Biologia (continuação) Movimentos transmembranares [1

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Ana Margarida Raposo 10ºE
2010/2011
Biologia (continuação)
Movimentos transmembranares
A membrana
plasmática é uma estrutura que separa o meio intracelular do meio extracelular, permitindo que haja
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passagem de diversas substâncias nos dois sentidos.
Permeabilidade selectiva  Diferente composição dos fluidos (intra e extracelular) Varia conforme as substâncias
Passagem de substâncias depende da sua configuração molecular
Osmose
Difusão simples
Difusão facilitada
Transporte activo
Difusão de moléculas de
H2O entre dois meios
separados por uma
membrana permeável à
água.
Movimento a favor do
gradiente de
concentração (>
concentração para <).
Fluxo contínuo em
ambos os sentidos.
Proteínas que promovem
a passagem de moléculas
polares  permeases
(específica para uma
substância)
Manutenção das
concentrações do meio
intracelular para que
possam ocorrer reacções
vitais.
A ligação dá-se entre as
partes hidrofílicas das
moléculas  a permease
modifica a sua forma
facilitando a passagem.
Contra o gradiente de
concentração  Gasto de
energia
Fluxo do meio
hipotónico (célula
túrgida, lise celular)
para o meio hipertónico
(célula plasmolisada).
Meio isotónico  igual
concentração, fluxo
contínuo em ambos os
sentidos
Transporte passivo
(sem gasto de energia).
Pequenas moléculas
apolares e iões
A velocidade aumenta
com a concentração, só
até ao ponto em que há
pontos de ligação livres
Transporte de partículas – endocitose e exocitose
Proteínas
transportadoras função
enzimática
Mudança de forma
ATPases  hidrólise do
ATP
Para além dos mecanismos dos mecanismos de difusão e de transporte (pequenas moléculas),
as células possuem ainda outros mecanismos que permitem a passagem de moléculas de
maiores dimensões e outras partículas através da membrana plasmática, quer seja para o meio
intra ou extracelular.
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Turgescência – Aumento de volume, compressão do citoplasma e do núcleo contra a parede celular,
que oferece resistência a esta compressão
Lise – aumento do volume celular para lá da capacidade da membrana (célula animal)
Plasmólise – Saída de água, diminuição do volume vacuolar, aumento da concentração de pigmentos,
desprendimento parcial do citoplasma em relação à parede celular
Teste Intermédio de Biologia e Geologia – 24/03/2011
Ana Margarida Raposo 10ºE
2010/2011
Endocitose
Fagocitose
Partículas de grandes
dimensões.
pseudópedes  englobam a
partícula  vesículas
(fagossomas) fundem-se com
os lisossomas
Endocitose mediada por receptor
Pinocitose
Substâncias dissolvidas
e fluidos semelhante
à fagocitose
Entrada de macromoléculas
ligação às membranas das
vesículas endocíticas
De forma contínua
células eucarióticas
formação de pequenas
vesículas
Vacúolos digestivos digestão
de substâncias fagocitadas
Processo inverso à endocitose libertação de substâncias
armazenadas em vesículas para o exterior
Exocitose
Fundamental para que a
célula se livre de resíduos
digestivos
As vesículas secretoras fundem-se com a membrana
plasmática  conteúdo para o exterior
Digestão intracelular – importância do sistema endomembranar
Apesar da sua importância, a membrana plasmática não é a única que existe na célula
O plasmalema encontra-se em contacto com um sistema de membranas (todos os organitos da célula são
membranas sistema endomembranar
Processos de digestão celular
Retículo endoplasmático
Extensa rede de membranas 
cisternas achatadas, túbulos e
vesículas esféricas  sistema
contínuo entre a membrana
plasmática e o invólucro nuclear
Complexo de Golgi
Conjunto de dictiossomas 
cisternas achatadas e
empilhadas de forma regular,
rodeadas por vesículas
Fase convexa – formação
Fase côncava – maturação
(formação de vesículas)
Lisossomas
Pequenas vesículas que contém
enzimas
Formam-se na fase de
maturação do complexo de
Golgi
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Ana Margarida Raposo 10ºE
Retículo endoplasmático
RER – Possui ribossomas ligados à face externa das suas membranas (aspecto
rugoso)
- Região de síntese proteica
REL – Não possui ribossomas
- Síntese fosfolipídica e elaboração de novas membranas
Complexo de Golgi
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As ligações das cavidades não são permanentes,
estabelecendo-se conforme a actividade celular
A fase de formação recebe proteínas do RE.
As cisternas constituídas na fase formação substituem as de maturação 
vesículas de secreção (lisossomas)
Secreção e síntese de substâncias (glicoproteínas e polissacarídeos)
Activa proteínas provenientes do RE
Lisossomas
Lisossoma + Vesícula endocítica = Vacúolo digestivo  Digestão de substâncias
captadas por endocitose
Autofagia – digestão dos próprios
organelos celulares
Heterofagia – destruição de organismos estranhos à célula
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos multicelulares
Ingestão – Entrada dos alimentos
Digestão – Processos que permitem a transformação de moléculas complexas
Absorção – Passagem dos nutrientes resultantes da digestão para o organismo (meio interno)
Este conjunto de processos tem lugar nos organismos multicelulares em sistemas digestivos
que foram evoluindo para um processamento mais eficaz dos alimentos.
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A digestão extracelular ocorre em cavidades digestivas que integram o meio externo, uma vez
que são prolongamentos deste.  sucos que actuam sobre os alimentos decompondo-os. 
vantagem evolutiva para os organismos, podem ingerir quantidades significativas de alimento,
que é armazenado, sendo posteriormente digerido lentamente (não é necessário estar sempre
a captar alimento).
Animais simples (hidra) – sistema digestivo incompleto (uma abertura) – paredes do corpo
limitam a cavidade gastrovascular (interna)  inicio da digestão  acção de enzimas 
digestão intracelular (vacúolos digestivos) e extracelular (passagem de célula em célula).
Sistema digestivo completo – duas aberturas (entrada– boca, saída– ânus)  digestão
(processos mecânicos e acções enzimáticas) e absorção sequenciais no tubo digestivo 
sentido único.
Minhoca – superfície de absorção intestinal  prega dorsal  tiflosole
Obtenção de matéria pelos seres autotróficos
Capacidade de produzir compostos orgânicos a partir de substâncias minerais usando uma fonte externa
Seres autotróficos
Seres fotoautotróficos
Seres quimioautotróficos
Para que o processo de autotrofia
ocorra utilizam energia luminosa
Para que o processo de autotrofia
ocorra utilizam energia resultante de
reacções de oxidação redução
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Ana Margarida Raposo 10ºE
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Fotossíntese
Pigmentos fotossintéticos
Clorofila A e B
Carotenóides
Captação de energia luminosa
Espectro electromagnético  radiações existentes em menor quantidade no meio ambiente
Bactérias aeróbias concentram-se mais na zona do azul violeta e do vermelho alaranjado Maior
produção de oxigénio  Maior produção de pigmentos
Absorção de luz  excitação electrónica ou passagem para outras moléculas  aceptores (oxidaçãoredução)  ganha um electrão reduzida, perde oxidada
Bicamada fosfolipídica
Em 1930, Van Niel, contribuiu para o estudo sobre processos fotossintéticos, provando
que nas plantas e nas algas, o O2 libertado provém da H2O e não do CO2.
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Processo fotossintético (a incorporação de CO2 não depende directamente da luz)
Fase fotoquímica (reacções dependem da luz)
As moléculas de clorofila são atingidas pela luz,
originando uma corrente electrónica propagada ao
longo de proteínas
Libertação de energia,
formando ATP (ADP+P)
Fase química (reacções não dependem
directamente da luz)
-Fixação de CO2
-Produção de compostos orgânicos
-Regeneração de RuDP (ribulosedifosfato)
Formação de NADPH
Transformação de energia luminosa em química
Fotólise da água
Fosforilação de ADP  ATP
Combinação de CO2 com uma pentose  RuDP
(6C – Instável) 2 moléculas com três átomos de
C (PGA) fosforilação de ATP, reduzidas por
NADPH (da fase dependente)PGAL (12
moléculas) 10 para reiniciar o ciclo, 2 para
sintetizar compostos orgânicos
Redução de NADP+ a NADPH, por acção do hidrogénio
1 molécula de glicose 6x o ciclo 6 moléculas
de CO2, 18 moléculas de ATP, 12 moléculas de
NADPH
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