Cedros Cristo Jesus-21-27fev - Blog colaborativo da Ciência Cristã

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Cedros 21/02/11 - p1
CIÊNCIA CRISTÃ - LIÇÃO BÍBLICA
Estudo Metafísico do Acampamento dos Cedros para a Lição Bíblica
“Cristo Jesus” de 21 a 27 de fevereiro de 2011
Abra e use o presente da graça: a vida e o amor de Cristo Jesus
Deus teria Seus preferidos?
Você já ouviu alguém dizer: “Ninguém vai ser meu preferido”? E o que a pessoa quer dizer com
isso é, obviamente, que a justiça, o tratamento igualitário e a imparcialidade serão a regra que
ela aplicará. A promessa é de que um não será tratado de forma melhor do que o outro, de que
todos receberão o mesmo tratamento justo. É bom ouvir isso de um professor, porque assim
sabemos que todos serão tratados igualmente, e que não haverá o “preferido do professor”. Mas
em se tratando de Deus? Teria Deus Seus preferidos?
Uma ideia interessante que me ocorreu pode parecer um pouco perturbadora, e até um pouco
chocante no início. É a ideia de que Deus tem preferidos, sim. Porém esse favoritismo é reto,
imparcial, abundante e concedido generosamente a cada ideia da criação. Em outras palavras, é
um favoritismo que vem do Amor infinito, eterno e imparcial! Então, as suas necessidades
individuais recebem toda a atenção de uma fonte infinita de generosidade, da generosidade de
Deus para você; só que como Deus é Amor infinito, a atenção dEle para você não tira um nadinha
da generosidade dEle para comigo.
O que me fez começar a pensar nisso foi a nossa Lição Bíblica dessa semana sobre o tema “Cristo
Jesus”, e muitos de seus trechos que se referem a “graça”. A palavra graça no Novo Testamento
é sempre a tradução da palavra grega “charis” (χαρις). Charis aparece 156 vezes no Novo
Testamento em grego. E é geralmente traduzida, para o inglês, por “grace”, mas algumas vezes
também por generosidade, benevolência, prazer, agradecimento.
Então, ao nos aprofundarmos na nossa Lição Bíblica dessa semana, vamos começar com um
sentido completo de que a generosidade e o amor infinitos e todo-abrangentes de Deus são
derramados sobre nós imparcial e universalmente. E a evidência do amor de nosso Pai é o
presente inestimável de Seu “filho primogênito”, Cristo Jesus.
Cristo Jesus foi evidentemente amado pelo Pai além do que se pode medir, mas o que
aprendemos na Lição dessa semana é que a vida de Jesus foi vivida de tal forma para que nós
também pudéssemos conhecer a graça do Amor infinito de Deus. É, Jesus pode ter sido o
preferido de Deus, mas nessa Lição aprenderemos que você também é.
Texto Áureo: 1 João 4:9
J.B.Phillips traduz: “Para nós, a maior demonstração do amor de Deus por nós foi Ele ter
mandado Seu único filho ao mundo para que nos desse vida por meio dele”.
E a Bíblia New English Bible (NEB) – (Nova Bíblia em Inglês): “Porque Deus é amor; e seu amor foi
revelado a nós nisso: que ele enviou seu único filho ao mundo para nos trazer vida”.
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Leitura Alternada: João 1: 1-5, 9-14, 16
A frase “no princípio” também está em Gênesis 1. Mary Baker Eddy a comenta, em Ciência e
Saúde, página 502:23: “O infinito não principia. Essa palavra princípio é empregada para significar
o único — isto é, a eterna verdade e unidade constituída por Deus e o homem, a qual inclui o
universo”. É interessante pensar, então, a respeito da Palavra, da Luz e da Vida que vemos na
vida e no nascimento de Jesus como provas reais da única Vida que existe, Deus, o Espírito. E o
“filho unigênito” é evidência do único homem que Deus cria. The New English Bible (A Nova
Bíblia em Inglês) coloca dessa forma: “Quando todas as coisas tiveram início, o Verbo já existia. O
Verbo habitava com Deus, e o que Deus era, o Verbo era. O Verbo, então, estava com Deus no
princípio, e por meio dele tudo veio a existir; nem uma única coisa foi criada sem ele”.
João 1:4 de “The Message” (A mensagem): “O que veio à existência foi a Vida, e a Vida era a Luz
em que se viver”.
Eu adoro a forma como a Amplified Bible (Bíblia Ampliada) (BA) reconhece a graça que é
mostrada pela vida de Jesus, e derramada sobre nós: “Por meio de toda a Sua plenitude
(abundância) todos nós recebemos [tivemos uma parte e fomos supridos com] graça após graça
e bênção espiritual após bênção espiritual e até mesmo benefício após benefício e presente após
presente.”
Seção 1 – A graça no nascimento de Jesus
Nós geralmente ficamos comovidos com a graça de uma adolescente, Maria, ao abrir seu
coração e sua vida ao grande fato de que Deus é Pai. A concepção dela de Emanuel cumpriu
literalmente a promessa de “Deus conosco”. Mas e a graciosa aceitação de José, que pode ser
comparável à dela? Eu adoro como a New Living Translation (Nova Tradução Viva) interpreta
esses versículos (B2): “Foi assim que Jesus, o Messias, nasceu. Sua mãe, Maria, estava noiva e se
casaria com José. Antes que o casamento acontecesse, porém, quando ela ainda era virgem, ela
ficou grávida pelo poder do Espírito Santo. José, seu noivo, era um homem bom, e não queria
difamá-la publicamente, e então decidiu romper o noivado discretamente. Enquanto ele
considerava essa hipótese, um anjo do Senhor apareceu a ele em sonho. “José, filho de Davi”,
disse o anjo, “não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito
Santo”.
Temos aqui um exemplo perfeito de como a fé, o amor, a confiança e o mais alto sentido de
graça elevaram uma família do que numa primeira análise, parecia um motivo de desonra à graça
salvadora do Amor de Deus por todos. Por causa das escolhas e atitudes deles, o mundo não
apenas conheceu o melhor homem que já palmilhou a terra, mas também o Cristo eterno que
ele viveu tão plenamente. Veja (CeS 1, CeS 2).
Não seria essa uma lição para aqueles que, quando estão lutando com uma crença de desgraça
ou desonra, são tentados a julgar ou até mesmo a matar aqueles a quem amam? Talvez a cultura
local ou a tradição exijam ou pareçam permitir tais atos. Mas a graça do Amor suave e
misericordioso de Deus pode nos elevar acima dos limites da crença mortal até a compreensão
de “Emanuel, Deus conosco”.
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Seção 2 – Jesus, um professor exigente
(B5, B6) Temos aqui exemplos interessantes tanto de Jesus quanto de seus discípulos pregando e
ensinando com poder. Mas você percebeu que tanto Marcos 1 quanto marcos 6 têm indicações
de Jesus, o Mestre, reconhecendo a necessidade de sair do tumultuo e orar? “Foi para um lugar
deserto, e ali orava” e “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto”. Houve um
ensinamento poderoso, mas também uma preparação calma. E o resultado inevitável foi uma
sessão de ensino que ressoou com demonstrações poderosas. Isso me lembra a citação que a
Sra. Eddy faz de Horatius Bonar em Miscellaneous Writings (Escritos Miscelâneos), p. 338:
“Tu deves ser verdadeiro, tu mesmo,
Se a verdade pretendes ensinar;
Tua alma deve transbordar
Se tu queres outra alma alcançar!
É preciso transbordar o coração
Para que os lábios tenham plenitude ao falar.
Pensa com verdade, e teus pensamentos
Alimentarão a fome do mundo.
Fala com verdade, e cada palavra tua
Será uma semente fértil
Vive verdadeiramente, e tua vida será um
Grande e nobre credo”
“Sê verdadeiro”, de Hinos de Fé e Esperança (1867)
As citações de Ciência e Saúde dessa seção são uma explicação passo a passo dos métodos de
ensino de Jesus. E dois fatores se sobressaem: Jesus ensinou pela demonstração e exigiu que os
outros também fizessem da demonstração a base de seu ensinamento.
Seção 3 – O Cristo sanador, não há intocáveis
(B9) Lemos a respeito da mulher enferma por 12 anos, com uma perda crônica de sangue. De
acordo com a lei dos judeus ela era vista como impura e intocável. Não era permitido que ela
estivesse nem mesmo no meio daquela multidão. E definitivamente ela não poderia nem tocar
em Jesus. Há um aspecto dessa história a respeito de nosso relacionamento com os outros. Nas
condições em que estava, não era permitido que ela tivesse contato com ninguém além da
família. Ao buscar por Jesus (no meio de uma multidão) ela o tocou. Ele sentiu essa busca e a
reconheceu. Ele não se envergonhou disso e nem ficou com medo, na verdade ele perguntou
“Quem me tocou?” Será que se ele tivesse medo do que as pessoas fossem pensar, ele não teria
ficado calado? Em vez disso, ele perguntou à mulher e ela, sabendo o que se passara, contou a
ele toda a verdade. O que Jesus disse? “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu
mal”. Não houve condenação ritualista. Não houve uma tentativa hesitante de esconder o que
acontecera. E o Mestre falou à mulher como se fosse da família: “Filha” [e afirmou que o que a
curou foi a fé dela, e não a veste dele].
Há poucos meses, eu olhei pela janela da minha cozinha e vi um homem muito despenteado e
obviamente bêbado entrar na padaria do outro lado da rua. Ele era um negro muito alto, o que
não se vê muito aqui em Dresden. Eu vi que a vendedora estava sozinha e resolvi que seria
correto ir até lá. Quando eu cheguei, o homem tinha saído com um bolo que acabara de
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comprar. Ao ver essa cena, eu estava realmente orando para ter a atitude apropriada. Fui guiado
a dizer: “E aí, cara, aposto que você fala inglês”. Ele respondeu sorrindo: “Falo mesmo”. Então
conversei com ele, perguntando se eu o poderia ajudar de alguma maneira, se ele tinha um lugar
para ficar, ou algo de que precisasse. “Não, cara, estou bem”. Pela aparência exterior, isso
parecia longe da verdade. Mas aí eu simplesmente disse: “Bem, você sabe que é o filho amado
de Deus e que é abençoado”. E então ele me deu o maior abraço que você possa imaginar,
segurou a minha cabeça com as duas mãos e beijou cada um dos meus olhos. E então disse
apenas: “Deus te abençoe”, e foi embora caminhando firme, sem cambalear. Eu vi que os olhos
de alguns operários do outro lado da rua quase saltaram de suas órbitas com a cena que viram.
Continuei orando que o homem de Deus é sempre amado, correto, são e livre, e que nenhuma
condição humana pode ser impura, contagiosa ou perigosa. E o melhor de tudo foi que a
balconista disse que ele foi absolutamente respeitoso e grato pelo bolo que ela lhe vendeu. As
aparências não têm de ser enganadoras na presença do Cristo. E essa seção torna isso claro, (CeS
7) “Os cristãos estão hoje sob ordens tão diretas como estavam então, de ser semelhantes a
Cristo, de possuir o espírito-Cristo, de seguir o exemplo do Cristo e de curar tanto os doentes
como os pecadores”.
Seção 4 - Obrigações satisfeitas com ideias, até mesmo imposto
Eu amo esta seção. Na citação B-12, lemos sobre alguns coletores de impostos fazendo a Pedro
uma pergunta capciosa: "Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?" Isso se referia ao "imposto
do templo" e não o tributo de César. Era padrão que cada homem adulto pagasse esse valor. E
Jesus sabia o que tinha acontecido antes mesmo que Pedro contasse para ele. ("Jesus se lhe
antecipou...") Então Jesus falou com Pedro sobre alguns impostos e o instruiu a ir até o mar,
pescar um peixe e encontrar uma moeda. Ele o fez. A quantia de dinheiro era o imposto exato
para dois. Agora lembre-se, Pedro era um pescador. Ele tinha uma vara de pescar à mão. Ele
sabia como pescar. E ele sabia onde ir.
Temos que lembrar, como em (B-13) 2 Cor. 9:8 e (CeS-10) página 494:10 que a graça do Amor
divino está sempre satisfazendo nossas necessidades. E ele satisfaz a necessidade exatamente
onde estamos e com as ferramentas e talentos que temos à mão. Podemos declarar, "Tenho
exatamente o que necessito neste exato momento." ["Através de Deus, tenho tudo o que eu
necessito e eu sei disso."]
Aqui está um exemplo. Alguns anos atrás, eu estava orando pelos meus dois irmãos. Naquela
época, os dois estavam procurando por trabalho. Meu irmão mais velho, Gary, morava comigo.
E meu outro irmão, Scott, morava com nossa mãe.
Naquela época, eu ainda estava morando na Flórida, não muito longe da praia e eu adorava
surfar. Kenny, um dos meus parceiros de surfe, chamou-me e perguntou se eu queria ir até St.
Augustine, naquela tarde, para pegar umas ondas. Aceitei. E convidei meu irmão mais velho,
Gary, a ir conosco. Ele não estava trabalhando naquela época, porém, ele já havia feito o Curso
de Ciência Cristão e estava orando e ouvindo a orientação de Deus. Ele decidiu unir-se a nós e
colocou na mochila sua grande tarrafa (uma rede de pesca redonda que você joga). Como
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Kenny e eu estávamos surfando, Gary deu umas tarrafadas com sua rede, mas, sem muito
sucesso, desistiu. Ele parou de jogar a rede e ao invés disso, começou a orar por nosso surfe.
Depois de ter rezado por um tempo, ele ficou observando as ondas e viu o vulto de um peixe
grande numa onda que se aproximava. Decidiu tentar alcançar o peixe com sua tarrafa. Entrou
na água o mais fundo que pode, e com toda sua força, jogou a tarrafa. Ela caiu sobre uma
enorme piraúna (Um dos melhores peixes comestíveis que existe). Enquanto Gary puxava o peixe
para fora da água, e o depositou na praia, ficou imaginando se o peixe seria comestível, talvez
estivesse morto há muito tempo? Então, uma camionete parou, para ver de perto o peixe, e um
dos rapazes se aproximou, e disse: "Cara, que peixão! Você sabe que ele deve ter sido
surpreendido na água pouco profunda e afogou-se quando a areia entrou em suas guelras."
Gary perguntou "Como você sabe disso?" "Bem, senhor, sou veterinário e posso afirmar isso
pela cor das guelras." Levamos o peixe até o Jeep de Kenny e começamos nossa viagem de 30
minutos de volta para casa. Kenny decidiu que ele precisava colocar combustível e parou em um
posto. No posto, Gary vendeu o peixe para alguém por 35 dólares. Deu para pagar a gasolina
do Jeep e ainda sobrou 20 dólares. Ele tinha saído de casa sem nenhum centavo e voltava com
dinheiro.
Quando chegamos em casa, o telefone estava tocando. Atendi, era meu outro irmão, Scott.
(Também já havia feito o Curso da Ciência Cristã) eu mal podia esperar para contar a ele o que
tinha acontecido como Gary. Mas, ele não me deixou falar, porque queria compartilhar algo que
tinha acabado de acontecer com ele. Então, calei-me e ouvi. Scott vinha para casa pela estrada
que atravessava a Floresta Nacional de Ocala, no carro conversível de nossa mãe. Enquanto
dirigia, ele percebeu um pedaço de papel voar de um carro à frente dele. Ele continuou
dirigindo, quando, de repente, veio-lhe a ideia de que aquele papel, parecia com dinheiro. Ele
deu a volta e dirigiu de volta para onde ele tinha visto o papel no ar. A estrada era uma autoestrada de duas vias cercada por pinheiros e palmiteiros e com grama alta. Scott parou o carro e
começou a caminhar e quando olhou para seus pés, viu uma nota de 50 dólares. Ele não
conseguia conter-se de alegria quando pegou a nota. Entrou no carro e saiu dali imensamente
feliz. E, então, ocorreu a ele que ele havia visto dois pedaços de papel voarem. Deu volta no
carro e foi ao mesmo local e começou a caminhar novamente, na beira da estrada. E encontrou
outra nota de 50 dólares. Ele tinha saído de casa com os bolsos vazios e agora olhe o que ele
tinha.
Eu ouvia pasmo enquanto Scott me contava sua história. E, conforme eu ouvia, sabia sem a
menor sombra de dúvida, que os dois eventos tinham ocorrido simultaneamente. Sabia que o
Amor tinha satisfeito as necessidades dos meus dois irmãos. E, com absoluta certeza, eu sabia
que Deus sempre satisfaria suas necessidades e as minhas.
Como diz a citação (CeS-11) "Existe, hoje em dia, o perigo de se repetir a ofensa dos judeus,
limitando o Santo de Israel e perguntando: 'Pode, acaso, Deus preparar-nos mesa no deserto?'
Que é que Deus não pode fazer?"
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Seção 5 - O exemplo de Jesus, desafiando a lei material
(B-14) "Depois destas coisas..." a expressão introdutória aqui não mostra a passagem de tempo
que provavelmente ocorreu entre João 5 e João 6. E a ponte entre João 6:1 até João 6:16, incluía
um pequeno evento interessante, a alimentação de cinco mil pessoas. No final deste evento, em
João 6:15, é dito: "Sabendo, pois, Jesus, que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o
proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte." Portanto, antes dos eventos
que o levaram a caminhar sobre a água, e levar o barco 'imediatamente' ao seu destino
(transporte instantâneo do barco e seus discípulos), Jesus estava sozinho, provavelmente
orando, certo? Lembre-se na Seção 2, (B-5) Marcos 1:35, que Jesus também "foi para um local
deserto e orou." Então, o que aconteceu depois deste recolhimento e oração, eventos incríveis
superando as leis físicas da matéria, como a gravidade. As pessoas queriam torná-lo rei para
preencher o interesse nacional da restauração do trono de Salomão (ver João 6:15). Porém,
Jesus estava destinado a reinar não sobre um reino político mas a reinar sobre toda a lei
material? A restauração de um reino espiritual, onde os homens reivindicavam o domínio dado
por Deus sobre tudo era a missão de nosso Mestre. A restauração de "Emanuel, ou Deus
conosco" visto na demonstração, não apenas nas palavras.
As citações (CeS-14) até (CeS-18) exploram as possibilidades e habilidades do homem que era a
"própria semelhança de Deus", "dominando" a ideia infinita. (CeS-15) Se até mesmo Jesus
buscava um "lugar solitário" e orava, não é este um bom indicador para nós também do grande
valor de um "momento de oração" em silêncio.
Uma experiência que tive que me deu uma pequena pista disso, foi depois de ter passado uma
noite inteira na sala de espera de um hospital em oração. O dia seguinte, voltei para casa na
esperança de descansar um pouco. E, ao invés disso, eu tive o dia mais ocupado, até então, em
minha prática de cura pela oração. Não havia tempo para dormir, havia tantas ligações pedindo
ajuda e diversas curas rápidas.
É esse recolhimento em oração à verdade infinita do Cristo que realmente permite a cada um de
nós o direito de elevar-nos acima das assim chamadas leis da matéria e abraçar o Cristo que cura.
Seção 6 - Quem é este homem, Jesus?
A identificação adequada de alguém é importante. Lembro de uma tarde, nos meus dias de
universidade. Estava a caminho de casa depois das aulas e passei pela pista de atletismo na
Universidade da Flórida. Olhei para ela e vi um atleta correndo. Tenho que dizer que nunca
havia experimentado nada como aquele momento. Observar este rapaz correr era quase como
observar o mais belo guepardo (cheetah), você sabe, um daqueles filmes da National Geographic
de animais graciosos e poderosos em pleno movimento. Era muito belo e inspirador. Não
conseguia tirar os meus olhos dele. Outro atleta apareceu e eu perguntei: "Você sabe quem é
este atleta?" "Sim, ele está de visita da África, ele é um recordista mundial!" E ele certamente
parecia como um.
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(B-15) Jesus perguntou, "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?" Os discípulos compartilharam
os relatos em comum do povo, então, ele repetiu, "Mas vós, quem dizeis quem eu sou?" Pedro
respondeu, "tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo."
Seção 7 - Desejo de seguir com graça o nosso Mestre
(B-19) João 1:16, The Amplified Bible (A Bíblia Amplificada) “Porque de sua plenitude
(abundância) temos todos recebido [todos partilharam e todos fomos supridos dela] uma graça
após a outra, bênção espiritual após bênção spiritual, e favor após favor e presente (e não
pouco) após presente.”
Um querido amigo, David Pickersgill da cidade de Leeds, Inglaterra, estava conversando comigo
sobre a Lição Bíblica desta semana e partilhou comigo a sua definição preferida sobre “graça: a
divina influência sobre o coração, e seu reflexo no viver diário.”
Como é maravilhoso saber que todos recebemos, todos partilhamos, e fomos supridos com a
graça de Deus. E que grandioso exemplo de graça nos foi dado na vida de nosso Salvador, Jesus
Cristo. A fonte divina da vida de Jesus e a continua influência divina presente em sua vida são
realmente o maior dos presentes. A pergunta poderia ser, o que faremos nós com este
presente? Será que vamos tratar como um presente de casamento que fica guardado num
armário por 20 anos sem ser aberto? Ou você irá desembrulhar o presente, e vai usá-lo
diariamente, e mostrar a sua gratidão pelo uso diário que faz deste presente.
A Sra. Eddy pergunta (CeS 22): “Quando é que os seguidores professos de Jesus aprenderão a
seguir-lhe todos os exemplos e a imitar-lhe as obras poderosas?”
Observei que o que é mais importante é a prática de algo. Depois de uma breve carreira de
natação com leves sucessos, tive a alegria de ser técnico de natação. Umas duas vezes fui o
técnico dos nadadores mais jovens de uma equipe. Pude observar algo que se tornou uma lição
da qual muito aprendi. Muitas vezes havia alguns nadadores muito talentosos que ganhavam
muitas provas com pouco esforço. E havia outros nadadores com só um pouco de talento
natural, e um grande coração e entusiasmo que alcançavam mais sucesso. Talvez seja como o
quadro que minha mãe tinha na parede de seu escritório de praticista:
“Nada no mundo pode ocupar o lugar da persistência.
O talento não pode; nada no mundo é mais comum do que homens com talento e sem sucesso.
O gênio não pode; é proverbial - ele é um gênio mas não é reconhecido.
A educação, não pode; o mundo está cheio de pessoas educadas que trapaceiam.
Só a persistência e a determinação são onipotentes.”
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Autor: Calvin Coolidge
Certamente que todos recebemos o presente da graça na vida e no amor de nosso Salvador,
Cristo Jesus. A Sra. Eddy nos pergunta: “Quem está disposto a seguir-lhe os ensinamentos e o
exemplo?” (CeS 23).
Se seguirmos o exemplo de nosso Mestre temos sucesso assegurado.
-----ooooo00000ooooo----Este estudo metafísico foi preparado por Rick Stewart, C.S., Dresden, Alemanha, e-mail:
[email protected] [comentários entre colchetes: Warren Huff]
A tradução para o português é gentileza de Leila Kommers e Martha Samary, e leitura final por
Orlando Trentini, CSB (visite o saite www.trentinicsb.com).
Os estudos metafísicos sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, com idéias de
aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos dos Cedros vejam e
demonstrem o grande valor do estudo diário da lição bíblica. O estudo em inglês será postado,
no link abaixo, na 2a. feira. Sua tradução para o português, será postada até a 3ª. feira, sempre
que possível. LINK para o inglês .
http://www.cedarscamps.org/metaphysical/default.htm?class=met&ref=484
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