAMA
13.2.1Objetivo Geral
Garantir acesso a todas as mulheres e exame de prevenção de câncer de colo uterino e mamas,
diminuindo a incidência destes males.
13.2.2 Objetivos Específicos
- Incentivar o auto exame das mamas;
- Garantir a privacidade e o sigilo no diagnóstico;
- Garantir exames especializados;
- Dar apoio psicológico às portadoras de câncer.
13.2.3Estratégias
- Realizar a coleta tríplice de material para analisar;
- Encaminhar as pacientes com diagnósticos positivos a clínicas especializadas;
- Orientar o auto-exame de mamas;
- Realizar educação contínua em saúde da mulher;
37
- Manter os profissionais sempre atualizados quanto ao assunto;
- Incentivar a higiene íntima adequada;
- Orientar planejamento familiar e prevenção de DST/AIDS.
13.3 PROGRAMA DE SAÚDE DA CRIANÇA
13.3.1Objetivo Principal
Acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança de zero a cinco anos de
Idade, reduzindo a morbimortalidade.
13.3.2Objetivos Específicos
- Utilizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento como metodologia para
organização da assistência à criança;
- Promover o aleitamento materno e orientar a alimentação no primeiro ano de vida;
- Aumentar o nível de cobertura vacinal de acordo com as normas técnicas do Ministério da
Saúde;
- Identificar precocemente os processos patológicos, favorecendo o diagnóstico e tratamento
profundo;
- Promover a educação em saúde, destacando a importância da participação da família nas
atividades de assistência à criança.
13.3.3Estratégias
- Incentivar o alimento;
- Reduzir a incidência de doenças evitáveis por imunização;
- Efetuar uma busca das crianças faltosas aos programas;
38
- Treinamento do pessoal da equipe;
- Desenvolver a educação em saúde e práticas de higiene;
- Assistência e controle das infecções respiratórias agudas (IRAS);
- Incentivar a saúde bucal;
- Realizar puericultura mensal.
13.4 PROGRAMA DE AGRAVOS CRÔNICOS DEGENERATIVOS (DIABETES E
HIPERTENSOS)
13.4.1 Objetivo Geral
Resgatar a integridade física e mental dos portadores de doenças crônicas degenerativas,
proporcionando-lhes assistência integral em todos os níveis de atenção.
13.4.2 Objetivos Específicos
- Cadastrar todos os portadores de Doenças Crônicas degenerativas;
- Criar grupos de apoio;
- Orientar pacientes e famílias sobre a patologia;
- Orientar e estimular o auto-cuidado e a auto estima;
- Diminuir o uso exagerado de medicamentos, incentivando dietas alimentares.
13.4.3 Estratégia
- Incentivar a participação nos grupos de auto-ajuda;
- Realizar visita domiciliar aos pacientes acamados;
- Esclarecer pacientes e familiares sobre os cuidados na alimentação, atividades físicas, aplicação
de medicação, monitoramento, avaliação física e mental;
39
- Explicar aos pacientes quais as vantagens de reduzir a medicação;
- Verificação de glicemia nos grupos de apoio e verificação de PA regularmente;
- Incentivar a consulta médica e de enfermagem periodicamente;
- Garantir atendimento qualificado em todos os níveis de atenção à saúde.
13.5 PROGRAMA DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
13.5.1 Objetivo Geral
Ampliar a capacidade da população de cuidar de sua saúde, visando a melhoria da qualidade de
vida das famílias e a reorganização do sistema local de saúde, possibilitando, ao poder público
municipal, condições de atender as necessidades da comunidade.
13.5.2 Objetivos Específicos
- Mobilizar as comunidades sobre a identificação dos fatores sociais, econômicos e sanitários que
determinam o processo de saúde/doença;
- Contribuir para que a comunidade assuma, de forma coletiva, as mudanças relacionadas às suas
condições de vida;
- Estabelecer um elo de ligação entre a comunidade e a rede de saúde;
- Estimular a participação comunitária nas ações e serviços de saúde impulsionando sua
reorganização;
- Integrar as ACS à equipe de saúde da unidade a qual estiverem vinculados.
13.5.3 Objetivos Específicos
- Cadastrar toda a população;
- Prestar atendimento na unidade e a domicílio de maneira integral, contínua;
40
- Intervir nos fatores de risco;
- Humanizar as práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre profissionais de
saúde e a população;
- Proporcionar o estabelecimento de parcerias através do desenvolvimento de ações intersetoriais;
- Contribuir para a democratização do conhecimento do processo saúde/doença das organizações
dos serviços e da produção social da saúde;
- Garantir a cidadania;
- Incentivar a organização da comunidade de acordo com a realidade do município.
13.5.4 Estratégias
- Realizar reuniões com a equipe multiprofissional quinzenalmente pra socializar as prioridades;
- Realizar o diagnóstico da saúde da comunidade;
- Realizar visitas domiciliares a todas as famílias mensalmente, atualizando os dados do cadastro
conforme a necessidade;
- Proporcionar atendimento a domicílio a todos os pacientes acamados;
- Realizar uma abordagem eficaz com uma equipe multiprofissional;
- Dar ênfase à educação contínua a todos os profissionais da equipe;
- Avaliar, de forma crítica, todas as atividades realizadas pelo Programa de Saúde da Família
(PSF);
- Garantir a participação da população em todas as ações desenvolvidas pelo programa;
- Realizar o controle social.
13.6 PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL
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13.6.1 Objetivo Geral
Promover a prevenção específica e tratamento precoce para atingir níveis de saúde mais
satisfatórios.
13.6.2 Objetivos Específicos
- Atenção à gestante;
- Atenção à criança de 5 a 14 anos;
- Controle da placa dental;
- Controle da dieta;
- Uso de flúor;
- Educação em saúde bucal.
13.6.3 Estratégias
- Efetuar a orientação a grupos de gestantes no sentido de promover uma boa higiene bucal, no
binômio mãe/filho;
- Realizar educação continuada da população;
- Realizar bochecho semanal nas escolas;
- Fluoretação da água que abastece a comunidade;
- Incentivar a visita regular ao dentista;
- Inserir na comunidade hábitos de escovação diária e freqüente;
- Realizar visitas domiciliares à população, para a melhor inserção no programa da comunidade;
- Avaliação contínua do programa.
- Cumprir e fazer cumprir as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde para vigilância
sanitária.
42
13.7 PROGRAMA DE SANEAMENTO BÁSICO E MEIO AMBIENTE
13.7.1 Objetivo Geral
Inserir, no município, a consciência de pensar em saúde, visando a preservação e modificação das
condições do meio ambiente, prevenindo doenças e promovendo a saúde sem alterar o ciclo
natural de vida.
13.7.2 Objetivos Específicos
- Proporcionar a toda população água tratada, sendo a mesma por abastecimento municipal ou
tratamento das fontes;
- Destinar adequadamente os dejetos;
- Efetuar a coleta de lixo;
- Efetuar o controle de animais e vetores de doenças transmissíveis;
- Realizar controle de saneamento de alimentos, alimentações e locais de trabalho;
- Promover a consciência ecológica na comunidade.
13.7.3 Estratégias
- Preservar as nascentes, vertentes e córregos de água;
- Realizar palestras nas escolas e comunidade sobre a importância do saneamento básico;
- Incentivar a diminuição do uso indiscriminado de agrotóxicos;
- Incentivar o reflorestamento nas margens dos rios e próximo às nascentes;
- Dar o destino adequado de material orgânico nas comunidades rurais;
- Efetuar a coleta coletiva de recipientes de agrotóxicos;
- Fiscalizar o desmatamento e as queimadas;
- Incentivar as práticas alternativas para o controle de animais e vetores.
43
13.8 PROGRAMAS DE COMBATE AO ALCOOLISMO E TABAGISMO
13.8.1 Objetivo Geral
Implantar e desenvolver, junto ao município, grupos de apoio e auto-ajuda a alcoolistas e
tabagistas.
18.8.2Objetivos Específicos
- Desenvolver ações permanentes voltadas à prevenção e cessação do tabagismo e alcoolismo;
- Conscientizar a população quanto aos malefícios do uso do álcool e tabaco, os fatores de risco, a
mortalidade por doenças relacionadas ao seu uso;
- Alertar sobre os riscos aos fumantes que se expõem à fumaça do cigarro (fumante passivo).
13.8.3Estratégias
- Promover ações integradas com a equipe dos PSFs (Programas da Saúde da Família), visando a
divulgação do programa e conscientização quanto ao uso do álcool e tabaco junto às
comunidades;
- Divulgação, através de rádio, jornal e agentes de saúde quanto a implantação dos programas,
bem como os malefícios causados pelo uso do fumo e do álcool, de modo a atingir o maior
número de pessoas possível;
- Formação dos grupos de apoio e auto-ajuda, para diminuição e cessação ao uso do álcool e
tabaco;
- Orientações e acompanhamento às famílias dos alcoolistas e tabagistas;
- Internação de alcoolistas e desintoxicação, quando necessário, em clínica na região;
- Proporcionar acesso a medicamentos para fumantes em acompanhamento no grupo de apoio e
auto-ajuda;
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- Promover atividades e ações nas comunidades/escolas, em alusão às datas: 31 de maio – dia
mundial sem tabaco; 29 de agosto – dia nacional de combate ao fumo e 28 de novembro – dia de
combate ao câncer;
- Promover atividades, junto às escolas, em alusão às datas relacionadas ao álcool;
- Realizar, junto às escolas do município, concurso de redação, frases e cartazes que abordam os
temas tabagismo e alcoolismo;
Premiar as melhores produções (redação, frases, cartazes) visando mobilizar e envolver o maior
número possível de pessoas nas atividades, incentivando, desta forma, a busca de informações
sobre o tema.
13.9 PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL
13.9.1 Objetivo Geral
Reintegrar os portadores de problemas mentais na sociedade.
13.9.2 Objetivos Específicos
- Criar grupos de apoio e auto-ajuda;
- Diminuir sensivelmente o uso de medicações psicotrópicas;
- Estimular as terapias de reabilitação;
- Diminuir drasticamente as concepções de preconceito e mitos;
- Estimular a participação e aceitação dos doentes mentais à família e à sociedade;
- Incentivar ações de prevenção e manutenção da saúde mental.
13.9.3 Estratégias
- Incentivar a participação dos grupos de apoio e auto-ajuda;
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- Promover a reciclagem e educação contínua de todo o quadro de recursos humanos como
previsto na reforma psiquiátrica;
- Criar atividades de integração juntamente com a Secretaria da Educação e Cultura;
- Criar grupo de auto-ajuda e prevenção à saúde mental para familiares e sociedade em geral;
- Criar consciência a nível educacional com apoio da Secretaria de Educação e Cultura;
- Realizar acompanhamento familiar através da visita domiciliar da Equipe de Saúde da Família.
13.10 VIGILÂNCIA SANITÁRIA
13.10.1Objetivo
Proporcionar à população uma melhor qualidade de vida.
A atividade será efetuada através de orientações, controle e fiscalização de bens de consumo que,
direta ou indiretamente, se relacionam à saúde, envolvendo a comercialização e consumo,
compreendendo matérias-primas, armazenamento, transporte, distribuição, comercialização e
consumo de alimentos, medicamentos, saneantes, produtos químicos, produtos agrícolas,
produtos biológicos, drogas veterinárias, águas, bebidas, agrotóxicos, biocidas, equipamentos,
utensílios, insumos, cosméticos e produtos de higiene pessoal, dentre outros de interesse à saúde.
O trabalho será realizado através de visitas periódicas, ou através de denúncias, quando
solicitadas, tanto em estabelecimentos comerciais, prestadoras de serviços e também em
propriedades agropecuárias, sendo que serão vistoriadas e observadas todas as dependências do
estabelecimento no que se referir ao seu estado de conservação e limpeza, máquinas, utensílios,
iluminação, ventilação, como também a higiene pessoal dos manipuladores, etc.
Após a vistoria feita, será deixado, por escrito, um relatório das irregularidades constatadas e das
providencias e exigências a cumprir num prazo estipulado.
Quanto à água, meio ambiente e saneamento básico, faremos um trabalho de conscientização da
importância desses fatores para com a nossa vida no dia a dia. Quanto a água que distribuímos à
população para o consumo, faremos constantemente análises para termos um controle da mesma,
46
tanto das águas da cidade quanto as do interior, sendo que, para o consumo pessoal do interior,
haverá apenas o custo do laboratório. O serviço da prefeitura será feito gratuitamente.
Na área da vigilância ambiental, será feito um trabalho de controle e erradicação do mosquito da
dengue através de palestras, vídeos, orientações, folders e também através de visitas a pontos
estratégicos e armadilhas, tanto na cidade, como também no perímetro urbano de Cristo Rei e
Beato Roque.
13.10.2Estratégias
- Realizar fiscalização periódica nos estabelecimentos que comercializam alimentos, bem como
os que armazenam;
- Fiscalizar a higiene dos estabelecimentos de saúde;
- Realizar notificações a estabelecimentos que não cumpram as normas da vigilância de saúde,
aplicando inclusive penalidade aos que não se adequarem às mesmas;
- Realizar visita domiciliar periódica aos produtores rurais;
- Fazer inspeção em produtos de procedência duvidosa e caso faça-se necessário, apreensão das
mesmas.
13.11 PROGRAMA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
13.11.1 Objetivo Geral
Proporcionar aos consumidores as garantias de alimentos de boa qualidade e isentos de qualquer
contaminação.
13.11.2 Objetivos Específicos
- Efetuar a inspeção sanitária em 100% das indústrias rurais;
47
- Efetuar a fiscalização e o controle do uso de agrotóxicos e demais produtos químicos no cultivo
de produtos destinados à comercialização em feiras municipais;
- Identificar os produtos inspecionado com os respectivos selos de qualidade.
13.11.3 Estratégias
Realizar os serviços de inspeção junto a todas as mini-indústrias;
Acompanhar, com a equipe de inspeção, os serviços nas mini-indústrias e o cultivo de
hortifrutigranjeiros;
Orientar os proprietários rurais de como evitar a contaminação dos produtos agrícolas com
agrotóxicos;
Orientar os agricultores sobre a substituição de agrotóxicos e adubos químicos por produtos
naturais;
Orientar agricultores rurais, proprietários e operadores de mini-indústrias sobre o manuseio de
produtos dentro das normas de higiene;
Proporcionar selos de qualidade aos produtos inspecionados, regulamentar e controlar seu uso.
13.12 FARMÁCIA BÁSICA
- Disponibilizar a farmácia básica da linha básica, de acordo com as normas, portarias e
resoluções do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e critérios do Poder Público
Municipal, sob a deliberação do Conselho Municipal da Saúde;
Fornecer aos pacientes a medicação disponível na farmácia básica mediante receituário médico;
- Cadastrar os pacientes dos programas de hipertensão arterial, diabetes, saúde mental, cardíacos
e outros, dependentes do uso de medicação continuada;
- Manter um controle rigoroso no fornecimento de medicamentos, seguindo o cadastro,
procurando mantê-lo atualizado através de avaliações médicas periódicas, evitando, assim, uso
indiscriminado e descontrolado da medicação;
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- Fornecer, de forma gratuita, os medicamentos aos dependentes de medicação contínua,
respeitando o disposto no cadastro individual de cada paciente, efetuando o registro da
quantidade e medicamento fornecido;
- Integrar a equipe médica no contexto da saúde pública, receitando o medicamento que contém
no elenco da Farmácia Básica.
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14 RECURSOS FINANCEIROS
ANO
2002
2003
2004
2005
GASTOS COM SAÚDE
723.268,14
928.903,33
1.099.615,28
1.290.136,21
ANO
2006
2007
2008
2009
PREVISÃO DE GASTOS COM SAÚDE
1.338,907,50
1.544.123,75
1.606.848,75
1.833.480,00
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15 ATRIBUIÇÕES
15.1 ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
- Executar, no nível de suas competências, ações de assistência básica de vigilância
epidemiológica e sanitária nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao
trabalhador e ao idoso;
- Capacitar e coordenar os agentes comunitários de saúde e os auxiliares de enfermagem;
- Realizar visitas domiciliares agendadas;
- Realizar reuniões com a equipe multiprofissional mensalmente para socializar as prioridades e
avaliar o desempenho da equipe;
- Discutir, com a equipe e a comunidade, sobre a cidadania e os direitos à saúde;
- Participar do processo de planejamento as ações e da organização do processo de trabalho da
unidade de saúde da família;
- Coordenar grupos de auto-ajuda e educação em saúde.
15.2 ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM
- Desenvolver, em conjunto com a A.C.S, atividades de identificação das famílias de risco;
- Contribuir nas visitas domiciliares;
- Executar, segundo sua qualificação profissional, os processos de vigilância sanitária e
epidemiológica nas áreas de atenção às crianças, mulheres, adolescentes, trabalhador e idoso;
Participar da discussão e organização do processo de trabalho da unidade de saúde;
Realizar procedimentos ambulatoriais.
15.3 ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO
- Atender a todos os componentes da família, independente do sexo e idade;
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- Comprometer-se com os indivíduos inseridos no seu contexto biopsico-social, atuando de forma
preventiva enquanto estes estão saudáveis;
- Valorizar a relação médico/paciente e médico/família como parte de um processo terapêutico e
de confiança;
- Executar ações básicas de vigilância epidemiológica e sanitária em sua área de abrangência;
- Executar as ações de assistência nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao
trabalhador, ao adulto e ao idoso, realizando também atendimento de primeiros cuidados nas
urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais, entre outros;
- Participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo
de trabalho das unidades do PSF;
- Realizar visitas domiciliares periodicamente;
- Realizar visitas domiciliares programadas e solicitadas.
15.4 ATRIBUIÇÕES DO DENTISTA
- Realizar o acompanhamento de todas as crianças do município;
- Participar dos grupos de apoio e educação em saúde;
- Prestar assistência integral em saúde bucal;
- Criar vínculo com a população alvo;
- Supervisão e orientação de escovação e aplicação de flúor;
- Avaliar o programa juntamente com a equipe;
-Participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo
de trabalho da equipe de saúde;
- Treinar e avaliar o auxiliar de saúde bucal;
-Proferir palestras de orientação nas escolas.
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15.5 ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL
- Auxiliar o dentista em todos os procedimentos em saúde bucal;
- Realizar educação em saúde;
- Auxiliar na supervisão e orientação de escovação e aplicação de flúor;
- Participar do planejamento e organização da equipe.
53
16 AUXÍLIOS FINANCEIROS
Os auxílios financeiros concedidos aos munícipes têm por objetivo oportunizar ao paciente a
recuperação da saúde, os quais são definidos como:
- Auxílio para o pagamento de passagens para tratamento fora do domicílio (TFD);
- Auxílio para a aquisição de medicamentos excepcionais, observando a carência e a necessidade
do paciente;
- Auxílio para tratamentos de saúde, em especial aos portadores de doenças crônicas, observandose primeiro a disponibilidade dos serviços através do Sistema Único de Saúde (SUS);
Os auxílios, pagamento de passagens para tratamento fora do domicílio serão precedidos por
encaminhamento médico que ficará anexo ao empenho de despesa.
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17 TFD – TRATAMENTO DE SAÚDE FORA DO DOMICÍLIO
- Proporcionar, ao paciente, acesso aos serviços médicos especializados através do SUS, por
intermédio de Consórcios Intermunicipais de Saúde;
- Proporcionar, ao paciente, o atendimento com qualidade e resolutividade, o mais próximo
possível de sua residência, respeitando a regionalização dos serviços de saúde;
- Proporcionar, ao paciente, o meio de locomoção adequado a sua enfermidade, através dos
serviços de ambulância, quando o caso assim o requer;
- Proporcionar, ao paciente, em condições de transporte rodoviário coletivo, auxílio com
passagens através de programas específicos da Secretaria Municipal de Saúde;
- Encaminhar, aos serviços de referência de média e alta complexidade, os casos em que não haja
resolutividade no serviço de atenção básica local.
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18 MELHORIAS E INVESTIMENTOS.
- Manutenção das atividades típicas da Secretaria;
- Aquisição de veículos necessários para a manutenção das atividades da secretaria;
- Equipar o laboratório de análises clínicas com equipamentos modernos;
- Informatizar secretaria municipal de saúde;
- Manutenção das subvenções sociais ao Hospital Santa Casa Rural;
- Instalação de escovódromos nas unidades escolares;
- Contribuição mensal para o CIS AMEOSC;
- Construção de um Centro Municipal de Saúde na sede do município;
- Contratação de palestrantes para desenvolver, capacitar e treinar os Agentes Comunitários de
Saúde e profissionais do PSF na área da saúde preventiva;
-Promover palestras educativas e preventivas com a população do município.
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19 CONCLUSÃO
O presente Plano Municipal de Saúde é fruto de um amplo trabalho de estudos e pesquisas
realizadas nas mais diferentes empresas do município, privadas ou públicas, que de alguma forma
contribuem para a melhoria do serviço de saúde.
Toda a equipe que atuou na formulação deste plano está exclusivamente preocupada na melhoria
da assistência em saúde prestada, observando sempre a importância do trabalho humanizado e
preventivo.
Esse Plano deverá sofrer constantes atualizações, até modificações anuais, para se adequar às
constantes transformações que estão ocorrendo na área da saúde e também para se adequar às
necessidades da população.
O orçamento da Saúde deverá ser revisto a cada ano e elaborado de acordo com as condições
econômica, bem como os índices populacionais fornecidos pelo IBGE, Secretaria Municipal de
Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde, em especial para o atendimento das
solicitações efetuadas por intermédio de associações e por decisão do Conselho Municipal de
Saúde que far-se-á sempre presente nas decisões relacionadas ao avanço da Saúde.
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