UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO Licenciatura e Bacharelado OPÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO 2016 DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia Prof. Dr. ARTHUR MAGON WHITACKER IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL GEOGRAFIA DO COMÉRCIO, TRANSPORTES E 5o ANO SERVIÇOS (DIURNO) ANUAL/SEM. OBRIG./OPT./EST. PRÉ E CO-REQUISITO Optativa 1o Sem. CRÉDITO CARGA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA HORARIA TOTAL TEÓRIC PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS A Prát. Pedagóg. 04 060 35 10 10 5 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA – 60 OBJETIVOS (ao témino da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) 1) Discutir os momentos articulados da produção (produção imediata, distribuição, circulação e consumo), privilegiando as mudanças ocorridas nos processos de circulação e no sistema de transportes. 2) Avaliar a importância da análise espacial para o entendimento das mudanças ocorridas na circulação do capital e no fluxo das mercadorias e informações e para o estabelecimento de relações entre desenvolvimento do transporte, formas de circulação e logísticas. 3) Interpretar tabelas, gráficos e mapas com base nos dados estatísticos disponíveis. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Circulação e transportes 1.1. Circulação e divisão técnica e territorial do trabalho 1.2. Mudanças provocadas pela 1a. e 2a.Revoluções Industriais 2. Circulação e Revolução Informacional 2.1. O desenvolvimento técnico-científico-informacional 2.2. O papel das redes: aumento do fluxo de informações, capitais e idéias 3. Formas de circulação, consumo e transportes 3.1. O consumo na sociedade contemporânea 3.2. Sistemas de transportes 3.3. Estratégias espaciais das empresas 4. Transportes no Brasil 4.1. Sistemas 4.2. Políticas e territorialização 5. Transportes urbanos 5.1. Coletivo x individual 5.2. Expansão urbana e rede de transporte Políticas de transporte urbano METODOLOGIA DE ENSINO O programa será desenvolvido com base nos seguintes procedimentos: 1. Aulas expositivas. 2. Análise e produção de textos e documentos de natureza gráfica, estatística e cartográfica. 3. Trabalho em duplas para preparação do trabalho de campo e sistematização de seus resultados (atividades presenciais e não presenciais) 4. Trabalho de campo em Presidente Prudente BIBLIOGRAFIA BÁSICA Leitura obrigatória para debate em sala de aula: 1. LA BLACHE, Vidal. Princípios de Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, data da edição original 1921 (Terceira parte – A circulação – p. 291 a 361) 2. SANTOS, Milton. Técnica, espaço e tempo. São Paulo: Hucitec, 1994, p. 121-134. 3. LOJKINE, Jean. A revolução informacional. São Paulo: Cortez, 1995, p. 48-79. 4. DIAS, Leila Christina. Redes: emergência e organização. CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.& CORRÊA, R. L. (Orgs.). Geografia: conceitos e teorias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 141162. 5. MATTELART, Armand. A globalização da comunicação. São Paulo: EDUSC, 2002, p. 123 a 181. 6. CASTELLS, Manuel. La galáxia internet – reflexions sobre internet, empresa y sociedad. Madri: Arete, 2001, p. 235 a 274. 7. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade do consumo. Lisboa, Edições 70, 2008 [1970]. 8. AZZONI, Carlos. Setor terciário e concentração regional no Brasil. In: DINIZ, Clélio Campolina, LEMOS, Mauro Borges. Economia e território. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005, p. 551 a 571. 9. BARAT, Josep. Globalização, logística e transportes. In: BARAT, Josep (org.). Logística e transportes no processo de globalização. São Paulo: Editora da UNESP, 2007, p. 15 a 100. 10. VASCONCELLOS, Eduardo. Transporte urbano, espaço e equidade. São Paulo: Unidas, 1996, p. 21 a 43. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALOUCHE, Peter L. Contrastes entre países desenvolvidos e do Terceiro Mundo na política de transportes públicos. In. Revista dos Transportes Públicos. ANTP, ano 8, n.31, março, 1986. BRASIL (Ministério dos transportes). Rede de transportes internacional para a região amazônica. Brasília, Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, 2000. ______________________________. I Fórum internacional sobre e-commerce nos transportes. Rio de Janeiro, Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, 2000. ______________________________. Planejamento cicloviário: diagnóstico nacional. Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, 2000. ______________________________. Estudo do corredor de transporte Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, 2000. BRASIL (Departamento de Aviação Civil). Estudo de demanda detalhada dos aeroportos brasileiros. Brasília, DAC, 1999. ___________________________________. Estudo básico para a internacionalização de aeroportos de apoio a aviação sub-regional no Mercosul. Brasília, DAC, 1999. CASTRO, Josué de. Ensaios de Geografia Humana.São Paulo: Brasiliense, 1969, p. 107-124. DÉAK, Csaba. Elementos de uma política de transporte público em São Paulo. Espaço & Debates. São Paulo: NERU, n.30, p.43-55, 1990. DORA, Carlos and PHILLIPS, Margareth. Transport, environment and health. Copenhagen, WHO Regional Publications, European Series n.89, 2000. HAGEN, Victor W. Von. A estrada do sol. São Paulo: Melhoramentos, s.d., p. 141-176. MELLO, José Carlos. O transporte nas cidades ante a crise-econômica. In. Revista dos Transportes Públicos. ANTP, ano 8, n.31, março, 1986 MERENNE, Émile. Géographie des transports. Paris: Nathan, 1995. O Mundo hoje: Anuário Econômico e Geopolítico Mundial. São Paulo: Ensaio. MELLO, José Carlos. Transporte e desenvolvimento econômico. Brasília: Instituot Tecnológico da Aeronáutica, 1983, p. 223-236. MELLO, José Carlos. O transporte nas cidades ante a crise-econômica. In. Revista dos Transportes Públicos. ANTP, ano 8, n.31, março, 1986. MERENNE, Émile. Géographie des transports. Paris: Nathan, 1995. NAGAMINI, Marilda. “Engenharia e ténicas de construções ferroviárias e portuárias no Império. In: VARGAS, Milton (org.) História da técnica e da tecnologia no Brasil. São Paulo: Editora da UNESP, 1994, p. 132-161. O Mundo hoje/1993: Anuário Econômico e Geopolítico Mundial. São Paulo: Ensaio. REDES, FLUXOS E TERRITÓRIOS. Textos de Mesa Redonda. Anais III Simpósio Nacional de Geografia Urbana. Rio de Janeiro: AGB, 1993. SAES, Flávio Azevedo. As ferrovias de São Paulo - 1870-1940. São Paulo: Hucitec, 1982. SANTOS, Milton. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. _______________.A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: HUCITEC, 1996. 308 p SCHAFF, Adam. A sociedade informática. São Paulo: EDUNESP, 1990. SPOSITO, E. S. et alli. Transporte coletivo urbano em Presidente Prudente. Revista de Geografia. São Paulo: UNESP, n.516, p.143-181, 1986/1987. SPOSITO, E. S. e SPOSITO, M. E. B. Transporte coletivo e estruturação urbana. Boletim de Geografia Teorética. Rio Claro: AGETEO, v.21, n.42, p.234-241, 1991. TONI, Jackson S. de. Porto Alegre: o coletivo na linha. Tempo e presença. São Paulo: CEDI, n.225, jan.fev. 1991 UNITED NATIONS ( Economic and Social Council). Overview of instruments relevant to transport, environment and health and recommendations for further steps. Copenhagen, WHO Regional Office for Europe, 2001. VASCONCELLOS, Eduardo. Transporte urbano, espaço e equidade. São Paulo: Unidas, 1996. VASCONCELLOS, Eduardo. Transporte urbano nos países subdesenvolvidos. São Paulo: Annablume, 2000 VILLA, Bona De. Sistema viário, uso de solo e transportes urbanos. São Paulo: CEPAM, 1990. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO - Verificação escrita - Relatório do trabalho em grupo - Trabalhos escritos (fichamentos, resenhas, resumos, estudos dirigidos). Os instrumentos de avaliação e a participação na composição da nota final: Instrumento Pontuação máxima 1 Verificação escrita – prova dissertativa 5,0 2 Análise de textos – debates e trabalhos escritos 3,0 3 Análise de dados 2,0 Total 10,0 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Considerando-se que é disciplina que, na seriação ideal, está no 5º. Ano, elegemos como critérios de avaliação da aprendizagem: 1) Capacidade de interpretar textos e distinguir diferentes perspectivas analíticas; 2) Sistematizar, representar e analisar, gráfica e cartograficamente, informações e dados; 3) Articular o teórico ao empírico, na realização do trabalho de campo; 4) Redigir pequenos textos e responder, de forma analítica e crítica as questões da prova. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO Será aplicada uma prova dissertativa e será considerados aprovados aqueles que, somando-se esta nota à média final anterior tenham alcançado média 5,0, refletindo que se atingiu os objetivos delineados. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino) . Padrões da circulação em nível mundial . O comércio mundial . Geografia dos serviços MATERIAL INSTRUCIONAL - Textos - Obras de referência (contendo dados, informações estatísticas e cartográficas). - Uso de multimídia e de vídeos. AUTO–AVALIAÇÃO No meio e ao final do semestre, os alunos realizam avaliação do trabalho docente e de sua própria participação, registrando opiniões e críticas em folha, sem precisar se identificar. Além disso, há a avaliação do Gral que realiza o mesmo trabalho, com instrumento próprio para tal. PEQUENOS PROJETOS – TRABALHO DE CAMPO Trabalho de campo em Presidente Prudente, para verificação das linhas de ônibus e áreas comerciais e de serviços na cidade Estas atividades serão efetuadas em 4 sessões. GRANDES PROJETOS – TRABALHO DE CAMPO HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: A definir APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO