DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS CLASSES DE SOLOS, RESULTADOS ANALÍTICOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE ERODIBILIDADE DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Z-Y-A).MEMÓRIA TÉCNICA Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO DSEE-PD-MT-011 PLANO DA OBRA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIOECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO Parte 1: Consolidação de Dados Secundários Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas Parte 3: Integração Temática Parte 4: Consolidação das Unidades Governo do Estado de Mato Grosso - Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN) Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIOECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS CLASSES DE SOLOS, RESULTADOS ANALÍTICOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE ERODIBILIDADE DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Z-Y-A).MEMÓRIA TÉCNICA Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO MÁRIO VITAL DOS SANTOS CUIABÁ MAIO, 2000 CNEC – Engenharia S.A. GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO Dante Martins de Oliveira VICE-GOVERNADOR José Rogério Salles SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL Guilherme Frederico de Moura Müller SUB SECRETÁRIO João José de Amorim GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO Mário Ney de Oliveira Teixeira COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Márcia Silva Pereira Rivera MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Wagner de Oliveira Filippetti ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD Arnaldo Alves Souza Neto EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN Coordenadora do Módulo Físico MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma) Supervisor dos Temas Pedologia/Aptidão Agrícola JOÃO BENEDITO PEREIRA LEITE SOBRINHO (Engº Agrônomo) Supervisora dos Temas Pedologia/Aptidão Agrícola MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma) Consultor dos Temas Pedologia/Aptidão Agrícola DR. PAULO KLINGER TITO JACOMINE (Engº Agrônomo) Coordenação e Supervisão Cartográfica LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa) Supervisão do Banco de Dados GIOVANNI LEÃO ORMOND VICENTE DIAS FILHO (Administrador de Banco de Dados) (Analista de Sistema) EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO CNEC – Engenharia S.A. LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto) KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico) MÁRIO VITAL DOS SANTOS (Coordenador Técnico do Meio Físico - Biótico) TÉCNICA VIRLEI ÁLVARO DE OLIVEIRA (Engº Agrônomo) SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 01 2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 03 3. DESCRIÇÃO DAS CLASSES DOS SOLOS 04 3.1. LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO DISTRÓFICO 04 3.2. LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO 04 3.3. TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTRÓFICA 05 3.4. PODZÓLICO AMARELO ÁLICO 05 3.5. PODZÓLICOS VERMELHO-AMARELOS ÁLICOS, DISTRÓFICOS E EUTRÓFICOS 06 3.6. PODZÓLICOS VERMELHO – ESCUROS EUTRÓFICOS 06 3.7. CAMBISSOLOS ÁLICOS, DISTRÓFICOS E EUTRÓFICOS 07 3.8. PLINTOSSOLOS ÁLICOS E DISTRÓFICOS 07 3.9. GLEI POUCO HÚMICO DISTRÓFICO 07 3.10. AREIAS QUARTZOSAS DISTRÓFICAS 08 3.11. SOLOS ALUVIAIS DISTRÓFICOS 08 3.12. SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS, DISTRÓFICOS E EUTRÓFICOS 09 3.13. SOLOS CONCRECIONÁRIOS DISTRÓFICOS LATOSSÓLICOS ÁLICOS E 09 3.14. SOLOS CONCRECIONÁRIOS CÂMBICOS ÁLICOS 09 3.15. AFLORAMENTOS DE ROCHA 10 4. COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO 10 5. ERODIBILIDADE DOS SOLOS 22 5.1. CONSIDERACÕES SOLOS DA ÁREA BÁSICAS SOBRE ERODIBILIDADE DOS 22 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 7. FOTOGRAFIAS 24 8. BIBLIOGRAFIA 31 ANEXO ANEXO I - MAPAS A001 MAPA DE RECONHECIMENTO DE BAIXA INTENSIDADE DOS SOLOS E PONTOS AMOSTRAIS DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) ANEXO II - DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS E RESULTADOS ANALÍTICOS DOS SOLOS (PERFIS COMPLETOS E AMOSTRAS EXTRAS) LISTA DE QUADROS 001 002 003 QUANTIFICAÇÃO DOS DADOS DE DESCRIÇÃO DE PERFIS E RESULTADOS ANALÍTICOS (SECUNDÁRIOS E PRIMÁRIOS) 03 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) 11 CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DE ACORDO COM A ERODIBILIDADE DOS SOLOS DOMINANTES DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) 22 LISTA DE FOTOGRAFIAS 001 002 003 004 005 006 007 À 131,7 KM DE JUÍNA EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ (VIA MORENA) PERFIL DE SOLO CONCRECIONÁRIO LATOSSÓLICO TEXTURA MÉDIA FASE FLORESTA EQUATORIAL SUBCADUCIFÓLIA. 24 À 131,7 KM DE JUÍNA EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ (VIA MORENA) PAISAGEM DA ÀREA DE SOLO CONCRECIONÁRIO LATOSSÓLICO TEXTURA MÉDIA FASE FLORESTA EQUATORIAL SUBCADUCIFÓLIA 25 LOCAL DE COLETA DO PONTO 51-I-VA-24. ALTO DE RELEVO RESIDUAL SOBRE A CHAPADA DE DARDANELOS. PAISAGEM DE AREIAS QUARTZOSAS SOB VEGETAÇÃO DE CARRASCO 26 REGIÃO DO VALE DOS SONHOS. PERFIL 64-I-VA-25. TERRA ROXA ESTRUTURADA RELEVO FORTE ONDULADO 27 À 8,8 KM DO RIO CANAMÃ EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ. PERFIL DE PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO TEXTURA MÉDIA RELEVO SUAVE ONDULADO 28 À 8,8 KM DO RIO CANAMÃ EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ PAISAGEM DE PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO TEXTURA MÉDIA RELEVO SUAVE ONDULADO 29 À 26,8 KM DE CASTANHEIRA PARA ARIPUANÃ. PERFIL DE PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO TEXTURA MÉDIA/ARGILOSA 30 LISTA DE MAPAS 001 LOCALIZAÇÃO DA ÀREA MAPEADA 02 1 1. INTRODUÇÃO A presente Memória Técnica refere-se à descrição dos trabalhos de Pedologia da Folha Aripuanã, MIR-297, situada na porção noroeste do Estado de Mato Grosso, entre os paralelos 10º 00’ e 11º 00’ de latitude sul e os meridianos 58º 30’ e 60º 00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). O principal centro urbano corresponde à cidade de Aripuanã. O principal acesso rodoviário corresponde à MT-208. O Rio Aripuanã é o principal curso d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. No geral, esta folha tem uma parte constituída por litologias cristalinas do Complexo Xingu (porções norte e leste), da Formação Iriri (centro-sul), da Formação Mutum-Paraná (sul) e o restante é ocupado pela Chapada de Dardanelos (Formação Dardanelos). Na região do cristalino predominam solos podzolizados com ocorrência também de Solos Litólicos, Cambissolos e Afloramentos de Rocha, enquanto na região da Chapada, predominam Latossolos junto a Solos Concrecionários sob vegetação de Floresta e ainda Areias Quartzosas, estas últimas sobre feições mais elevadas e sob vegetação de pequeno porte (Carrasco). No primeiro caso (região do cristalino) se destacam a utilização com pastagens plantadas e pequenas lavouras, enquanto na região sedimentar se verificam lavouras mecanizadas junto a pastagens, sendo que a exploração madeireira se impõe no todo da área, a despeito dos demais usos. Na área da Chapada alternam-se Latossolos Vermelho - Escuros e VermelhoAmarelos, sendo que em determinados locais os teores de ferro são muito elevados para ambos, levando à sua caracterização como Latossolos Roxos e Latossolos Variação Una, respectivamente. Solos Concrecionários são comuns, particularmente em áreas de bordos e fundos de drenagem, onde o desgaste das superfícies é maior. Em alguns locais, nos bordos da chapada, constatou-se a ocorrência de Terras Roxas Estruturadas, ligadas à ocorrência localizada de rochas básicas. As planícies dos córregos na região do embasamento têm o predomínio de Plintossolos, enquanto sobre a Chapada de Dardanelos os Glei Pouco Húmicos são os solos dominantes. 2 ENTRA MAPA 001 3 2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS A metodologia geral de trabalho de pedologia encontra-se descrita no relatório DSEEPD-RT-002 – “Apresentação Geral das Memórias Técnicas – Pedologia”, que apresenta as informações operacionais e conceituais para a introdução das 53 Memórias Técnicas que cobrem todo o território matogrossense. Os procedimentos constaram de interpretação de imagens de satélite - TM e radar na escala 1:250.000 e de consultas a trabalhos anteriormente realizados, dos quais merecem referência o “ Estudo Expedito dos Solos da região de Aripuanã - MT (EMBRAPA, 1989)”, O Mapa Esquemático dos Solos das Regiões Norte, Meio-Norte e Centro-Oeste do Brasil, escala 1:5.000.000, (EMBRAPA, 1975), o volume 20 do Projeto RADAMBRASIL, escala 1:1.000.000 (Folha SC.21- Juruena), o estudo da SEPLAN- MT, escala 1:500.000, (LEITE SOBRINHO & MOREIRA, 1992), e ainda o Levantamento de Solos do Município de Juruena, escala 1:100.000, (MOREIRA, 1993). Dentre todos, o trabalho do RADAMBRASIL foi o de maior aproveitamento de informações, tanto pela sua abrangência, como pela sua boa amostragem em áreas de difícil acesso. Entretanto, o “Estudo Expedito”, (EMBRAPA, 1989), trouxe inegáveis contribuições, particularmente no aspecto de classificação de solos, no que tange à sua área de abrangência. O trabalho da SEPLAN- MT, trouxe pouca contribuição com relação à amostragem, pois se baseou muito em fotointerpretação e o trabalho de MOREIRA, (1993), só abrange pequena parte da folha. Os trabalhos de campo constaram de deslocamento por todos os acessos rodoviários existentes, tendo-se coletado 06 perfis completos e 11 pontos de amostras extras. As informações pedológicas atualizadas, bem como a localização de todos os pontos amostrais, encontram-se espacializadas no Mapa A001 - Mapa de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos e Pontos Amostrais da Folha Aripuanã (MIR-297) SC.21-Y-A (Anexo I). No Anexo II constam as descrições morfológicas e resultados analíticos dos pontos amostrais. O Quadro 001 apresentado a seguir, sintetiza os principais dados físicos levantados na folha Aripuanã. QUADRO 001 QUANTIFICAÇÃO DOS DADOS DE ANALÍTICOS (SECUNDÁRIOS E PRIMÁRIOS) DADOS LEVANTADOS \ TIPOS DE AMOSTRAS DESCRIÇÃO DE PERFIS E RESULTADOS DADOS SECUNDÁRIOS DADOS PRIMÁRIOS TOTAL Perfis completos 11 6 17 Amostras Extras 23 11 34 Outros(*) 51 - 51 FONTE: (*) Projeto RADAMBRASIL (Volume 20) , CNEC, (1997), EMBRAPA, (1975), LEITE SOBRINHO & MOREIRA, (1993) e MOREIRA, (1993). Nesta coluna constam pontos amostrais incompletos, ou seja, ora não possuem descrição morfológica, ora possuem descrição parcial, ou mesmo resultados analíticos parciais. 4 3 DESCRIÇÃO DAS CLASSES DE SOLOS A seguir, serão descritos sucintamente os principais solos ocorrentes na folha, identificados no trabalho como componentes dominantes ou subdominantes nas unidades de mapeamento. Informações mais pormenorizadas a respeito das características dos solos podem ser encontradas no Anexo II desta Memória Técnica. 3.1. LATOSSOLO VERMELHO - ESCURO DISTRÓFICO. São solos minerais, profundos, bastante intemperizados, caracterizados por apresentar um horizonte B latossólico de cores vermelho-escuras, geralmente no matiz 2.5 YR, e com teores de Fe203 entre 8 e 18%, nos solos argilosos e menor que 8%, nos solos de textura média. Seu elevado grau de intemperização é refletido em valores de Ki baixos (menor que 2) e mineralogia caulinítico/gibbsítica na fração argila. Originam-se, via de regra, do intemperismo de materiais que recobrem a Chapada de Dardanelos e litologias do Complexo Xingu. No que diz respeito ao aproveitamento agrícola, apresentam excelentes características do ponto de vista físico, necessitando de pesadas correções de ordem química. Apresentam boa drenagem interna, condicionada por elevada porosidade e grande homogeneidade de características ao logo do perfil, e em razão disto, elevada permeabilidade. Este fato os coloca como solos de razoável resistência à erosão de superfície (laminar e sulcos). Têm ocorrência nesta folha na regiâo da Chapada de Dardanelos, ora como dominantes, e ora como subdominantes e nas proximidades da cidade de Juruena. Em ambos os casos, ocorrem em condição de relevo suave ondulado e plano, sob vegetação de Floresta Equatorial Subperenifólia, associados a Latossolos Vermelho-Amarelos, a Podzólicos e a Solos Concrecionários Latossólicos. São usados com pastagens plantadas e algumas lavouras (milho, café etc) junto ao extrativismo madeireiro. 3.2. LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO Assim são denominados solos minerais, bem drenados, caracterizados pela ocorrência de horizonte B latossólico de cores vermelhas a vermelho-amareladas, com teores de Fe2O3 iguais ou inferiores a 11% e normalmente maiores que 7%, quando a textura é argilosa ou muito argilosa. São profundos, bastante intemperizados, o que se reflete nas baixas capacidade de troca de cátions e saturação de bases e se constituem em solos álicos e distróficos. Têm nas características químicas as principais limitações ao aproveitamento agrícola, impondo a execução de práticas para correção química (adubação e calagem). Sua origem está provavelmente relacionada a materiais retrabalhados que recobrem as litologias da Formação Dardanelos e do Complexo Xingu. Têm ocorrência bastante significativa nesta folha, sendo os solos mais expressivos da região da Chapada de 5 Dardanelos. Ocorrem em relevo plano e suave ondulado, associados mais comumente a Latossolos Vermelho - Escuros e Solos Concrecionários Latossólicos. Encontram-se na maioria cobertos por vegetação florestal onde se desenvolve extrativismo (madeiras, castanhas etc.), porém, próximo a algumas localidades (Aripuanã, Cidade Morena e Vale dos Sonhos), verifica-se utilização com agricultura de pequeno porte e pastagens plantadas. 3.3. TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTRÓFICA São solos minerais, bem drenados, de profundidade mediana, com horizonte B textural, textura muito argilosa e argilosa e com horizonte A do tipo chernozêmico na área em questão. As cores são vermelho-escuras no matiz 10 R principalmente e têm sua origem ligada a intemperização de rochas básicas. Na folha em questão, foram detectados apenas no bordo de uma feição elevada sobre a Chapada de Dardanelos (encosta), na região conhecida com Vale dos Sonhos. Portanto, têm ocorrência limitada a este bordo, onde ocorrem em relevo ondulado e forte ondulado sob Floresta, são de alta fertilidade natural (eutróficos) e estão associados a Solos Litólicos, também originados de litologias básicas. Em função do relevo de fortes declividades são utilizados apenas com pastagens plantadas. Em razão da ocorrência de B textural de textura muito argilosa e com forte desenvolvimento estrutural (estrutura em blocos) apresentam elevada erodibilidade, o que ,associado a condições de relevo acidentado, faz com que a sua utilização agrícola requeira cuidados extremos com a erosão. 3.4. PODZÓLICO AMARELO ÁLICO Tratam-se de solos minerais, bem drenados, profundos e que se caracterizam pela ocorrência de um horizonte B textural sob horizonte A, que na área é do tipo moderado. Têm sua maior concentração nas proximidades do Rio Canamã ao norte da folha, ligados a materiais com provável retrabalhamento (unidade PAa). O horizonte B textural é assim caracterizado mais pela ocorrência de um razoável gradiente textural que por suas características intrínsecas. Não se verifica ocorrência de cerosidade e a estrutura tem desenvolvimento fraco a moderado. Este fato é agravado por serem de grande vulnerabilidade aos processos erosivos e, nos locais perturbados, quase sempre resta muito pouco do horizonte A. Apresentam cores amareladas no horizonte Bt, geralmente nos matizes 7,5 YR e 10 YR, o que os distingue dos demais podzólicos da área, junto a uma grande coesão do horizonte Bt. O conjunto de características analíticas revela tratar-se de solos bastante intemperizados, o que de certa forma poderia ser atribuído a eventual retrabalhamento a que teriam sido submetidos os sedimentos que lhes deram origem. A textura varia de franco - arenosa no A, até argila arenosa no Bt, já a profundidade superior a 100 cm. Quimicamente são caracterizados como elementos nutrientes para os vegetais. álicos, sendo pois desprovidos de Ocorrem em relevo desde plano a suave ondulado, sob Equatorial Subperenifólia. vegetação de Floresta 6 3.5. PODZÓLICOS VERMELHO-AMARELOS ÁLICOS, DISTRÓFICOS E EUTRÓFICOS Assim são denominados solos minerais, bem drenados, profundos, com horizonte B do tipo textural sob horizonte A, nesta área, do tipo moderado e com cores vermelho amareladas. Constituem-se nos solos mais expressivos da área do cristalino (Complexo Xingu), ocorrendo em relevo desde plano a forte ondulado e em diversas formas de associação. A vegetação é a Floresta Equatorial Subperenifólia e originam-se de rochas cristalinas do Complexo Xingu (granitos, gnaisses, migmatitos etc.), com ou sem retrabalhamento de material e/ou influência de materiais básicos (diques etc.) Os solos álicos se limitam a pequena ocorrência à oeste da folha e estão relacionados tanto a rochas gnáissicas, quanto a materiais que sofreram algum tipo de retrabalhamento. Os solos distróficos se distribuem indistintamente em várias unidades de mapeamento por toda a área não sedimentar, ocorrendo preferencialmente em relevo suave ondulado e ondulado e relacionados a litologias do Complexo Xingu. Os eutróficos ocorrem apenas como subdominantes na unidade PVd1, a sudeste da folha. As cores do horizonte Bt variam de mais ou menos avermelhado nos matizes 5 YR e 7,5 YR principalmente, ocorrendo com menor freqüência 10 YR e 2,5 YR. O caráter plíntico, assim como o concrecionário é bastante comum nos solos da região. A plintita se origina quase sempre a partir do saprolito, através da segregação de ferro liberado diretamente da alteração de minerais como a biotita. Ocorre quase sempre no horizonte C e parte inferior do Bt. A fase rochosa foi detectada para algumas unidades de mapeamento. O horizonte concrecionário por sua vez ocorre na maioria das vezes coincidente com o A, com o A e topo do Bt ou algumas vezes no horizonte imediatamente acima do horizonte plíntico. A textura é dominantemente do tipo média/argilosa, havendo no caso dos distróficos, alguns solos de textura mais leve. 3.6. PODZÓLICOS VERMELHO - ESCUROS EUTRÓFICOS Diferem dos demais Podzólicos principalmente pela coloração mais avermelhada do horizonte Bt, comumente nos matizes 2,5 YR e 10R. O material de origem está relacionado a rochas cristalinas do Complexo Xingu, particularmente corpos graníticos e prováveis intrusões básicas. O relevo de sua ocorrência varia de ondulado a forte ondulado e são componentes subdominantes nas unidades de mapeamento PVd5 e PVd7. A fertilidade natural é alta, traduzida por valores de saturação de bases superiores a 50%. 7 3.7. CAMBISSOLOS ÁLICOS, DISTRÓFICOS E EUTRÓFICOS Desta forma são enquadrados solos que apresentam um desenvolvimento incipiente do perfil. O seu horizonte B é do tipo “câmbico”, têm profundidade e uma série de outras características muito variáveis, tais como cor, textura, fertilidade, estrutura etc. No caso desta folha são rasos e pouco profundos, alguns são cascalhentos, a textura é predominantemente média e a fertilidade é variável (álicos, distróficos e eutróficos).Em todos os casos, ocorrem em relevo muito declivoso, ora em condições de morrarias e ora em bordos de platôs. Os solos eutróficos e distróficos são componentes subdominantes e estão relacionados a rochas granítico-gnáissicas, sendo que os eutróficos na parte sudeste da folha (unidade PVd6) e os distróficos, também a sudeste (unidade PVd10). Os álicos estão relacionados a rochas pelíticas em algumas manchas ao sul (unidades Ca e PVa1) A vegetação de sua ocorrência é do tipo Floresta Equatorial Subperenifólia e não são utilizados agricolamente, sendo o extrativismo madeireiro a principal atividade desenvolvida. 3.8. PLINTOSSOLOS ÁLICOS E DISTRÓFICOS São solos minerais com drenagem imperfeita, quase sempre ocorrendo em locais onde o lençol freático oscila durante o ano, ficando submersos pelo menos por um período. Caracterizam-se por apresentar um horizonte plíntico dentro de 40 cm da superfície, ou a maiores profundidades, quando subsequente a horizonte E, ou abaixo de horizontes com muitos mosqueados, de cores de redução ou abaixo de horizontes petroplínticos. Têm textura média e média/argilosa na área, são álicos e distróficos ou seja, têm baixa saturação de bases e saturação com alumínio trocável superior e inferior a 50%, respectivamente. O horizonte A é do tipo moderado e ocorrem em relevo plano nas planícies dos rios Branco e Canamã, sob vegetação de Floresta Equatorial Subperenifólia. Originam-se de sedimentos recentes de natureza aluvionar e/ou coluvionar. Em razão da ocorrência de plintita, tornam-se solos de complicado manejo, visto que este material tem a tendência de endurecimento irreversível quando submetido a rebaixamento acentuado do nível freático. 3.9. GLEI POUCO HÚMICO DISTRÓFICO São solos minerais, mal drenados, caracterizados pela ocorrência de cores de redução (cinzentas ou azuladas) em todo o perfil, com horizonte glei abaixo do horizonte superficial. Ocorrem em geral em áreas baixas e alagadas, o que condiciona a redução dos compostos de ferro presentes no solo, por deficiência de oxigênio. Nesta folha têm ocorrência restrita à planície do Rio Aripuanã, na Chapada de Dardanelos , associados a Solos Aluviais. A textura é muito variada, a fertilidade natural é baixa, o relevo é plano e a vegetação é Floresta Hidrófila de Várzea. 8 Sua utilização agrícola é fortemente dependente de práticas de drenagem, pois quando não estão com água à superfície,estão em locais onde os riscos de inundação são freqüentes, o que afeta diretamente as lavouras e influi na mecanização agrícola. Muitas vezes lavouras de subsistência são conduzidas nas estações secas, com relativo sucesso. 3.10. AREIAS QUARTZOSAS DISTRÓFICAS Assim são denominados solos minerais, profundos, bem a excessivamente drenados, com pequeno desenvolvimento do perfil, evidenciado por uma seqüência de horizontes A,C. A textura, até a profundidade de 2 metros pelo menos, é areia ou areia franca e não apresentam desenvolvimento estrutural. Ocorrem de maneira bastante expressiva na folha, tanto como dominantes quanto como subdominantes, em relevo suave ondulado, sob vegetação de pequeno porte (Carrasco) e sob Floresta, dispersos sobre a Chapada de Dardanelos em feições de relevo elevadas. O caráter pouco profundo foi verificado na unidade AOd3, onde estão associados a Afloramentos de Rocha em situação de bordo. Têm sua origem relacionada a arenitos da Formação Dardanelos, na região da Chapada de Dardanelos, e posicionando-se nos níveis mais elevados e ainda conservados destas superfícies. A textura muito arenosa condiciona uma baixa retenção de umidade e de eventuais elementos nutrientes aplicados, o que se caracteriza como uma fortíssima limitação ao seu aproveitamento agrícola. A preservação da vegetação natural é uma boa alternativa no caso destes solos. 3.11. SOLOS ALUVIAIS DISTRÓFICOS São solos minerais, de profundidade variável, imperfeitamente ou bem drenados, originados em geral por uma sucessão de depósitos recentes de origem aluvionar, com naturezas química, física e mineralógica, geralmente distintas. Constituem-se de várias camadas sobrepostas, sem relação pedogenética entre si. Em razão disto, têm características bastante diversificadas. Constituem, em geral, os diques que margeiam os atuais e antigos leitos de rios, córregos etc. No caso desta folha, são distróficos, ocorrem sob vegetação de Floresta Higrófila de Várzea e estão associados como componentes subdominantes aos Gleis Pouco Húmicos na unidade HGPd, sobre a Chapada de Dardanelos. Via de regra são muito frágeis com relação a processos conseqüência da diversidade de suas características ao longo do perfil. erosivos, o que é Quase sempre apresentam resultados satisfatórios para lavouras de subsistência nos períodos não chuvosos. Seu uso agrícola é dependente de práticas de drenagem, pois se situam em locais sujeitos a inundações periódicas. 9 3.12. SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS, DISTRÓFICOS E EUTRÓFICOS Assim são caracterizados solos jovens, minerais, bem drenados, geralmente de pequena profundidade, com seqüência de horizonte AC e/ou ACR. Via de regra, estão associados a condições de relevo muito acidentado (morrarias e bordos de platôs), o que junto à presença da rocha matriz a pequenas profundidades, limita em muito a sua exploração agrícola, assim como os torna muito problemáticos com relação à erosão. Nesta folha, estão relacionadas tanto a rochas básicas sob Floresta, onde são eutróficos (unidade TRe), quanto a rochas graníticas do Complexo Xingu sob Floresta nas regiões de morros, onde são eutróficos e distróficos (unidades Re, PVd9 e PVd10).Também relacionados a rochas pelíticas sob Floresta, onde são distróficos e álicos (unidade Rd),bem como a arenitos sob vegetação arbóreo-arbustiva (Carrasco), onde são álicos (unidade Ra). Ao todo ocupam significativas extensões de terra nesta folha. 3.13. SOLOS CONCRECIONÁRIOS LATOSSÓLICOS ÁLICOS E DISTRÓFICOS Com esta denominação foram classificados solos minerais bem drenados, com horizonte B latossólico e ocorrência de elevada quantidade de concreções ferruginosas ao longo do perfil ( geralmente acima de 50 % por volume). O horizonte A é do tipo moderado e a fertilidade natural é baixa. A textura varia de média a argilosa. Têm ocorrência bastante significativa na área da folha, principalmente em feições de relevo elevado sobre a Chapada de Dardanelos, onde estão sob vegetação de pequeno porte (Carrasco).Ocorrem também em locais de relevo um pouco mais desgastado sobre a Chapada e em seus bordos, onde estão sob Floresta. Ocorrem associados a Areias Quartzosas, a Latossolos e a solos menos desenvolvidos como Solos Litólicos. Sua origem está relacionada às crostas lateríticas que ocorrem na região. A presença de concreções é um fator extremamente limitante a seu aproveitamento agrícola. Quando em locais de fácil acesso são utilizados para construção de estradas (cascalhamento). 3.14. SOLOS CONCRECIONÁRIOS CÂMBICOS ÁLICOS Com esta denominação foram classificados solos minerais bem drenados, com horizonte B câmbico e ocorrência de elevada quantidade de concreções ferruginosas ao longo do perfil (geralmente acima de 50% por volume). O horizonte A é do tipo moderado e a fertilidade natural é baixa. A textura é media. Na folha em questão, são encontrados apenas em pequenas manchas, associados em caráter de subdominância, na parte sul da área (unidade Ca). Sua ocorrência é verificada em posição de bordo, junto a Cambissolos, no nível mais alto das encostas. Sua origem está relacionada às crostas lateríticas que ocorrem na região. 10 A presença de concreções é um fator extremamente limitante a seu aproveitamento agrícola. Ocorrem sob vegetação de Floresta Equatorial Subperenifólia e têm sido utilizados como material para construção de estradas quando em locais de fácil acesso. 3.15. AFLORAMENTOS DE ROCHA Constituem áreas onde as rochas encontram-se expostas, ora sob forma contínua e ora sob forma de matacões e/ou boulders na superfície do terreno. A vegetação de grande porte não encontra meios para o desenvolvimento e não se prestam a qualquer tipo de exploração agropecuária. São subdominantes nas unidades TRe, AQd4, Ra e Rd e inclusões em várias outras unidades 4. COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO O Quadro 002 contem a descrição dos componentes, proporcionalidades, tipos de uso, local de ocorrência, relevo e vegetação primária das unidades de mapeamento, que se encontram espacializadas no Mapa A001- Mapa de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos solos e Pontos Amostrais da Folha Aripuanã MIR-297 (SC. 21-Y-A). 11 QUADRO 002 Símbolo COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Distribuição (Área e Percentuais) Clima (Köppen) Uso Atual Principais Inclusões LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO DISTRÓFICO LEd1 Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado. 100% Pequena manchas na porção sul da Chapada de Dardanelos. Área – 12,5 Km2 Percentual - 0,69% Am Exploração madeiras. LEd2 Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa e muito argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano e suave ondulado; 75% Grande mancha no alto da Chapada de Dardanelos. Área – 1.664,2 Km2 Percentual – 9,15% Am Exploração de madeiras. Pastagem plantada. Lavouras de café, milho e outros. Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e álico A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano e suave ondulado. 25% Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura muito argilosa e argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano; 65% Manchas na região da cidade de Juruena, na porção leste da folha. Área – 121,3 Km2 Percentual – 0,67% Am Pastagem plantada. Latossolo Vermelho-Amarelo álico Exploração de A moderado textura argilosa. madeiras. Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado. 35% LEd3 de Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa. Solos Concrecionários Latossólicos álicos textura argilosa. Latossolo Roxo distrófico textura muito argilosa. (continua....) 12 QUADRO 002 Símbolo LEd4 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano e suave ondulado; 65% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado; 20% Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado. 15% Latossolo Vermelho-Amarelo álico e distrófico A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano; 65% Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa e muito argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano. 35% Latossolo Vermelho-Amarelo álico A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado; 65% Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado. 35% Distribuição (Área e Percentuais) Manchas localizadas na borda sul da Chapada de Dardanelos a sudoeste da folha. Área – 90,9 Km2 Percentual – 0,50% (...continuação) Principais Inclusões Clima (Köppen) Uso Atual Am Pastagem Plantada. Exploração de madeiras. * Grandes manchas na Chapada de Dardanelos, na porção central da folha. Área – 4.764,0 Km2 Percentual – 26,21% Am Exploração de madeiras. Pastagem plantada. Lavouras diversas. Solos Concrecionários Latossólicos textura argilosa; Latossolo variação Una distrófico textura muito argilosa. Algumas pequenas manchas na região da Chapada de Dardanelos. Área – 73,2 Km2 Percentual – 0,40% Am Exploração madeiras. LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO LVa1 LVa2 de * (continua...) 13 QUADRO 002 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Símbolo Composição % de ocorrência Terra Roxa Estruturada eutrófica A chernozêmico textura argilosa e muito argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado e ondulado; 45% Solos Litólicos eutróficos A chernozêmico textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado substrato eruptivas básicas; 35% Afloramentos ondulado. 20% Distribuição (Área e Percentuais) Clima (Köppen) (...continuação) Principais Inclusões Uso Atual TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTRÓFICA TRe de Rocha relevo forte Pequenas manchas na borda norte da Chapada de Dardanelos, região conhecida como Vale dos Sonhos. Área – 18,5 Km2 Percentual – 0,10% Am Pastagem plantada. Podzólico Vermelho-Escuro eutrófico Tb textura média/argilosa. Am Exploração de * madeiras. Pastagens. Pequenas lavouras. Am Extrativismo madeireiro PODZÓLICO AMARELO ÁLICO PAa Podzólico Amarelo álico A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano; 70% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado. 30% Pequena mancha no norte da folha. Área – 60,6 Km2 Percentual – 0,33% PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO PVa1 Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado; 75% Cambissolo álico Tb A moderado textura média e argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado. 25% Mancha de solo que acompanha a borda da Chapada de Dardanelos em posição de sopé. Área – 292,3 Km2 Percentual – 1,61% Solos Litólicos álicos relevo forte ondulado. Afloramentos de Rocha. (continua...) 14 QUADRO 002 Símbolo PVa2 PVa3 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado textura média/argilosa e média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado; 75% Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado plíntico textura média/argilosa e média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado. 25% Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado; 55% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado; 25% Podzólico Vermelho-Escuro eutrófico Tb moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado. 20% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico e eutrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado. 100% (...continuação) Principais Inclusões Distribuição (Área e Percentuais) Grande mancha na porção oeste da folha. Área – 893,3 Km2 Percentual – 4,91% Clima (Köppen) Uso Atual Am Extrativismo madeireiro. Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico concrecionário textura média/argilosa. Podzólico Amarelo álico Tb A moderado textura média/argilosa. Várias manchas dispersas por toda a folha. Área – 731,5 Km2 Percentual – 4,02% Am Extrativismo madeireiro. * Am Extrativismo madeireiro Afloramentos de Rocha; Solos Litólicos eutróficos textura argilosa substrato granito PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO PVd1 Duas manchas a sudeste da área. Área – 371,6 Km2 Percentual – 2,04% (continua...) 15 QUADRO 002 Símbolo PVd2 PVd3 PVd4 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado; 75% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado plíntico textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado 25% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado. 75% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado concrecionário plíntico e não plíntico textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado 25% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado; 85% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado concrecionário plíntico e não plíntico textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado. 15% (...continuação) Principais Inclusões Distribuição (Área e Percentuais) Ocorre em toda porção centronorte da folha. Área – 2.627,8 Km2 Percentual – 14,4% Clima (Köppen) Uso Atual Am Extrativismo madeireiro. Pequenas lavouras ao longo de rios e rodovias. Pastagens Podzólico Vermelho Amarelo distrófico concrecionário textura média/argilosa. Afloramentos de Rocha Ocupa a porção leste da folha. Área – 1.640,8 Km2 Percentual – 9,02% Am Extrativismo madeireiro; Pequenas lavouras; Pastagens Solos Litólicos distróficos textura média. Afloramentos de Rocha Algumas manchas a sudeste e norte da folha. Área – 79,9 Km2 Percentual – 0,44% Am Extrativismo madeireiro Podzólico VermelhoEscuro eutrófico Tb A moderado textura média/argilosa. Podzólico Vermelho Amarelo distrófico concrecionário textura média/argilosa (continua...) 16 QUADRO 002 Símbolo PVd5 PVd6 PVd7 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado; 65% Podzólico Vemelho-Escuro eutrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado. 35% Podzólico Vermelho Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado; 75% Cambissolo eutrófico Tb A moderado cascalhento textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado. 25% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado; 65% Podzólico Vermelho-Escuro eutrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado. 35% Uso Atual (...continuação) Principais Inclusões Distribuição (Área e Percentuais) Várias manchas dispersas na porção norte da folha. Área – 572,7 Km2 Percentual – 3,15% Clima (Köppen) Am Extrativismo madeireiro Manchas situadas na borda oriental da Chapada de Dardanelos. Área – 120,3 Km2 Percentual – 0,66% Am Exploração madeira. Pastagem Brachiária. Borda oriental da Chapada de Dardanelos. Área – 231,2 Km2 Percentual – 1,27% Am Extrativismo Solos Litólicos distrófico textura madeireiro; argilosa. Pastagem plantada. Afloramentos de Rocha. Algumas pequenas lavouras. Solos Litólicos eutróficos textura argilosa substrato granitos. Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb textura média/argilosa fase rochosa. de Solos Litólicos eutróficos textura argilosa. de (continua...) 17 QUADRO 002 Símbolo PVd8 PVd9 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência .Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fases Floresta Equatorial Subperenifólia e Rochosa relevo forte ondulado; 75% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado e ondulado. 25% Podzólico Vermelho Amarelo distrófico Tb A moderado pouco profundo e profundo textura média/argilosa fases Floresta Equatorial Subperenifólia e Rochosa relevo forte ondulado; 45% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado; 30% Solos Litólicos distróficos A moderado textura argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado substrato gnaisse. 25% Uso Atual (...continuação) Principais Inclusões Distribuição (Área e Percentuais) Ocorre em diversas manchas dispersas na porção norte da folha. Área – 334,6 Km2 Percentual – 1,84% Clima (Köppen) Am Extrativismo madeireiro Solos Litólicos textura argilosa fase rochosa substrato granitos. Solos Litólicos textura média e arenosa substrato arenito. Areias Quartzosas distróficas A moderado. Ocorre em várias manchas pequenas, dispersas na porção norte e leste da folha. Área – 199,8 Km2 Percentual – 1,10% Am Extrativismo madeireiro Afloramentos de Rocha. (continua...) 18 QUADRO 002 Símbolo PVd10 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Podzólico Vermelho Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado; 50% Cambissolo distrófico Tb A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado e ondulado; 25% Solos Litólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado e ondulado substrato rochas granítico-gnáissicas. 25% Cambissolo álico Tb A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado; 45% Solos Litólicos álicos A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado substrato rochas pelíticas; 35% Solos Concrecionários Câmbicos álicos Tb A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado. 20% Distribuição (Área e Percentuais) Pequenas manchas situado à sudeste da folha. Área – 51,1 Km2 Percentual – 0,28% Clima (Köppen) Uso Atual (...continuação) Principais Inclusões Am Exploração de Podzólico Vermelho-Escuro madeira. eutrófico Tb textura média/argilosa. Pastagem plantadas. Afloramentos de Rocha. Am Extrativismo madeireiro. CAMBISSOLO ÁLICO Ca Várias manchas dispersas ao sul da Chapada de Dardanelos. Área – 35,4 Km2 Percentual – 0,19% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico textura média/argilosa. (continua...) 19 QUADRO 002 Símbolo COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Distribuição (Área e Percentuais) Clima (Köppen) PTa Plintossolo álico e distrófico Tb A moderado textura média e média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano. 100% Na planície dos rios Aripuanã, Branco e Canamã. Área – 65,9 Km2 Percentual – 0,36% HGPd Glei Pouco Húmico distrófico Tb A moderado e proeminente textura indiscriminada fase Floresta Equatorial Hidrófila de Várzea relevo plano; 70% Solos Aluviais distróficos Tb A moderado textura indiscriminada fase Floresta Equatorial Higrófila de Várzea relevo plano. 30% Uso Atual (...continuação) Principais Inclusões PLINTOSSOLO ÁLICO Am Sem uso agrícola Glei Pouco Húmico textura indiscriminada. distrófico Am Sem uso agrícola Plintossolo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa Am Sem uso agrícola. Solos Litólicos distróficos textura arenosa substrato arenito. Am Sem uso agrícola. Solos Concrecionários álicos A moderado textura média. Am Sem uso agrícola. Solos Litólicos A moderado textura argilosa cascalhenta fase relevo forte ondulado substrato. GLEI POUCO HÚMICO DISTRÓFICO Pequenas planícies Aripuanã. Área – 35,6 Km2 Percentual – 1,19% do Rio AREIAS QUARTZOSAS DISTRÓFICAS AQd1 Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Equatorial Subcaducifólia relevo suave ondulado. 100% AQd2 Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Carrasco relevo suave ondulado. 100% AQd3 Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Equatorial Subcaducifólia relevo suave ondulado; 60% Solos Concrecionários Latossólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado. 40% Manchas sobre residuais antigos na Chapada de Dardanelos. Área – 501,4 Km2 Percentual – 2,75% Algumas manchas em residuais antigos sobre a Chapada de Dardanelos. Área – 193,5 Km2 Percentual – 1,06% Várias manchas sobre a Chapada de Dardanelos. Área – 426,5 Km2 Percentual – 2,34% (continua...) 20 QUADRO 002 Símbolo AQd4 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Composição % de ocorrência Areias Quartzosas distróficas A moderado pouco profunda e profunda fase transição Floresta/Cerrado relevo suave ondulado e ondulado; 85% Afloramentos de Rocha (arenito). 15% Distribuição (Área e Percentuais) Borda do platô no alto da Chapada de Dardanelos. Área – 36,8 Km2 Percentual – 0,20% Clima (Köppen) Uso Atual (...continuação) Principais Inclusões Am Pastagem plantada. Solos Litólicos álicos textura média e arenosa, substrato arenito. Am Sem uso agrícola. Areias Quartzosas álicas. Solos Concrecionários Latossólicos álicos textura média. Am Sem uso agrícola. Areias Quartzosas álicas profundas. SOLOS LITOLICOS ÁLICOS Ra Solos Litólicos álicos A moderado textura arenosa fase Carrasco relevo forte ondulado, substrato arenito; 75% Afloramentos de Rocha (arenito). 25% Borda residual sobre Chapada de Dardanelos. Área – 109,2 Km2 Percentual – 0,60% a SOLOS LITÓLICOS DISTRÓFICOS Rd Solos Litólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subcaducifólia relevo forte ondulado, substrato rochas pelíticas; 45% Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura média fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado; 35% Afloramentos de Rocha. 20% Várias manchas dispersas nas proximidades da Chapada de Dardanelos. Área – 536,2 Km2 Percentual – 2,95% poucos (continua...) 21 QUADRO 002 COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21-Y-A) Símbolo Composição % de ocorrência Solos Litólicos eutróficos A moderado textura argilosa fases Floresta Equatorial Subperenífolia, Rochosa e não Rochosa, relevo forte ondulado, substrato granito; 65% Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura média/argilosa fases Floresta Equatorial Subperenífolia, Rochosa e não Rochosa, relevo forte ondulado e ondulado; 20% Afloramentos ondulado. forte 15% Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura média fase Carrasco relevo ondulado; 65% Areias Quartzosas álicas A moderado fase Carrasco relevo suave ondulado. 35% Distribuição (Área e Percentuais) Clima (Köppen) (...continuação) Principais Inclusões Uso Atual SOLOS LITÓLICOS EUTRÓFICOS Re de Rocha, relevo Representam morrotes ou conjunto deles, dispersos pela área na região do embasamento cristalino. Área – 350,3 Km2 Percentual – 1,92% Am Extrativismo madeireiro. * Sem uso agrícola. Solos Litólicos álicos cascalhentos textura média fases Pedrogosa e não Pedregosa. Afloramentos de Rocha. Sem uso agrícola. Solos Litólicos álicos cascalhentos textura média fases Pedrogosa e não Pedregosa. Afloramentos de Rocha. SOLOS CONCRECIONÁRIOS LATOSSÓLICOS ÁLICOS SCLa Pequenas manchas sobre a Chapada de Dardanelos. Área – 190,3 Km2 Percentual – 1,04% Am SOLOS CONCRECIONÁRIOS LATOSSÓLICOS DISTRÓFICOS SCLd FONTE: (*) Solos Concrecionários Latossólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta Tropical Subperenifólia relevo ondulado; 60% Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Tropical Subperenifólia relevo suave ondulado. 40% Pequenas manchas sobre a Chapada de Dardanelos. Área – 700,2 Km2 Percentual – 3,85% CNEC, 1997. Indica que as inclusões existentes não foram identificadas neste nível de levantamento. Am 22 5. ERODIBILIDADE DOS SOLOS 5.1. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE ERODIBILIDADE DOS SOLOS DA ÁREA De forma grosseira, pode-se distinguir a região sedimentar da Chapada de Dardanelos, onde predominam Latossolos de baixa erodibilidade e a região do cristalino (Complexo Xingu), onde os solos podzolizados são predominantes e apresentam uma erodibilidade maior. Além destas duas grandes regiões, há ainda diversas outras, como bordos de Chapadas, morros, planícies de rio etc., com solos de erodibilidade bastante distinta, como pode ser verificado no Quadro 003. Embora apresentando utilização agrícola concentrada em determinados pontos, no geral a área é ainda muito pouco utilizada com atividades “agressivas” aos solos, de forma que os processos erosivos pudessem se manifestar de forma clara. As ocorrências se restringem ainda hoje à áreas perturbadas ao longo de rodovias e beira de alguns córregos, e também à zonas garimpeiras. QUADRO 003 CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DE ACORDO COM ERODIBILIDADE DOS SOLOS DOMINANTES DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21Y-A) UNIDADE DE MAPEAMENTO ERODIBILIDADE LEd1 Muito Fraca LEd2 Muito Fraca LEd3 Muito Fraca LEd4 Muito Fraca LVa1 Muito Fraca LVa2 Muito Fraca TRe Moderada PAa Moderada PVa1 Moderada PVa2 Moderada PVa3 Moderada PVd1 Moderada PVd2 Moderada PVd3 Moderada PVd4 Moderada PVd5 Moderada PVd6 Moderada PVd7 Moderada PVd8 Moderada PVd9 Forte ---------- PVd10 Moderada Ca Muito Forte A (continua...) 23 QUADRO 003 CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DE ACORDO COM ERODIBILIDADE DOS SOLOS DOMINANTES DA FOLHA ARIPUANÃ, MIR-297 (SC.21Y-A) A (...continuação) UNIDADE DE MAPEAMENTO ERODIBILIDADE PTa Forte HGPd Fraca AQd1 Fraca AQd2 Fraca AQd3 Fraca AQd4 Fraca Ra Muito Forte Rd Muito Forte Re Muito Forte SCLa Moderada FONTE: ---- SCLd Moderada CNEC, 1997. Traço contínuo sob o símbolo, indica haver na associação componente com menor erodibilidade. Traço descontínuo sob o símbolo, indica haver na associação componente com maior erodibilidade. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A área tem um sistema rodoviário bastante deficitário, existindo imensidões de terras ainda sem acesso terrestre. Isto foi prejudicial, pois limitou um pouco a expansão dos trabalhos de campo. Entretanto, todas as vias existentes foram bem exploradas em campo, o que permitiu um conhecimento satisfatório da região, de forma que áreas de difícil acesso puderam ser mapeadas com segurança, através da técnicas de extrapolação de informações por sensoriamento remoto. Acredita-se portanto que o trabalho de campo executado, junto às observações pré existentes, permitiu que se alcançasse um nível de conhecimento perfeitamente compatível com o proposto. 24 7. FOTOGRAFIAS FOTO 001 À 131,7 KM DE JUÍNA EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ (VIA MORENA). PERFIL DE SOLO CONCRECIONÁRIO LATOSSÓLICO TEXTURA MÉDIA FASE FLORESTA EQUATORIAL SUBCADUCIFÓLIA FONTE: CNEC, 1997 25 FOTO 002 À 131,7 KM DE JUÍNA EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ (VIA MORENA). PAISAGEM DA ÁREA DE SOLO CONCRECIONÁRIO LATOSSÓLICO TEXTURA MÉDIA FASE FLORESTA EQUATORIAL SUBCADUCIFÓLIA FONTE: CNEC, 1997 26 FOTO 003 LOCAL DE COLETA DO PONTO 51-I-VA-24. ALTO DE RELEVO RESIDUAL SOBRE A CHAPADA DE DARDANELOS. PAISAGEM DE AREIAS QUARTZOSAS SOB VEGETAÇÃO DE CARRASCO FONTE: CNEC, 1997 27 FOTO 004 REGIÃO DO VALE DOS SONHOS. PERFIL 64-I-VA-25. TERRA ROXA ESTRUTURADA RELEVO FORTE ONDULADO FONTE: CNEC, 1997 28 FOTO 005 À 8,8 KM DO RIO CANAMÃ EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ. PERFIL DE PODZÓLICO VERMELHOAMARELO DISTRÓFICO TEXTURA MÉDIA RELEVO SUAVE ONDULADO FONTE: CNEC, 1997 29 FOTO 006 À 8,8 KM DO RIO CANAMÃ EM DIREÇÃO A ARIPUANÃ. PAISAGEM DE PODZÓLICO VERMELHOAMARELO DISTRÓFICO TEXTURA MÉDIA RELEVO SUAVE ONDULADO FONTE: CNEC, 1997 30 FOTO 007 À 26,8 KM DE CASTANHEIRA PARA ARIPUANÃ. PERFIL DE PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO TEXTURA MÉDIA/ARGILOSA FONTE: CNEC, 1997 31 8. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SC.21 Juruena. Rio de Janeiro, 1980. (Lev. de Rec. Naturais,20 ). EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro de Pesquisas Pedológicas. Mapa Esquemático dos Solos das regiões Norte, Meio - Norte e Centro - Oeste do Brasil; texto explicativo; Rio de Janeiro, 1975. 553 p. mapa (Boletim Técnico, 17). ___________ Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Estudo Expedito de Solos da Área de Aripuanã - MT, para fins de legenda preliminar, correlação e classificação. Rio de Janeiro, 1989. 95 p. Datilografado. LEITE SOBRINHO J.B.P & MOREIRA, M. L.C. Levantamento de Reconhecimento de Média Intensidade dos Solos da Região Noroeste do Mato Grosso. In: Fisiomorfologia, solos e uso atual da terra, 1992, Cuiabá. Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral. 124 p. MOREIRA, M. L. C. Levantamento dos Solos do Município de Juruena - MT Cuiabá 1993. 140 p. (datilografado). ANEXOS ANEXO I - MAPAS ANEXO II - DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS E RESULTADOS ANALÍTICOS DOS SOLOS (PERFIS COMPLETOS E AMOSTRAS EXTRAS)